Edição 245 – MUNDO UFOLÓGICO

Fatos da Ufologia Brasileira e Mundial

Equipe UFO

Encontradas as mais antigas evidências de vida na Terra

crédito: NATURE

Os túbulos e filamentos encontrados próximos a Quebéc, Canadá

Os túbulos e filamentos encontrados próximos a Quebéc, Canadá

Em 02 de março último foi publicado um artigo no periódico Nature detalhando a descoberta, por parte da equipe liderada por Dominic Papineau, da University College, de Londres, dos fósseis mais antigos já descobertos. A equipe analisou rochas encontradas na província de Quebec, no Canadá, em um local onde comprovadamente era leito oceânico nas proximidades de uma fonte hidrotermal — esse tipo de ambiente é aquele no qual os cientistas consideram mais provável para o início da vida na Terra e onde podem prosperar organismos alienígenas em oceanos de outros mundos.

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Bactérias filamentosas

Os microfósseis, na forma de uma série de túbulos e filamentos, foram analisados química e morfologicamente e considerados vestígios de bactérias filamentosas que consomem ferro. Sua idade estimada é de 3,77 bilhões de anos — se bem que uma técnica alternativa de datação aponta a possibilidade de tais rochas serem de 4,28 bilhões de anos atrás.

Vida precoce na Terra

Como a Terra tem 4,54 bilhões de anos de idade, o achado comprova que a vida surgiu em pouquíssimo tempo em termos geológicos, mais uma evidência de que a busca por vida alienígena terá resultados em breve. Os cientistas por trás do estudo afirmam que esperam encontrar evidências de vida em Marte há 4 bilhões de anos, pois o Planeta Vermelho tinha condições semelhantes às da Terra quando as bactérias do achado prosperaram aqui.

Documentos da CIA e FBI trazem estranhas revelações

crédito: TIMES

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Repercutiu enormemente a liberação, em meados de janeiro, de milhares de páginas de documentos antes secretos por parte da Agência Central de Inteligência (CIA). O grupo Muckrock foi o responsável, utilizando-se dos mecanismos da Lei de Liberdade de Informações. Entre os achados estavam alguns arquivos que discutiam a situação na Índia durante os governos de Indira Gandhi e de seu filho, Rajiv, com destaque para ligações próximas com o governo da extinta União Soviética e o desenvolvimento de armas nucleares. O culto em torno do guru espiritual Sathya Sai Baba [Ao lado] também foi alvo da agência, preocupada com o aumento de sua influência entre os anos 80 e 90. A CIA se interessou também por vários relatos de UFOs observados no Himalaia, em 1968.

Uso de lavagem cerebral

Mais estranhos são documentos descrevendo como a agência tentou utilizar percepção extrassensorial para obter códigos secretos soviéticos em 1981, a um custo de seis milhões de dólares. Ainda no campo da parapsicologia, um documento de 1975 mostra preocupação com o fato de que, nos anos 60, a pesquisa parapsicológica russa estar à frente nos campos da telecinese e em monitores psicofisiológicos. Um dos arquivos é uma edição completa da revista Flying Saucer UFO Reports, comprovando o interesse da CIA nos ufólogos. Já outro documento descreve como as comissões de trabalho de vários estados norte-americanos se preocupavam com um programa da agência para, por meio de lavagem cerebral, transformar pessoas comuns em assassinos.

UFOs de outras dimensões?

Outro documento estranho foi encontrado no site do Bureau Federal de Investigações (FBI). Produzido por um tenente-coronel não identificado e com data de 08 de julho de 1947, discute a possibilidade de alguns UFOs serem provenientes de “realidades paralelas”. O autor aparentemente tomou conhecimento de diversos casos e, por meio de investigações e entrevistas com pesquisadores, chegou à conclusão de que os visitantes alienígenas seriam provenientes não somente de outros mundos, mas igualmente de outras dimensões. São analisados conceitos da mitologia hindu, como o Loka, Tala ou Patala, o mundo interior, para apresentar a hipótese de que esses seres viriam de um local próximo ao nosso, mas existindo em um diferente plano. Entre as evidências está a de que vários UFOs foram descritos como aparecendo e desaparecendo subitamente — indicando que sua tecnologia está apta a atravessar as fronteiras entre as dimensões. O documento aponta ainda que essas civilizações nos visitam há milhares de anos, com vistas a um contato oficial com a humanidade no futuro.

Uma nova missão de reparo no telescópio Hubble

crédito: NASA

A nave Europa Clipper, que possivelmente levará um pequeno módulo de pouso em Europa, lua de Júpiter

A nave Europa Clipper, que possivelmente levará um pequeno módulo de pouso em Europa, lua de Júpiter

Em 2018 deve ser lançado, por um foguete Ariane V, o novíssimo telescópio espacial James Webb (JWST), da Agência Espacial Norte-Americana (NASA). Esse instrumento deve exceder em muito as capacidades do telescópio Hubble, que vem revolucionando nossa visão do universo desde seu lançamento, em 1990, pelo ônibus espacial Discovery. Contudo, o JWST é uma máquina extremamente complexa, com seu espelho sendo composto por 18 segmentos que, após o lançamento, devem se desdobrar em três seções. Igualmente precisam se desdobrar o espelho secundário, painéis solares e os escudos que o protegem do brilho do Sol. Assim, uma missão de reparo ao JWST seria muito difícil e custosa. O Hubble, que foi visitado e reparado por tripulações dos ônibus espaciais em 1993, 1997, 1999, 2002 e 2009, estará apto a prosseguir sua missão até 2030 ou 2040.

Vida útil ao veterano telescópio

Porém, muitos gostariam de garantir que o Hubble continue como um modo de segurança em caso de falhas com o JWST, e a empresa Sierra Nevada Corporation, que desenvolve o pequeno ônibus espacial Dream Chaser, está estudando a possibilidade de utilizar seu veículo, ainda em desenvolvimento sob contrato com a NASA, para realizar ao menos uma nova missão de reparo do Hubble. Sem o espaço e o braço robótico dos ônibus espaciais, o Dream Chaser precisaria subir a mais de 500 km de altitude — a distância da órbita do telescópio — a fim de se aproximar para que os astronautas realizem o serviço.

Nave da NASA para lua de Júpiter entra na fase de projeto

A missão até o momento conhecida como Europa Clipper passou pela primeira fase de seu projeto, A, na qual os instrumentos e conceito geral foram aprovados, e agora na fase B terá início o projeto em si. A sonda terá 10 instrumentos, entre câmeras de alta resolução, detectores de calor, magnetômetro e radar de penetração no gelo, entre outros. Na fase B serão criados conceitos sobre o desenho geral do veículo e dos instrumentos, nos quais de suma importância será a proteção contra os poderosos campos de radiação de Júpiter. Parte dos instrumentos será construída como protótipos a fim de comprovar seu funcionamento, e após a fase C, de construção, a nave será esterilizada a fim de impedir a contaminação de qualquer ambiente extraterrestre com germes terrestres. Ainda há discussões sobre se a Europa Clipper levará um pequeno módulo de pouso em Europa, considerado o melhor local candidato a abrigar vida em nosso Sistema Solar.

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