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Edição 103 – BUSCA DE RESPOSTAS

Abrindo Caminhos para a Verdade

Equipe UFO

Buraco Negro Brasileiro

O artigo Buraco Negro do Incognoscível, do ombudsman Carlos A. Reis, publicado em Ufo 102, representa a Ufologia Brasileira. Ela é isso mesmo que ele escreveu: cheia de dúvidas, de perguntas sem resposta e de pontos de interrogação. O que deu para perceber, também, é que o próprio ombudsman está mais perdido que cachorro em dia de mudança, além de inseguro e revoltado. Parece que os ufólogos, depois dos acontecimentos em Varginha (MG), se desencantaram com as pesquisas e os estudos em torno dos UFOs, pois perceberam que não estão progredindo.

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Nós, observadores de fora, que gostamos de ler e de acompanhar as ocorrências envolvendo a Ufologia, com seus sinais até agora indesvendáveis e outras ocorrências mais – como aparições de naves e luzes, abduções e montagens fictícias –, não estamos estranhando nada disso que vem acontecendo no país. Aqui a corrupção é a mola mestra de toda a sociedade, e sendo assim, não é de se estranhar que as autoridades estejam manipulando, até hoje, escondendo os indícios comprobatórios referentes ao Caso Varginha. Quanto devem ter pago pelos ETs raptados e desaparecidos rapidamente? Quanto os ladrões devem ter recebido dos corrompedores que levaram a bola encontrada no Sertão cearense, conforme artigo na mesma edição de Ufo?

O que mais intriga e entristece no meio disso tudo é que a Ufologia Brasileira vem pagando um alto preço por toda essa bandalheira. Não se conhece aqui, entre nós, nenhum objeto originado em naves espaciais acidentadas que tenha sido recolhido para efeito de estudo e arquivo. Tudo é ligeiramente coletado pelos “preservadores” da inabalável Segurança Nacional, para reaparecer em países estrangeiros – em especial os Estados Unidos. Quanto custa uma peça perdida de uma nave alienígena? E um ET, então, deve valer uma verdadeira fortuna lá fora, pois hoje existem batalhões de homens nas selvas e redondezas caçando objetos extraterrestres para depois vendê-los.

É assim mesmo que funcionam as coisas, e não adianta os ombudsmen virem a público enfeitar a situação, pois apenas irão complicá-la ainda mais. Tudo tem caminhado no terreno dos segredos e dos sigilos, apenas para facilitar o roubo e a corrupção. Com isso, o que temos visto é que a Ufologia Brasileira não tem conseguido se movimentar, nem evoluir. Tudo está estagnado. E o pior nisso tudo é verificarmos que todos os acontecidos são guardados a sete chaves lá fora. Não há interesse de intercâmbio de idéias. Os estrangeiros vêm aqui, roubam nossas relíquias e ainda depois as escondem. Negar esse fato é demonstrar desconhecimento dentro dessa área.

O que a Revista Ufo está fazendo deve merecer todo nosso apoio e aplauso. Ao encabeçar o movimento que pede abertura de informações por parte do Governo Federal, a publicação foi fundo na questão. O dedo que a revista colocou nessa ferida com certeza a fará sangrar, pois há muita coisa escondida dentro desse império segredista, que, se vier à tona, vai colocar em evidência um grande número de bandalheiras e esquemas de corrupção.
General (reserva) Sidney Louveira,
São Paulo (SP)

crédito: girostad

Seria essa a definição para o caos da Ufologia Brasileira?

Seria essa a definição para o caos da Ufologia Brasileira?

Varginha, 8 Anos Depois

No momento em que vemos aumentarem as discussões sobre o Caso Varginha, culminando num mega-evento ufológico, considero oportunos alguns comentários. É fato que a procedência extraterrestre das criaturas capturadas é algo ainda muito discutido entre os pesquisadores envolvidos no caso. Na minha humilde opinião, penso que os fatos apurados demonstram claramente que os seres procederam de um veículo espacial avariado, que caiu nas imediações da cidade. Segundo as investigações, havia uma alta concentração de observações de UFOs no sul de Minas naquela época, que foi detectada por satélites norte-americanos. O Governo Brasileiro teria sido alertado para a iminência de uma eventual queda de algum deles.

