Em 27 de setembro de 2016 a Revista UO recebeu a notícia de que um agroglifo havia surgido em Prudentópolis, município situado a cerca de 200 quilômetros de Curitiba, no Paraná, na Fazenda Estrela, de propriedade do senhor Eder Renato Rickli. Lá chegando foi constatado o surpreendente traçado do sinal, sem qualquer evidência de ação humana em sua confecção. O editor da Revista UFO A. J. Gevaerd e o coeditor Toni Inajar Kurowski realizaram todos os estudos e coleta de amostras no local, e Kurowski em pouco tempo elaborou um laudo a respeito do agroglifo.
Além disso as amostras foram analisadas por profissionais qualificados, como o engenheiro agrônomo e engenheiro civil Douglas Albrecht, e pelo professor doutor Fernando Araújo Moreira, professor titular do Departamento de Física da UFSCar, e pela doutora Nadia F. G. Serrano, microbiologista pesquisadora. Albrecht constatou evidências de que o material de dentro do sinal foi exposto a altas temperaturas, pois havia vestígios de materiais vegetais e animais carbonizados. Já Araújo e Serrano realizaram cultivo de bactérias em amostras de solo, tanto de dentro quanto de fora do agroglifo. As conclusões foram de que o crescimento de bactérias foi muito maior nas amostras colhidas fora do agroglifo, indicando que o processo pelo qual o desenho foi criado de alguma forma esterilizou o solo.
O relatório dos cientistas (todos os relatórios encontram-se disponíveis nos links abaixo) afirma: “É possível concluir que, sendo a presença do agroglifo a única diferença aparente entre as áreas internas e externas a ele, a sua construção (independentemente do método para isso utilizado, o qual desconhecemos) determinou a diferenciação microbiológica tanto do solo quanto da região da dobra no caule e, aparentemente, em menor proporção para as espigas. Ou seja, dentro das condições acima mencionadas existe uma clara diferença na atividade microbiológica entre as regiões interna e externa ao agroglifo (tanto nas plantas quanto no solo) que, a princípio, somente pode ser atribuída ao método (desconhecido) utilizado para a sua construção”. Uma grande surpresa é o fato de o desenho do agroglifo aparentemente haver ficado impresso no solo, pois é claramente visível no site Google Maps, cujo link está disponibilizado abaixo. O agroglifo de Prudentópolis mais uma vez comprova que foi um marco no estudo desse intrigante fenômeno.
Confira o agroglifo de Prudentópolis no Google Maps
Leia o relatório sobre a pesquisa de campo do agroglifo
Laudo do agroglifo de Prudentópolis
Relatório fotográfico de Douglas Albrecht
Relatório do solo de Douglas Albrecht
Relatório microbiológico de Fernando Moreira
Agroglifo de Prudentópolis exibe características inexplicáveis de acordo com os cientistas
Assista ao painel sobre agroglifos do Fórum Mundial de Ufologia
Saiba mais:
Livro: O Mistério dos Círculos Ingleses
Há mais de 20 anos, plantações da Inglaterra e de outros países têm sido alvos de um estranho fenômeno. Desenhos inexplicáveis e cada vez mais complexos surgem misteriosamente em campos de trigo, cevada, canola, arroz e de outros cereais. Seu autor, Wallacy Albino, é o maior especialista nacional sobre o tema e presidente do Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista (GEUBS). O livro, rico em ilustrações, traz informações atualizadas sobre esse que é considerado o maior enigma da atualidade.