A Ufologia perde o Físico dos UFOs
Stanton Terry Friedman fez parte da história da Ufologia Mundial como um de seus mais conhecidos e respeitados pesquisadores. Correspondente internacional da Revista UFO no Canadá, suas participações em eventos no Brasil foram sempre concorridíssimas. Entre os inúmeros casos por ele pesquisados está o de Roswell, no qual foi o primeiro civil a documentar o local do incidente e apoiar a hipótese da queda genuína de uma nave extraterrestre. Friedman também afirmou acreditar que os UFOs teriam propulsão magnetohidrodinâmica. Todos seus colegas costumavam se referir a ele como “O Físico dos UFOs”, por causa de seus diplomas em física nuclear. E dizia: “Discos voadores são, por definição, UFOs, mas pouquíssimos UFOs são discos voadores. Estou interessado nestes últimos, não nos primeiros”. Ele contestava a premissa do Projeto SETI [O programa de busca por vida extraterrestre inteligente] de que não houve presença alienígena na Terra, porque acreditava que o SETI buscava apenas sinais, não inteligências extraterrestres.
Interesses escusos
Friedman combateu incansavelmente os negadores sistemáticos do Fenômeno UFO, afirmando que um “Watergate cósmico” estava acontecendo e que muitos interesses escusos estavam por trás do acobertamento de informações praticado por vários governos. O pesquisador afirmava ainda que alguns fatores auxiliam os negadores, como ignorância das informações, medo do ridículo, ego e a incapacidade do conhecimento científico atual em entender o comportamento e a tecnologia das naves. Stanton Friedman, assim, fez a história da Ufologia Mundial, sendo um exemplo de dedicação e seriedade. O editor de UFO A. J. Gevaerd, seu amigo pessoal, costumava se referir a ele como “a reserva moral da Ufologia”. Devido à avançada idade, sua presença no Brasil por várias vezes foi uma demonstração de carinho e respeito para com os brasileiros, e ele será sempre uma inspiração para todos os que se dedicam à pesquisa. Stan partiu em 13 de maio de 2019, na cidade de Toronto, no Canadá.
Estabelecido o Protocolo UFO norte-americano
A Marinha dos Estados Unidos está redigindo diretrizes para que militares relatem encontros com aeronaves não identificadas. A ação é uma resposta a uma série de registros de UFOs que entraram em espaços aéreos militares nos últimos anos. “Por questões de segurança, a Marinha e a Força Aérea levam esses casos muito a sério e investigam todo e qualquer relatório”, diz o comunicado oficial. Hoje temos a situação em que UFOs são tratados como anomalias a serem ignoradas, em vez de exploradas. As diretrizes vêm após a campanha secreta do Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP) vazar informações para o domínio público nos últimos anos. Além de investigar tecnologias avançadas, o programa pesquisou os fenômenos aéreos, incluindo discos voadores avistados do porta-aviões USS Nimitz em 2004. Nesse caso, caças da Marinha foram ultrapassados por UFOs que voavam a velocidades extremas. Apesar das novas diretrizes serem um avanço, a Marinha não pretende tornar os relatos públicos ainda.
Reino Unido segue o Protocolo UFO norte-americano
Após o novo protocolo UFO norte-americano, o Ministério da Defesa britânico (MoD) foi motivado a adotar uma abordagem semelhante para que militares e civis possam apresentar seus avistamentos. Nick Pope, ex-chefe de investigação de UFOs do MoD e consultor da Revista UFO, elaborou um documento estabelecendo como o Reino Unido deveria responder a eventos anômalos observados no céu. Pope pediu que os relatos fossem levados a sério e incentivou o ministério a implementar uma política semelhante à dos Estados Unidos. As autoridades fecharam os Arquivos-X britânicos em 2009 e não reabriram desde então. “Eu apoio fortemente a política da Marinha dos Estados Unidos, que é uma resposta sensata às questões de defesa, segurança nacional e aérea levantadas pelo fenômeno — seja qual for sua verdadeira natureza”, disse Pope [Ao lado]. No entanto, essas diretrizes ainda não serão divulgadas ao público.
Viajar pelo universo por buracos de minhoca é possível
Um físico da Universidade de Harvard mostrou em um artigo que podem existir túneis no espaço-tempo curvo conectando dois lugares distantes, através dos quais a viagem é possível. “Embora seja teoricamente possível, não é conveniente aos humanos”, disse o autor, Daniel Jafferis. De acordo com o físico, “se leva mais tempo para passar por esses buracos de minhoca do que para ir diretamente aonde se deseja, então eles não são muito úteis para viagens espaciais humanas, mas para informações e dados”. Jafferis baseou sua teoria em Einstein e Rosen, de 1935, e na conexão entre dois buracos negros. Como o buraco de minhoca é transponível, esse seria um caso especial em que informações podiam ser extraídas de um buraco negro. “Viajar pelo buraco de minhoca é equivalente ao teletransporte quântico usando buracos negros entrelaçados”, disse Jafferis. Um obstáculo nos buracos de minhoca transponíveis tem sido a necessidade de energia negativa, que parecia ser inconsistente com a gravidade quântica. No entanto, Jafferis superou isso usando ferramentas da Teoria Quântica do Campo, calculando efeitos quânticos similares ao chamado Efeito Casimir. “Eu creio que isso vai nos ensinar coisas profundas sobre a correspondência de calibre e gravidade — a gravidade quântica é mesmo uma nova maneira de formular a mecânica quântica”, completou o cientista.
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