Ao contrário do que muitos pensam, ou simplesmente desconhecem, em nosso passado há registros abundantes de contatos com aeronaves de origem alienígena e seus tripulantes. O fato é que em toda a história da humanidade, desde a antiguidade até os dias de hoje, houve registros de interação com seres muito mais avançados, os quais foram, de forma ingênua, identificados como deuses e anjos, mas que atualmente podemos reconhecer de fato como extraterrestres.
Muitos desses registros, nos primórdios, tornaram–se verdadeiras obras sagradas para seus respectivos povos e, devido ao teor religioso que lhes foram atribuídos, os seres alienígenas passaram nos anos posteriores despercebidos e camuflados sob a imagem de deuses, inseridos dentro de um contexto julgado como mitológico. É importante compreender que a classificação destas obras como mitos foi atribuída num tempo em que a humanidade não havia ainda desenvolvido meios para a tecnologia de aeronaves. Sendo assim, descrições de entidades poderosas que vieram à Terra em veículos que percorriam os céus automaticamente foram taxadas de mitos, todavia nada mais foi do que um pré-julgamento condicionado à crença primitiva da época: a de que o homem não seria capaz de voar.
Assim como afirmou William Thomson (Lorde Kelvin), presidente da Royal Society, em 1895, “Máquinas mais pesadas do que o ar são impossíveis”. Deste modo, já que não se compreendia meios para o desenvolvimento de aeronaves, obras que descreviam deuses em seus veículos voadores foram naturalmente rotuladas de fantasias religiosas, pois segundo as leis da natureza daquele período voar era impossível. Podemos deduzir que tal julgamento era apenas um reflexo do atrasado desenvolvimento tecnológico da época.
Como era incabível levantar vôo para os homens, igualmente declaravam serem impossíveis os veículos alados dos deuses e então o mito era justificado. Algo semelhante ao que ocorre hoje, quando é julgada a impossibilidade de extraterrestres estarem nos visitando, fazendo um julgamento de acordo com o nosso atual desenvolvimento e de nossos \’avançados\’ conhecimentos, desconsiderando que os alienígenas podem estar há milhares de anos de evolução à nossa frente e que muito possivelmente tenham superado todas as dificuldades e barreiras tecnológicas que atualmente nos deparamos.
Além de todas estas questões, podemos hoje, após a grande invenção do homem da “mítica” aeronave, olhar para os textos antigos e notar que voar não era tão impossível como se pensava. Os deuses já possuíam conhecimentos para o desenvolvimento de veículos voadores, nós é que apenas não acreditávamos nisso, considerávamos fantasia. Mas graças a nossa evolução tecnológica, podemos constatar que as aeronaves dos deuses são agora uma realidade equivalente. Se eles se locomoviam nestas naves, podemos vislumbrar que pode não ser algo tão fantasioso assim.
Há centenas de descrições de deuses que vieram dos céus em seus veículos voadores. Esses entes não eram da Terra, mas dos céus, portanto tinham origem fora do planeta, ou seja, extraterrestre. Nosso entendimento então se amplia de forma reveladora. “Deuses” – de carne e osso – que viajam em veículos voadores do espaço exterior para nosso pequeno planeta e que mantêm contato com diversos povos. Será que não é tão óbvio? De tão óbvio talvez acabe não sendo enxergado. A verdade pode estar bem ali, debaixo de nossos narizes, mas não estamos nos dando conta, devido ao nosso próprio julgamento preconceituoso, podendo estar negando um fato verdadeiro.
“Obviedades impossíveis”
À medida que evoluímos, seja nos avanços científicos ou tecnológicos, nossa visão mundana e conceitos culturais se alteram radicalmente. Desde tempos remotos, de quando o homem sequer sonhava em sair do chão até a contemporaneidade, podemos visualizar nossa evolução gradual de conhecimento adquirido durante os anos, graças à busca incessante do Homo sapiens pelo saber. Após a ciência, um mundo novo se abriu diante de nós e inúmeros feitos tecnológicos foram concretizados. Essa relação entre época e ciência é importante para entendermos o processo pelo qual os deuses seriam ETs.
Da mesma forma de que quando éramos crianças e acreditávamos em Papai Noel, e ao crescermos descobrimos que na verdade era nosso pai fantasiado, assim será para a humanidade quando ela descobrir que os deuses antigos são na verdade extraterrestres. Hoje podemos verificar esta nova realidade sobre os deuses e descobrir que eles são mais reais do que jamais se imaginava. Evidências cada vez maiores mostram que os deuses da Antigüidade, na realidade, são seres de outros planetas com avançados conhecimentos, tecnologias e que transmitiram pequenas partes de seu saber para nossa humanidade.
