Era o ano de 1979. O então Centro Nacional de Estudos Ufológicos (CENEU), uma das maiores e mais bem estruturas entidades do gênero que já existiu no país, estava a pleno vapor nos preparativos para o I Congresso Internacional de Ufologia, que aconteceria em Brasília, de 26 a 30 de outubro daquele ano, e marcaria uma fase de excepcional produtividade para a Ufologia Brasileira. Alguns meses antes do evento, o general Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa, criador e presidente do CENEU, foi procurado pelo conhecido ufólogo e jornalista norte-americano Bob Pratt, que lhe solicitou uma entrevista. Sempre afeito a aceitar todas as oportunidades de divulgar a Ufologia, principalmente junto a profissionais sérios, Uchôa, então com 72 anos, concordou de imediato e convidou Pratt à sua residência, em Brasília, onde lhe concedeu esta longa entrevista, em inglês. O momento era oportuno e o diálogo foi centrado nos dois primeiros livros publicados pelo entrevistado, Além da Parapsicologia e A Parapsicologia e Os Discos Voadores, recentemente relançados pela Editora do Conhecimento [Endereço: www.edconhecimento.com.br].
A entrevista que o saudoso general deu a Pratt ficou por décadas restrita a pequenos círculos e à família de Uchôa, que agora a disponibilizou para a Revista UFO. Seu filho, o igualmente general do Exército Brasileiro Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa, a cedeu para publicação e ainda ajudou a elaborar esta introdução. Seguidor dos passos do pai muito além de sua carreira militar, Paulo, que foi Secretário Nacional Antidrogas, vem há anos trabalhando no segmento que o pai atuava na Ufologia — aquele que trata da intersecção entre a disciplina, a parapsicologia e a espiritualidade — e acaba de fazer uma brilhante conferência no V Fórum Mundial de Ufologia (II UFOZ 2013). Publicar esta entrevista com o general Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa é também uma forma de a UFO prestar uma homenagem à sua memória. Pode-se dizer que, se a França e os Estados Unidos têm Jacques Vallée, que compartilha ambas as nacionalidades, o Brasil teve Uchôa, que há décadas também foi um grande pensador da questão ufológica e dono de ideias e respostas para o Fenômeno UFO que são ousadas até mesmo hoje. Ambos ofereceram respostas revolucionárias para o enigma dos discos voadores, mas Uchôa foi muito além, partindo da teoria à prática.
“O General dos UFOs”
Nascido em Murici (AL) e falecido em Brasília em março de 1996, a cidade que adotou por boa parte de sua vida, Uchôa foi professor, engenheiro e reitor universitário, além de condecorado oficial do Exército Brasileiro. Ele era chamado de “O General dos UFOs” por ser uma espécie de porta-voz da Ufologia em todos os segmentos do meio militar do país, assim como nos ambientes governamentais e acadêmicos, nos quais tinha tráfego respeitado. Mas o que pouca gente sabe é que ele, um dos maiores pioneiros da Ufologia Brasileira, também foi um contatado de seres extraterrestres. De natureza geralmente mística, seus encontros com naves e aliens no Planalto Central do país também tinham a solidez e a objetividade que a dita Ufologia Científica reclama. Além do que, Uchôa, engenheiro formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, foi professor de cálculo vetorial e mecânica racional da antiga Escola Militar de Realengo, assim como da Academia Militar das Agulhas Negras.
As atuais gerações de ufólogos brasileiros não têm muita ideia do que se passou lá no começo de tudo, quando nossos pioneiros desbravaram as picadas que hoje transformamos em rodovias da Ufologia no país. Lá estavam Irene Granchi, Húlvio Aleixo, Flávio Pereira, Walter Bühler, Victor Soares e vários outros, entre os quais se destacava o general Uchôa por ser, diferentemente dos demais, também um contatado. “Eu não acredito em discos voadores. Eu sei que existem, pois estou em contato com eles há 10 anos”, foi sua declaração inicial a Bob Pratt ao começar esta histórica entrevista. A partir daí, Pratt certamente pressentiu a importância do material que poderia obter naquele diálogo.
