Há dez anos, em maio de 1997, eu e o jornalista Pablo Villarrubia Mauso, consultor da Revista UFO e escritor, estivemos na cidade de São Roque, a 65 km de São Paulo, próxima de Sorocaba e Ibiúna, atraídos pelas notícias de supostos ataques do chupacabras a vários animais dos sítios da região. Naquela oportunidade, contamos com o apoio dos pesquisadores Adriano Lúcio Huhn e Giuliano Ajeje, do Grupo de Pesquisas Científicas de Discos Voadores (GPCDV), que coletavam dados sobre os inúmeros casos ufológicos ocorridos na época.
Fomos primeiro ao bairro Capela do Cepo, onde se localiza o sítio do senhor Iti – foco dos ataques iniciais do chupacabras – e entrevistamos Emílio Carlos Oliveira. Acostumado à lida agropecuária, o caseiro relatou-nos que um de seus costumes habituais é o de levantar cedo e tirar leite das vacas. Numa manhã de março de 1996, no entanto, deparou-se com uma cena que julgou anormal. Ao chegar no curral, notou três ovelhas mortas: uma fêmea e dois filhotes. Desconcertado, pensou em quem ou o que poderia ter feito aquilo. Chamou imediatamente seu patrão, que tentou encontrar, em vão, rastros de algum animal predador.
“Tivemos a impressão de que haviam chupado todo o sangue delas, pois ficaram com as faces pálidas. Além disso, tinham pequenos cortes no pescoço, sem que a lã tivesse sido partida. Havia um único talho, raso o suficiente para tirar o sangue. Não pudemos notar se foi feito com faca, mas seria muito difícil um ser humano abrir as três ovelhas de maneira tão precisa. A mãe e um dos filhotes apresentavam três cortes, enquanto que o outro tinha apenas dois. Era como se tivessem morrido sem se mexerem ou debaterem”, contou Emílio, que jura nunca ter visto algo semelhante. O senhor Iti chamou outro empregado e mandou enterrar as ovelhas. “Nós pensamos nisso até hoje. Não temos idéia definida. O patrão fica cismado e com medo, pois aqui nunca vimos UFOs ou fantasmas”, ressaltou o caseiro.
Pegadas diferentes — Então seguimos para o Sítio Pessegueiro, onde pegadas de uma suposta criatura haviam sido detectadas na vegetação, embora nenhum ataque tenha sido concretizado. Lá, conversamos com Eduardo Roberto de Moraes, típico lavrador, nascido e criado no meio do campo. As terras que herdou, nas quais cultiva principalmente verduras, pertencem à família há mais de um século. Durante todo esse tempo, assegura, ninguém nunca viu pegadas semelhantes com as que ele se deparou, pela primeira vez, em outubro de 1996. “Costumamos trabalhar do lado esquerdo do lago, próximo à entrada da mata fechada. À tarde, quando eu e meu funcionário fomos buscar água, encontramos as pegadas. Seguindo-as, pudemos ver que quem as deixou contornou o açude e rumou para o interior da mata. Pela profundidade das marcas, concluímos que a criatura era forte, pesada, com três dedos grandes nos pés”, contou.
No final de março de 1997, a suposta criatura retornou, perfazendo quase o mesmo trajeto. Uma das pegadas permaneceu lá, pois Eduardo, desta vez, tomou o cuidado de preservar o local. Nessa ocasião, a criatura teria deixado os rastros à noite ou de madrugada, já que no período da tarde não havia nada. “Não ouvimos nenhum barulho. Nossa casa fica no alto, isso talvez dificulte um pouco a audição. Pela manhã, quando encontramos as pegadas, notamos também que na entrada da mata, por onde a criatura se evadiu, uns 30 cm de terra acabaram desmoronando. Deduzo que ela tenha se agarrado a uma árvore, caso contrário, não conseguiria subir, pois o barranco tem um metro e meio de altura. Depois ela retornou ao mato, de onde provavelmente teria vindo. A diferença é que na primeira vez ela surgiu de dentro da mata fechada, que fica na parte de baixo, passou pelas plantas e por fim pelo açude, onde fez o retorno. Agora, ela passou perto da água e subiu o barranco”, narrou o lavrador, que relutou em aceitar que aquilo poderia ser um animal comum, apesar de admitir que nos arredores vivem bichos como onças, cachorros-do-mato, bugios, veados, tatus e capivaras.