Nos séculos depois de Cristo, lenda virou sinônimo de ficção e este infeliz rótulo tem contribuído para a mitificação dos textos antigos levando-os a serem tratados de forma fantasiosa. Mas o rótulo foi dado numa época em que os homens não podiam compreender seu real significado, um tempo desiluminado de ciência. O mito é criado por falta de meios esclarecedores, por falta de instruções mais avançados, por falta de ciência e tecnologia, enfim, a escassez de conhecimentos no geral faz com que o homem crie suas próprias formas de crenças.
A mitologia humana está repleta de histórias fantásticas, lendas que chegaram aos nossos tempos por meio de enredos épicos ou textos religiosos. Hoje podemos observar que os mitos e lendas não são bem e tão somente o imaginário fértil de povos primitivos. Não há como ignorarmos tais escrituras antigas, pois elas nos mostram que definitivamente não estamos sós no universo e que o nosso planeta, no passado, foi palco da presença destes extraordinários seres, vistos e chamados pelos povos primitivos como deuses.
Devemos estar conscientes de que cada tribo ou sociedade interpreta aquilo que lhe é estranho pelos olhos de sua cultura e, sendo assim, naves e seres com uma tecnologia para eles mágica, seriam sempre vistos como divindades. A questão resulta em supormos de que maneira um povo primitivo descreveria um objeto tecnológico sem vocabulários e conhecimentos científicos, sem conceitos pelos quais dispomos
hoje. Seria interessante, por exemplo, vê– los descrever um carro atual. Longe de uma descrição moderna ou até futurista, certamente o fariam de acordo com seus conceitos e vocabulários rudimentares.
Claras analogias
Manuscritos antigos estão repletos de passagens e termos cujas descrições se referem a nada mais que os atuais discos voadores. Os hebreus, ao descreverem objetos que para eles eram totalmente desconhecidos, utilizaram o que hoje chamamos de analogias. Mas para que possamos identificar e entender, por exemplo, os termos bíblicos empregados por analogias que se referem aos discos voadores, precisamos primeiramente compreender o modo e as circunstâncias que levaram os profetas da Bíblia a designarem tais expressões. Talvez a maior dificuldade que encontramos quando nos deparamos com escrituras antigas, é concluir certos termos expressos nos textos, que, vistos de uma forma não literal, passam a ter mais sentido, revelando-nos uma nova idéia, uma nova interpretação que surpreende bastante. Imagine o quanto é difícil para quem nunca viu um objeto complexo, tentar descrevê-lo satisfatoriamente. Geralmente, costuma-se fazer analogias com objetos conhecidos.
Por exemplo, os peles–vermelhas norte-americanos, ao virem um trem pela primeira vez, o chamaram de “cavalo de ferro”. Mas em quê um trem se parece com um cavalo? Provavelmente teria sido porque se pode andar nele, deslocar–se à semelhança do que se pode fazer com um cavalo, tão conhecido e utilizado pelos índios. Qual seria a reação de um etnólogo 1.000 anos no futuro se fosse confrontado com o testemunho desse povo, ao ler coisas como: “E o cavalo de ferro atravessou a planície deitando fumo pela cabeça. A sua voz era como o trovão estremecendo as montanhas onde vivia o nosso povo”.
Se tivesse uma mentalidade fechada, esse etnólogo concluiria que pelo fato de não existirem cavalos de ferro, tal relato só poderia ser fruto da imaginação desse povo e encerraria a questão. Se fosse um etnólogo de mentalidade aberta, poderia compreender que o relato conteria em si mesmo a descrição real de algo que era estranho à cultura daquele povo. Talvez não chegasse à locomotiva, mas teria feito muito mais que o primeiro que se limitou a uma análise superficial e, de certa forma, preconceituosa. Costumamos chamar a parte que sustenta a tábua da mesa de “pé da mesa” ou “pernas da mesa”, talvez por não termos uma palavra mais adequada para passarmos a idéia. As pessoas costumam descrever coisas novas usando termos já conhecidos, associando, e que possam dar idéia de um novo objeto. Isto é analogia.
Imagine nos dias de hoje uma tribo indígena completamente isolada, longe e sem contato com qualquer civilização. Se um etnólogo de mente fechada se deparasse com o seguinte relato dessa tribo: “E o grande pássaro de ferro rasgou o céu com seu grito estrondoso como o trovão”, concluiria que tal relato seria um absurdo, já que não existem pássaros gigantes e muito menos de ferro e rotularia por sua vez, como uma obra mitológica, algo justificado pelas suas várias superstições. Mas a um etnólogo de mente aberta, certamente entenderia se tratar de um avião visto pelos olhos daquela tribo indígena.