Dito e feito. Depois de mais de horas de gravação, onde constam relatos de impressionantes fenômenos — muitos deles paranormais — registrados com testemunhas de alta credibilidade e sob o rigor da formação científica de Uchôa, o norte-americano se extasiou. Vendo estar diante de um homem muito além de seu tempo, Pratt, ao ouvir tudo o que Uchôa lhe falou, perguntou: “O que nós, seres humanos terrestres, podemos fazer quanto a estas civilizações que nos visitam?” E respondeu Uchôa: “Nada, apenas esperar que tomem a iniciativa”. Não é exatamente isso o que estamos fazendo até hoje, ao mesmo tempo em que teorizamos quanto tempo mais nossos visitantes extraterrestres precisam para se apresentar para um contato oficial e definitivo?
Muito além de seu tempo
O general Paulo informou que as três fitas cassetes originais utilizadas naquele diálogo foram gentilmente entregues por Bob Pratt à família pouco antes deste também falecer, em 2007. Quem as recebeu foi a neta do entrevistado Denise Uchôa Slater, filha de Paulo e igualmente entusiasta das atividades pouco comuns desta notável família. O norte-americano Bob Pratt foi um grande divulgador da Ufologia Brasileira e o estrangeiro que melhor conheceu nossa casuística ufológica, e, portanto, a pessoa certa para entrevistar Uchôa, que àquela época já mostrava ter respostas claras para questões complexas que até hoje escapam da maioria dos ufólogos. No encerramento de seu livro A Parapsicologia e Os Discos Voadores, o saudoso general nos brindava com esta pérola: “Temos que seguir em frente, na vanguarda dos acontecimentos que se nos vão apresentando em uma vivência de caminheiros de uma jornada cósmica, cujas origens se encontram, talvez, nos abismos da densidade maior da própria matéria, mas cujo fim se perde nas alturas infinitamente distantes que atraem o viajor incansável”. Vamos à entrevista.
O senhor acredita nos UFOs?
Eu não acredito em discos voadores. Eu sei que existem, pois estou em contato com eles há 10 anos.
Quando o senhor diz ter contato com eles, quer dizer que falou com os tripulantes daqueles veículos?
Sim. Primeiramente eu os vi e vi um amigo ter contato com eles, ficando a um metro de distância dos seres. Eu e um grupo de pessoas vimos esse encontro a uns 140 m de distância do ponto de contato. Mas depois tive um encontro pessoalmente com eles, a uns 10 a 15 m de distância do objeto. Foi em 1969 e trato disso em meu livro A Parapsicologia e Os Discos Voadores.
Ficava esperando e eles sinalizavam cinco ou dez vezes, bem diferente do que eu havia pedido. Assim, concluí que não concordavam que eu chegasse perto. Eu estava por volta de 10 a 15 m de distância deles. Depois comecei a entendê-los telepaticamente.
Quais foram as suas experiências com o Fenômeno UFO. Era um objeto ou mais de um que o senhor encontrava?
Em 1969 era um UFO e estava muito próximo a mim. Fico triste de não ter sido convidado a entrar nele, e também pelos tripulantes não terem saído do objeto. Eles não abriram a porta, somente ficaram próximos a nós e faziam sinais luminosos. Eu pedi a eles para entrar [Risos]…
O senhor pediu para entrar no UFO?
Sim, mas eles não concordaram. Por exemplo, pedi que eles fizessem três sinais permitindo que eu me aproximasse, e então eles fizeram 6 ou 8 sinais.
Como o senhor se comunicou com eles? Que tipo de sinais era?
Eram sinais luminosos com lanternas.
Comunicação telepática
Havia algum tipo de código?
