por Marcos Malvezzi Leal
Monstro Assusta Casal
“Não olhe! Há uma coisa pavorosa do lado de fora!” Foi com essa frase que o senhor Cesário Veiga tentou impedir que sua mulher visse o estranho objeto que, para ele, seria um verdadeiro monstro, como diria à polícia horas mais tarde. O caso foi pesquisado pela ufóloga Irene Granchi e posteriormente publicado em seu livro UFOs e Abduções no Brasil [Editora Novo Milênio, 1992]. Em 1930, o bairro de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, era um local praticamente desabitado. O casal Cesário e Rute Veiga morava em um sítio das redondezas, sem eletricidade. Certa noite, Cesário foi acordado por uma luz que penetrava o quarto através das aberturas da veneziana. Ao abrir a janela, ele se assustou e não quis deixar que Rute se aproximasse, insistindo que havia uma “coisa horrível” no quintal. Entretanto, a mulher caminhou até a janela e viu uma roda, como revelara à Irene Granchi, décadas mais tarde, quando seu marido já havia falecido. O objeto tinha aberturas que pareciam “olhos monstruosos” e um tipo de coluna luminosa, que ela descreveu como “uma perna”.
O UFO avançava pelo gramado, bem devagar e silencioso, movendo-se para cima e para baixo. Pensando tratar-se de uma brincadeira de mau gosto de algum vizinho, Cesário ameaçou atirar, e de fato o fez, disparando duas balas para o ar e duas para o chão – em nada afetando os movimentos do UFO, embora ele acreditasse ter visto a tal perna tremer. Em determinado momento, o objeto se deslocou em direção à represa de Camorim, para depois retornar à propriedade do casal, novamente atravessando o jardim, virando-se e mostrando mais uma vez as aberturas, em seu movimento de sobe-e-desce ao redor da casa.
Extraterrestres Entre Nós?
O sul-africano conhecido apenas pelo primeiro nome, Edwin, convenceu o pesquisador da Mutual UFO Network (MUFON) Carl van Vlierden da veracidade de sua história, ainda que aos olhos da ufóloga Cynthia Hind o caso parecesse, pelo menos a princípio, uma fraude monumental. Edwin trabalhava numa fábrica, que recentemente havia contratado um homem chamado George para uma vaga de superintendente. Ele era muito reservado, nada falava de sua vida pessoal, mas mostrava-se simpático e amigável. Os dois ficaram amigos e às vezes iam pescar juntos nas cercanias de Durban. Uma noite, viram uma luz cruzar o céu, e Edwin perguntou, em tom de brincadeira: “Será o Sputnik ou um disco voador?” George respondeu com outra pergunta: “O que você sabe sobre discos voadores?”
A partir daquele dia, George mencionava com freqüência temas relacionados à vida fora da Terra, visita de extraterrestres ao nosso planeta e discos voadores. Um dia, quando George e Edwin se encontravam sozinhos do lado de fora da fábrica, o primeiro resolveu mostrar ao outro algo que se encontrava numa maleta, uma espécie de rádio, de onde George puxou uma antena composta por três peças que formavam um H, com 1,5 m de altura. Ele ligou algum tipo de mecanismo e Edwin começou a ouvir vozes falando uma língua estranha. Pouco tempo depois, apareceu uma luz no céu. George chamou a atenção de Edwin para ela. A luz vinha na direção dos dois. Era azulada e não piscava. George explicou, então, que aquilo era um aparelho de outro planeta, que atendera ao seu chamado. Dali, outras revelações se seguiram, para o assombro de Edwin. George afirmou ser um extraterrestre em missão de paz e futuramente eles começariam a transmitir suas mensagens de alerta através de nossos meios de comunicação. De 1960 a 1962, George continuou instruindo Edwin sobre a vida fora da Terra. Até o dia em que anunciou que em breve não se veriam mais, pois “teria de voltar”. No mesmo dia em que George não mais compareceu ao trabalho, testemunhas afirmaram ter visto um objeto voador discóide aterrissar na praia por alguns minutos, atrás de umas dunas, para em seguida levantar vôo e partir velozmente. George nunca mais foi visto.