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A vida no Sistema Solar: onde devemos procurar?

Há alguns locais no sistema solar que chamam a atenção dos cientistas porque apresentam condições favoráveis ao surgimento e manutenção de vida. Saiba quais são!

Laura Maria Elias

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Europa, a congelada lua de Júpiter é um das promissores locais para a existência de vida
Créditos: NASA

Há alguns locais no sistema solar que chamam a atenção dos cientistas porque apresentam condições favoráveis ao surgimento e manutenção de vida. Saiba quais são!

A biosfera da Terra contém todos os ingredientes conhecidos necessários para a vida como a conhecemos. Em termos gerais, são: água líquida, pelo menos uma fonte de energia e um inventário de elementos e moléculas biologicamente úteis.

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Mas a recente descoberta de fosfina possivelmente biogênica nas nuvens de Vênus nos lembra que pelo menos alguns desses ingredientes existem em outras partes do Sistema Solar também. Então, onde estão os outros locais mais promissores para a vida extraterrestre?

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Crédito: NASA

Marte é, com certeza, o mais clássico de todos. O planeta é o maior foco da humanidade para missões tripuladas atualmente. Mas precisamos ir para a Lua antes, para conseguir reabastecer o foguete, e sobrar combustível para que os astronautas possam voltar.

Mesmo que não haja humanos em Marte, há por lá dezenas de robôs, tanto na superfície quanto na órbita do planeta. Muitos deles tem a missão de detectar evidências de vida.

O planeta é muito parecido com a Terra, e no passado acredita-se que Marte teria oceanos vida, ainda que microbiana. Embora seja hoje um deserto desolador, cientistas buscam por vida microbiana no sobsolo no planeta.

 

Europa

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Europa. Crédito: NAtional Geoghaphic

Europa é um dos muitos satélites Júpiter. Descoberta em 1610 por Galileu Galilei, Europa é um pouco menor do que a nossa Lua. E ela é um local também bastante promissor para a existência de vida.

Conforme dança no entorno de Júpiter, a lua é esticada para os lados pela forte gravidade do planeta gigante. Isso pode gerar aquecimento para sustentar a existência de microrganismos.

Além disso, as forças de maré fazem com o interior de Europa permaneça muito quente, assim como na Terra. Portanto, ainda há atividade geológica por lá, e isso é um ótimo sinal para a manutenção da vida.

Encélado

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Encélado. Crédito: NASA

Como Europa, Enceladus é uma lua coberta de gelo com um oceano subterrâneo de água líquida. Enceladus orbita Saturno e chamou a atenção dos cientistas pela primeira vez como um mundo potencialmente habitável após a descoberta surpreendente de enormes gêiseres perto de seu polo sul.

Esses jatos de água escapam de grandes rachaduras na superfície e, devido ao fraco campo gravitacional de Enceladus, espalham-se no espaço. Eles são a evidência clara de um armazenamento subterrâneo de água líquida.

Esta é uma evidência muito forte da existência de fontes hidrotermais no fundo do oceano, fornecendo a química necessária para a vida e fontes localizadas de energia.

Titã

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Titã. Crédito: NASA

Titã é a maior lua de Saturno e a única lua do Sistema Solar com uma atmosfera substancial. Ela contém uma espessa névoa laranja de moléculas orgânicas complexas e um sistema climático de metano no lugar da água, completo com chuvas sazonais, períodos de seca e dunas de areia criadas pelo vento.

A atmosfera consiste principalmente de nitrogênio, um importante elemento químico usado na construção de proteínas em todas as formas de vida conhecidas. 

As observações de radar detectaram a presença de rios e lagos de metano e etano líquidos e possivelmente a presença de criovulcões – características semelhantes a vulcões que fazem erupção de água líquida em vez de lava. Isso sugere que Titã, como Europa e Enceladus, tem uma reserva subterrânea de água líquida.

A uma distância tão enorme do Sol, as temperaturas da superfície de Titã são muito frias para água líquida. No entanto, os abundantes produtos químicos disponíveis em Titã levantaram especulações de que formas de vida – potencialmente com uma química fundamentalmente diferente dos organismos terrestres – poderiam existir ali.

Fonte: Live Science e Socientífica

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