Revista UFORevista UFORevista UFO
  • Loja da UFO
  • Notícias
  • Deixe seu relato
  • Contato
  • Mais
    • Anuncie
    • Sobre a Revista UFO
    • Fundador
    • Editor
    • Diretor
    • Expediente
    • Gau | Grupo de Apoio à Ufologia
    • CBPDV
    • Ufoplay
Lendo: Afinal, o que significa ser um ufólogo?
Envie!
Entrar
Notificação Mostre Mais
Font ResizerAa
Revista UFORevista UFO
Font ResizerAa
Buscar
  • Loja da UFO
  • Notícias
  • Deixe seu relato
  • Contato
  • Mais
    • Anuncie
    • Sobre a Revista UFO
    • Fundador
    • Editor
    • Diretor
    • Expediente
    • Gau | Grupo de Apoio à Ufologia
    • CBPDV
    • Ufoplay
Já tem uma conta? Entrar
Siga-nos
Revista UFO > Notícias > Afinal, o que significa ser um ufólogo?
Artigos

Afinal, o que significa ser um ufólogo?

A Ufologia é uma disciplina seguida por multidões de entusiastas, mas quantos deles podem dizer ?eu sou ufólogo??

Ultima atualização: 1 de novembro de 2006 11:23
Por
Rubén Morales
Envie!
Envie!
bf60a9f477bf83d58c70d5d9f4ffbd841528810010
Ufólogo é todo indivíduo que goste de se autodenominar como tal, não existindo um organismo reconhecido que o habilite, homologue, matricule ou conceda referente título
Créditos: julien marchand

Responder a essa pergunta parece simples, mas não é. Seria fácil esboçar um modelo idealizado de como deveria ser um ufólogo, coisa que se resolve apelando-se aos critérios pessoais um tanto ambíguos de quem já é profissional da área. Essa pessoa acredita que “ufólogo sou eu e quem pensa igual a mim. Os outros não são, ainda que falem o tempo todo de discos voadores”. Vamos examinar esse aspecto neste texto. Primeiro, não existe universidade alguma que dê diploma válido de pesquisador do Fenômeno UFO e ninguém se gradua em Ufologia. Isso facilita muito as coisas, pois derruba as barreiras educacionais que poderiam impedir a apropriação de tal denominação. Assim, estudioso da casuística ufológica pode ser qualquer um, não importando a idade, formação acadêmica, nem a quantidade de tempo dispensada para a pesquisa do tema. Logo, concluímos que ufólogo é todo indivíduo que goste de se autodenominar como tal, não existindo um organismo reconhecido que o habilite, homologue, matricule ou conceda referente título.

Quem o detém estará em seu real direito. Seguramente, alguém que dedique sua vida à Ufologia fará algo mais do que ler livros ou devorar vídeos sobre o Fenômeno UFO. É um pesquisador quem encara de maneira autodidata tarefas de investigação, compilação ou estudo relacionados ao assunto – ainda que sejam mínimos –, sem se importar com o método ou enfoque particular. Também é aquele que se comunica com outros denominados ufólogos, que o ratificam em sua identidade e presença no grupo, de forma que passa a integrar essa comunidade que discute temas afins. Esses três critérios parecem condições indispensáveis para que o indivíduo possa se considerar um investigador de ocorrências relacionadas aos discos voadores. Mas se pelos menos um só deles se cumprisse, já estaria satisfeita a condição necessária para que alguém possa ser definido como um estudioso de tal fenômeno.

VISITA A NOVA LOJA DA UFO
Ad image

O pensador Serrat dizia que “a verdade nunca é triste, pois que para ela não existe remédio”. E a realidade sobre a Ufologia nos obriga a revisar as idealizações consideradas bem intencionadas. Os ufólogos que defendem uma pesquisa científica do Fenômeno UFO preconizam o conceito de que é primordial depurar as informações e converter o estudo dos dados em tarefa científica. Um deles é o doutor Oscar A. Galíndez que afirma: “Entendemos que chegou a hora de desmistificar o assunto, despojando-o de todo elemento metacientífico”. Esse é um nobre objetivo, sem dúvida. Mas é realmente obrigatório que o estudioso tenha uma atitude científica? Em rigor, nada exige isso, já que a Ufologia está fora do círculo acadêmico. Um determinado ufólogo pode preferir um trabalho investigativo do tema alheio ao rigor e o longo tempo de duração do método científico ou a busca de contato com possíveis visitantes cósmicos, se essa for sua verdadeira pretensão ao estudar o fenômeno. É correto, ainda, que outros se aprofundem no tema com o objetivo de responder suas questões pessoais íntimas. Tudo isso é válido.