Saímos caminhando por uma estrada de terra que margeava outras propriedades e no caminho localizamos mais algumas pegadas, idênticas às que vimos no sítio de Eduardo, mas já meio apagadas pelas intempéries. Ataques de cunho bem mais violento surpreendentemente ocorreram numa propriedade que ostenta construções de alto padrão, muito bem guarnecida por sistema de segurança, muros e portões altos, sete cães enormes – entre eles um dogue alemão, um boxer e dois cockers. Lá, entrevistamos o senhor Douglas, caseiro do local há quase três anos. “Na semana de carnaval, em fevereiro daquele ano, acordamos e vimos 35 galinhas mortas e sem pescoço espalhadas por todos os lados. Algumas tinham as asas e os pés esmagados. Acho que estavam sem sangue e secas, apesar de eu não ter aberto nenhuma para conferir. Preferi jogá-las no mato”, contou Douglas.
Retorno fatal — As crianças residentes no local Flávio Higel, Vinícius Mateoni e Amanda Mateoni, que também viram as galinhas, acrescentaram que apenas uma cabeça havia sido achada. Curiosamente, uma galinha d’Angola e um peru sumiram por completo. Nem seus corpos foram localizados. Apenas os gansos sobreviveram, porque viviam no lago. Segundo Douglas, no primeiro dia do ataque apenas duas galinhas e um peru haviam sobrevivido. No dia seguinte, porém, para surpresa de todos, a suposta criatura voltou para matá-los também. Apuramos que a porta de madeira e arame, que serve de entrada para o cercado das galinhas e dos gansos, foi deixada entreaberta pelo intruso, e o arame foi parcialmente cortado. Durante a noite ninguém ouviu nada. Misteriosamente, nenhum dos sete cães latiu, permanecendo quietos em ambos os ataques.
Douglas achou a marca de uma pata com três dedos, medindo quase 35 cm. E num sítio, perto dali, ouvimos a notícia de que três vacas foram achadas mortas e igualmente sem sangue. Pouco antes, no dia 01 de fevereiro, por volta das 18h30, o garoto Vagner Aparecido da Silva, teria visto a criatura. Adriano, companheiro de pesquisas, entrevistou-o. Na ocasião, a testemunha contou que esperava a chegada do irmão e do cunhado, vindos de Sorocaba. Assim que escutou o carro se aproximando, abriu a porta da casa. Foi aí que avistou uma criatura bípede, de cor branca, correndo.
Tradições ancestrais — O chupacabras não é, portanto, um fenômeno novo, e suas raízes devem ser buscadas no passado, pois animais com as mesmas características atribuídas a ele é registrado pela história desde a Antigüidade. Nas tradições sumérias, Namtar – o primeiro espírito ci
tado na oração desse povo – era um utukku da categoria alû, ou seja, um destruidor. Namtar ameaçava a vida com a peste, e a ele eram confiadas as almas pervertidas. Estas, quando tomadas por Namtar, não tinham mais nada de humanas. Transformavam-se em cabeças de leões, corpos de chacais, garras de águias e caudas de peixe. Tal demônio estava unido a Nergal, o deus destruidor. A coleção Le Clerq, em Paris, conserva uma tabuleta, talvez assíria, em que está esculpido esse assombroso demônio.
Assim o descreve Domenico Bassi, estudioso de mitologia babilônico-assíria: “Um monstro com quatro asas – as duas maiores abaixadas e as outras duas estendidas. O monstro de corpo esbelto, cuja cabeça é uma glande, ergue-se sobre as patas posteriores, que são de ave de rapina, e pousa as patas anteriores, felinas, na borda da tabuleta. Sua cabeça, da qual só se vê a parte de trás, sobressai da própria borda e avança para o outro lado. Virando a tabuleta, apresenta-se primeiro o focinho, também de caráter felino; as faces escancaradas, como a emitir um profundo rugido; os olhos proeminentes e ameaçadores; do conjunto exala uma ferocidade que incute terror”.
