Quando fatos ufológicos são divulgados na mídia nacional, tem-se a impressão de que determinados estados ou regiões são privilegiados com uma alta incidência de observações de UFOs. Queremos crer que mais provavelmente não se trata de áreas privilegiadas, mas sim da presença de grupos e ufólogos na localidade ou próximos à região onde aconteceram tais manifestações. A prova disso é que o Estado do Espírito Santo jamais é citado nos relatos ufológicos divulgados na grande Imprensa, muito embora tudo o que é observado no Espírito Santo, curiosamente, ocorre nas mesmas ocasiões do restante do país.
O fato é que, apesar do interesse, dedicação e muito trabalho de alguns pesquisadores capixabas, como o já falecido professor Olival Mattos Pessanha e os radialistas Yuri Athaíde e Elias Alves, os mesmos não conseguiram fundar uma entidade associativa que os representasse e divulgasse seus trabalhos e pesquisas. Como conseqüência, muitos fenômenos ufológicos, como o pouso de um UFO por 24 horas e em plena luz do dia, após uma forte tempestade, ficaram sem qualquer estudo ou registro. O que dizer do município de Muniz Freire, em que a população viu um objeto voador não identificado sobrevoar a cidade à baixa altitude e pouca velocidade, durante dois ou três minutos, envolto numa luz intensa azulada e alaranjada, para depois colidir num morro? De acordo com o relato de alguns moradores, as explosões que se seguiram eram parecidas com as de dinamite numa pedreira. O local da colisão não foi vistoriado na época por ser de difícil acesso. Todos esses fatos ocorreram no início da década de 70 e nossas fontes de informações são as reportagens da época e relatos de testemunhas oculares.
Muito pouco se ouve falar de aparições de UFOs e seqüestros de humanos no Estado do Espírito Santo, o que nos leva a pensar que lá estas ocorrências são raras. No entanto, nada pode ser mais equivocado, como mostra este artigo, apontando que o estado também é um recordista em fenômenos ufológicos — para os quais, agora, a Ufologia passa a dedicar especial atenção
Não se pode falar de Ufologia no Espírito Santo sem se fazer referência a duas corajosas mulheres: as ufólogas Margarida Pinho Carpes e Suzana Villaça. Dona Margarida, uma senhora de 73 anos, estudiosa de assuntos ufológicos desde 1949, em 1981, decidiu formar um grupo de pesquisas e estudos sobre o tema: o Grupo de Estudos Ramatis (GER). Tendo como objetivo, entre outros, a aquisição e divulgação de conhecimentos sobre profecias, contato com extraterrestres no plano físico ou mental, além do desenvolvimento da prática do amor ao próximo.
ESTUDOS UFOLÓGICOS NO ES — As mensagens recebidas no GER por psicofonia, psicografia, viagem fora do corpo (desdobramento), vidência, telepatia e outros meios, trazendo o cunho da espiritualidade superior, na palavra do mestre Ramatis e nas mensagens dos intra e extraterrestres evoluídos, constam de quatro livros já publicados pelo grupo, como “Os Extraterrestres e Nós”. Suzana Villaça, escritora e conferencista, é editora do jornal Caminhos, um órgão de comunicação da Nova Era que aponta os caminhos da Ufologia, da ecologia, da vida natural, abordando temas de interesse da comunidade esotérica e espiritualista. Suzana reserva destacado espaço para canalização de mensagens dos extraterrestres. Como também para divulgação de pesquisadores e grupos ufológicos. Suzana também produz e apresenta o programa Música para a Nova Era, na Rádio Universitária, alternando músicas com leitura de mensagens da Nova Era. Pelo significante trabalho dessas duas personalidades, devemos às duas a visita a Vitória, capital do estado, de renomados ufólogos, como Claudeir Covo, Ademar Eugênio de Mello, Paulo Kronemberger, Luiz Gonzaga Scortecci de Paula e o saudoso general Uchôa, entre outros. A iniciativa do editor de UFO, A. J. Gevaerd, de indicar representantes estaduais da Mutual UFO Network (MUFON) obrigou-nos a também tomar a decisão de reunirmos interessados no estudo e pesquisa do Fenômeno UFO em nosso estado.