Assunto relacionado:  Edição 127 - MENSAGEM DO EDITOR

Entendendo a Ufologia — O ufólogo espanhol Vicente Juan Ballester Olmos propôs que se enfoque o estudo do Fenômeno UFO desapaixonadamente e, sobretudo, sem idéias preconcebidas. Comecemos pelo segundo item. É possível não contar com opiniões premeditadas quando se analisa a manifestação ufológica? Certamente não a tal ponto quando Ballester Olmos escreveu seu livro OVNIs, El Fenómeno Aterrizaje [UFOs, O Fenômeno Aterrissagem, Editorial Plaza & Janes, 1978]. Ele implicava desde o título da obra que alguma coisa havia aterrissado. Mas isso não desqualifica sua proposta e é bom que seu pensamento continue evoluindo. Ocorre que na vida toda experiência capitalizada nos condiciona a enfrentar com maiores ou menores recursos as situações futuras. Essa experiência acumulada nos proporciona uma determinada disponibilidade psicológica para o futuro.

Assim, quanto mais diversos, enriquecidos e tumultuados forem os conceitos que adquirimos, melhor será o arsenal de respostas possíveis às eventualidades que venhamos a encontrar. Logo, não é ruim ter muitas idéias preconcebidas – o ruim é ter poucas e más opiniões. Quando um ufólogo defende que todo o Fenômeno UFO faz parte de um mito moderno – como muitos estudiosos que adotam Carl Jung como farol de suas conclusões –, o faz com essa idéia embasada em suas experiências e conhecimentos. O mesmo acontece com quem sustenta que os discos voadores vêm de outra galáxia ou mesmo de Ganimedes, a festejada lua de Júpiter, lar de nove em cada 10 supostos aliens que canalizam mensagens através de contatados terrestres.

Ora, é possível ser investigador ufológico e crer que naves tripuladas por seres extraterrestres visitam nosso planeta. Como também ser um estudioso do Fenômeno UFO, mas ao mesmo tempo cético em relação à origem alienígena dos objetos não identificados. Também há aqueles que pensam que os UFOs são viajantes do tempo ou manifestações plasmáticas, ou ainda, hologramas cósmicos com o propósito de induzir conceitos na população terrestre. Podem se considerar ufólogos os que acreditam que manifestações ufológicas sejam um fato psicossocial, de arquétipos junguianos ou mesmo revelações parapsicológicas.

crédito: Arquivo Ballester Olmos

O ufólogo espanhol Vicente Juan Ballester Olmos, um grande pensador da Ufologia

O ufólogo espanhol Vicente Juan Ballester Olmos, um grande pensador da Ufologia

Enfim, a lista é longa e as pesquisas sobre a casuística ufológica seguem seu caminho. Diante desse panorama um ícone máximo da Comunidade Ufológica Mundial, o astrofísico e escritor franco-americano Jacques Vallée, resolveu afastar-se das discussões e “reservar-se nos bastidores da Ufologia”, segundo ele. A reclusão de Vallée se deu de maneira bastante decisiva, a tal ponto que seu site na internet simplesmente omite qualquer referência à sua vasta produção ufológica, limitando-se a apresentar apenas seu currículo com as realizações profissionais. “Não encontro uma forma de justificar o porquê de ficar associado à Ufologia tal como é apresentada ao público hoje em dia”, disse Vallée recentemente. Segundo resumiu o jornalista Gregory Gutierrez, que o entrevistou, “o cenário ufológico está nas mãos dos piores aficionados do tema que caem em todas as armadilhas que o fenômeno nos prega e esmagam a si mesmos com as teorias fantasiosas e irreais, em detrimento de uma investigação científica rigorosa”.
Subsistência do ufólogo — Diante disso, ainda que contrariando mais uma vez Olmos, passemos à sua segunda assertiva: “investigar desapaixonadamente”. Esse certamente é outro mandamento difícil de cumprir. É como se fosse dito a um desportista para praticar seu esporte preferido sem colocar paixão nisso, apenas tomando parte das atividades ou competições sem nada sentir. Ou que se pedisse a um engenheiro que construísse um lindo e imponente prédio, mas sem que empenhasse seus sentimentos nele. Como isso é possível? Na realidade o conceito da proposta de Olmos não é isolado, pois quase todos os manuais de Ufologia, formais e informais, aconselham paternalmente ser desapaixonado com o assunto, mostrar-se totalmente objetivo e sem preconceitos, agindo de maneira racional e inquisidora, com a capacidade de questionar-se radicalmente e a seus colegas com perspicácia, sangue frio etc. Ora, é melhor que paremos aqui com essa lista de adjetivos, porque uma pessoa que se enquadre neles não deve ser uma boa companhia!