O que pretendo mostrar ao leitor é que as escrituras antigas possuem termos que são verdadeiras analogias. Na dificuldade de descrever o desconhecido, os povos primitivos utilizaram-nas, associaram idéias para se referirem a objetos que a seus olhos eram complexos demais para que suas mentes limitadas em conhecimentos pudessem compreender.
Desse modo, peço ao leitor que olhe para as histórias do passado com uma mentalidade aberta, compreendendo que muitas dessas narrações estão condicionadas pela visão limitada de um povo que não possuía instruções científicas e tecnológicas. Os textos antigos – assim como na Bíblia – estão repletos de referências às naves extraterrestres, porém, descritas através de analogias. Para entendermos a veracidade de tais expressões, precisamos compreender que o fator principal que contribuiu para a designação destes termos foi a época.
A diferença entre os períodos, ou seja, da nossa atual e a dos povos antigos, foi o fator fundamental, pois ela se ramifica em dois pontos extremamente importantes e que merecem nossa atenção: diferença a nível científico e tecnológico, e a diferença de conhecimento cultural. Os povos antigos não possuíam conhecimentos nem tecnologias como temos atualmente. Desse modo, os antigos não entendiam cientificamente o que viam no céu e interpretavam tais visões de acordo com o que suas informações rudimentares entendiam, inclusive conforme suas crenças religiosas.
A grande moda atualmente é o Fenômeno UFO. Por isso, qualquer luz estranha que aparece no céu é automaticamente relacionada a um UFO ou um disco voador. Mas, por exemplo, na época dos profetas bíblicos, a moda era deuses e anjos, desse modo, é compreensível de que qualquer luz estranha que aparecia no céu, era automaticamente relacionada a eles. É tudo uma questão de época e cultura, pois o que os profetas viam no céu não é diferente do que algumas milhares de pessoas continuam vendo hoje.
Veneração do incompreensível
Os extraterrestres foram facilmente divinizados pelas civilizações antigas e isso é algo fácil de entender: um bando de beduínos bárbaros que se locomoviam em carros puxados por cavalos e que a única coisa que acreditavam poder voar eram pássaros. Certamente ficariam maravilhados e estupefados diante de naves luminosas descendo do céu com seus tripulantes que, aos olhos dos súditos, seriam entidades divinas. A chegada de seres extraterrestres em suas naves foi interpretada pelos povos antigos como a inusitada vinda dos deuses e isso está claro nas escrituras. Esta relação é idêntica à chegada dos espanhóis nas Américas em 1532, onde os Incas acreditaram ingenuamente que os espanhóis eram deuses!
De igual forma aconteceu aos índios da Melanésia no sul do Pacífico quando, em 1942, norte-americanos fizeram um pouso de emergência naquelas ilhas e lá permaneceram até que foram resgatados pela Força Aérea. Os índios locais acreditaram que o norte-americano John Frum era um deus. Estes são exemplos reais de que uma cultura atrasada e primitiva costuma divinizar seres que aos seus olhos são excepcionais. Se os
espanhóis e os norte-americanos foram facilmente divinizados por uma cultura primitiva, o que dizer então de seres de outros planetas?
Gostaria de chamar a atenção do leitor para o seguinte fato: se fôssemos expectadores deste episódio – juntamente com os índios – e víssemos o americano Frum fazendo um pouso de emergência, por acaso o consideraríamos um deus? Obviamente que não! Então por quê os índios acreditaram que sim? Porque há uma diferença cultural gritante entre a nossa e a dos nativos isolados da Melanésia.
Nós possuímos conhecimentos relativos à ciência, sabemos que o veículo de Frum é um avião desenvolvido por uma tecnologia nossa e sabemos, pela nossa cultura, que se trata de um americano do exército. Já os índios não sabiam nada disso. Deste modo, aos olhos de sua cultura, influenciados pelas suas crenças e desprovidos de qualquer conhecimento científico, certamente diriam que este episódio se trata na verdade da chegada dos deuses e foi exatamente desta maneira que aconteceu.
Esta é uma prova cabal de que povos sem uma cultura científica divinizam seres mais avançados e objetos tecnológicos. Dessa forma, é compreensível que textos que relatam a vinda de deuses em máquinas voadoras, em uma época sem tecnologia para tal, estão se referindo a seres avançados e que, se não forem de outro mundo, de onde seriam então?
