Era uma quinta-feira, 28 de janeiro de 1975, dia de inverno sombrio nas vizinhanças de Zurique, próximo aos Alpes. Com a atmosfera úmida, o céu cinzento e coberto de nuvens, no solo congelado haviam apenas uns montículos de neve isolados, que se dispunham a derreter gradualmente quando a temperatura, vez por outra, subia além dos 5 graus. Nesse dia, alguma coisa motivou um morador da localidade de Hinwil a armar-se de sua máquina fotográfica, deixar sua casa, pegar sua motocicleta e com ela começar a rodar estradas e mais estradas, sem preocupar-se para onde isto o levaria. Já era pouco após as 14:00 h quando atingiu os arredores de sua cidade, uma região afastada já perto de um parque florestal natural. Lá avistou, parado, um caminhão de carga de procedência alemã.
O veículo o fez lembrar um caminhão semelhante com o qual havia se acidentado anos antes, fazendo com que perdesse seu braço esquerdo. Foi desde esta época que sua vida, até então cheia de aventuras, acalmou-se. Nessa ocasião, retornava à Suíça de uma viagem por vários países quando, ao passar pela Grécia, conheceu sua futura (hoje atual) esposa, Kalliope. De volta à Suíça, foi ganhar a vida como guarda noturno. Mas “Billy”, como era conhecido, não era um mero aventureiro ou andarilho. Sempre almejou atingir conhecimentos remotos e sempre esteve à procura da verdade, onde quer que ela estivesse. Essa busca o levou a viver em uma comunidade islâmica de sufis e, noutra ocasião, num ashram budista na Índia. Tudo isso vinha à sua mente enquanto observava o caminhão parado. Porém, estas lembranças foram subitamente interrompidas por uma estranha zoada no ar. Não era a primeira vez que ouvia tal som, mas ao olhar para o céu coberto de nuvens, viu emergir delas um engenho voador peculiar.
Prato brilhante — Aquilo possuía a forma de um prato brilhante que subitamente diminuiu sua velocidade de vôo e foi aproximando-se lentamente da beira da floresta vizinha. A estrutura superior do objeto distinguia-se de sua parte inferior por possuir uma porção de retângulos vermelhos, alinhados em pé ao seu redor. Billy, de alguma forma inexplicada, sabia o que tinha que fazer naquele instante. Assim, pegou sua câmera fotográfica e bateu primeiro uma, depois a segunda e, em seguida, ainda uma outra foto do objeto. Enquanto isto, de novo o UFO passou a voar a grande velocidade, invertendo a direção de seu vôo subitamente, por repetidas vezes. Depois, por alguns segundos, parava no ar abruptamente, sobre a floresta ou sobre o caminhão. E essas manobras continuavam, alternando paradas no ar com vôos rápidos e curvas fechadas, até que, após uns 6 minutos de permanência, o objeto desapareceu do cenário. Billy percebeu que a parte baixa do objeto, em forma de prato, parecia vibrar e transmitir tal vibração ao ar, aos pinheiros da floresta e até ao caminhão, especialmente quando pairava sobre ele.
Pouco tempo depois disso, Billy viu o chofer do caminhão voltar da floresta, subir na boleia e deixar o local com o veículo. Ele estava completamente sozinho agora, porém achava que devia esperar pela volta do disco. Assim, passaram-se mais alguns minutos quando um cachorro de uma fazenda distante começou a latir e, simultaneamente, umas aves de rapina deixaram seus abrigos nas copas das árvores. Isso deu a ele uma certa intranqüilidade, quando de novo ouviu a zoada e o objeto em forma de prato voltou, emergindo das nuvens a leste de onde estava. Aquilo foi diminuindo sua velocidade, executando lentamente uma curva sobre a floresta e dirigindo-se à clareira onde se achava Billy, que vez por outra ainda batia uma foto.
Exatamente às 14:32 h, conforme indicava seu relógio, à uma distância de uns 180 m, o objeto aterrissou suave e silenciosamente no prado da clareira. Fascinado e atraído, Billy foi se aproximando devagar até chegar a distância de uns 100 m, quando começou a sentir uma força que o retinha. “Era comparável a uma ventania forte mas silenciosa, que oferecia uma resistência invisível ao meu deslocamento”, declara o suíço. Billy ainda fez alguns esforços, vencendo mais alguns metros, para sentar-se então exausto no chão e presenciar o mais de perto possível os próximos acontecimentos. Passou-se mais um minuto e ele viu aparecer uma estranha figura em movimento por detrás do objeto. Estava vestida de macacão cinza e colante às linhas do corpo. Seu pescoço estava rodeado de um anel, evidentemente servindo como fixação de algum tipo de capacete (ausente no momento). Billy pôde ainda ver os cabelos louros e longos daquela figura a esvoaçar nas rajadas de vento, emoldurando um rosto feminino.
Segundo descobriu em seguida, a figura feminina era a pilota da nave, possuindo aproximadamente 1,70 m de altura num corpo esguio e de natural beleza. Ela aproximou-se, estendeu sua mão a Billy e, com uma pegada firme, ajudou-o a levantar-se. A entidade, então, passou a dirigir-se a ele num alemão perfeito, em frases que até hoje guarda em sua memória, palavra por palavra. “Você é uma pessoa que não conhece o medo. Nós estamos observando-o há anos”, teria dito a moça, que identificou-se como Semjase. Ela disse também que vinha da Constelação das Plêiades e que sua tripulação havia escolhido o suíço – corajoso e sedento de conhecimento – como seu mensageiro na Terra. Se aceitasse tal incumbência, seu povo, daqui em diante, estaria em contato com Billy regularmente. O contactado não hesitou um só minuto e aceitou a ‘missão’, fazendo com que Semjase continuasse sua conversa.
“Só existe uma força com poder de vida e morte sobre todo ser. É a própria Criação, com suas leis de valor eterno. Cabe ao homem fazer esforço para reconhecê-las na natureza. Elas indicam os caminhos a seguir para se alcançar a grandeza espiritual, que é o sentido da vida. Porém, quando o homem segue suas religiões e, assim, ensinamentos errados, o espirito humano se atrofia, levando-o a aviltar-se”, disse a pleiadiana a Eduard Billy Meier. Semjase ainda explicou que o homem terrestre, em vez de estudar as leis do espírito, estava seguindo cultos religiosos e adorando deuses que nada mais eram do que seus ancestrais quando visitaram a Terra em nossa pré-história. A extraterrestre garantiu que esses seres se autodeclaram deuses para ganharem poder a dominar os primitivos terrestres. “É por esta razão que os homens terrestres veneram ídolos mortos, em vez de estudar as leis da natureza viva e esforçar-se para viver em harmonia com ela”.