Com o apoio de Margarida e Suzana, fundamos, em 11 de maio de 1996, a MUFON Espírito Santo. Com base no que foi divulgado na Imprensa local e depoimentos de contatados de todos os níveis, a MUFON-ES espera resgatar parte da história ufológica do Espírito Santo. Após a fundação do grupo, diversas pessoas nos procuraram para relatar suas experiências. Estamos certos de que os leitores de UFO ficarão surpresos com as ocorrências ufológicas no Espírito Santo, histórias não contadas que, através desta revista, chegam ao conhecimento de todos os que acreditam nas evidências da presença dos extraterrestres entre nós.
CASOS LOCAIS — Não se pode falar do Fenômeno UFO no Espírito Santo sem citar um caso que se tornou clássico na literatura ufológica internacional. Referimo-nos às famosas fotografias de Almiro Baraúna, tiradas a bordo do navio-escola Almirante Saldanha, em 16 de janeiro de 1958. Quem não conhece a famosa foto do disco voador sobrevoando a Ilha do Trindade, no litoral capixaba? É importante ressaltar que este caso teve reconhecimento oficial por parte do então presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira.
CASO ONILSO PATTERO – Pode-se dizer que este é um caso bastante conhecido na Ufologia Brasileira, uma vez que já se encontra registrado em livros de renomados ufólogos, como “UFOs e Abduções no Brasil”, de Irene Granchi, e “O Livro Branco dos Discos Voadores”, de Guilherme Pereira e Walter Karl Bühler. Onilso era um organizador de bibliotecas municipais, morador de Catanduva (SP), abduzido pela segunda vez entre Marília e Guarantã, interior de São Paulo, em 26 de abril de 1974 e resgatado sete dias depois, em 02 de maio de 1974, em um lugar de difícil acesso no alto do morro de uma fazenda próxima a Colatina (ES) – a 155 km de Vitória e 900 km distante do local da abdução.
Por que este caso está incluído na casuística do Espírito Santo? O fato é que, ao ensejo do lançamento em Vitória do famoso filme Independence Day, Muciano Cabral Filho e eu fomos procurados, na qualidade de representantes da MUFON, pa-ra darmos nossa opinião sobre o filme e sobre possíveis evidências de UFOs em nosso estado. Valendo-nos do excelente trabalho de Irene Granchi, citamos o caso do senhor Onilso Pattero.
VERSÕES — Ao ser publicada tal entrevista no jornal A Gazeta, de 12 de agosto de 1996, fomos procurados pelo jornalista Paulo Maia, no sentido de corrigir nossa informação sobre a data e duração da ocorrência. A versão do senhor Maia, então jornalista de O Diário, de Vitória, contradiz totalmente as versões conhecidas na bibliografia ufológica. O repórter nos contou que, para conseguir a entrevista com o senhor Pattero, fez-se passar por um detento e fo
i colocado no mesmo quarto da testemunha, na Delegacia de Polícia de Colatina, onde Onilso estava retido. Depois de um certo tempo, o jornalista perguntou à vítima se acreditava em discos voadores: foi quando Onilso contou todos os detalhes de sua abdução. Mas o que é que há de novo nesta história? Segundo o comunicador, a abdução de Onilso Pattero teria acontecido por volta das 19h00 ou 20h00 de 02 de maio de 1974, sendo o mesmo resgatado ao amanhecer do dia 03, portanto algumas horas depois, e não seis ou sete dias. O argumento do jornalista é bastante convincente, embora abra a discussão sobre um caso que parecia encerrado.
Paulo Maia se apoia no fato de que somente deu credibilidade à história de Onilso a partir da chegada do seu irmão, que veio de São Paulo para buscá-lo, em Colatina ao anoitecer do dia 04, trazendo consigo a ocorrência policial registrada na capital paulista. Conferindo as datas, Paulo Maia concluiu que “seria impossível fazer o percurso, do interior de São Paulo ao interior do Espírito Santo, durante uma noite chuvosa, pelos meios de transporte convencionais”. O jornalista, que até então duvidava da existência de discos voadores, mudou de idéia ao conhecer as evidências inegáveis desta história fantástica.