Como em uma das lendas do Tibete que começa com as seguintes palavras: “Há milhões de anos um certo número de seres sobre-humanos, vindos de um outro mundo superiormente evoluído, veio para a Terra para acelerar o progresso do planeta e da humanidade futura”. Seria imaginação fértil? De fato, quem tem imaginação fértil são aqueles que tentam refutar este trecho tão nítido, pois para tal, seria necessário mesmo uma grande imaginação para dizer que seres de outro mundo superiormente evoluído e que vieram para a Terra não se tratam de extraterrestres.
É claro que o conceito da existência de ETs não é ainda aceito abertamente como deveria. Deste modo, é compreensível que o conceito de que os deuses da antiguidade eram extraterrestres seja um salto ainda maior para a aceitação por todos. Mas o que não devemos fazer é negar um fato pura e simplesmente pelo ego. A negação é uma armadilha da ignorância. Ao invés de negar deveríamos questionar. E ao invés de julgarmos improvável deveríamos julgar considerável. Como dizia o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788 – 1860): “Toda a verdade atravessa três fases: primeira, é ridicularizada, segunda, é violentamente contrariada, terceira, é aceita como a própria prova”.
Descrições de alienígenas em alguns textos antigos
Tendo em mente o conceito das analogias visto anteriormente, é dito no Corão, na sourate 17 intitulada “A Viagem Noturna”, que o profeta Maomé é transportado de Meca a Jerusalém na mesma noite, pelo “cavalo voador”. É importante compreender que não se trata literalmente de um cavalo que voa, mas sim, de uma analogia à uma máquina voadora. No livro Memórias dos Soberanos e dos Reis, publicado no século três, é descrito como na China, no terceiro milênio antes de Cristo, “os filhos vindos do céu” desceram à Terra numa “estrela” – analogia à uma nave luminosa – em forma de molheira (vasilha para servir molhos).
Nos escritos sagrados taoístas, há descrições surpreendentes de meios de locomoção usados pelos filhos vindos do céu. Cada descrição ilustra esses meios utilizando a imagem de um animal, muito possivelmente porque as palavras necessárias à sua descrição não existiam. Deste modo, utilizaram analogias ou associações para descreverem as aeronaves.
O próprio termo que usamos atualmente, disco voador, é uma analogia para descrever as naves extraterrestres. Chamamos de disco porque fazemos uma associação em relação ao seu formato. Antigamente, os povos faziam o mesmo, só que com termos ou nomes referentes àquela época. Só o fato de lermos nos textos antigos que os deuses se locomoviam em veículos voadores nos dá a prova da origem extraterrena destes entes, afinal, seres vindos dos céus em veículos voadores seriam mais o quê senão extraterrestres em naves espaciais?
No Egito, Akhenaton – também conhecido por Amenófis IV – antecessor de Tutancâmon, em seu canto realizado para o deus Aton, é possível ler a seguinte descrição: “… e assim ocorreu que, encontrando-se o faraó na caça do leão, em pleno dia, seus olhos avistaram um disco brilhante, nave luminosa, pousado sobre uma rocha, e o mesmo pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como o ouro e a púrpura. O faraó se colocou de joelhos ante o disco”. Nesse canto, no Hino III, o faraó continua a narração dizendo: “…oh!, disco solar que com teu brilho ofuscante pulsas como um coração e minha vontade parece tua. Oh!, disco de fogo (nave luminosa) que me iluminas e teu brilho e a tua sabedoria são superiores à do Sol”. Em 1500 a.C., um registro egípcio nos conta que rodas ou discos de fogo são vistos planando sobre o palácio do faraó Tutmosis III ou Tutmés III. Na China, há registros de naves que eram denominadas de Fei-Chi, que quer dizer máquina que voa, e que eram utilizadas tanto pelos seres vindos dos céus como pelos homens.
Temos também as Estâncias de Dzyan, são uma velha compilação de antiqüíssimas lendas orientas, conservadas pela tradição oral até que surgiu a escrita. O livro foi escrito há pelo menos 3.000 anos atrás, mas alguns estudiosos julgam que alguns dos fatos nele descritos remontam há até 10 mil anos. Seja como for, existe neste livro uma passagem impressionante que relata, com riqueza de detalhes, a vinda a Terra de homens do espaço: “Um grupo de entes celestes veio à Terra
muitos milhares de anos atrás num barco de metal que antes de pousar circulou a Terra várias vezes. Estes seres estabeleceram-se aqui e eram reverenciados pelos homens entre os quais viviam. Com o tempo, porém, surgiram rixas entre eles, e um determinado grupo separou-se, indo se instalar em uma outra cidade, levando consigo suas mulheres e seus filhos. A separação não trouxe a paz e sua ira chegou a tal ponto que um dia o governante da cidade original tomou consigo um grupo de homens e viajando num esplendoroso barco aéreo de metal voaram para a cidade do inimigo. Ainda a grande distância lançou contra ela um dardo flamejante que voava com o rugido de um trovão. Quando ele atingiu a cidade inimiga destruiu-a numa imensa bola de fogo, que se elevou ao céu, quase até as estrelas”.
