Em 23 de março de 1971, um UFO pousou sobre um capinzal perto Nourradons, na França, e fez um “ninho” de quase 6 metros de diâmetro, amassando o mato de forma espiralada. No ano de 1989, numerosos e estranhos círculos semelhantes começaram a aparecer nos campos de trigo e outros cereais no sul da Inglaterra. Na realidade, uma das primeiras aparições desse fenômeno se deu vários anos antes, em 1976, numa granja em Hampshire. Mas o fenômeno só viria a explodir após o início da década de 80, quando passou a ser encarado seriamente, já que mais de seiscentos círculos tinham sido catalogados só nesse ano. Porém, em 1989 os círculos voltaram a cena com força total e uns poucos cientistas passaram a admitir que resolveram estudá-los oficialmente. E os intrigantes círculos vão desde simples rodas no solo até complexas composições de cinco ou mais anéis, formando belas e intrigantes figuras. O que mais incomoda os pesquisadores é que o trigo (ou outro cereal) amassado não é afetado radicalmente, e posteriormente até segue crescendo, porém inclinado. Mais ainda, à algumas das aparições desses círculos se juntam depoimentos de avistamentos de UFOs nos locais, complicando mais o estudo do fenômeno. Alguns estudiosos, como Pat Delgado e Colin Andrews, passaram a estudar esses misteriosos círculos e, em junho de 1989, nas imediações de Winchester, viram surgir – silenciosamente um deles e ligaram os vários equipamentos que portavam, entre eles um gravador. Quando foram escutar a fita gravada, perceberam inexplicáveis ruídos que ligeiramente lembravam uma voz humana, mas nada mais puderam constatar. Aparições semelhantes a essas têm surgidos em todo o mundo, especialmente em plantações aráveis, e tudo nos leva a concluir que os responsáveis são os UFOs. São eles os causadores desses círculos em suas aterrissagens ou manobras sobre plantações, daí as denominarmos de “ninhos de UFOs”.
Também em Minas – Mas tais círculos não estão restritos exclusivamente à Inglaterra; também no Brasil podemos constatar seu aparecimento. Em 1987, em Minas Gerais, mais precisamente no Município de Passa Tempo, registramos um círculo num canavial. O fato deu-se na Fazenda Toca, de propriedade do Sr. José Rangel, e foi descoberto pelo seu irmão, que nos comunicou o ocorrido e permitiu que o investigássemos. O círculo foi observado numa manhã daquele ano e tinha características praticamente idênticas aos ingleses. Próximo a sede da fazenda, no canavial, as plantas de cana foram amassadas em direção ao solo e formaram um círculo de mais ou menos 10 metros de diâmetro. Pesquisando a plantação, constatamos que os pés de cana não estavam quebrados, mas sim deslocados, como se algo que viesse de cima os tivesse forçado para baixo. Não há duvida de que um objeto redondo desceu sobre a plantação com relativa suavidade e provocou aquele círculo, onde podia-se ver as canas dobradas para os lados e em sentido espiral, em direção às margens. Sendo que as plantas em volta estavam perfeitas, descartamos a hipótese de o círculo ter sido formado por um vento forte, por algum temporal ou qualquer outra coisa a não ser um objeto redondo. Igualmente, não havia vestígio de queimado ou de dano mecânico aos pés de cana. Depois disso, no entanto, o canavial cresceu normalmente e tempos após os pés de cana que foram amassados e retornaram a sua posição normal, sendo colhidos normalmente.
O fenômeno inglês é caracterizado, entretanto, pelo amassamento permanente das plantas, o que não ocorreu em Minas, devido ao fato de que cana é uma planta com caule muito mais grosso e rígido, que se desenvolve rapidamente. Em 1988 também pudemos presenciar um outro círculo semelhante, porém em escala menor. Desta vez, ocorrera no sítio do Sr. Célio de Resende Lara e também num canavial; o círculo tinha cerca de 5 metros de diâmetro e apresentava-se como o do ano anterior. Isso não nos surpreende, pois os tripulantes dos UFOs sempre têm um grande interesse por plantações e é comum vê-los pesquisando-as, como chegamos a publicar em nossa recente obra, Discos Voadores e Extraterrestres no Folclore Brasileiro. Mas o que mais nos intriga é a perfeição com que fazem o pouso ou suas manobras em cima de plantações, talvez para deixar algum sinal proposital, afim de que possamos sentir sua presença pacífica.