Segundo Semjase, as religiões separam o homem da verdadeira Criação, fazendo-o sentir-se como se fosse um legítimo dono do globo terrestre e ter direito de destruir seu planeta. A entidade ainda esclareceu que os extraterrestres nunca foram deuses. “Ainda estamos longe da perfeição, mas engajados num contínuo desenvolvimento. Não somos super-homens, como somos chamados por gente sem cultura. Também não somos missionários, professores ou preparadores do caminho”. A moça afi
rmou a Billy que os pleiadianos receberam a tarefa e o dever de preservar vidas já existentes ou em evolução no Universo. Isto quer dizer que são forçados a manter a ordem e a supervisionar os seres vivos em outros planetas. Vez por outra, aproximam-se de outros dos mundos e escolhem, entre seus habitantes, aqueles a quem dão algum tipo de explicação sobre seu trabalho. “Porém, isto acontece somente quando uma civilização atinge um estágio adiantado e passa a raciocinar, quando procuramos fazê-la compreender que não representa a única civilização do Universo”, completou Semjase.
A extraterrestre se identificou como semjase, disse que vinha da Constelação das Plêiades e que sua tripulação havia escolhido 0 suíço como seu mensageiro na Terra. Se Meier aceitasse tal incumbência, seu povo, daqui em diante, estaria em contato com ele em bases regulares. 0 contactado não hesitou um só minuto e aceitou a “missão”, fazendo com que semjase continuasse sua conversa
A conversa entre a alienígena e o estupefacto suíço progredia imensamente, com a moça dando-lhe cada vez mais informações sobre a natureza de seu trabalho. Semjase disse a Meier que, de vez em quando, usando telepatia, os pleidianos ‘semeavam’ certos conhecimentos e inventos de natureza tecnológica no seio da Humanidade terrestre – estes progressos seriam necessários para que pudéssemos atingir certo estágio de evolução.
Comportamento errático — Este encontro com Semjase tornou-se o início de uma série de contatos fantásticos que são mantidos até hoje, segundo afirma Meier. Depois desse momento, os seres das Plêiades passariam a providenciar condições para que o suíço vagasse pelo mundo e estudasse a origem de nosso errático comportamento frente às leis da Criação. Meier passou a aprender e, depois, a ensinar a verdadeira espiritualidade para se poder viver conforme as leis da natureza.
Os contatos com os seres das Plêiades foram progredindo cada vez mais e, para que os conterrâneos de Meier lhe dessem ouvido, seus ‘amigos extraterrestres’ providenciaram algumas facilidades. Por exemplo, permitiram ao suíço que fotografasse centenas de vezes – e até filmasse – suas naves extraterrestres, por anos a fio. E ainda arranjaram meios para fornecer a Meier algumas provas minerais de outros planetas, tais como amostras dos metais de suas naves. Finalmente, ainda permitiram que o contactado estivesse acompanhado de outras testemunhas durante seus contatos, embora estas fossem obrigadas a esperar a uma distância segura das naves – as vezes de vários quilômetros. Estas testemunhas puderam ver o espetáculo de vôo das naves pleiadianas, tal como surgimento súbito no céu da noite, aparecimento de discos em pleno dia, aterrissagem em clareiras etc, mesmo que apenas o suíço, sozinho, pudesse ir de encontro aos aparelhos, quando aterrissados.
Mesmo assim, apesar de todas estas provas, à primeira vista imponentes, a reação de nosso mundo com relação às experiências de Meier foi de ceticismo, pois muitas das coisas relatadas ao suíço pela bela Semjase (e pelos companheiros desta) soaram fantásticas em demasia, parecendo uma miscelânea de ficção científica ou sermão de seitas religiosas. Particularmente, o que mais suspeitas gerou em torno do Caso Meier foram as fotos dos UFOs, tão nítidas que pareciam forjadas. Tudo isto serviu para reforçar o coro dos céticos, que logo passaram a taxar o caso como a mais objeta fraude da Ufologia dos últimos anos. A isso ainda adicionou-se diversas tentativas de se assassinar o intrépido suíço, que resolveu isolar-se do público em geral, ficando ao lado apenas daqueles que o aceitavam incondicionalmente – e isto por uma reação humana justa e até compreensível.
Seguidores — Seu isolamento, junto aos seus ‘seguidores’, no entanto, suscitou novo problema: o de Meier ser declarado um guru de sua seita. De qualquer forma, no fim dos anos 70 e começo dos 80, o Caso Meier começou a destacar-se no cenário ufológico, o que motivou uma reabilitação do problema dos contatos diretos e contínuos com ETs. Nessa ocasião, Meier já possuía mais de 1.000 fotos coloridas, de excelente qualidade, mostrando 5 modelos distintos das ‘naves radiantes’ [Editor: do alemão strahlschiffe], como ele e Semjase definiam os aparelhos que haviam sido fotografados durante os anos de 1975 e 76. Meier conseguiu, também, obter 8 filmes de 8 mm das naves das Plêiades, o que naturalmente despertou a atenção dos ufólogos. Assim, foi a ufóloga Ilse Von Jacobi, de Munique, a primeira pesquisadora que, com assombro, chegou a conhecer o material de comprovação dos contatos de Meier. Depois, a estudiosa Lou Zinsstag, sobrinha em 2º grau do conhecido psicanalista Carl Jung (com o qual havia estado em correspondência, tentando desviá-lo de sua tese de que os UFOs eram produtos de projeção psíquica, conforme relatou em seu livro Um Mito Moderno Sobre Coisas Vistas no Céu1), também tomou contato com as provas de Meier. Zinsstag era expert em fotos ufológicas e, já em 1961, sua coleção era uma das maiores da Europa [Editor: após sua morte, em 1986, a coleção passou a ser propriedade da cidade de Basiléia, onde morava]. Embora morasse menos de uma hora de automóvel da residência de Meier, em Hinwil, ela só soube de sua existência através de um amigo londrino, Timothy Good, também um entusiasmado ufólogo. Good, ainda um jovem violinista e membro da Orquestra Sinfônica de Londres, quando esteve em turnê de concertos na Índia, no outono de 1964, trouxe de lá um recorte de jornal com a machete “Homem dos discos voadores deixa Delhi” – entre outros citando que, durante 5 meses, o suíço havia vivido como monge hindu numa das cavernas de Mehranli. Good também descobriu que Meier fora expulso da Índia, alegadamente por ter ficado sem dinheiro para custear suas despesas naquele país. Meier era conhecido como Eduard Albert naquela época e, numa entrevista ao jornalista S. Venkatests, do diário O Estadista, explicou que não somente fotografara objetos vindos do espaço, mas também que até já havia voado em alguns deles. O suíço ainda afirmava que essas naves tinham uma tarefa a ser cumprida na Terra.