Ainda no texto, todos os que estavam na cidade pereceram horrivelmente queimados. “Os que estavam fora da cidade, mas nas suas proximidades, morreram também. Os que olharam para a bola de fogo ficaram cegos para sempre. Aqueles que mais tarde entraram a pé na cidade adoeceram e morreram. Até a poeira que cobria a cidade ficou envenenada, assim como o rio que passava por ela. Ninguém mais voltou a se aventurar lá e seus escombros acabaram sendo destruídos pelo tempo e esquecidos pelos homens. Vendo o que tinha feito contra sua própria gente, o chefe retirou-se para seu palácio, recusando-se receber quem quer que fosse. Dias depois reuniu os homens que ainda lhe sobravam, suas mulheres e filhos, e embarcaram todos nos navios aéreos. Um a um, afastaram– se da Terra para não mais voltar”.
Este pequeno texto contido nas Estâncias de Dzyan é tão claro que dispensa explicações. O difícil de entender é como esta obra pode ser considerada mitológica! Uma lenda que relata a chegada de seres vindos do espaço em navios de metal voadores, que destrói uma cidade com armas poderosas e que vão embora em seus veículos aéreos, certamente que se trata do real testemunho e da confirmação de uma atividade extraterrestre em nosso planeta. Veículos aéreos certamente são resultados de uma tecnologia. Se os povos antigos, há milhares de anos, não tinham meios para desenvolver tais veículos, então a quem pertencia esta tecnologia tão vista e tão documentada pelos povos da antiguidade?
Um fato digno de nota é a descrição navios de metal voadores. Ao invés de navios podemos dizer naves pois são relativos. No inglês, spaceship, traduzido de forma literal quer dizer navio espacial. Isto porque nave vem de navio e tem a ver com navegação marítma ou aérea. Navio é navegação marítma, enquanto que aeronave é um navio aéreo, que se navega pelos ares, segundo os dicionários. Sendo assim, navios de metal voadores é sinônimo de naves de metal voadoras. Uma pequena mudança que faz uma enorme diferença no entendimento deste termo.
Nos textos indianos podemos, de forma impressionante, ler os seguintes relatos:
“Ele, o predileto de Indra, entrou no palácio divino e viu milhares de veículos voadores para os deuses, uns postos de lado, outros em movimento”. (Vana–Parna 43, 7– 12)
“Os grupos de marut chegaram em veículos aéreos divinos, e Matali, depois de ter falado desta maneira, levou–me (Arjuna) na sua carruagem voadora e mostrou–me os outros veículos aéreos”. (Vana–Parna 168, 10– 11)
“E os deuses em carros transportados em nuvens vieram ver o belo espetáculo… Deslumbrantes carros celestes em grande número atravessavam o céu sem nuvens…” (Mahabharata I, 4)
“Brilhantes imortais vestidos de luz solar atravessavam o céu líquido e seus carros deslumbrantes correndo em nuvens pousavam nas altas torres. Oferendas… contentavam os Brilhantes no Alto”. (Mahabharata III, 2)
Aliens na Bíblia
De igual forma aos textos sagrados de várias culturas espalhadas pelo mundo, a Bíblia também contém relatos e descrições de aeronaves que foram tão utilizadas pelos deuses. Veículos que voam descritos nos textos indianos e em outros, também foram vistos e descritos nos textos bíblicos utilizando-se de analogias, porém, inspirados dentro de um contexto mais religioso que os demais, de outros povos.
Na Bíblia, muitas das aparições de máquinas voadoras foram entendidas completamente como visões divinas, manifestações de anjos, santos ou até do próprio Deus. Talvez, essa tem sido a maior dificuldade de reconhecer os textos bíblicos inteiramente como descrições de fenômenos extraterrestres, pois os veículos voadores foram descritos pelos profetas bíblicos disfarçados dentro de uma ótica religiosa, sem qualquer conceito ou conhecimento científico e tecnológico.
É justamente neste ponto onde a religião se mistura com fenômenos extraterrestres, hoje em dia as atividades alienígenas estão tão inseridas em um contexto religioso que fica difícil identificar onde acaba um e começa o outro. Muitos consideram a Bíblia um livro sagrado, um livro de Deus, sem contudo conhecer um pouco mais sobre a origem desta obra que de divino não têm nada e muito menos sagrado.
