De maneira geral, os cosmólogos e astrônomos acreditam que a presença de água pode ser um indicativo de existência de vida em corpos espaciais distantes. Mas agora, um novo estudo sugere que, isoladamente, apenas a presença de água pode não contribuir para o desenvolvimento de vida. Um estudo publicado na revista Nature revelou que os sinais de vida são menores em uma região da Etiópia conhecida como Depressão ou Triângulo Afar. A área é uma depressão geológica resultante do afastamento de três placas tectônicas localizada no Chifre da África, um local extremo que abriga a água mais ácida, salgada e superaquecida do mundo. Essa descoberta indica que a mera presença de água não é suficiente para abrigar vida, e que existem muitos fatores contribuintes necessários para isso .
É também importante estar atento às falsas evidências que surgem em ambentes hostis na forma de biomorfos ou grãos à base de sílica, que se assemelham a células pequenas. Os cientistas que conduziram o estudo sugeriram que as sondas que pousam em planetas distantes podem enganar os especialistas devido à descoberta desses chamados grãos de prova de vida. Em outras palavras, os cientistas precisam verificar novamente as condições dos planetas com água antes de concluir que ali existe vida alienígena. “Detectamos incrustação e fossilização ativa de células, mas também biomorfos abióticos de química variada. Nosso trabalho ajuda a circunscrever a habitabilidade e exige interpretações cautelosas de bioassinaturas morfológicas na Terra e além“, escreveram os pesquisadores no resumo do estudo.
A vida na Terra é baseada em carbono, mas vários especialistas acreditam que isso pode não ser assim em outros planetas. De acordo com o relatório do estudo, formas de vida alienígenas podem prosperar em condições que seriam letais para os seres vivos da Terra. Da mesma maneira, a vida alienígena pode não sobreviver nas condições de nosso planeta. Algumas semanas atrás, outro estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos, sugeriu que exoplanetas semelhantes à Terra são bastante comuns no universo. Os cientistas que participaram do estudo acreditam que a vida alienígena pode ser descoberta em um dos exoplanetas que estão na zona habitável de seus sistemas estelares.
Você pode acessar ao inteiro teor do estudo no link da Nature: articles/s41559-019-1005-0 , Publicado em 28 de outubro de 2019. Hyperdiverse archaea near life limits at the polyextreme geothermal Dallol area. Jodie Belilla, David Moreira, Ludwig Jardillier, Guillaume Reboul, Karim Benzerara, José M. López-García, Paola Bertolino, Ana I. López-Archilla & Purificación López-García
Fonte: Nature
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