O historiador Carlos Roberto Nogueira, no livro O Diabo no Imaginário Cristão [Editora Edusc, 2002], esclarece que a apresentação do elemento demoníaco sob forma animal ou mesclando com a humana servia para salientar a sua natureza bestial, de acordo com a orientação canônica, mas também constituía um costume tradicional: o de representar seres sobrenaturais de modo monstruoso, por meio da combinação de elementos diversos da natureza. O mundo antigo possuía grande quantidade de seres fantásticos, reduzidos pelo Cristianismo à condição de demônios inferiores, e é precisamente nessa parte do paganismo que a fantasia dos cronistas e artistas busca inspiração para descrever e retratar os agentes do Mal.
Ainda se acredita, em muitos países, que determinadas pessoas têm a virtude de se transformar em animais. A crença remontava à tradição folclórica européia, perdida nos tempos, e às tradições indígenas e africanas, em que jabutis, cágados e bois agiam como se fossem homens
O grande modelo que influenciou toda uma iconografia diabólica e monstruosa foram as clássicas imagens de Pã e dos sátiros: criaturas meio homem, meio bode, com chifres, cascos partidos, olhos oblíquos e orelhas pontiagudas. A essa combinação a imaginação cristã acrescenta um ingrediente essencial: asas de anjo. Contudo, como se tratava de anjos caídos, as asas não poderiam ser de pássaro que voa à luz do dia, e sim de morcego, que ama as trevas e, de um modo absolutamente diabólico, vive de cabeça para baixo.
Demonologia cristã — Entre as características emprestadas à Antigüidade, que tornaram a figura de Pã extremamente conveniente para a sua incorporação a uma demonologia cristã, estavam o seu apetite sexual desenfreado, a selvageria e a hostilidade a qualquer ordem instituída. De outro lado o seu parentesco com o bode, que, junto a essa antiga divindade, é outra representação privilegiada do Maligno. No Novo Testamento, os bodes estão fortemente ligados ao Mal, e na cena do Juízo Final os bodes e os cordeiros – os maus e os bons – são separados, sendo os primeiros precipitados no inferno. Por outro lado, o bode, assim como os demônios, era conhecido por sua devassidão e mau cheiro, e, na consciência popular, sua belicosidade e os prejuízos que causava a campos e colheitas aumentavam suas possibilidades de ligação com o furioso e destrutivo inimigo.
Não obstante, Nogueira observa que as representações são passíveis de assumir uma quase ilimitada variedade de formas grotescas e fantasmagóricas, uma vez que esses seres de pesadelo simbolizam um crime contra o Criador e, portanto, contra a Sua criação: a natureza. Existiam demônios com anatomias animais, semi-humanas ou deformadas: cobertos de pêlos ou escamas, com cabeças demasiadamente grandes ou pequenas em relação ao corpo, dotados de olhos saltados e bocas rasgadas e cavernosas. Além de chifres, rabos e asas, garras e cascos, cabeças de pássaros ou bicos, com várias faces, braços, pernas e outros apêndices, enfim, tantas monstruosidades que a imaginação pudesse criar.
A historiadora Laura de Mello e Souza, no brilhante livro O Diabo e a Terra de Santa Cruz: Feitiçaria e Religiosidade Popular no Brasil Colonial [Companhia das Letras, 1986], também ajuda-nos a compreender como pode ter surgido e se desenvolvido a crença em torno de criaturas de cunho demoníaco como o chupacabras. De acordo com ela, a monstruosidade está muito ligada ao desconhecido geográfico, que a exploração tende a lançar por terra. Com a familiaridade crescente em relação ao mundo, os monstros vão sendo empurrados para regiões distantes, ainda indevassadas. Os cosmógrafos quatrocentistas julgavam que as novas terras seriam habitadas por monstros. Os habitantes das terras longínquas, que os europeus acreditavam serem fantásticas, constituíam uma outra humanidade, fantástica também, e monstruosa. Conforme ocorreram as grandes descobertas, foram elas migrando da Índia à Etiópia, à Escandinávia, e finalmente à América. Assim, isso também explica, em parte, porque contemporaneamente o fenômeno chupacabras ficou restrito ao continente americano, não tomando as dimensões nem de longe comparáveis na Europa, Ásia ou África.
