Uma das perguntas mais comuns que os ufólogos recebem todos os dias é: mas, afinal, o que querem estes extraterrestres que estão nos visitando? E um dos erros mais comuns que estes mesmos ufólogos cometem todos os dias é dar uma resposta genérica para a questão. Bem intencionados, eles tentam explicar ao interlocutor porque acreditam que os ETs venham até aqui. O erro está em assumir um único ângulo da questão ao se oferecer a resposta. Ora, o mais básico de todos os princípios da Ufologia é que estamos sendo visitadas por inúmeras, incontáveis, espécies cósmicas. E, naturalmente, seus objetivos e interesses são tão variados quanto suas procedências.
Assim, oferecer uma resposta específica para explicar porque nossos visitantes vêm ao nosso planeta é um erro dos mais primários. Aliás, oferecer 10 respostas também seria, porque as origens deles vão muito além de 10 pontos distintos do universo. Claro que muitos dessas espécies podem ter interesses semelhantes, e não apenas em relação ao ser humano, mas também quanto a outras raças que encontrarem em outros planetas que talvez também visitem. Mas, mesmo assim, ainda nos escapa completamente a maioria das razões que os faz virem até aqui.
A ficção científica de uma década é a ciência da década seguinte
Somem-se ao problema outras questões que derivam da primeira. Por exemplo, existem civilizações que têm capacidade de viajar a outros sistemas estelares há milhões de anos, e podem ter chegado à Terra e a outros mundos há muito, muito tempo. Assim como outras podem ter alcançado a capacidade de viajar pelo espaço há algumas décadas — como nós mesmos estamos tentando —, e ainda estariam tateando o terreno sideral por onde pisam. Se chegarem até aqui, é possível que o façam por razões totalmente distintas daquela outra civilização, que, por assim dizer, nos visita há tanto tempo que deve se sentir em casa aqui.
Mesmo restringindo esse tópico apenas às espécies que já atingiram a tecnologia que as permitam vagar pelo universo, teríamos aí uma quantidade inimaginável de mundos habitados cujas civilizações já estão explorando gradualmente o espaço ao seu redor. E nem falamos daqueles que também podem ter alcançado a capacidade de viajar no tempo…