Sim, vários. Por exemplo, eu pensava ou falava em voz baixa: “Se eu puder ir até os senhores, por favor, me deem três sinais que eu me aproximo e entro”. Então ficava esperando e eles sinalizavam cinco ou dez vezes, bem diferente do que eu havia pedido. Assim, concluí que eles não concordavam que eu chegasse perto. Eu estava por volta de 10 a 15 m de distância deles. Depois eu comecei a ter maior facilidade em entendê-los telepaticamente. Seus pensamentos vinham até meus ouvidos em minha própria língua. Mas eu insisti em ter provas do fato e pedi a eles para confirmarem aquilo que eu escutava, que eu entendia. Aos poucos tinha cada vez mais certeza de que era um evento verdadeiro e não algo hipotético vindo da minha mente.
Por quanto tempo este contato com os seres extraterrestres durou?
Por cerca de 10 meses, mais ou menos. Depois o fenômeno continuou, mas não com a mesma intensidade. Ficou um pouco mais devagar. Entretanto, tenho sido perseverante para me manter em contato com eles, o que já dura de 10 a 11 anos, sem desistir.
Como tudo isso começou? Como o senhor fez o contato inicial?
Foi em 22 de julho de 1968. Este primeiro contato foi extraordinário. Estávamos em oito amigos e todos vimos claramente o objeto na nossa frente irradiando uma luz intensa de cor branco-azulada. Mas rapidamente ele desapareceu e surgiu à direita, em um ponto mais alto. Quando começamos a prestar atenção nessa nova posição, o artefato desapareceu novamente, voltando ao primeiro local. E então começamos a chamá-lo para se aproximar de nós. Nesta época havia um fazendeiro que podia receber mentalmente permissão deles para uma aproximação, e ele começou a receber informações de que não poderiam se aproximar de nós, pois havia risco de morte — alguém poderia não resistir ao contato. E aconteceu que uma pessoa próxima a mim começou a se sentir mal, ficando cada vez mais fraco, até cair.
Fenômeno extraordinário
O que ocorreu a partir daí?
O dono da fazenda também insistiu em chamá-los e então os seres começaram a produzir nele os mesmos efeitos, a fim de convencê-lo de que tal aproximação não seria possível. Ele foi convencido disso e pediu para nos retirarmos rapidamente dali, porque havia perigo. Entendeu que poderia ter morrido e começou a ficar com medo daquela coisa. O objeto logo desapareceu do local e foi imediatamente para o céu. Não posso afirmar exatamente sua altitude, mas era de uns 2.000 m, e de lá ele iluminava o local onde estávamos. Desde esse momento em diante, por 10 meses, todos os dias e todas as noites, nós fomos lá e tivemos a oportunidade de ver o extraordinário fenômeno. Como resultado, escrevi um livro científico a respeito com um número de fenômenos por mim selecionados, que envolvem diferentes campos da pesquisa. Ao final da obra apresento diferentes teorias para explicar os fatos.
Esse contato ocorreu em 1968?
Ele durou de 1968 até 1969. Depois disso, passei a ter minhas próprias experiências telepáticas de contato com eles. Falando em termos práticos, certa noite, juntamente com um pequeno grupo, eles me disseram: “Agora o senhor pode nos ouvir e nos entender. Além disso, pode nos ver no nível e na dimensão em que estamos”. Eu lhes disse que não queria ter esse tipo de experiência, mas uma que todos pudessem ver. E eles responderam: “Sim, mas não se esqueça de que o senhor já recebeu inúmeras provas. Queremos que tenha uma experiência diferente, um contato conosco aqui onde estamos. Se o senhor se concentrar e focar mentalmente, nos verá e estará aqui em nosso ambiente, e poderá ver diretamente tudo que acontece conosco”.
O que fez a respeito?
Eu aceitei aquilo como uma experiência psicológica, mas disse a eles que depois eu julgaria, consideraria e racionalizaria aquilo para decidir em que acreditar ou não, se escreveria a respeito ou não. Acabamos entrando em acordo e imediatamente senti algo diferente, pois me concentrei profundamente e comecei a vê-los. Isso é o que chamo de mergulho no hiperespaço. Escrevi muitos textos com ponto de vista científico sobre estas experiências, incluindo conexões de diferentes campos de energia de nosso espaço, campos eletromagnéticos, luminosos e gravitacional em conexão com o mesmo campo de energia do hiperespaço. Fiquei surpreso. Jacques Vallée, um cientista francês, me perguntou o mesmo que o senhor e me pediu um depoimento, pois estava interessado nesses estudos.