CASO FERNANDO FERREIRA – Na madrugada de 08 de novembro de 1975, o senhor Fernando Ribeiro Ferreira, com 45 anos na época, voltava de Santa Izabel, município de Domingos Martins, a 41 km de Vitória, com sua Kombi carregada de ovos, quando, por volta de 01h45, uma luz intensa iluminou toda a pista. Comenta o senhor que “a luz era tão forte que fazia o asfalto parecer de vidro, como um espelho”. A testemunha parou o carro no acostamento, desligou os faróis e começou a observar um objeto estranho, que estava a menos de 20 m de distância e que “exalava um cheiro de lona de freio queimada, emitindo um forte calor de foguetes de lágrimas”, continuou o contatado. Fernando ficou aterrorizado, sem saber o que fazer. Queria ir embora, mas não conseguia por causa do medo, especialmente quando o objeto começou a se movimentar e atravessou por cima da estrada.
De acordo com sua descrição, o UFO era “igual a uma grande bacia com cerca de cinco metros de diâmetro”. O objeto tinha escotilhas, mas Fernando não conseguia ver nada, porque “era como se fosse de papel laminado e a luz era muito forte”, declarou. O objeto começou a movimentar-se, parou e, em seguida, foi em direção a um morro com uma velocidade tão alta que o observador pensou que o UFO iria se espatifar contra o morro. No entanto, o objeto retornou com a mesma velocidade, como se tivesse sido puxado por um elástico.
Segundo relembra a testemunha, o aparelho permaneceu pairando em cima do barranco a aproximadamente nove metros da estrada e, durante os 15 minutos de observação, não emitiu qualquer ruído ou som. Em seguida, o UFO alçou vôo e desapareceu no céu. Após o desaparecimento do UFO, Fernando, tomado de medo, ainda permaneceu no mesmo lugar até às 05h00 da manhã. A vítima ficou tão impressionada que, durante muito tempo, não podia ver luz forte ou qualquer coisa no céu que não pudesse identificar.
Fernando confessou que o pavor foi tão grande que nunca mais voltou às granjas de Domingos Martins para abastecer-se. Quando o contatado chegou em casa, ao amanhecer, a Rádio Vitória estava divulgando a notícia de que um caminhoneiro teria visto um UFO nas imediações de Domingos Martins. A testemunha, no mesmo instante, ligou para o programa narrando que acabara de ter uma experiência aterrorizante com um disco voador.
UFO NO CONVENTO DA PENHA – Este caso foi muito comentado e debatido em programas de rádio e divulgado em vários jornais. O avistamento se deu por ocasião da Romaria dos Homens – festa tradicional de Nossa Senhora da Penha –, por volta da meia noite de 09 de abril de 1988, no município de Vila Velha. Segundo a radialista Violene de Carvalho Ferreira, que presenciou o fato, o avistamento causou o maior tumulto entre os mais de dois mil romeiros que estavam no local. De acordo com sua descrição, o UFO tinha a forma de charuto e sobrevoou o Convento da Penha durante 15 minutos.
Outra testemunha ocular foi o cirurgião-dentista Francisco de Assis Cola que, juntamente com seu irmão Antônio Rogério Cola, administrador de empresas, e um sobrinho, teve a extraordinária oportunidade de observar as evoluções do UFO. Conforme Francisco, ao todo foram duas aparições: “Na primeira”, disse o cirurgião, “o UFO apresentava o corpo luminoso como uma estrela alaranjada, próxima à constelação do Cruzeiro do Sul, alternando movimentos semicirculares extremamente rápidos, deixando um rastro de luz em forma de C, com paradas de 20 segundos e repetindo o movimento em sentido contrário”. Foi o movimento inusitado da nave que fez Francisco concluir que não se tratava de um satélite ou de outro aparelho convencional. Em seguida, o objeto fez uma curva de 180°, deslocando em alta velocidade em direção ao mar. Para espanto geral dos romeiros, cinco minutos depois, um UFO – que poderia ser o mesmo, ou uma sonda liberada pela nave-mãe – reapareceu a uma altitude aproximada de uns 300 a 400 m, pois permitia observar nitidamente seus contornos.