Good, através de pesquisas posteriores, descobriu o nome inteiro do suíço – Eduard Albert Meier, depois transformado em Eduard Albert “Billy” Meier – e também detalhes a respeito de seu paradeiro. Entrevistando pessoas que haviam estado com ele, Good chegou a saber dos contatos de Meier com o que as pessoas chamavam de ‘uma moça do espaço’, a Semjase. Apesar do absurdo de suas experiências, todas as pessoas que Good entrevistou caracterizaram Meier como alguém sincero e cheio de entusiasmo. Em virtude disso, Good planejou aprofundar-se mais no caso, especialmente quando de sua próxima turnê na Suíça. Em 1965, qu
ando sua orquestra apresentou-se em Zurique, o pesquisador tentou contatar Meier, mas só conseguiu entrevistar sua irmã, já que o contactado ainda estava na Grécia, de onde voltou somente no final de 66, podendo então ser entrevistado por Good por telefone.
Por outro lado, também Lou Zinsstag contatou Meier de novo em 1975, quando apareceram as primeiras notícias a seu respeito, já relacionadas à segunda fase de suas experiências, em seu país natal. Nessa época, quando afloravam os contatos de Meier com ETs das Plêiades, Lou descreveu-o da seguinte maneira: “Eduard é um jovem inválido, por ter perdido o braço esquerdo, de 38 anos de idade. É inteligente e bastante jeitoso com sua mão direita. Sua esposa – gaga – é ingênua e o casal possui 3 filhos. Vivem numa casa velha, de fazenda, bastante danificada e com simples e poucos móveis. Eduard mantém contatos com extraterrestres desde os 5 anos de idade, quando viu um UFO junto ao seu pai. Em 1942, encontrou um extraterrestre e, desde esta época, em períodos de 11 em 11 anos, entra em contato com novas entidades extraterrestres”. Após novo encontro com Meier, Zinsstag declarou, de novo, que acha o contactado um homem extraordinário.
“Meier mostrou-me fotos duma textura difícil de avaliar. Quando começa a falar, pode até parecer ser fantasia, pois tudo que relata soa bastante lendário. Porém, tem bastante provas do que fala, inclusive fotos que disse ter obtido em viagens pelo Cosmo, de paisagens jamais vistas por pessoa alguma da Terra, nem mesmo da NASA. Isso eu sei com certeza. Porém, a história de sua vida é tão extraordinária que dificilmente posso acreditar nela”. Zinsstag tinha restrições a muitas coisas que Meier afirmava sobre sua vida, mas confessava que, olhando mais detidamente suas fotos, suas dúvidas íam-se desfazendo pouco a pouco. A pesquisadora conhecia Meier e confiava nele, julgando-o um homem fora do comum. E sentenciava, antes de falecer: “Se Meier for um farsante, vou levar toda minha coleção de fotos de UFOs e jogá-la no velho rio Reno…”
Lou Zinsstag: “Meier mostrou-me fotos de uma textura difícil de avaliar. Quando começa a falar, parece até fantasia, pois tudo que RELATA soa bastante lendário. porém, tem bastante provas do que fala, inclusive fotos que disse ter obtido em suas viagens pelo cosmo, de paisagens jamais vistas por pessoa alguma da Terra, nem mesmo pelo pessoal da NASA
Lou Zinsstag e Timothy Good, para poderem provar a autenticidade das fotos de Meier, lembraram-se de procurar experts norte-americanos reconhecidos. Assim, em outubro de 1977, após Meier ter tido o seu 89º contato com os seres pleiadianos, trouxeram à Zurique o coronel aposentado Wendelle C. Stevens, da Força Aérea Norte-Americana (USAF) – um dos maiores colecionadores de fotos de UFOs do mundo. Stevens participou, em 1948, de um projeto da USAF para rastreamento de naves extraterrestres no Alasca, e estava convencido da realidade da existência dos UFOs. “Fiquei fascinado com os relatos de meus pilotos e procurei inteirar-me melhor sobre o Fenômeno UFO”, disse Stevens a esse autor.
Advertência — “Verifiquei que meus chefes hierárquicos, aos quais havia encaminhado material ufológico, negavam oficialmente a existência destas naves. Fazendo meu trabalho, fui até advertido por eles, quando souberam que tinha relatado as experiências ufológicas de meus pilotos também a outros oficiais”, completou. Mas tudo isso apenas excitou a curiosidade do coronel, ao ponto de querer saber qual era a razão de se empregar tantos esforços para estudar uma coisa – no caso o Fenômeno UFO – para em seguida abafá-la radicalmente.
Apenas quando Stevens foi transferido para uma base aérea na Califórnia é que soube, pela primeira vez, da existência de pessoas que haviam estado em contato direto com ufonautas. Stevens passou a estudar o assunto com disciplina militar e convenceu-se de que tais relatos, se comprovados cientificamente, representavam a chave para a solução do Fenômeno UFO. Como representante da Força Aérea nas embaixadas norte-americanas no Equador e na Bolívia, Stevens continuou seu estudo dos UFOs e, quando aposentou-se, em 1963, começou a colecionar todos os tipos de relatos, fotos e documentos ligados ao fenômeno. Esse material era enviado a Stevens por seus contatos no mundo inteiro. Para se ter idéia da quantidade de material que o coronel acumulou, em setembro de 1976, quando Lou Zinsstag foi visitá-lo em sua casa em Tucson, Arizona, seu arquivo já possuía mais de 3.000 fotos de UFOs, de 5 continentes. Era o maior arquivo fotográfico do mundo [Editor: o presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), A. J. Gevaerd, hospedou-se na residência de Stevens em 1991 e constatou o volume de seus fantásticos arquivos].
Porém, por mais experiente que fosse em matéria de fotos de UFOs, ao chegar na Suíça e ver uma após outra as extraordinárias fotos de Meier, o coronel Stevens chegou a perder o fôlego. “Não possuo nada em meu arquivo que se compare em quantidade e qualidade a estas fotos”, exclamou estupefacto. Ao observá-las com mais atenção, comentou que quando um objeto aparece projetado em uma foto com nitidez, sendo que o fundo não tem tanta definição, logo se tem um indicativo de que a foto representa um pequeno objeto perto da câmera fotográfica, uma espécie de modelo. Mas não é isso que acontece com as fotos de Meier, em que tanto o objeto quanto o fundo da foto – paisagens, vegetação etc – aparecem igualmente nítidos. “Quando se percebe na frente do objeto uma emanação vaporosa ou granulosa, isso são partículas de umidade que se entrepõem entre o objeto e a lente da câmera fotográfica”, disse o expert. Stevens também disse que dá para se conhecer a veracidade de uma foto relacionando-se a coloração do objeto com a distância da lente, “pois quanto mais perto estiver da câmera, maior será sua tonalidade avermelhada, e quanto mais longínquo, maior será sua tendência a adquirir uma tonalidade azulada”, garantiu. Visto isto, primeiro o ufólogo deve procurar observar a distribuição dos reflexos de luz no objeto, pois pequenos modelos próximos da lente, com uma curvatura mais acentuada, reagem e refletem luz de modo diferente de objetos volumosos, que têm curvaturas mais suaves.