A Bíblia é apenas um registro histórico que nos conta sobre a atividade de extraterrestres – anunnakis ou nefilins, entre outros nomes – no Oriente Médio, assim como também podemos perceber suas atividades nos textos indianos, chineses, sumérios e nos demais espalhados pelo planeta. Como os homens daquela época não podiam conceber engenhos voadores tal como podemos hoje, surgiram na Bíblia expressões do tipo carruagem de fogo, carro de fogo, roda de fogo, coluna de fogo, nuvem de Deus etc, que foram termos utilizados pelos profetas para descreverem as naves extraterrestres.
Como, por exemplo, na expressão carruagem de fogo. Por que carruagem? Talvez porque o único transporte que eles tinham como referência era a carruagem puxada por cavalos, então a forma mais adequada que ele encontrou para descrever o meio de transporte desconhecido, era fazendo uma referência a um meio de transporte que ele já conhecesse, no caso a carruagem. Agora por quê carro de fogo?
Levando em consideração que o único sistema de iluminação daquela época era o fogo, de que outra forma ele descreveria um veículo luminoso a não ser carro de fogo? É importante destacar também que as lu
zes de muitos discos voadores possuem uma cor característica que é o laranja avermelhado. Isso também ajudaria a ter uma idéia de fogo.
Na Bíblia também há muitas descrições de nuvens misteriosas e que eram chamadas pelos hebreus de “a Glória de YHWH“. Essa nuvem relacionada à imagem está contida em quase toda a Bíblia. É curioso notar isto pois muitas das aparições de YHWH [Javé (Yahvéh ou JaHWeH). Alguns estudiosos concordam que a pronúncia Jeová (YeHoVaH ou JeHoVáH) seja correta, sendo esta última a pronúncia mais popular do nome de Deus em vários idiomas] sempre são descritas pelos profetas em meio a nuvens, muitas vezes luminosas. Creio ser digno de desconfiança, pois uma nuvem tendo vontade própria e exercendo funções seria um tanto duvidoso. Esta nuvem interpretada pelos profetas como a glória de Javé ou qualquer outro termo referente a algo divino, seria na verdade um artifício criado pelos extraterrestres ou ainda o resultado dos propulsores da nave.
Em Êxodo 14, 19-20, no momento da travessia do Mar Vermelho, o exército do Faraó e os filhos de Israel foram acompanhados por dois objetos voadores, como está descrito na seguinte passagem: “O anjo de Deus, que ia a frente do exército de Israel, se retirou para ficar na retaguarda. A coluna de nuvem também se retirou da frente deles e se colocou atrás, ficando entre o acampamento dos egípcios e o acampamento de Israel”. Desta vez, os objetos voadores estão representados através da analogia “anjo de Deus” que poderia estar se referindo a uma nave luminosa e “coluna de nuvem” que poderia ser uma nave coberta por fumaça, provavelmente, resultado dos seus propulsores.
Em Êxodo 40, 34-38, novamente temos a presença deste objeto voador, mas aqui com uma analogia à Glória de Javé: “Então a nuvem cobriu a tenda da reunião, e a glória de Iahweh encheu o santuário. Moisés não pôde entrar na tenda da reunião, porque a nuvem tinha pousado sobre ela e a glória de Iahweh enchia o santuário. Em todas as etapas da viagem, os filhos de Israel punham-se em movimento sempre que a nuvem se elevava acima do santuário. Mas se a nuvem não se elevava, também eles não partiam, enquanto ela não se elevasse. De dia, a nuvem de Iahweh pousava sobre o santuário, e de noite, dentro dele havia um fogo, que era visto por toda a casa de Israel, durante todo o tempo da viagem”.
Essa passagem descreve muito provavelmente o pouso de um um veículo aéreo sobre a tenda da reunião dos hebreus. Esta nuvem exercia o papel de guia para o povo hebreu até seu destino. Quando ela pousava, o povo descansava, e quando ela se elevava, os hebreus a seguiam. Uma nuvem com tal capacidade não seria simplesmente uma nuvem. Uma nuvem que parece responder a comandos e que se movimenta de forma não aleatória mas sim inteligente – desce, se eleva e segue um determinado rumo – claramente nos remete a um veículo aéreo sendo comandado por alguém. E à noite a nave iluminada ajudava a visão dos hebreus durante a viagem: “De dia, a nuvem de Iahweh pousava sobre o santuário, e de noite, dentro dele havia um fogo, que era visto por toda a casa de Israel, durante todo o tempo da viagem”.
