Desde que o mágico e duvidoso paranormal Urandir Fernandes de Oliveira surgiu no cenário ufológico, a Ufologia Brasileira vem desmascarando-o com êxito. A. J. Gevaerd, editor da Revista Ufo, tem travado uma batalha diária para não deixar que suas invenções se espalhem na Comunidade Ufológica Nacional. Dentro de casa, nosso trabalho estava sendo bem feito. Muitas pessoas que foram enganadas pelo Urandir vieram a público contar suas experiências e os truques que ele fazia para encantar os ingênuos. Mas algo que não contávamos ocorreu: sua fama de abduzido e “amigo dos ETs” foi divulgada pelo mundo todo através de um de seus seguidores, Felipe Castelo Branco. Junto a isso, uma suposta abdução e fotos do local onde ela teria acontecido foram espalhadas pela internet. Os fatos foram publicados na edição 84 de Ufo, mostrando os detalhes da farsa. Num primeiro momento, muitos ufólogos norte-americanos interessaram-se pela história passada por Castelo Branco e deram algum crédito ao caso. Mas logo que essa informação chegou ao Brasil, todos os que desejam umaUfologia séria começaram uma batalha para esclarecer a trama e mostrar a verdade. Fomos ouvidos por 99%dos estrangeiros.
Os pesquisadores brasileiros, unidos, conseguiram enviar documentos, informações e provas de que a suposta abdução não era verdadeira. No entanto, a ufóloga norte-americana Linda Moulton Howe, que teve um passado brilhante ao investigar mutilações de gado, pareceu não crer no que dizíamos. Ela não somente acreditou na farsa plantada no exterior como a endossa de maneira entusiasmada, levando seus colegas brasileiros a suspeitar das verdadeiras razões por trás disso. Linda chegou a vir ao Brasil para checar as afirmações de Urandir, em fevereiro passado. Não temos nada contra isso, pois se os ufólogos pudessem se deslocar de seus países para investigar casos, a Ufologia seria muito mais forte. O problema é que ela, mesmo sabendo da polêmica em torno de Urandir, aceitou um convite e uma passagem aérea, veio ao Brasil em total sigilo e deu ouvidos apenas à parte interessada.
Linda foi ao Mato Grosso do Sul, sede da Revista Ufo, mas só esteve no Projeto Portal. A pesquisadora não procurou nenhum ufólogo brasileiro em sua viagem e simplesmente desprezou as demais partes envolvidas. Ignorou até mesmo a presença de editor de Ufo, que vive no mesmo Estado de Urandir e lhe forneceria todas as informações necessárias. Após essa descoberta, o editor escreveu uma carta aberta à pesquisadora, que foi enviada para duas mil pessoas de todo mundo, questionando sua pesquisa. Tivemos o apoio irrestrito de quase toda a Comunidade Ufológica Mundial e, apesar disso, Linda ainda insiste em afirmar que Urandir está falando a verdade. Como conseqüência dessa batalha internacional, surgiram informações de que a pesquisadora já havia procedido da mesma maneira em outras investigações que realizou, deixando mais gente descontente.
Pesquisadores e pessoas ligadas à Ufologia começaram a expor na Internet o descrédito de Linda e de algumas de suas pesquisas. Em função disso, sua reputação acabou abalada, principalmente nos EUA, e os ufólogos brasileiros tiveram sua seriedade finalmente reconhecida. Assim, a Ufologia Brasileira se juntou à Ufologia Mundial e, unidas, conseguiram impedir que mais uma fraude se propagasse.
Thiago Luiz Ticchetti,
Coordenador internacional de Ufo
ebe-et@ebe-et.com.br
Espionagem e o Echelon
Desejo manifestar-me em relação à informação de Aldo Novak quanto ao Projeto Echelon. Para mim, não há nenhuma surpresa nessa técnica de espionagem, pois ela só foi aperfeiçoada, nada mais. Espionagens sempre existiram e sempre existirão. Mas que o caso requer atenção por parte dos países observados, não há nenhuma dúvida. Entretanto, o que julgo mais impressionante é que estamos sendo gradativamente invadidos por uma grande plêiade de alienígenas das mais diferentes origens e personalidades. Enquanto alguns países, como os Estados Unidos, permanecem absorvidos com outros tipos de preocupações terrenas, o mais assustador – se assim podemos nos referir – são as incursões extraterrestres, cada vez mais numerosas, pondo à mostra nossa fragilidade e inoperância. De que adiantam todas essas avançadas técnicas de espionagem, se o grande perigo reside no espaço?
Godofredo Fonseca Andrade,
São Bernardo do Campo (SP)
Teorias de Dino Kraspedon
Há alguns dias atrás, tomei conhecimento de uma nova teoria que demonstra a possibilidade de que os corpos que transmitem calor no espaço não se atraem, mas repelem-se uns aos outros, inclusive dando reforço aos cientistas que não compactuam com a tese do Big Bang. O expansionismo eterno e permanente, no parecer dessa teoria, é a realidade que devemos adotar como verdadeira, e não a que procura demonstrar que tudo se atrai e se aglomera visando uma nova explosão. Após tomar conhecimento dessa notícia, lembrei-me de um artigo publicado pela Revista Ufo em sua edição 46, sobre Dino Kraspedon, que há mais de 50 anos iniciou a exposição dos motivos que o levaram a difundir essa teoria, que o russo afirma ter descoberto.
Dino chegou a escrever um livro a esse respeito, Contato com os Discos Voadores, com pouca repercussão no Brasil. Segundo a revista, ele acumulou conhecimentos durante os longos bate-papos que teve com seu amigo extraterrestre, comandante de uma nave mãe que costumava visitar sua casa periodicamente. A obra foi levada à Academia de Ciências da Rússia, que agradeceu a importante contribuição prestada aos cientistas de lá. Entretanto, Kraspedon foi perseguido no Brasil e proibido de falar sobre o assunto. É por essa razão que ainda estamos engatinhando na área científica.
Henry Habib Moussa,
São Paulo (SP)
Pacificação das Formigas
Não acredito na existência de Ashtar Sheran, nem de qualquer outra entidade extraterrestre que venha salvar a humanidade. Para mim, isto é apenas mais uma prova do quanto somos egoístas e egocêntricos, achando que sempre haverá alguém disposto a resolver nossos erros. Apesar disso, a matéria de Rogério Chola, Ashtar, Um Alien de Olho nos Terrestres, é excelente e esclarece um monte de coisas que eu não sabia sobre aquela entidade. Acho que os ETs estão aqui por motivos muito mais práticos do que nos salvar de qualquer coisa, como a exploração mineralógica, biológica ou, quem sabe, comercial, pois supostamente roubariam minérios e energia para benefício próprio.
Sobre isso tenho uma tese que chamei de Teoria da Pacificação das Formigas. Certamente, já observamos esses bichos trabalharem, carregando suas folhinhas nas costas e até mesmo lutando com formigas de outras colônias. Nem por isso, tentamos alguma vez explicar a elas que existem meios mais fáceis de carregarem aquelas folhinhas, ou que elas
não devem guerrear ou lutar entre si, mas manter a paz entre as formigas. Adiantaria alguma coisa nossa intervenção? Obviamente não. Aplicando-se isso ao exposto assim, muitas vezes ocupamos o local destas formigas. E o resto, não precisa dizer…
Roberto Pintucci,
anomaliaespacial@uol.com.br