Voltando para o início novamente, como o senhor foi parar naquela fazenda, quando o contato foi feito? Estava procurando algum tipo de contato?
Sim, o todo tempo eu estava procurando por eles. Agora sei que teremos um contato mais próximo com eles e estamos nos preparando para isso lá no Centro Nacional de Estudos Ufológicos (CENEU).
O senhor já era interessado por UFOs antes daquela época?
Não, nunca. Eu comecei a me interessar porque soube que tínhamos aqui, no Planalto Central, um lugar onde poderíamos observá-los de perto. Veja, eu não nasci para ser um homem metódico que gosta de ter muitos arquivos sobre um assunto, avaliá-los e depois procurar por uma experiência — eu gosto de estar em contato com o fenômeno, observá-lo diretamente da mesma forma que fiz com a parapsicologia. Soube que era possível pesquisar os UFOs diretamente naquela fazenda, decidi fazer o esforço e o resultado é o meu trabalho, enfim, pesquisa de campo direto na mata, no vale, nas montanhas etc.
Quando o senhor passou a se interessar pelos discos voadores?
Em 1968, mas antes disso, em 1960, quando era estudante na Escola Superior de Guerra das Forças Armadas, fui convidado pela embaixada dos Estados Unidos para ver o primeiro filme sobre UFOs liberado pela Força Aérea Norte-Americana (USAF). Nele havia um grande evento que aconteceu naquele país, a visita de muitos objetos a Washington, por volta de 50 ou 60 artefatos que surgiram nos radares militares. Eu fiquei impressionado, inspirado e interessado pelo tema. Não era um filme qualquer.
Esse filme era um tipo de documentário baseado em avistamentos?
Sim, suponho que sim. Era o primeiro filme importante que eu vi, e oito anos depois apareceu a oportunidade de ter um encontro com eles.
Como exatamente surgiu a oportunidade que o senhor descreve?
Um filho meu me disse que naquela fazenda aconteciam essas coisas e que muita gente falava a respeito de estranhos fenômenos lá. Fiquei interessado e fui apresentado ao dono da propriedade, quando então organizamos um grupo e começamos a pesquisar tais fatos. Começamos em certa noite de março e somente em julho tivemos o primeiro fenômeno concreto. Dirigíamos 240 km quase todas as noites para irmos até lá. Ficávamos na casa do dono da fazenda e às vezes, nos finais de semana, passávamos lá dois ou três dias lá.
Testemunhas de credibilidade
Quem fazia parte de seu grupo? Eram todos homens?
Sim, eram professores, militares e outros de variadas formações. Meu filho era capitão e vinha comigo — hoje é major —, assim como um amigo dele, que era oficial da Aeronáutica. Havia também um professor de física, um advogado, escritores, profissionais da indústria etc. Tenho tudo escrito em meus livros, os nomes de todos os envolvidos. Eu jamais falaria desses casos se estivesse sozinho. Os fenômenos são tão extraordinários que temos que prestar atenção no senso das outras pessoas — tem que haver testemunhas.
Cada um de seus livros publicados tem uma característica especial?
Sim, como estes aqui [Mostrando], Além da Parapsicologia e A Parapsicologia e os Discos Voadores, que é o meu primeiro a abordar a problemática dos UFOs e cujo subtítulo é O Caso Alexânia, devido ao local onde os contatos se davam. Nele há fotos, figuras e descrições que ajudam na compreensão e na análise do fenômeno observado. Por exemplo, o ponto aonde deixaram as marcas de uma espécie de trem de pouso e o principal local onde o grupo se reunia. Também descrevo fenômenos luminosos extraordinários que aconteciam, como um foco de luz que se projetava para cima, se curvava e permanecia como se fosse uma luz sólida no formato de um U invertido [O conceito de luzes sólidas e que faziam curvas no ar, introduzido por Uchôa, logo passaria a ser conhecido em todo o mundo].
