Jornalista apresentou documentos comprovando a queda de uma nave na Itália
Pinotti afirmou que o acidente de UFO relatado aconteceu em Magenta, Lombardia, Itália, em 11 de abril de 1933. Este evento ocorreu 14 anos antes do conhecido incidente de UFO de Roswell no Novo México.
Sua ocorrência motivou um inquérito conduzido pelo “Gabinetto RS/33” (Gabinete RS/33), uma divisão de inteligência clandestina formada durante a guerra sob a autorização do ditador italiano Benito Mussolini.
O ex-oficial de inteligência dos Estados Unidos David Grusch, que forneceu informações surpreendentes sobre programas secretos de UFOs, deu crédito a esta história. Grusch revelou que os Estados Unidos e seus aliados se envolveram em programas secretos por quase 90 anos, revelando que um dos UFOs recuperados foi encontrada na Itália em 1933.
Pinotti revelou em sua entrevista ao DailyMail que recebeu os documentos secretos originais sobre o caso em 1996 de uma fonte anônima que alegou tê-los herdado de um membro da família envolvido no suposto programa UFO de Mussolini. Os documentos incluíam telegramas de junho de 1933 exigindo silêncio sobre o suposto pouso de um UFO e ameaçando punir os jornalistas que o relatassem. Dizia-se que os telegramas eram de ordem pessoal do próprio Mussolini.
Pinotti também mencionou outros documentos referentes ao misterioso departamento governamental “Gabinetto RS/33”, supostamente chefiado pelo inventor ganhador do Prêmio Nobel Guglielmo Marconi, que era responsável por gerenciar a recuperação e estudo dos supostos destroços do disco e outros incidentes de UFOs. No entanto, a existência deste departamento e o envolvimento de Marconi não foram verificados por historiadores italianos ou pesquisadores de UFOs.
Pinotti afirmou que o suposto local do acidente foi perto de Magenta, uma cidade satélite de Milão, e identificou SIAI Marchetti em Vergiate, uma instalação de aeronaves na área, como o provável local onde os supostos destroços foram armazenados. De acordo com Pinotti, o local evitou milagrosamente bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial e foi protegido por tropas dos Estados Unidos e do Reino Unido em 1945.
A autenticidade dos documentos relacionados ao alegado acidente de UFO em 1933 na Itália tem sido objeto de debate e ceticismo. Pinotti afirma ter autenticado alguns deles por meio de análise forense. Segundo ele, um perito criminal examinou um dos documentos datados de 1936 e concluiu que o papel e a tinta eram dessa época. No entanto, é importante notar que esta análise se concentrou em um único documento, não tendo sido testados os telegramas de 1933.
Os céticos apontaram que papel e tinta antigos da época poderiam ter sido usados para falsificar os documentos. Além disso, a falta de números de protocolo ou carimbos oficiais nos papéis levanta dúvidas sobre sua autenticidade. Alguns críticos argumentam que os documentos se assemelham a memorandos pessoais e não a documentos oficiais do governo.
O próprio Pinotti, assim como seu colega Alfredo Lissoni, têm defendido a autenticidade dos documentos e conduzido pesquisas sobre o suposto acidente de UFO em 1933 na Itália. Além disso, o historiador britânico Graeme Rendall, que escreveu livros sobre avistamentos de UFOs da Segunda Guerra Mundial, acredita que as evidências são inconclusivas.
As informações do objeto desconhecido recuperado teriam sido confiadas ao Papa Pio XII pelo próprio Mussolini, pois eles tinham boas relações. No entanto, depois que Mussolini se aliou ao Terceiro Reich de Adolf Hitler, o Papa ficou inquieto com a história e a vazou para os Estados Unidos a partir do Vaticano. No pós-guerra, o UFO teria sido trazido para os Estados Unidos, onde supostamente permanece até hoje.
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