A Ufologia Mundial ainda está perplexa com o que ocorreu a uma espaçonave russa há quase 30 anos. Entre 12 de março e 18 de maio de 1981, a missão espacial Salyut 6, com os cosmonautas Vladimir Kovalenok e Viktor Savinikh a bordo, realizou inúmeras órbitas em torno da Terra para pesquisa científica. Mas uma enorme surpresa envolveu a expedição, quando Kovalenok e Savinikh estiveram frente a frente com um UFO e seus tripulantes. O fato é o primeiro com tal gravidade de que se tem conhecimento, mas não o único. Ele prova o que já se sabe há muito tempo – que os ETs acompanham nossos passos rumo ao espaço com enorme interesse.
A notícia do espantoso contato imediato no espaço entre russos e aliens foi dada na época do fato pelo próprio Ministério do Planejamento da então URSS, o Gosplan. Autoridades do órgão convocaram uma reunião entre ufólogos, militares, cosmonautas e a imprensa. O mediador do encontro foi o próprio chefe do programa espacial soviético, general Georgy Beregovoy, também cosmonauta e militar condecorado. Ao seu lado estavam Kovalenok e Savinikh, que permaneceram 77 dias no espaço, a bordo da Salyut. O que aconteceu naquela reunião seria impensável até para os ufólogos mais otimistas. Ineditamente, a alta cúpula soviética admitiu que membros de seu programa espacial participaram de um contato extraterrestre.
Perseguição por UFO no espaço
Beregovoy apresentou Kovalenok e Savinikh à seleta platéia, que ouviu seu relato de como tudo aconteceu. Eles disseram que a Salyut 6 foi seguida de perto por um UFO durante quatro dias, com apenas breves interrupções. O objeto e a nave soviética orbitaram a Terra juntas, a uma distância de algumas dezenas de metros entre si. O estranho veículo alienígena não apresentava saliências, como os painéis solares da Salyut, por exemplo, com os quais as espaçonaves terrestres costumam extrair energia. Tinha o formato de uma esfera e apenas metade do tamanho da Salyut – que contava com 16 m de comprimento e se parecia com uma garrafa.
As duas naves se encontraram quase no fim da prolongada estada dos dois cosmonautas no espaço, e uma parte do episódio foi registrada em vídeo, apresentado no encontro histórico na sede do Gosplan. O impressionante registro foi feito durante o período em que as duas naves estiveram mais próximas uma da outra, mas não foi autorizada sua reprodução pela imprensa. Até hoje, mesmo após a radical abertura política que levou à extinção da URSS, o filme permanece inatingível para os meios de comunicação. O cosmólogo Aleksandr Kazantsev declarou que o filme está confinado num departamento da chamada Cidade das Estrelas, o centro de treinamento e lançamento de foguetes mais importante da Rússia hoje.
Os ufólogos se questionam por que o filme e o fato foram apresentados à imprensa mundial há mais de duas décadas, quando a política soviética sobre o assunto era muito mais rígida que os atuais procedimentos russos quanto ao tema, e hoje permanecem escondidos. “Os norte-americanos ganharam a corrida à Lua, mas nós fomos os primeiros a admitir um encontro com seres de outro mundo no espaço”, disse um general russo, que não quer ser identificado. Seria essa a razão, uma disputa com os Estados Unidos? É possível, mas o fato é que o encontro entre os cinco astronautas – dois russos e três extraterrestres – realmente aconteceu.
O vídeo do encontro foi feito através de uma das portinholas da Salyut 6, estando o outro veículo a uma distância de apenas 40 m. Kovalenok e Savinikh estavam trabalhando em suas experiências científicas, após mais de 70 dias de permanência no cosmos, quando observaram o artefato esférico surgir de repente, a uma distância de mais ou menos 1.000 m da espaçonave. Kovalenok fez os primeiros 45 minutos do incrível filme. Com binóculos, os cosmonautas notaram janelas no objeto à sua frente, que permaneceu estático naquela posição por 24 horas. No dia seguinte, ao acordarem, Kovalenok e Savinikh viram a nave alienígena ainda mais perto, agora a menos de 100 m. Sua superfície era uniformemente prateada e tinha 24 janelas em três níveis.