Entrando no campo da especulação, penso que a nave poderia perfeitamente ter sido alvejada por algum sistema de defesa espacial. Há, inclusive, uma filmagem bastante conhecida no meio ufológico que evidencia ações desse tipo. Ela foi obtida em setembro de 1991, enquanto a nave espacial Discovery cumpria a missão Space Shuttle. Ao sobrevoar o Oceano Índico, com uma trajetória no sentido da costa da Austrália, vários UFOs foram flagrados pelos astronautas. Num dado momento, um míssil semelhante a um feixe de energia foi disparado contra um dos objetos, que bruscamente alterou sua trajetória para não ser atingido, saindo da órbita do planeta rumo ao espaço exterior, a uma velocidade vertiginosa. Cinco anos mais tarde, esse mesmo sistema pode ter sido acionado e o UFO presente no espaço aéreo de Varginha pode não ter tido a mesma sorte.
Daniel C. Carneiro,
por e-mail

Acreditando na Ufologia

A Ufologia não é apenas uma crença pessoal, é um fenômeno social e pode ser classificado como ciência, pois se baseia em fatos e em possibilidades físicas, biológicas e psicológicas específicas. O sensacionalismo que envolve a casuística ufológica embaça a verdade por trás dos fatos, criando uma casta de descrentes que, sem razão plausível, ridicularizam seu estudo. Essa situação cria um ambiente desfavorável à condução de análises sérias a respeito da casuística. Basta se declarar interessado no assunto para se tornar vítima de escárnio por colegas de trabalho, amigos e familiares. Tenho certeza de que muitos já tiveram essa experiência. Essas mesmas pessoas que fazem da Ufologia um tabu social, não percebem a lógica que está implícita nas ocorrências ufológicas, bem como na possibilidade de que esta lógica não seja simplesmente teórica – mesmo porque está apoiada em vários casos que não podemos negar, são indicativos de que alguma coisa estranha ao nosso conhecimento está acontecendo.

Curiosamente, tais pessoas aceitam abertamente crenças populares que são em sua maioria absurdas – como simpatias, magia negra, mau-olhado e tantas outras. Incluo nesta lista a astrologia, que, embora apoiada em cálculos complexos baseados na posição dos astros com o objetivo de definir a personalidade das pessoas através da matemática, nunca provou ser eficaz, enquadrando o comportamento das pessoas em conceitos puramente subjetivos. Julga-se correta, mas não percebe que o universo está em expansão, que a posição dos astros que utiliza foi mapeada há milênios e já não condiz com a realidade, e que nossa personalidade é reflexo do meio. Somos seres vivos inteligentes e não um sistema de microchips que pode ser programado e ter seus resultados previstos em fórmulas.

Sendo um pouco mais radical, essas mesmas pessoas acreditam em Deus, mas não avaliam que é muito mais difícil acreditar num ser supremo, que não se manifesta diretamente, do que crer que possa existir vida além dos limites da Terra. Não é meu objetivo provar a existência ou não do Criador – isso é missão da teologia e sobre Deus temos o testemunho da Bíblia. Mas o que é este livro senão um conjunto de pergaminhos encontrados em cavernas, com origem duvidosa, escritos por homens de carne e osso e com claros sinais de manipulação social e política? Será que a Bíblia é um livro a ser levado realmente a sério? Poucos sabem que existem capítulos que foram excluídos dela por terem sido considerados “não inspirados por Deus”, segundo critérios definidos por um clero, o mesmo grupo que instituiu a inquisição, uma entidade com atividades comparáveis aos caprichos da Alemanha nazista da Segunda Guerra.

Os testemunhos descritos na Bíblia são tão ou mais fantásticos do que os acontecimentos ufológicos das últimas décadas. Acreditar em anjos, milagres, ressurreições, divisão dos mares etc não é mais absurdo do que crer na casuística ufológica? De qualquer forma, a sociedade prefere acreditar em documentos escritos há milhares de anos por uma sociedade primitiva, com pouco acesso ao conhecimento e com dificuldade de interpretar os mistérios que a cercava. Pior do que não crer nas evidências é repudiá-las, não tomar conhecimento por ter idéias pré-estabelecidas. A Ufologia passa por um período de caos, pois é amplamente utilizada em função de interesses econômicos e explorada por métodos sensacionalistas. Precisamos achar a ordem no caos.