Análise das fotos — Com esses conhecimentos técnicos em mente, Stevens fez uma análise preliminar das fotos de Meier obtidas em dias claros, tendo os objetos voadore
s referências suficientes para atestar sua veracidade. Paisagens, árvores e montanhas ao fundo e, às vezes, em primeiro plano, galhos ou prados em várias fotos serviram para se calcular as dimensões dos objetos. Em uma das fotos de Meier, em sua parte inferior e polida o UFO refletiu, como que num espelho, um caminho de terra do campo abaixo do objeto, dando excelente referência para cálculo da distância do mesmo à câmera.
Outra série de fotos analisadas por Stevens evidenciou uma nave em evolução em torno de um velho pinheiro. O coronel estudou-as detidamente, e após não conseguir achar qualquer traço de fraude nelas, garantiu que elas, além de serem fabulosas, eram as melhores fotos de UFOs que já viu! “Se fossem falsificações, teriam sido necessários milhões de dólares para gerá-las. Mas Meier é um homem extremamente pobre, que vive de uma pensão de 700 francos por mês e não está interessado de ganhar dinheiro com suas experiências”, disse ainda o coronel. Meier vendeu algumas das fotos para Lou Zinsstag quase que pelo seu preço de custo, de cerca de 2 francos suíços cada uma. E o interesse do coronel pelo caso Meier aumentou ainda mais quando ficou sabendo que o suíço havia batido mais de 1.000 fotos de excelente qualidade, gastando até seu último centavo com a compra de filmes virgens e despesas para mandar revelá-los depois.
O coronel Stevens sempre fez questão de pesquisar pessoalmente os casos que lhe interessem, “para olhar de frente a testemunha”, diz. Stevens também acha necessário estudar os bastidores de cada ocorrência, daí ter resolvido viajar à Suíça para conhecer Meier pessoalmente. Para ouvir na íntegra os relatos de Meier, o coronel passou com ele horas inteiras caminhando pelas florestas e pastos próximos à casa do contactado. Cada lugar era checado, cada ponto onde Meier teve suas observações e contatos era analisado. Meier primeiro relatou a Stevens seus contatos com ETs durante sua infância. O suíço afirma terse encontrado, nessa ocasião, com um homem de nome Sfaath, também originário das Plêiades. Meier também relatou ao ufólogo da USAF seus encontros até o ano 1964, especialmente os que manteve com a bonita Asket, originária – segundo ele – do Universo de Dal. Nesta oportunidade, mencionou a promessa dos extraterrestres de voltar anos depois, e que isso se deu quando tiveram início suas vivências com a entidade Semjase, que proporcionou a Meier até uns vôos em UFOs.
Finalmente Meier revelou a Stevens sua filosofia de vida, por ele chamada de ‘ensino da espiritualidade’. Stevens ouviu tudo atentamente e procurou insistentemente descobrir quaisquer contradições no relato do suíço. Mas foi em vão, o que o fez formar uma sólida opinião das experiências e do caráter de Meier. “Ele é um homem de muitas faces”, disse Wendelle Stevens. Mas sua jornada de pesquisa não se encerrava aí: Meier levou o americano aos locais onde as fotos haviam sido feitas e o fez analisar uma das séries de fotos mais marcantes, com vários fotogramas [Editor: quadros individuais de um filme]. No primeiro deles, um UFO era percebido apenas como um ponto impreciso no céu. Já no fotograma seguinte se podia ver a forma do objeto com precisão e, nas fotos seguintes, podia discernir-se cada vez mais detalhes do objeto, até que chegou a flutuar atrás de uma árvore maciça em frente do sol e próximo ao solo. O coronel Stevens tinha fascinação especial por esta série de fotos, batida em 29 de março de 1976, em Hasenbol-Langenberg, pois toda a paisagem da foto estava mergulhada numa tonalidade douro-alaranjada causada pela luz do pôr do Sol, cujos raios sofriam refração na cúpula do UFO, de forma que estava excluída qualquer possibilidade de exposição dupla.
Contrastre de luz — Também estava excluída, nesta série de fotos, a possibilidade de ter sido usado um modelo pequeno perto da câmera fotográfica, pois em tal posição ele provocaria um contraste de luz bem mais acentuado e apareceria de cor preta mais carregada, em vez de estar delicadamente envolvido pela luz solar. Um análise mais aprofundada demonstrou que os galhos da árvore sobre o qual o UFO estava (ainda sem as folhas, pois era logo depois do inverno), apresentava sombras mais acentuadas do que o objeto, pois a árvore estava localizada muito mais perto da câmera. Quando Stevens e Meier foram ao local exato onde estava a tal árvore, foram barrados por uma cerca de arame farpado e estacas de madeira, já que o local fazia parte de uma propriedade agrícola. Os dois então dirigiram-se à casa do fazendeiro e pediram permissão para visitar o local, quando Stevens lhe fez algumas indagações.
“O senhor já havia visto o Sr. Meier alguma vez antes?”, perguntou ao fazendeiro, recebendo uma resposta afirmativa. “Eu já o tinha visto um ano atrás, quando ele veio de motocicleta, carregando uma bolsa fotográfica, uma câmera e um tripé”, respondeu o fazendeiro. “O senhor não viu uma espécie de disco no ar, semelhante a uma calota de automóvel?”, insistiu Stevens. “Não, de jeito nenhum”, respondeu o interlocutor, que permitiu a entrada de ambos na fazenda. Quando Stevens e Meier alcançaram o local da árvore, o coronel a encontrou a uns 30 m de altura, no início de um precipício acima do vale. Pela localização da árvore e onde Meier se encontrava quando fez essa foto, ficou evidente que também ela era genuína – e não uma fraude bem executada, como muitos sugeriram. Em seguida, em sua busca pela verdade, o ufólogo da USAF chegou a encontrar-se com várias testemunhas dos contatos de Meier. Elas eram todas cépticas em relação aos UFOs antes de conhecerem Meier, e mudaram de opinião após isso.