No mundo medieval, surgia a necessidade de se nomear e encarnar o desconhecido a fim de manter o medo nos limites do suportável: monstros descritos pela religião (satã), bestiário (unicórnio, dragão, formiga-leão, sereias etc), monstros humanos individuais (aleijados, tarados) e monstros que habitavam os confins da Terra, parecendo-se com homens normais (ou seja, europeus do oeste), mas trazendo traços monstruosos hereditários.
Laura de Mello explica que logo depois do descobrimento, os jesuítas encontraram na colônia populações autóctones [Indígenas que sempre habitaram o mesmo lugar] que encaravam o diabo como força atuante e poderosa, controladora de multidões de espíritos que perambulavam pela mata sombria e lugares sinistros. Os padres acabaram por demonizar as concepções indígenas, tornando-se, em última instância, por mais paradoxal que pareça, agentes demonizadores do cotidiano colo
nial. Dizia Frei Vicente que o demônio perdera o controle sobre a Europa, cristianizada durante toda a Idade Média, e se instalara, vitorioso, na outra banda da Terra, a América. Apesar de disseminado do cotidiano, o monstro tenderia, a partir do século XV, a se demonizar, instalando-se de um só lado do mundo, pactuando com o diabo. A desarmonia do mundo no fim da Idade Média acarretava, assim, a desarmonia do monstro.
Acreditava-se então – como ainda fazem muitos dos habitantes do Brasil – que determinadas pessoas tinham a virtude de se transformar em animais. Tal crença remontava à tradição folclórica européia, perdida nos tempos – épocas em que os animais falavam, em que belas desposavam feras –, e às tradições indígenas e africanas, em que jabutis, cágados e bois agiam como homens. Ainda na Antigüidade, construíram-se dois estereótipos: o da estriga e o do homem-asno. Este foi celebrizado por Apuleio. As estrigas, por sua vez, aparecem em Ovídio chupando o sangue das criancinhas e soltando gritos estridentes – mistura de coruja com vampiro. Na Europa, a demonologia da época moderna emprestou elementos de metamorfose da tradição folclórica milenar.
Metamorfoses místicas — Em 1428, processos de feitiçaria em Sion, no Valais, e em Todi já aludiam à mudança, associando-a ao vôo noturno das bruxas, que tinham a capacidade de se transformar em animais. As que foram queimadas em Lisboa no Auto de Fé, de 1559, iam ao sabbat transformadas em cães e gatos por arte do demônio. Demonstrando que na esfera do divino, homem e animal se confundem arquetipicamente, também os Tupinambás acreditavam que o feiticeiro era passível de sofrer metamorfose, assumindo feições zoomórficas. Em meados do século XVIII, Luiza da Silva Soares foi acusada de entrar pelo buraco de uma janela para chupar o sangue de uma criança, metamorfoseada em borboleta. Conseguira a proeza “como bruxa que era”. Porém, mais ainda do que as bruxas, era o diabo quem gostava de metamorfosear-se e nem sempre tomava a forma de bicho. Quando navegava para Lisboa, rumo aos cárceres da Inquisição, José Martins o vira em figura de mestiço, cabeçudo, a boca grande, muito cabelo, gordo da cintura para cima, que zombava dele.