Seres alienígenas humanóides
Os cosmonautas ainda puderam ver através das janelas três cabeças de aparência humana, os tripulantes do UFO, que usavam capacetes e estavam com seus rostos cobertos. Apenas um pouco mais da metade de suas faces era visível através de visores transparentes. Mesmo assim, foi possível observar que os seres tinham sobrancelhas compridas e grossas, e narizes retos. O que mais impressionou os russos foram os olhos azuis, duas vezes maiores que os nossos. “O olhar daqueles estranhos era fixo e não indicava o menor sinal de emoção”, declarou Savinikh durante a reunião no Gosplan. Naquele dia e no seguinte, os aliens se mostraram através das escotilhas com total desprendimento. Kovalenok e Savinykh, sempre em contato com o centro de controle em terra, narravam tudo o que se passava e começaram a encarar os fatos com naturalidade. “Pareceu-nos que os seres eram amistosos e estavam dispostas a fazer comunicação conosco”, disse Kovalenok aos seus superiores, quando pediu autorização para estabelecer contato com os aliens. Com a permissão concedida, os cosmonautas se esforçaram para trocar mensagens visuais, através de gestos e emissão de luz de uma lanterna a bordo.
O contato direto com outra espécie cósmica nunca esteve tão próximo
Numa ocasião, o objeto chegou a ficar a 30 m da estação soviética, quando era possível ver não só os seres, mas também observar seus movimentos, que pareciam humanos, embora muito rígidos, mecânicos e artificiais. Um dos cosmonautas teve a idéia de abrir um grande mapa celeste na frente da janela da Salyut 6, mostrando aos ETs o Sistema Solar no centro. “Meu coração disparou quando um dos passageiros daquele veículo puxou seu próprio mapa e nos mostrou através da escotilha”, disse Kovalenok. “Ele tinha o Sistema Solar num lado e alguns outros astros marcados”. O russo fez então um sinal de positivo com o dedo polegar para cima, e o estranho ser, sem sorrir, fez a mesma coisa. Em seguida, sua nave se afastou, como se quisessem mostrar sua manobrabilidade, e realizou o que pareceu ser uma volta completa na Terra, voltando ao ponto de partida, em frente à Salyut. O UFO faria isso outras cinco vezes. Enquanto estava estático na frente da Salyut 6, Kovalenok tentou se comunicar em russo com os seres através de Código Morse, sinalizando com uma lanterna potente.
“Vocês estão nos entendendo?”
Ele emitiu a frase “cosmonautas soviéticos saúdam visitantes”, mas nenhuma reação foi notada. E tentou então em inglês a expressão “vocês estão nos entendendo?”, igualmente sem qual
quer resposta. Então tentou em Código Morse transmitir uma figura matemática, usando luz breve para zero e longa para um, e sinalizou a seqüência 101101, em código binário. Logo veio um sinal luminoso em resposta, e assim estava estabelecido um contato entre humanos e alienígenas, usando-se uma linguagem universal, a matemática.
Apenas algumas horas depois deste primeiro contato, para enorme surpresa dos cosmonautas, os extraterrestres saíram de sua nave e se aproximaram da Salyut 6. Tinham cerca de dois metros de altura e usavam os mesmos trajes de dentro do veículo. Não foi possível notar qual seria sua fonte de energia, vital para os astronautas terrestres em caminhadas espaciais como essa, a temperaturas extremas. Os seres tinham uma fantástica mobilidade e chegaram a se aproximar demasiadamente da nave russa, o que instigou Kovalenok e Savinikh a pedirem permissão para o comando da missão para fazerem o mesmo. Mas receberam uma negativa em resposta, transformando este no dia em que a Terra disse não a um contato franco com uma outra espécie cósmica.
Sem permissão para acompanharem a jornada dos estranhos seres, Kovalenok e Savinykh seguiram sua observação do que faziam. No quarto dia da fantástica experiência, a nave alienígena desapareceu, deixando nos cosmonautas um sentimento de vazio, conforme os próprios admitiram. Segundo fontes norte-americanas, UFOs também se aproximaram demasiadamente de espaçonaves daquele país, quando em órbita da Terra ou lunar. Em alguns casos também foi possível observar tripulantes. “Mas estes fatos estão entre os segredos mais bem guardados dos Estados Unidos”, garante Maurice Chatelain, que trabalhou na NASA com a incumbência de treinar os astronautas para “fenômenos inexplicados” que poderiam observar no espaço e que lhes causariam grande espanto. “O que aconteceu a Salyut 6 também aconteceu aos nossos astronautas, mas jamais teremos informações a respeito”, desabafou.