Cada lugar onde Meier teve suas observações e contatos foi checado e analisado. meier relatou primeiro seus contatos com ETS durante sua infância, quando afirmou ter-se encontrado com um alien de nome sfaath, também originário das Plêiades. Antes de Semjase, Meier também teve contatos com a bonita os contatos de meier foram se intensificando cada vez mais e as evidências de sua realidade também, até que stevens trouxe à Suíça três detetives céticos e convictos de poderem desvendar 0 caso e comprovar a fraude. mas não conseguiram nem dar os primeiros passos nessa direção: a franqueza de Meier os desarmou e os impressionou demasiadamente Asket, originária (segundo ele) do Universo de DAl
Muitas tinham chegado a Hinwil como incrédulas e transformaram-se após conhecerem a fundo as experiências do suíço. Uma dessas testemunhas foi Guido Moosbrugger, diretor de uma escola austríaca e hoje forte adepto de Meier. “Li no jornal sobre o Sr. Meier e depois escrevi para ele, recebendo como resposta um convite para ir a Hinwil, onde estive em 15 de maio de 1976. Fiquei alguns dias lá, ainda incrédulo, e quando decidi voltar para casa, o Sr.
Meier propôs-me ficar mais uma noite, pois previa que aconteceria qualquer coisa…” Segundo apuramos com Moosbrugger depois, era 22:00 h daquela noite quando Meier ficou sabendo que algo aconteceria entre 24:00 h e 02:30 h da madrugada seguinte. “Mas o que pode ocorrer?”, perguntou o austríaco ao sentir que algo realmente aconteceria como Meier previu, embora fosse cético. Em vez de receber uma resposta, o contactado apenas fez um movimento ondu-lante com a mão, como que aludindo ao vôo de uma nave espacial…
Uma hora antes do previsto, às 23:30 h, todos deixaram a casa. No carro de Moosbrugger foi um amigo de Meier, o Sr. Schutzbach, e sua esposa Kalliope. Indo na frente, ziguezagueando em andanças de uma hora pelas estradas, foi Meier em sua moto. Todos o acompanhavam com os olhos quando Meier parou à beira duma estradinha de terra e, depois algum tempo, avançou sozinho em direção de um certo trecho de floresta. Poucos minutos depois, Moosbrugger ficou sem fôlego ao ver que, sobre uma abertura da floresta, aparentemente surgindo do nada, havia um disco voador de cor de fogo, feito um farol de carro. “Aquilo primeiro ficou parado no ar, depois balançou tal como um pêndulo e, em seguida, desapareceu totalmente, voltando a surgir no local em alguns segundos. Tinha formato esférico, era branco feito neve e foi movimentando-se em círculos horizontais. Depois apareceram mais duas esferas embaixo da primeira e, depois ainda, uma quarta surgiu. Feito uma gota d’água esta foi caindo ao chão”, declarou Moosbrugger.
Após uma pequena pausa, na seqüência dos acontecimentos, apareceu um disco voador branco-prateado, porém de luz ofuscante, que foi crescendo gradativamente, dando a impressão de aproximar-se do grupo. “Nesse momento, ouvimos um zumbido no ar e, no fim do caminho de terra, avistamos o farol da moto de Meier já de volta de um contato concluído, praticamente em nossa frente”, completou a testemunha estupefacta. Esse tipo de ocorrência praticamente virou rotina entre os (atuais) amigos de Meier. Em 20 de fevereiro de 1977, por exemplo, íam Meier e mais 3 visitantes – Engelbert Wächter, Jacobus Bertschinger e Bernadette Brand – em dois carros numa estrada na parte alta de Zurique, durante uma chuva torrencial que durou cerca de 2 horas, quando algo extraordinário aconteceu. Os carros andaram uns 80 km em estradas e caminhos de terra amolecida e, quando haviam alcançado a beira de certa floresta, com o terreno ainda pantanoso pela força da chuva, Meier pediu para que se estacionasse os carros.
Zoada — Penetrando sem lanterna e sozinho na floresta, Meier protagonizou outro contato. Os homens que permaneceram nos veículos os manobraram e os deixaram prontos para a volta, e foram em seguida para o início da floresta, protegendo-se da chuva embaixo de alguns pinheiros. Subitamente, escutaram o piar de uma coruja na floresta e sons de outros animais, aparentemente sobressaltados com alguma coisa. Em seguida, ouviram também uma zoada no ar e Bertschinger, excitado, arriscou o palpite de que talvez fosse a nave espacial sobrevoando o local. Porém, ao abaixarem a cabeça de novo, viram em sua frente Meier com sorriso matreiro estampado na face. Surpresos, todos perceberam que seu casaco de couro e seus cabelos estavam absoluta e inexplicavelmente secos, ficando molhados apenas depois que apareceu para o trio. Suas botas também não estavam enlameadas, como se podia esperar de alguém que tivesse atravessado uma floresta. Ante a surpresa de todos, visivelmente encharcados, Meier disse: “Fui trazido diretamente a vocês por teletransmissor”.
O contactado realmente parecia ter surgido ali do nada, após entrar na floresta, exatamente como na série Jornada nas Estrelas, quando os tripulantes da nave Enterprise simplesmente desmaterializavam-se de algum planeta para aparecer noutro lugar… Em outros casos de contatos de Meier, alguns de seus companheiros foram ainda mais bem sucedidos, obtendo provas e traços do pouso de UFOs. Esses traços ora formavam largos círculos de superfície queimada no solo, ora eram distribuídos em 3 círculos que formavam um triângulo isósceles, com o capim do chão comprimido em sentido espiral. Porém, em vez de secar posteriormente, esse capim atingido continuou a crescer, mas em sua nova posição – na horizontal! As testemunhas de Meier repetidamente assistiram as manobras das naves, escutavam seus sons e até chegaram a gravá-los em fita magnética.
Enfim, os contatos foram se intensificando cada vez mais e as evidências de sua realidade também, até que Stevens decidisse voltar à Suíça em março de 1978, desta vez acompanhado de 3 amigos seus, detetives particulares – Brigitte Elders, Lee Elders e Tom Welch –, que viajaram como céticos e convictos de poderem desvendar o caso e comprovar a fraude de Meier. Mas não conseguiram nem dar os primeiros passos nessa direção: a franqueza de Meier os desarmou e os impressionou demasiadamente. Entre alguns detalhes que descobriram está o fato de que as testemunhas (atuais adeptos) de Meier em nada se pareciam com crédulos ingênuos ou curiosos desprovidos de crítica. Havia gente de altíssimo nível entre eles, que atestaram pessoalmente muitas das experiências do suíço e que passaram a respeitar o que falava. Entre estas pessoas estava um diretor escolar, dois professores, um especialista em gravuras, um programador de computador, uma porção de artífices e outros trabalhadores braçais locais da Suíça.