Além do resultado dos propulsores, estas nuvens ou colunas de nuvens seriam na verdade uma analogia associada às características de movimento do objeto. Em Jeremias 4, 13, descreve-se um carro voador dizendo que ele se levanta como nuvens. Este talvez seja o motivo pelo qual os profetas relatavam coluna de nuvens, uma descrição metafórica dos carros voadores que se elevavam como nuvens. E por isso nomeavam estes veículos voadores de nuvens.
Em Reis 6, 15-17, vemos a aparição de vários carros de fogo – naves luminosas: “No dia seguinte, Eliseu levantou– se bem cedo e saiu. E eis que um batalhão cercava a cidade com cavalos e carros! Seu servo lhe disse: \’Ai, meu senhor, como vamos fazer?\’ \’Não tenhas medo\’, respondeu, \’pois são mais numerosos os que estão conosco que os que estão com eles\’. Eliseu orou dizendo: \’Iahweh abre seus olhos para que veja!\’ Iahweh abriu os olhos do servo e ele viu a montanha coberta de cavalos e carros de fogo em torno de Eliseu”.
É interessante observarmos que Eliseu foi encurralado na cidade por cavalos e carros, diferente dos cavalos e carros de fogo que estavam ao lado de Eliseu. A cidade estava cercada por carros a cavalos comuns. Contudo, não estava juntamente com um exército de cavalaria. Ele contava apenas com a companhia de seu servo. Sem dúvida estes carros de fogo que cobriam a montanha em torno dele não eram carros terrestres chefiados por Eliseu. Eram veículos aéreos e luminosos que foram enviados em auxílio de Eliseu. Há um trecho onde um destes mesmos carros de fogo havia anteriormente arrebatado – abduzido – Elias misteriosamente, conforme está em Reis, 2, 11–14: “E, enquanto estavam andando e conversando [Elias e Eliseu], apareceu um carro de fogo com cavalos de fogo, que os separou um do outro. E Elias subiu ao céu no redemoinho”. Portanto, estes carros de fogo não eram de origem terrestre e nem poderiam, eram veículos voadores.
No segundo livro de Macabeus 5, 1–4, vemos a descrição de uma misteriosa e intrigante guerra aérea: “Nesse tempo, Antíoco preparava sua segunda expedição contra o Egito. Aconteceu então que, durante quase quarenta dias, começaram a aparecer no ar, pela cidade inteira, cavaleiros vestidos de ouro, armados de lanças, organizados em pelotões e empunhando espadas. Viam– se brigadas de cavalaria em linha cerrada, ataques e contra– ataques de um lado e do outro, movimento de escudos, multidões de lanças, lançamentos de projéteis, faiscar de adornos dourados e todo tipo de couraças. Todos pediam para que essa aparição fosse de bom agouro”. Cavaleiros armados lutando no céu?
O segundo livro de Macabeus narra os acontecimentos que ocorreram na Judéia entre os anos de 175 e 161 a.C. Portanto nesta época não existia nenhum tipo de veículo aéreo terrestre. Isto descarta a possibilidade de que era uma luta entre os povos, até porque estes, estavam tomados de pavor por não saberem o que estava acontecendo, como nos mostra este trecho: “Todos pediam para que essa aparição fosse de bom agouro”. Então quem seriam esses cavaleiros dourados que lutavam no céu?
Há outras descrições de veículos aéreos, como em:
Números 12, 4–5: “Subitamen
te disse Javé a Moisés, a Aarão e a Maria: \’Vinde, todos os três, à Tenda da Reunião\’. Todos os três foram e Javé desceu numa coluna de nuvem e se deteve à entrada da Tenda”.
Êxodo, l6, 10: “Ora, quando Aarão falava a toda comunidade dos filhos de Israel, olharam para o deserto, e eis que a glória de Javé apareceu na nuvem”.
Isaías 66, 15: “Com efeito Javé virá no fogo, com os seus carros de guerra, como um furacão (…)”
Zacarias 6, 1: “Levantei novamente os olhos e vi: Eis quatro carros que saíam dentre duas montanhas, e as montanhas eram montanhas de bronze”. Obviamente não se trata de que as montanhas eram literalmente de bronze, mas poderia ser muito bem uma base aérea destes “carros voadores”.
Jeremias 4, 13: “Eis que ele se levanta como nuvens, seus carros são como um furacão, seus cavalos são mais velozes do que águias”. É difícil de entender por quê a descrição de um carro que “se levanta como nuvens” e são “mais velozes do que águias” não pode ser o testemunho de um real veículo aéreo.