Assunto relacionado:  Edição 127 - PONTO DE ENCONTRO

Cruzada pessoal — Uma vez que tal pesquisa na vida de uma pessoa advém de uma vontade voluntária, a paixão, o entusiasmo e o compromisso emocional estarão sempre presentes. Assim como o gosto por reunir-se para conversar com outros ufólogos, um condimento fundamental para desfrutar da tarefa de fazer Ufologia. O contrário disso, ou seja, o arrefecimento dessa paixão – caso o Fenômeno UFO causasse ao praticante mais desgosto do que prazer –, seria então um indicativo para deixar o tema de lado e dedicar-se a algo mais compensador. Outro dilema espinhoso que enfrenta o estudioso está em combinar sua dedicação pelo assunto às suas necessidades de subsistência. Noutras palavras, é correto que um ufólogo ganhe dinheiro com sua atividade? Milton Hourcade em seu livro Elementos de Ovnilogia [1989], escreveu que “um ufólogo não vive dos UFOs, e sim para eles”. Quase as mesmas palavras também foram proferidas pelo contatado argentino Carlos Salerno, causando polêmica pelo fato de afirmar ter contato com seres extraterrestres. Longe de terem a mesma visão cósmica, é possível que nessa expressão terminem todas as coincidências entre Hourcade e Salerno.

Na mesma linha de pensamento, o ufólogo argentino Guillermo Roncoroni, em determinada ocasião, empreendeu uma espécie de cruzada pessoal contra aqueles que ganham dinheiro com o assunto, “que lucram enganando o público”, como publicou em seu país. Mas o que isso significa? Talvez que os ufólogos seriam mercenários? Certamente não. Veja que em todas as épocas os pesquisadores reconhecidos como sérios e competentes receberam honorários por editar livros, publicar artigos, participar de programas de televisão, proferir conferências, organizar congressos internacionais etc. Desde que o trabalho seja coeso e visando como qualquer outra atividade comercial lícita o bem comum, que pecado há nisso? O pensamento se emprega também a toda empresa editorial ou televisiva que paga pontualmente seus colaboradores na área ufológica, sejam eles ufólogos ou não. No fundo, cobrar pelo que se faz é natural e parece inevitável em um mundo em que o capitalismo derrubou algo mais que um muro de cimento em Berlim, Alemanha. Mas tudo isso é bom ou mau? É difícil dizer, pois cada um deve buscar suas repostas e agir de acordo com elas. É preciso evitar fazer juízos de valor, permitindo que as coisas sejam sentidas e percebidas exatamente como são, ainda que não seja o que gostaríamos. Em outras palavras “a verdade nunca é triste, pois que para ela não existe remédio”.

Assunto relacionado:  Seqüestro no interior de um quartel
TÓPICO(S):Edição 127
Compartilhe
Facebook Whatsapp Whatsapp Telegram Threads Copiar Link Imprimir
O que você acha?
Joy0
Sad0
Surprise0

Redes Sociais

FacebookCurtir
InstagramSeguir
YoutubeSe inscrever
TiktokSeguir
TelegramSeguir
LinkedInSeguir
MediumSeguir
ThreadsSeguir

As últimas

IMG 20250708 WA0005
Mais de 60 avistamentos de OVNIs foram relatados em NY no primeiro semestre de 2025
Notícias
cd181f12 d7c6 43c1 bac7 e8b491fcc9e3 1
Confirmado: Novas evidências sustentam que um OVNI foi abatido durante um teste nuclear em 1962.
Notícias
cd181f12 d7c6 43c1 bac7 e8b491fcc9e3
Um OVNI quase desencadeou uma crise nuclear? Palavras de quem entende do assunto
Notícias

Categories

Leia também

operacao prato uyrange hollanda
Operação PratoArtigosnotícias

Reflexões sobre a entrevista exclusiva de Uyrangê Hollanda

Marco Antonio Petit
Por Marco Antonio Petit
38 minutos de leitura

Brasil e Estados Unidos teriam acordo para tratar dos ETs de Varginha?

Flori Antonio Tasca
Por Flori Antonio Tasca
4 minutos de leitura

E se o Caso Varginha ocorresse hoje?

Leonardo Vaz de Melo
Por Leonardo Vaz de Melo
4 minutos de leitura

Como as assombrações da Amazônia se tornaram as assombrações de um homem: Coronel Uyrangê Hollanda

Pepe Chaves
Por Pepe Chaves
37 minutos de leitura

Uma análise do temido fenômeno chupa-chupa

Equipe UFO
Por Equipe UFO
29 minutos de leitura

Como era o terrível chupa-chupa

Equipe UFO
Por Equipe UFO
4 minutos de leitura
1033418bdd19ecb4c615d8c40fbb11f61571056044
ArtigosOperação Prato

Uma jornada ufológica na Amazônia

Equipe UFO
Por Equipe UFO
5 minutos de leitura
fb39ab8068c2c07491179cdb23b261761585834211
ArtigosOperação Prato

A ação do chupa-chupa em Colares foi muito mais grave do que se imagina

Bob Pratt
Por Bob Pratt
6 minutos de leitura
Mostre Mais
Revista UFORevista UFO
Siga-nos
Fundador: A. J. Gevaerd | Direção Geral: Daniel Gevaerd | Editor: Thiago Ticchetti 2000 - 2025 © Gevaerd Ufologia ME - Todos os direitos reservados. CNPJ: 22.328.431/0001-14 - E-mail: contato@ufo.com.br Rua Antonio Maria Coelho, 423 - Centro de Campo Grande/MS
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Perdeu sua senha?

Not a member? Sign Up