Os detetives conviveram dias com Meier e seus ‘seguidores’, entrevistando-os a exaustão. Assim, se ainda restava qualquer traço de suspeita por parte dos detetives, esse foi logo removido após a aplicação de um intrincado teste a Meier, usando-se um detector de mentiras. O mesmo teste foi usado com todas as testemunhas oculares de UFOs. Pois todos – exatamente todos – passaram no teste: o detector de mentiras garantia que estavam dizendo a verdade a todo instante. Após várias semanas na Suíça e fortes impressões na mente, Stevens e seu time de investigadores voltaram para os Estados Unidos com 300 fotos de Meier na mala. O objetivo agora era submeter todo esse material recolhido a exames científicos. Em San Diego, Califórnia, contataram o laboratório Design Technology, especializado em fotóptica e ligado à Marinha dos EUA e firmas particulares de renome. As fotos for
am entregues por Stevens ao chefe do laboratório, Neil Davis, que as analisou num microscópio apropriado e as testou com um microdensímetro [Editor: aparelho para pesquisar eventual dupla exposição, reconhecida pela granulação heterogênea do filme e condições heterogêneas de iluminação na paisagem e no objeto fotografado].
Os contatos de meier foram se intensificando cada vez mais e as evidências de sua realidade também, até que stevens rouxe à Suíça três detetives céticos e convictos de poderem desvendar 0 caso e comprovar a fraude. mas não conseguiram nem dar os primeiros passos nessa direção: a franqueza de Meier os desarmou e os impressionou demasiadamento
Objetos volumosos — O laboratório de San Diego ainda pesquisou as fotos para se determinar o eventual uso de modelos por Meier, caso as fotos fossem forjadas. Porém, depois de dezenas de horas de trabalho, as conclusões do Design Technology foram de que “…nada foi encontrado nas imagens fotográficas (cópias em papel) que pudesse classificá-las como fraudes”. Davis falou a Stevens, ainda, que não achou nada nas fotos que modificasse sua opinião de que “…se tratam realmente de objetos volumosos que aparecem tão nitidamente, ainda que fotografados à distância “. Mesmo assim, a equipe de Stevens, baseada em Phoenix, Arizona, não se contentou com os resultados e procurou outros laboratórios e especialistas, para ter ainda mais argumentos em favor das fotos. Desta forma, Stevens contratou Jim Dilettoso, expert em animação computadorizada e grande conhecedor de análises de fotos em geral.
Dilettoso já havia examinado o manto do Santo Sepulcro, por encomenda de NASA, e ganhou notoriedade como especialista no assunto. O estudioso pegou 4 das melhores fotos de Meier e as levou para o Dr. Robert Nathan, consultor da NASA no Jet Propulsion Laboratory (JPL, ou Laboratório de Propulsão a Jato), em Pasadena, também na Califórnia. Foi Nathan quem desenvolveu o programa computadorizado com o qual a NASA avaliava as fotos feitas por suas sondas espaciais. Posteriormente, na seqüência de acontecimentos, Nathan ficou tão impressionado com o material que ainda apresentou Stevens a Bob Post, então chefe do JPL. Era Post quem dava a palavra final sobre a maioria das fotos de planetas que eram liberadas pela NASA. Post interrompeu seu trabalho e, durante 2 horas, submeteu as fotos de Meier a um tratamento com os programas de avaliação computadorizada do JPL. Ao ter os primeiros resultados desse processo, Post declarou que, “…independentemente do que representam, as fotos são de muito boa qualidade. Do ponto de vista fotográfico, não existe qualquer indicação de fraude nelas”.
Aspecto autêntico — Todos ouviram aquilo evidentemente estupefactos. “O que me surpreende é que as fotos têm aspecto autêntico. Ou seja: são genuínas. Isto já é de grande significado!”, completou o cientista. Stevens, Dilettoso e Nathan voltaram para casa satisfeitos com o que ouviram, mas as análises continuariam. O Dr. Michael Malin, professor de Astronomia que desenvolveu para o JPL a câmera fotográfica da sonda que observou o planeta Marte, também examinou as fotos de Meier – Dilettoso o havia convidado para checá-las em seu equipamento computadorizado, que custou a fortuna de quase 50 mil dólares. Malin surpreendeu-se em não conseguir descobrir qualquer sinal de fraude nas fotos de Meier que analisou. Em outra ocasião, ao comparar a paisagem de uma das fotos com as bordas do objeto voador não identificado, comentou para o escritor Gary Kinder [Editor: autor do livro Anos-Luz, disponível no Brasil] “…que as bordas do UFO possuíam características de que realmente faziam parte de um objeto volumoso fotografado à grande distância da câmera”. Malin impressionou-se com a riqueza na nitidez do material e ainda afirmou que, “pelo que pude ver, está excluída qualquer sinal de fraude, a não que Meier tenha usado um helicóptero para sustentar o UFO no ar com 4 fios de náilon. Mas como ele, que não tem dinheiro, poderia ter feito isso ou mesmo motivado alguém que tivesse a fazê-lo?” Apesar dessa sua posição, Malin ainda era cético quanto as experiências de Meier.
“A meu ver, as fotos são autênticas, mas o que não posso engolir é essa história de um fazendeiro da Suíça ter diálogos e amizade com mais de uma dúzia de extraterrestres. As fotos são genuínas, mas não creio em suas experiências…”, concluiu. À essa altura dos acontecimentos, as fotos de Meier já provocavam grande agitação e mal-estar nos meios ufológicos norte-americanos e europeus.
Análises — O próximo passo da equipe de Stevens foi examinar as gravações do som da nave espacial, semelhante a uma zoada. Uma das duas gravações desse som foi feita com o próprio gravador de Meier; a outra foi conseguida por uma testemunha de seus contatos, Schutzbach. Para realizar a análise, Stevens contratou o renomado estudioso Robin Shellman, expert em avaliação de sons por meio de um aparelho chamado analisador sonoro espectral. Esse aparelho é fabricado pela indústria Spectro Dynamics e analisa freqüências sonoras que vão de 10 Hertz até 20 Kilohertz. Com o auxílio de um modulador, Shellman descobriu que a zoada originava-se de algum tipo de máquina e tinha variações em até 3 diferentes rotações: uma de 241 a 9098 rpm (rotações por minuto), outra de até 29.500 rpm e uma outra, ainda mais incrível, de 59.400 rpm. Em todos os casos, as freqüências do som ficavam entre 520 e 990 Hertz.
