A região onde está localizada a represa do Paranoá, em Brasília, palco de outros acontecimentos relativos à aparição de UFOs, foi novamente alvo de um episódio da mesma natureza, só que desta vez, envolvendo não só os empresários Hildo de Oliveira, Agamenon Nascimento e Antonio Rodrigues Cassimiro, como também cerca de 20 policiais militares. O fato aconteceu quando os três empresários retornavam de Palmas (TO), no dia 21 de agosto de 1996. Por volta das 04h00, as testemunhas observaram um estranho fenômeno no céu. Agamenon, que estava dirigindo o automóvel, chamou a atenção dos outros companheiros para uma luz que acompanhava o veículo, a uma distância aproximada de 200 m. O UFO estava à altura de 20 m em relação aos postes de iluminação. Esse objeto fazia movimentos em ziguezague indo de um lado para outro da estrada, sem que sua trajetória pudesse ser observada, pois o UFO apagava-se em um lado da estrada e, em seguida, surgia do outro.
FACHO LUMINOSO AZUL – Segundo o depoimento do senhor Hildo Oliveira, 69 anos, quando estavam perto de um posto de gasolina desativado, a nave projetou uma espécie de facho luminoso azul sobre a pista, bloqueando totalmente a visão dos ocupantes do veículo. Imediatamente, Agamenon estacionou o carro do lado esquerdo da pista, evitando passar sob as luzes do objeto. Permaneceram parados ali cerca de cinco minutos, até o UFO voltar a se movimentar. As testemunhas seguiram adiante, sempre perseguidas pelo UFO, e entraram em diversos lugares à procura de mais alguém que também pudesse observar o que estava acontecendo. Alguns quilômetros depois, as testemunhas pararam num posto policial, onde solicitaram a dois soldados que também fossem ver aquela estranha luz. No entanto, mesmo depois de constatarem que realmente havia algo estranho no céu, os policiais não deram importância ao fato.
Quando estavam próximos à Barragem do Paranoá, o objeto parou sobre o lago, a uma distância de 20 m de altura. De acordo com o relato do senhor Hildo, nesse instante houve uma grande movimentação na água. Percorreram mais uns 500 m até um posto do Corpo de Bombeiros a fim de pedir socorro, no entanto, não encontraram ninguém. A essa altura, o objeto pousou sobre algumas pedras. Nascimento desceu do carro para ir até às pedras verificar de perto a luz, porém retornou logo em seguida. Hildo sugeriu que ligassem para o número 190 da Polícia para solicitar orientação imediata. Em menos de 20 minutos, várias viaturas chegaram ao local, inclusive uma ambulância. Em uma das viaturas estava o cabo da PM, João Raimundo Galdino, que informou a Hildo que já havia filmado o objeto. Neste instante, Hildo chamou seu filho Marcelo Oliveira, fotógrafo profissional, para que pudesse tirar algumas fotografias.
Marcelo chegou ao local portando uma máquina fotográfica profissional Nikon, modelo F-601, lente 70/210 mm, filme Fugi asa 100, e montou-a num tripé. No período de uma hora, tirou 36 fotos com exposições variadas e prolongadas. O fotógrafo nos informou que quando enquadrava o objeto no centro do visor, a câmera fotografava automaticamente, sem precisar usar o controle manual. Sabe-se que neste sistema, quando a luz ou o objeto fotografado mudam de posição, o fotograma (cada negativo) sai com um risco – que representa o caminho percorrido pela luz –, porém, o UFO não riscou o fotograma.
OBJETO LUMINOSO — No vídeo filmado pelo cabo Galdino, pode-se notar a evolução do objeto luminoso, como também o momento em que um avião se aproximou dele. As cinco luzes de navegação do avião se apagaram de repente. Percebe-se nitidamente o deslocamento do objeto para cima e, em seguida, seu retorno ao ponto original. Conforme afirmaram as testemunhas civis e militares que ali se encontravam, o referido avião não era comercial, pois fez uma manobra no ar no local onde o UFO foi visto, aparentemente, com o objetivo de averiguar o que estaria acontecendo, para voltar ao aeroporto.
O cabo Galdino nos informou ainda que começou a receber ameaças anônimas por telefone, depois que as imagens do UFO foram exibidas pelas redes de televisão. A desconhecida voz sempre o adverte dizendo que ele não poderia ter divulgado o fato à imprensa. O cabo comunicou as ameaças ao comando de sua unidade militar. Estivemos na unidade da PM Batalhão Pioneiro e constatamos a veracidade da operação efetuada na madrugada de 21 de agosto último. Ouvimos também outras testemunhas que estiveram no local, os soldados Vicente, Francival e Araguacir, que acompanhavam o cabo Galdino naquele dia. Os oficiais militares, coronel Dirney, subcomandante Chaves, major Saice e major Matias, receberam-nos atenciosamente e nos autorizaram fotografar e entrevistar todos os envolvidos. Nada foi acobertado pelas autoridades, como sempre acontece nesses casos…