O dentista descreveu o segundo objeto como tendo a forma clássica de dois pratos sobrepostos de cor metálica, com cerca de três metros de diâmetro, e alternando a forma original com a de charuto na vertical com duas asas invertidas, ou seja, era mais fino na parte de dentro. Percebia-se que o UFO girava, e era justamente esse movimento que fazia com que o aparelho apresentasse ora a forma de disco metálico, ora a de charuto. Este objeto foi cruzando o espaço lentamente, como se estivesse observando algo, irradiando muita luz e desapareceu. Em nenhum momento, o UFO emitiu qualquer som ou ruído.
Um objeto voador não identificado foi visto fazend
o evoluções no espaço aéreo de São Mateus (257 km de Vitória), na noite de 19 de abril de 1989, por funcionários da Petrobrás. Segundo as testemunhas, o objeto, que tinha a forma arredondada com um tripé na cauda, ficou parado próximo ao chão, afastado cerca de 200 m da Estação Fazenda Cedro 7. Empregados da Estação São Mateus 8 e de empreiteiras da Petrobrás também viram o UFO, mas não souberam precisar sua dimensão. Eram 20h15 quando os funcionários da Petrobrás foram surpreendidos com a aproximação veloz do objeto, que ficou parado a uma altitude de cerca de 50 m, sem emitir ruído algum.
De acordo com os relatos, o UFO era extremamente brilhante, com luzes azuis e vermelhas que piscavam sem parar. As testemunhas registraram a inusitada ocorrência. Sete funcionários da Estação Fazenda 7 encaminharam, imediatamente, um relatório à Assessoria de Comunicação Social e Relações Públicas da Petrobrás, acompanhado de um desenho do UFO.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS — No documento, os empregados garantiram não se tratar de helicóptero ou avião, porque a nave não emitia som. As condições climáticas eram boas, com uma ótima visibilidade vinda da Lua cheia. O que mais causou espanto nos funcionários da Petrobrás foi que o UFO manteve-se durante 15 minutos pairando no ar, subiu lentamente e desapareceu em alta velocidade, em direção ao Estado da Bahia. Surgiram informações de que várias pessoas em São Mateus também teriam visto o objeto.
No dia seguinte a estas observações, um outro UFO foi avistado por Fábio José dos Santos, funcionário da Infraero, quando o rapaz estava jogando futebol com um grupo de amigos na Praia de Camburí, em Vitória, por volta das 21:00 h. Muitas outras pessoas que passeavam pela praia e também de outras regiões da Grande Vitória viram o objeto. Fábio informou que, quanto ao seu deslocamento, “… o UFO era semelhante a uma estrela cadente, só que um pouco mais lento, maior e brilhante, e emitia luzes de diversas cores”. O que havia de extraordinário no objeto, além de sua grande luminosidade, era que, durante o período de observação – que foi de 30 segundos –, o UFO alternava paradas com movimentos infinitamente velozes. Poderia ser o mesmo objeto que sobrevoou São Mateus no dia anterior? Não sabemos.
UFO SOBREVOA JOÃO NEIVA – Segundo o jornal A Voz do Monte Negro, do município de João Neiva, uma onda de avistamentos ufológicos na região começou desde o sábado de Carnaval de 1994, já contabilizando um grande número de testemunhas dispostas a falar sobre o que viram. Dia 14 de junho de 1994 foi a vez das vereadoras Maria Luiza Casotti Louzada e Maria Francisca dos Santos Soeiro testemunharem o sobrevôo de um objeto não identificado. A ocorrência se deu por volta 23h00, próxima ao Morro do Gadioli naquela mesma cidade.
Conforme Maria Luiza, as duas amigas chegavam a João Neiva de carro quando notaram uma grande claridade que surgia entre os montes próximos ao morro. Ao desceram do automóvel, perceberam que a claridade havia aumentado ainda mais. Para espanto das vereadoras, notaram um imenso objeto levantando-se entre dois montes e vindo em sua direção, emitindo uma estranha luz alaranjada.