O senhor tem fotos desses fenômenos?
Sim, mas não são muito boas, embora tenha sido o melhor que pudemos obter com os nossos recursos da época.
Eu aceitei aquilo como uma experiência psicológica, mas disse a eles que depois eu julgaria e racionalizaria aquilo para decidir em que acreditar ou não, se escreveria a respeito ou não. Acabamos entrando em acordo e passei a sentir algo diferente.
O senhor estava em contato mental constante com os seres naquela época?
Sim, mas eles não explicavam o que estavam fazendo ali. Depois eu comecei a me desenvolver telepaticamente, quando, um dia, em um contato, eles me ensinaram a organizar o grupo — que tinha 25 membros — para dar continuidade às pesquisas de forma positiva. Eles me disseram que em pouco tempo muitos estariam fora daquele trabalho, e isso aconteceu, ficando o grupo reduzido a sete ou oito membros. Foi quando as experiências começaram a se intensificar. Uma vez, a uns 10 a 15 m de distância de um objeto, vi uma abertura nele de onde um certo tipo de luz foi irradiado em nossa direção. Então usamos nossas lanternas.
O senhor fez algum sinal com a lanterna que trazia?
Sim, fizemos um sinal e eles responderam. Lá estava também o fazendeiro diante dos seres interplanetários. Um amigo fez uma foto deles a 140 m de distância. Como o senhor pode ver, muitos fenômenos podem ser produzidos por seres em nossa dimensão, mas nem todos. Penso que, na maioria dos avistamentos, os objetos e seres são da nossa dimensão, do nosso espaço. Talvez de um planeta ou satélite próximo a nós, em nosso Sistema Solar. Mas eu tenho certeza de que outros vêm do espaço exterior, de fora do Sistema Solar, e eles não podem vir até aqui em nosso espaço tridimensional. Os seres com quem estive em contato não pertencem à nossa galáxia. Eles disseram que a luz levaria 800 anos para vir do seu mundo ao nosso, mas que não viajam pelo espaço tridimensional de lá pra cá — eles vêm em outro ambiente espacial, em outra dimensão, e nessa dimensão eles podem viajar mais velozmente do que a velocidade da luz.
Em outras palavras, a estrela deles está a 800 anos-luz de nós, mas eles não levam 800 anos para chegar até aqui. Quanto tempo levam então?
Pouco tempo. Porque a velocidade da luz é uma condicionante para quem viaja no nosso espaço tridimensional. Como eles viajam em outra dimensão do espaço, podem vir até aqui, por exemplo, viajando a 10 anos-luz por segundo. Isso é algo que não podemos entender agora, mas talvez no futuro. Ainda não podemos compreender isso porque todo o nosso sistema de conhecimento e percepção pertence ao espaço tridimensional, que se resume em cumprimento, largura e altura. Desde que nascemos, vivemos em nossas quatro dimensões, três de espaço e mais uma, que é o tempo.
O que o senhor fez a respeito desses contatos tão interessantes?
Eu propus às autoridades que organizassem grupos de pesquisa usando pessoas sensitivas e com capacidades perceptivas, como clarividentes, telepátas etc. Norte-americanos, russos e franceses têm estudado profundamente a telepatia. E então que levassem estes sensitivos para que pudessem ter aquele tipo de experiência. Fiquei surpreso ao saber que Jacques Vallée e outros pesquisadores estavam interessados nos fenômenos. Quando escrevi meu livro Além da Parapsicologia, eu não tinha em mente relacionar os fenômenos vividos e pesquisados na área da Ufologia. Mas em meu outro livro, A Parapsicologia e Os Discos Voadores, pude aplicar as teorias que apresentei no primeiro, tendo a oportunidade de viver aquilo, de estar em contato direto com algo que vem do hiperespaço. Eu apliquei minha teoria aos seres que supostamente não procedem do Sistema Solar, mas de fora dele. Há alguns deles que estão em condições de viajar de outra estrela até a Terra.