Surpreso com isto – e sabendo da origem das gravações –, Shellman as levou para um laboratório especial da Marinha dos EUA em Groton, onde, com auxílio dos engenheiros de som Steven Wil-liams e Howard Ilson, as gravações foram comparadas com quase todos os ruídos terrestres conhecidos, captados e armazenados ali naquele centro. Além da zoada propriamente dita, os especialistas puderam identificar na mesma gravação, adicionalmente, o ruído de aviões convencionais – entre eles um avião pequeno e uma Mirage da Força Aérea Suíça. Ainda podia se ouvir, na gravação, ao longe, latidos de um cachorro pequeno, uma sirene policial do tipo européia e até o grasnar de corvos. Tudo isso foi determinado isolando-se os sons que compunham as gravações e comparando-os, um a um, com sons conhecidos e armazenados em Groton. Com isto, ficou totalmente comprovada a afirmação de Meier, de que a gravação foi feita ao ar livre. Mais que isso, entre os milhões de ruídos e sons armazenados em Groton, os especialistas, com imensa experiência, não conseguiram nenhum similar à zoada da nave extraterrestre. De qualquer forma, descobriu-se que a zoada foi originada por algum tipo de máquina eletromagnética.
Pela análise de Jim Dilettoso (o mesmo que analisou as fotos de Meier), fico
u estabelecido que a zoada era uma mistura de 32 freqüências de sons concomitantes, sendo 24 na faixa audível e 8 na inaudível. “Isso não poderia ter sido inventado por alguém simples como Eduard Meier”, disse Dilettoso. “O custo da produção de tal som chegaria a custar 100 mil dólares, pois seriam necessários 8 sintetizadores de sons de primeira qualidade e um excelente misturador de sons”, completou, garantindo que mesmo assim teria sido impossível conseguir juntar as freqüências com tal perfeição. Mas Dilettoso não deu-se por satisfeito e consultou ainda Steve Ambrose, inventor de um aparelho chamado micromonitor e engenheiro de som de Stevie Wonder. Ambrose também ficou impressionado com o que ouviu e observou: “É difícil conseguir duplicar tal efeito, pois a combinação da zoada da nave espacial é singular e excepcional. Se isto fosse fraude, gostaria muito de conhecer o responsável, pois poderia ganhar muito dinheiro fazendo efeitos especiais com ele…”
Mas não é só isso que existe de evidência para comprovar a realidade dos contatos extraterrestres de Meier. Merecem destaque, ainda, 4 pequenas amostras de um estranho metal que os ETs teriam dado a ele – que, segundo seus ‘amigos pleiadianos’, seriam de suas naves espaciais. Meier entregou tais amostras a Stevens em 5 de abril 1978, pouco antes deste viajar de volta para os Estados Unidos. Na ocasião, Meier explicou que as amostras eram da matéria prima utilizada em 3 dos 7 estágios da produção das naves. Meier ainda observou que os metais que compõem a estranha liga não eram de importância, pois eram misturas de elementos básicos que existem em todo Universo. Mas chamou a atenção dos analistas e experts em metalografia, que examinariam a amostra, para a maneira como esses elementos estavam distribuídos na liga. Uma das amostras, que já se encontrava em estágio de auto-dissolução devido as condições de nosso planeta, era composta de pequenas esferas de algum metal de cor preta-acinzentada.
Massa de metal — Stevens, entregou esta amostra ao metalografista Dr. Walter Walker, da Universidade de Arizona. O Dr. Walker descobriu esferas parecidas com essas numa outra amostra que examinou – na qual estavam firme e uniformemente distribuídas na massa de metal. O cientista não encontrou qualquer explicação para isso, mas notou que, de um pedacinho da amostra que havia separado do total, saía um estranho gás. Ao colocar este pedaço numa lâmina de plexiglass, para poder vê-lo sob o microscópio, ele quebrou a lâmina, indicando que havia algum tipo de dinâmica na amostra – uma dinâmica até agora completamente desconhecida em metais. Nesta época, Dilettoso entrou em contato com o Dr. Marcel Vogel, um reconhecido expert em Metalurgia e proprietário de 32 patentes de invenções, entre elas o disquete para computador e os cristais líquidos usados em indicadores de aparelhos eletro-eletrônicos. Além disso, o Dr. Vogel, um químico experiente e autor de vários livros universitários, era também expert em estruturas cristalinas, tendo chefiado o laboratório da gigante IBM. O cientista tinha à sua disposição um dos mais completos microscópios eletrônicos do mundo, avaliado em mais de 250 mil dólares.
Quando Dilettoso lhe falou pelo telefone a respeito das amostras, o Dr. Vogel teve sua curiosidade atiçada, mas, como cético a respeito de UFOs, dizia que “…fotos de avistamentos de UFOs não constituíam provas válidas enquanto não se pudesse colocá-las sob o microscópio e analisá-las cientificamente”. Sua posição permaneceria, mas sua opinião quanto aos UFOs e a Meier mudaria rapidamente, assim que recebeu de Dilettoso um pequeno pacote contendo as amostras de metais. O Dr. Vogel imediatamente levou as amostras ao seu escritório e pôs-se a trabalhar. Quando notou que uma delas estava fortemente oxidada, o químico tratou primeiro de limpá-la com uma raspadeira de aço, quando aconteceu algo inesperado.
Oxidação — “Apenas de tocar a amostra com a raspadeira apareciam estranhas estrias vermelhas nela e, em seguida, desapareceu a oxidação por si só, inexplicavelmente. O metal ficou limpo de novo, instantaneamente. Isso é uma coisa que nunca havia observado antes”, desabafou sem esconder sua surpresa. E o químico continuou seu trabalho, observando que uma das amostras constituía-se de uma liga de prata que, segundo ele, “…não era tão fora de comum assim”. Porém, uma outra amostra de forma trian-gular já era mais complexa, formada de uma liga muito sofisticada de prata e alumínio – ambos os elementos muito puros. Essa liga ainda continha potássio, cálcio, cromo, cobre, argônio, bromo, ferro, enxofre e sílica.
Uma pequena área da amostra, quando observada sob o microscópio, mostrou ter notável mistura de quase todos os elementos do sistema periódico, porém cada elemento em pureza extraordinária. “Cada elemento estava ligado a todos os outros, mas mesmo assim mantinha de alguma forma sua estrutura individual”, comentou, fascinado, o químico.
“No meio da amostra descobri uma espécie de sulco que, após ampliação de 500 vezes, descobri constituir-se de dois microssulcos paralelos. Tinham uma localização tão exata que pareciam com fios de cabelo colocados mecanicamente lado-a-lado e ainda interligados por pequenos canais”, disse o Dr. Vogel em uma de suas conferências sobre a amostra. Mas sua surpresa maior foi achar nesta área da peça um metal raríssimo, o túlio, que aparecia como elemento principal da liga. Este metal é de preço exorbitante (muito mais caro do que a platina) e muito difícil de ser comprado. De mais a mais, uma pessoa deve ter grandes conhecimentos de metalurgia para poder combiná-lo com outros elementos. Mas o Dr. Vogel ainda teve um espanto maior quando o microscópio eletrônico foi ajustado para um aumento de 1.600 vezes. “Um mundo próprio apareceu na amostra… Estruturas dentro de outras estruturas menores. Tudo era muito, muito extraordinário”, declarou, partindo logo para um aumento de 2.500 vezes no microscópio.