Porém, o maior índice de transformações demoníacas aparece no processo de José Francisco Pereira. Conforme consta nesses documentos, o demônio surgia como homem branco e preto, os pés de pata ou de lebre; como mulher, tendo os pés revirados, “…sem feitio de gente, na figura de bode preto e na de lagarto. Fugidio, era de sua natureza enganar e criar imprevistos. Ao deparar-se com um animal, ninguém estava livre de ter o demo diante de si”. A imperfeição física do demônio não era só o espelho de sua imperfeição interna, espiritual, como também servia de contra-ponto à perfeição divina. Reginaldo Escoto, autor do primeiro livro escrito na Inglaterra sobre feitiçaria, inspirador de Macbeth, de William Shakespeare, descreveu o diabo como um horrível ser chifrudo, cheio de fogo na boca, presas de cachorro, rabo no traseiro, garras de urso, pele de negro e voz rouca como a do leão.
Enigmas de feitiço — Ora animal, ora humano, o demônio trazia quase sempre consigo alguma coisa que pudesse revelar sua natureza infernal. A borboleta tinha olhos grandes que não eram convencionais. Enquanto que a mulher tinha os pés revirados, e o homem os tinha de pata ou de cabra. O demônio de Manuel da Piedade era um tipo amulatado, estigmatizado pela mestiçagem numa sociedade de brancos. O que José Martins encontrou no mar trazia a desarmonia na diferença entre os membros superiores, fortes, e os inferiores, extremamente franzinos. Em todos eles, verificava-se uma “acumulação fantástica de metamorfoses monstruosas” que resultaria sempre numa totalidade parcial, “…soma de fragmentos que não pode ser resolvida numa mesma unidade”.
Nas mais diversas culturas, podemos constatar que a plástica diabólica sempre se pautou pela deformidade, pluralidade e caos. Macaco de Deus, satã compunha monstros com os farrapos de criaturas dilaceradas. No entanto, um predecessor mais recente do chupacabras foi chamado de homem-traça. Este ser teria habitado a região do vale do Rio Ohio, nos Estados Unidos, no ano de 1966. Esta figura, que apresentava aspectos de morcego, foi descrita como tendo coloração cinzenta, mais de dois metros de altura, dois gigantescos olhos salientes e brilhantes, uma envergadura de asas de cerca de três metros e a capacidade de voar sem bater as asas.
Apenas um animal ou um fenômeno extra dimensional?
por Cope Schellhorn
Seriam os chupacabras naturalmente invulneráveis? Há dúvidas em relação a isso. Porém, podemos considerá-los como possuidores de algum tipo de interdimensionalidade. Tomemos como exemplo o caso de um ex-policial que repetidamente recarregou a arma e continuou a atirar em uma das criaturas, bem de perto. Ele estava convencido de que a havia acertado muitas vezes, mas não encontrou sangue em seu corpo, assim como aconteceu com Jesus Sanchez. Nenhuma criatura terrena, por mais bruta que seja, pesando 100 kg ou menos, poderia tolerar duas facadas sem sangrar, mas essa conseguiu.
Então, tais entidades seriam algo como um holograma – uma imagem projetada de algum lugar, talvez de uma espaçonave em órbita? De acordo com as evidências, eles parecem bastante substanciais e tangíveis. Os Mojica viram manchas azuis no bambu, liberadas por um dos seus fuzilados e o comandante dos bombeiros, Júlio Zalduondo Morales, encontrou amostras de pêlos. Pode ser que o chupacabras tolere, por razões desconhecidas, mais abusos físicos do que meros animais mortais. Todavia, não devemos supernaturalizá-los.
Sem dúvida, eles são diferentes do que estamos acostumados. Também é possível que eles sejam substanciais, mas interdimensionais de uma forma que não compreendemos, visto que sabemos muito pouco sobre eles. A não ser que tenha atacado todo tipo de animal domesticado em Porto Rico: cabras, porcos, cães, galos, pombos e até mesmo ratos. Originalmente, ganhou esse nome – que significa curiango em espanhol – por devastar um rebanho de cabras em 1995. Eles são famintos como animais normais, mas preferem dieta de sangue – como fazem morcegos, vampiros terrestres, e muitas subespécies de mosquitos e sanguessugas.