Quando o senhor teve o primeiro contato com discos voadores nesse período de 10 meses, chegou a ver os tripulantes?
Não, mas vi os objetos voadores e a energia usada por eles.
As outras pessoas envolvidas nesses contatos falaram publicamente sobre eles?
Sim, mas não tanto quanto eu, pois tive mais oportunidades e condições. Não estou em idade na qual tenha que buscar subterfúgios ou mistérios em relação a mim. Sei que sou objetivo e preciso nas minhas pesquisas e considerações. Todos concordaram com o método que apliquei e ao longo de todo o meu trabalho são apresentadas diversas testemunhas que concordaram em dar seus depoimentos dos fatos.
Outros sistemas estelares
O senhor disse que a maioria dos UFOs vem de outros sistemas estelares?
Não, eu suponho que a maioria deles venha do nosso sistema estelar, mas este que entrou em contato comigo e a maioria dos outros que se manifestaram na mesma área são de outros sistemas.
Pelo que entendi, em determinada ocasião, o fazendeiro chegou a ficar a um metro de um tripulante do UFO. Como ele descreve o ser que viu?
Segundo ele, não era muito alto e tinha mais ou menos 1,70 m. Era forte o suficiente e tinha a cabeça coberta. Seu nariz era grande, a boca e os lábios eram finos em um rosto longo e projetado para frente. Esta foi uma experiência muito boa. Quando ele terminou o contato, observei através de binóculos o ser tocando uma tecla, um botão em seu cinto, quando explodiu uma luz azul — e imediatamente ele desapareceu nessa luz. Esse fato foi fotografado e visto por sete pessoas. Em um segundo momento, de um lugar mais alto e longe daquele ponto, a uns quatro a cinco quilômetros, apareceu um flash de luz direta vinda do horizonte e muito intensa, que iluminou a todos no mesmo momento em que o ser desapareceu na luz azul. Fomos todos iluminados por uma luz forte como se dissessem: “O contato acabou”.
O senhor ainda tem contato com os seres que se manifestavam? Eles disseram o que estavam fazendo aqui?
Sim, tenho um tipo de contato telepático. E eles me dizem que estão preparando um contato mais ostensivo e nos pediram para que fôssemos pacientes, que aguardássemos mais um pouco. Seria um contato mais aberto e com mais pessoas, mas espero que eles deem provas materiais deste contato.
Quando ele terminou o contato, observei através de binóculos o ser tocando uma tecla, um botão em seu cinto, quando explodiu uma luz azul — e imediatamente ele desapareceu nessa luz. Esse fato foi fotografado e visto por sete pessoas, todas ali presentes.
Por que eles não deixaram anteriormente provas de suas manifestações?
Não sei, como também não sei quando irá acontecer o contato insinuado. Só espero por um grande evento que pode ou não acontecer. Não há como ter certeza. É por isso que os cientistas não concordam com estes estudos, pois querem que esses seres sejam submetidos aos nossos programas [De pesquisas], mas eles não estão nem aí para isso.
O que o senhor sente a respeito de os cientistas ignorarem esse fenômeno?
Eles preferem não pensar nesse assunto, pois seria revolucionário para suas áreas e para a ciência em geral. Assim, é mais confortável não lidar com o tema. Eles talvez se interessem pelo fenômeno quando não for mais possível negá-lo. É o mesmo caso da parapsicologia, que também é uma área revolucionária para a estrutura científica. Enfim, os cientistas preferem não se envolver e não manifestar seus pontos de vista. Apesar disso, segundo o doutor J. A Hynek, sabemos que nos Estados Unidos há muitos astrônomos lidando com o assunto.
Ameaça às estruturas
A ciência está ameaçada pelos UFOs?
Sim, no bom sentido, ela está ameaçada por esses novos conhecimentos. Muitos cientistas têm mente aberta para eles, embora não a maioria. Vallée chama estes de “Escola Invisível”. Para ele, muitos cientistas estariam estudando o tema, mas cuidadosos para não serem expostos a críticas. É o que espero. Eu não sou cientista, porém tenho formação científica e me considero capaz de discutir esse assunto.