Os hebreus, tão acostumados a ver cavalos com carros – por ser o meio de transporte da época – certamente que para se referir aos veículos aéreos fizeram uma associação, uma analogia com o veículo de sua época, carros com cavalos, sendo desta forma que descreveram as naves. Eles descrevem estes cavalos e carros de fogo de forma diferente dos comuns carros puxados por cavalos, eles se elevam como nuvens, são como um furacão – talvez uma referência ao barulho emitido pelos propulsores – e são extremamente velozes, comparando-os com uma águia – única referência de velocidade que teriam. É evidente que em nossa cultura atual, usamos o termo nave pois possuímos naves aéreas e espaciais.
Equívocos recicláveis
Sendo assim, se avistarmos um veículo extraterrestre chamaríamos de nave em referência ao nosso próprio veículo de transporte, uma analogia que utilizaríamos para descrever estes veículos usando um termo conhecido por nós. Entretanto, os únicos veículos de transporte que haviam no passado eram os carros e cavalos e era com referência à eles que os profetas descreviam as naves extraterrestres. Portanto, expressões como carros de fogo – voadores – e coluna de nuvens são analogias às naves extraterrestres.
Conforme apresentado, dispomos de inúmeras evidências de que em nosso passado fomos contatados por seres de origem extraterrena. Os povos antigos tomaram as providências para deixar tudo devidamente registrado. Curiosamente tais registros, hoje, são desqualificados, ignorados e rotulados de fantasia por muitos, simplesmente porque fazem um julgamento preconceituoso. É até, de certa forma, compreensível a negação da existência de ETs por parte dos cientistas, até mesmo entre eles há divergências em suas teorias.
Não há um consenso entre os acadêmicos sobre a origem do homem, sobre a origem do universo, sobre os buracos negros, sobre a origem da vida, quanto mais sobre a existência de extraterrestres, julgada de forma tão descabida. Não há provas suficientes para as teorias científicas deixarem de ser teorias. No entanto, exigem provas colossais da existência de vida alienígena – desconsiderando os milhares de avistamentos, contatos abduções, fotos, vídeos e documentos – baseando-se em probabilidades deficientes, como as mínimas chances da vida ter surgindo em outro planeta com condições favoráveis por obra do acaso e a incapacidade de extraterrestres estarem nos visitando, desmerecendo suas tecnologias em valor comparativo das nossas atuais.
Ou seja, apenas porque não possuímos tecnologia de viagens interplanetárias ou interestelares, os extraterrestres também não possuem, pois fere as nossas leis da física atuais que não permitem viagens em velocidades próximas as da luz e, mesmo que seja possível, levaria-se centenas, talvez milhares de anos para chegarem a Terra.
Se formos julgar com os olhos de nosso atual estágio tecnológico certamente que seria verdade, entretanto, estão desconsiderando que a nossa vida talvez não tenha sido a primeira a surgir e, certamente, em alguns milhares de anos de evolução à nossa frente, os extraterrestres teriam superado suas limitações, teriam desenvolvido tecnologias nunca antes pensadas e leis completamente inusitadas, que muito provavelmente descobriremos num futuro não muito longínquo. Há pouco tempo era considerado improvável que o homem pudesse viajar a um outro planeta, hoje é uma hipótese considerável, o que dizer então daqui a vinte anos no futuro de como estará nosso desenvolvimento?
Os cientistas possuem inúmeros equívocos como, por exemplo, o do físico inglês que em 1900 afirmou que os raios X eram uma fraude. Dionysius Lardner, em 1823, afirmou que viagens de trem em “altas velocidades” (60 km/h) não eram possíveis, os passageiros impedidos de respirar morrerriam de asfixia. Ou como os biólogos James McGrath e Davor Solter, em artigo na revista Science de 1984, onde afirmaram que a clonagem de mamíferos era biologicamente impossível [Veja outros equívocos históricos em declarações e afirmações de cientistas clicando aqui].
Quem garante que os cientistas mais uma vez não estão cometendo um equívoco – igualmente absurdo – ao negarem oficialmente a existência de vida extraterrestre? O que parece ser impossível hoje, pode ser um fato verdadeiro amanhã. Basta olharmos para o passado, para o presente e coletar todas as evidências incontestáveis de que sim, eles existem, nos visitam e já nos visitaram, como deuses aos olhos dos antigos. É equivocada aquela famosa frase do seriado Arquivo X onde diz que a verdade está lá fora. Pelo contrário, a verdade está bem aqui dentro, e no passado ela é a chave para o entendimento do presente e futuro.
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