O objeto iniciou uma série de movimentos, e as testemunhas, sem saberem o que fazer, foram até à casa do advogado Claudio Caliman, que ainda pôde ver o UFO. A essa altura, curiosamente, da mesma maneira que o objeto se aproximou, foi-se afastando, até desaparecer no mesmo ponto em que havia surgido.
UFO É FILMADO – Por volta de meia noite de 06 de maio de 1995, um objeto voador não identificado foi filmado pela senhora Izaura Firme Pianca, por quase 10 minutos, no Bairro Santa Mônica, em Vila Velha (ES). Era aniversário da testemunha e sua família tinha preparado uma comemoração. Quando Izaura arrumava o quintal com seu irmão Agildo Mendonça Firme, um fenômeno luminoso no céu chamou-lhe a atenção [Editor: no ano de 1995, pelo menos 30 novas filmagens de UFOs foram feitas em todo o Brasil, número este repetido ou aproximado em 1996].
Izaura pegou sua câmera de vídeo para registrar a luz que parecia piscar, irradiando intenso brilho por detrás das nuvens. Por mais que tentasse, a testemunha não conseguiu captar o fenômeno em sua filmadora, porém gravou um objeto emitindo luzes semelhantes a relâmpagos. “Curiosamente, o objeto que era captado na câmera não era visível a olho nu, enquanto que o fenômeno visto a olho nu não era registrado pela câmera”, declarou Izaura. A princípio, Jolimar Pianca, esposo da testemunha, pensou tratar-se do reflexo das luzes de uma boate. Pela filmadora, puderam observar que as luzes do UFO pareciam girar. Izaura ainda informou que o foco de luz “era como uma sirene de viatura policial e, quando girava, o foco de forma arredondada ficava alongado, irradiando luzes em suas extremidades. Era como se houvesse duas fileiras de luzes”. Muitas outras pessoas avistaram o mesmo disco pairando acima das nuvens e irradiando flashes de luz fosforescente azulada.
Quando o jornal A tribuna, de 1° de setembro de 1996, apresentou uma reportagem sobre extraterrestres e suas naves, este divulgou o telefone da representação da MUFON no Espírito Santo. O jovem Marcos Antônio Cardoso do Nascimento, outra testemunha daquele fato inusitado, entrou em contato conosco para marcar um encontro e relatar suas experiências de contato com extraterrestres — que são comuns no estado. Marcos nos contou que, naquela época, avistou ao lado de vários outros moradores de seu bairro, Santa Mônica, o mesmo objeto.
Marcos descreveu o objeto como sendo uma “nave cósmica de metal escuro e com luzes fosforescentes azuis. Era meio quadrada, da altura de um prédio de três andares, com uma vigia alongada no alto, toda iluminada, e luzes na parte inferior”. Marcos e Izaura descreveram exatamente as mesmas características para os objetos vistos por eles, inclusive, com riqueza de detalhes. Izaura finalizou acrescentando que o reflexo das luzes “era como o brilho do pôr do Sol nas nuvens”.
Livros produzidos no Espírito Santo
No Espírito Santo há entidades esotéricas e espiritualistas de intensa atividade. Uma delas é o Grupo de Estudos Ramatis (GER), de Vitória. Margarida Pinho Carpes, uma senhora de 73 anos e estudiosa de assuntos ufológicos desde 1949, em 1981 decidiu formar o GER, que é ativo até hoje e tem como objetivo, entre outros,
a aquisição e divulgação de conhecimentos sobre profecias e contato com extraterrestres no plano físico ou mental. As mensagens recebidas no GER por psicofonia, psicografia, viagem fora do corpo (desdobramento), vidência, telepatia e outros meios, trazendo o cunho da espiritualidade superior, na palavra do mestre Ramatis e nas mensagens dos intra e extraterrestres evoluídos, constam de quatro livros já publicados pelo grupo, como “Os Extraterrestres e Nós, volumes I e II”. Estas obras contêm a essência do trabalho do GER e foram editadas para divulgação irrestrita da Ufologia. No entanto, até então estavam circunscritas apenas ao mercado local. Hoje, felizmente, podem ser obtidas em todo o Brasil através das revistas UFO e UFO Especial.