Por existirem evidências que indiquem a ação de seres inteligentes não-humanos, a Ufologia também passou a pesquisar a vida extraterrestre. O fato é que algum ramo da ciência precisa tratar do assunto e ele se chama Ufologia! Ela não busca provar a existência de extraterrestres, mas a verdade por trás dos fenômenos ufológicos, que pode envolver outras formas de vida ou não. Mas a Ufologia é repudiada por medo de se mudar a base de sustentação social e religiosa que fornece a frágil sensação de segurança e esperança de um paraíso pós-morte. A existência ou não de alienígenas não sobrepõe nenhuma crença, somente exige uma revisão em alguns conceitos egocêntricos da humanidade, uma reflexão sobre a origem e destino da vida em um Cosmos que não foi desenhado para servir somente ao ser humano.

Perguntas E Respostas

Pergunta — Gostaria de saber por que os planetas do Sistema Solar são de formato esférico?
Roberto Rodrigues, por e-mail

Resposta — Os planetas de nosso Sistema e os corpos celestes em geral são esféricos porque essa é a melhor configuração energética que podem assumir. Uma esfera é a forma que encerra a maior quantidade de matéria no menor perímetro. Sob ação da força da gravidade, o corpo assume a forma esférica, pois é nessa condição que ocorre o equilíbrio de forças que o torna estável. Porém, nem sempre isso ocorre. Outras formas são possíveis, dependendo de sua massa ou composição. Planetas gasosos em alta rotação, como Júpiter e Saturno, tendem a ser ligeiramente achatados nos pólos, apresentando uma pequena expansão na região do Equador.
Cláudio Brasil, consultor da Revista Ufo

Pergunta — Li um livro sobre a possibilidade da Terra ser oca, que diz que nosso planeta tem uma abertura nos pólos norte e sul. O que vocês sabem sobre isso?
Samara Lima, por e-mail

Resposta — A leitora se refere ao livro A Terra Oca, de Raymond Bernard. Muito antes de publicar este livro, já se falava em seres e territórios no interior do planeta. Alguns colocavam essa hipótese de forma mais científica, enquanto outros faziam alusão a locais míticos, como Agartha, onde viveriam seres mais evoluídos espiritualmente do que nós. Bernard, em seu livro, faz um apanhado dessas colocações – em especial duas supostas expedições do almirante Byrd aos pólos – para dar uma explicação para fenômenos que vão desde o processo da aurora boreal e da origem dos meteoros até a aparição de discos voadores. Entretanto, em momento algum tais teorias se mantêm de pé perante uma análise um pouco mais minuciosa e com embasamento realmente científico. Como o modelo é baseado nas leis conhecidas da física, fica fácil verificar que um planeta oco, com um sol em seu interior, não resistiria muito tempo sem implodir ou explodir, dependendo da quantidade de massa envolvida. Por outro lado, discute-se muito, não apenas dentro do âmbito ufológico, a possibilidade de haver bolsões subterrâneos que poderiam abrigar seres ainda desconhecidos para nós, inteligentes ou não.
Vanderlei D’Agostino,
consultor da Revista Ufo

Pergunta — Gostaria de saber se os discos voadores têm algum tipo de som de naves.
Andréa Silva, São Paulo (SP)

Resposta — Na casuística existem muitos sons de UFOs que foram gravados ao longo da história. Mas eles divergem totalmente daquilo que as testemunhas têm relatado sobre o que ouviram. Normalmente tais sons são descritos como um chiado, como se fosse um enxame de abelhas. Alguns são como ruídos de explosão, intermitente etc. Estes sons podem ser ruídos dos motores ou do sistema de sustentação e propulsão dos UFOs. Mas também podem ser sons para indução na mente humana, gerados por equipamentos desconhecidos em poder dos tripulantes.
Claudeir Covo, co-editor da Revista Ufo

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