Estruturas hexagonais — Nessa fase de suas observações, descobriu uma estrutura em forma de fios duplos, muito estranha para um metal. Mais que isso, quando a área da amostra foi submetida à luz polarizada, o Dr. Vogel percebeu que o metal se comportava como um cristal, e chegou a encontrar estruturas cristalinas hexagonais orientadas em espiral. Isso ficou bem definido numa microfotogr
afia da amostra, atestando a excelente condutibilidade da estrutura. O químico estava atônito! A fantástica definição destas estruturas e a pureza dos seus elementos, para ele, serviu como prova suficiente de que amostra não foi produzida por qualquer processo metalúrgico conhecido na Terra. “Deve tratar-se de algum tipo de fusão a frio, não elétrica”, comentou. “Nenhuma tecnologia existente em nosso planeta poderia produzir isto”, explicou Vogel ao escritor Gary Kinder. “Assim, acho importante que o mundo da ciência se reuna urgentemente para estudar estas coisas, em vez de atribuí-las à imaginação humana!”, completou.
Mas, apesar destas provas imponentes, a polêmica em torno do caso Meier continua e, aparentemente, os seres das Plêiades contribuem para isto. Vejamos como se comporta a comunidade científica e o que se pensa, dentro dessa comunidade, a respeito da vida fora da Terra. Vamos começar examinando as teorias do professor James Deardorff, físico e meteorólogo na renomada Universidade de Stanford. Deardorff já serviu à Marinha dos EUA, lecionou na Universidade de Washington, no Centro Nacional de Física Atmosférica e é membro do American Association for the Advancement of Science e da Sociedade Britânica de Astronomia. Presentemente, Deardorff chefia um departamento da Universidade de Oregon. Dedicando-se ao estudo de trabalhos de conhecidos antropólogos a respeito da questão do confronto da Terra com culturas completamente divergentes, o professor contatou astrofísicos de várias universidades para debater os modos segundo os quais eventuais inteligências extraterrestres se aproximariam de nosso planeta. Deardorff estava convencido da realidade da existência dos contatos com extraterrestres e queria examinar as discrepâncias que existiam nas informações a respeito, chegando a averiguar a razão da escassez de comprovações concretas destes encontros.
Em 1968, Deardorff estabeleceu sua tese, intitulada A Possível Estratégia Extraterrestre para com a Terra e publicada na revista trimestral da Sociedade Britânica de Astronomia. O físico focalizou em seus estudos, tempos depois, a viagem que Meier alegou ter feito no espaço-tempo, dentro de uma nave pleiadiana, junto da extraterrestre Semjase. Na ocasião da passagem de um universo para outro, segundo Meier, lhe foi dada a oportunidade de fotografar a imagem que a tela da nave transmitia do exterior, que correspondia à uma forma de túnel. Entretanto, 7 meses após, o Dr. O. Neill, físico da NASA, publicou na revista do Smithsonian Institute seu desenho do que ele descreveu como o esboço do interior de uma base espacial planejada. Os desenhos do Dr. Neill e a fotografia de Meier são fantasticamente idênticos. Para explicar isso, o suíço disse que Semjase lhe informou que tal semelhança era devida.
O suíço Eduard “Billy” Meier diz estar se comunicando há 19 anos com habitantes do conglomerado estelar das Plêiades. Desde então, sua pequena chácara em Hinterschmidrüti, próximo aos Alpes suíços, recebe constantes visitas de centenas de pessoas, vindas do mundo inteiro para conhecê-lo e ouvir suas experiências. São curiosos, céticos, artistas, religiosos, cientistas etc-todos a procura da verdade por traz de seus contatos com seres de outros mundos. As experiências de meier são baseadas em aproximadamente 1.000 fotografias de UFOS em vôo ou pousados, alguns filmes de curta duração, gravações de sons e amostras de metais das naves extraterrestres. todas essas evidências foram exaustivamente testadas em laboratórios de renome, por especialistas em vários campos científicos, e provaram ser de origem não terrestre, deixando surpresos até EXPERTS da NASA e da Força Aérea dos EUA. Mas há quem garanta que todas as suas experiências não passam de um grande embuste, que meier ê um pífio charlatão. faça você mesmo seu julgamento, conhecendo novos detalhes do caso
Especialistas de todo o mundo tentam desmascarar Meier
Pouco tempo depois do mal-estar gerado pelas fotos de Meier nos meios ufológicos norte-americanos e europeus, um grupo localizado em Phoenix também tentou provar que as fotos do contactado eram falsas, alegando ter achado fios quase invisíveis que seguravam pequenos modelos em frente a câmera, fotografados em dupla exposição. Esse grupo alardeou seus supostos achados e garantiu que tinha chegado à tais conclusões usando uma determinada técnica de análise computadorizada. Stevens e Dilettoso procuraram, então, repetir detalhe por detalhe os tais métodos de análise, usando para isso os mesmos programas compu-
tadorizados. Fizeram exaustivas baterias de testes, mas não conseguiram encontrar os resultados do grupo de Phoenix. Tentando saber, então, como o tal grupo conseguiu provar a suposta fraude, Stevens investigou-o profundamente e descobriu que as fotos que analisaram não eram nem de longe cópias originais, mas sim de 5ª geração. Dessa forma, num confronto científico entre a equipe de Stevens e o tal grupo de Phoenix, descobriu-se que nas fotos de primeira geração, que só Stevens tinha, não existiam sinais dos tais fios de náilon. Já nas fotos fabricadas, de 5ª geração, em posse dos céticos de Phoenix, os tais fios estavam alinhados numa direção diagonal, o que contraria todas leis da gravidade conhecidas pela Física.
A tentativa de se desmascarar Meier através de suas fotos foi por água abaixo, como em várias outras vezes. De qualquer forma, Stevens e Dilettoso estavam prevenidos de que membros da comunidade ufológica procurariam, com todos os meios possíveis, jogar em descrédito o caso todo, para ridicularizar Meier. Para enfrentar tal situação, raciocinou Stevens, o melhor seria fornecer de antemão os melhores argumentos sobre o caso, o que tornaria necessário que todas as suas peças, daqui em diante, fossem desde já submetidas a uma contínua e criteriosa investigação científica executada por experts de retome.