Faleceu no último dia 02 de agosto, após um ataque cardíaco, o pesquisador Jim Marrs. Nascido em 05 de dezembro de 1943 em Fort Worth, Texas, ele era bacharel em jornalismo pela Universidade North Texas e trabalhou em vários jornais e outros veículos, incluindo o Star-Telegram de Fort Worth. Serviu na Guerra do Vietnã na unidade de Inteligência, e ao retornar para os Estados Unidos tornou-se autor das áreas aeroespacial e militar para o jornal, além de repórter investigativo. A partir de 1980 tornou-se freelance, autor e consultor de relações públicas, e desde 1976 ministrava um curso sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy na Universidade do Texas em Arlington.
Jim Marrs tratava de inúmeros assuntos em sua pesquisa, e sua obra mais conhecida é Crossfire: The Plot That Killed Kennedy (Fogo Cruzado: A Trama que Matou Kennedy, Basic Books, 1993), lançado em 1989 e que se tornou best seller na lista do New York Times. Ele foi o entrevistado das edições 171 e 172 da Revista UFO, onde tratou dos mais variados temas, além de evidentemente da pesquisa ufológica. Disse Jim: “Eu tentei acompanhar as divulgações dos arquivos governamentais brasileiros. Gostei especialmente da entrevista com o ex-ministro da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro, feita pelo editor A. J. Gevaerd, e o relato de uma aparente captura de um UFO no estado da Bahia”. Essa entrevista foi publicada na edição 163 da Revista UFO.
O pesquisador não tinha qualquer receio de fazer afirmações polêmicas, como aquelas em que tratou da polêmica quanto aos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York: “Estando na área de exploração de petróleo, a família Bush tem há muito tempo laços sociais e de negócios com a realeza da Arábia Saudita”. Na surpreendente entrevista que nos concedeu foi ainda além: “O primeiro inimigo comum era o comunismo mundial, e depois, quando este caísse, seria o terrorismo internacional, no tempo em que estamos agora. E quando a guerra contra o terrorismo for vencida, será a vez de encararmos uma ameaça vinda do espaço”. E, enquanto vivemos em um período em que os grandes veículos de comunicação são acusados de manipular as informações, Jim Marrs já alertava na entrevista, publicada em 2010: “Sociedades secretas, militares de alta patente, membros graduados de governos, autoridades religiosas, cientistas de ponta, conglomerados bancários e instituições jornalísticas conspiram para dar ao mundo uma imagem da verdade que lhes interessa – e o acobertamento ufológico é parte dessa manipulação”.
ACIMA DE TUDO, UM OTIMISTA
Jim Marrs não conhecia limites em sua sede por variadas fontes de conhecimento, e disse em nossa entrevista: “Sou fã há muitos e muitos anos de ficção científica. Quando era garoto lia Robert Heinlein, Isaac Asimov, Ray Bradbury, Arthur C. Clarke, todos os clássicos, eles me proporcionaram melhor cultura e conhecimento para investigar casos autênticos de UFOs e outros mistérios como jornalista”. E, apesar dos temas complexos e polêmicos com os quais ligava, Jim Marrs era sem dúvida um otimista, como revela em sua opinião a respeito do contato definitivo com nossos visitantes: “Acredito que o momento de um contato aberto com outras espécies cósmicas está se aproximando rapidamente. Mas se será amigável ou não dependerá de nós, da nossa reação quanto aos visitantes. Homens e mulheres de todo o globo devem se unir e se esforçar para transformar este planeta em um lugar melhor para todos… Penso que, quando a humanidade finalmente aprender a viver unida e em paz, então iremos conhecer nossos vizinhos espaciais”. Assim era Jim Marrs, uma figura que sem dúvida será sempre lembrada, e da qual nos despedimos com muita saudade com a mesma saudação que ele utilizava em suas mensagens: howdy, Jim.
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Livro: UFOs na Antártida
O lugar mais inóspito e longínquo da Terra, que impõe as mais terríveis condições para quem nele ousa se aventurar, é mais um dos pontos do planeta que não passa desapercebido das curiosas inteligências alienígenas que nos visitam há milênios. É na totalmente desabitada Antártida onde se registram casos ufológicos fantásticos e de rica variedade. UFOs na Antártida,
do veterano ufólogo argentino Rubén Morales, faz um levantamento minucioso de todas as principais ocorrências ufológicas no Continente Branco, com consulta a documentos oficiais desclassificados de várias nações, entrevistas diretas com seus protagonistas e uma meticulosa análise dos dados, em uma proposta inédita e seu resultado é impressionante.