Se a maioria dos cientistas tivesse interesse em estudar os UFOs, isso ajudaria o mundo de alguma forma?
Isso seria uma boa coisa sim. De acordo com Lorde Kelvin, um sábio físico irlandês, “a ciência é obrigada, pela eterna Lei da Honra, a encarar os fatos face a face”. Os cientistas precisam estar atentos a isto, e não temer tratar do assunto porque é perigoso e ameaçador para suas estruturas.
Milhões de pessoas no mundo todo têm visto UFOs e os governos e cientistas dizem pra elas: “Não, vocês não viram nada. Esqueçam-se disso”. O que fala a respeito dessa atitude?
Os governos entendem que tratar abertamente da questão é ruim para as pessoas. A Lei da Persistência diz que não se deve mexer com o que está em posição estática, para não se criar problemas. Mas o fato é que tudo está em movimento, em estado dinâmico, e se não houver uma força exterior, nada será alterado. É o caso da mentalidade científica: os cientistas se sentem confortáveis com suas opiniões, com seus conceitos de realidade, e então resistem à mudança quando algo ameaça essa realidade. É preciso fazer uma reforma nos velhos conceitos. Por exemplo, na questão do hiperespaço, em 1875, o cientista alemão Friedrich Zollner conduziu uma experiência com o médium Henry Slade e um fenômeno extraordinário lhe chamou a atenção, originando o conceito de hiperespaço. O que aconteceu na época? Outros cientistas não tentaram repetir a experiência e não quiseram dar atenção ao trabalho de Zollner na tentativa de evitar encarar um novo conceito para o mundo.
E sobre os governos, o que pensam sobre o Fenômeno UFO?
Sua opinião é influenciada pela elite científica, o que os faz tratar do tema cuidadosamente, assim como o governo francês fez. Ali se criou a primeira entidade oficial de pesquisas ufológicas do mundo, em 1976, um departamento de investigação do tema no Centro Nacional de Pesquisas Espaciais (CNES), de Toulouse. O mesmo não ocorreu nos Estados Unidos quando, na mesma época, o presidente Jimmy Carter perguntou à NASA o que se podia fazer a respeito do tema, e a agência respondeu que precisaria de verbas para pesquisas. Carter tinha mente aberta e confessou ter observado um UFO. Quando vemos agora documentos sobre os UFOs sendo liberados naquele país, tenho a sensação de que houve uma grande influência do presidente Carter sobre tais decisões, embora a Força Aérea Norte-Americana (USAF) tenha decidido oficialmente manter o assunto em segredo.
Conexões no Governo
Em minha experiência com o governo dos EUA, quando se pergunta qualquer coisa em relação a UFOs, você é encaminhado à Força Aérea, que simplesmente responde que, segundo o Comitê Condon, de 1969, os discos voadores ou não existem ou não representam uma ameaça à segurança do país. Eles nem confirmam e nem negam que existam…
Essa é a decisão que a Força Aérea tomou com receio ao efeito dos UFOs sobre a segurança do país, o que a faz manter o assunto sob sigilo [Risos]. O problema é que eles não poderão sustentar esta posição à medida que a intensidade das ocorrências aumentar em todo o mundo. O governo dos Estados Unidos tem que encarar a situação.
O senhor é militar, tem um filho oficial e deve ter muitos contatos no Exército, não é? Eles facilitam a pesquisa?
Sim, tenho muitos, pois fui professor de muita gente lá, como o general Danilo Venturini, que foi chefe do Gabinete Militar do presidente João Figueiredo [Governou de 1979 a 1985 e foi o último presidente do regime militar]. Tenho boas conexões no Governo.
O senhor sente que o Governo vem estudando os discos voadores?
Atualmente, apesar dos esforços, acho que não. Mas há um oficial da minha equipe encarregado de cuidar do assunto profissionalmente, um amigo próximo que é professor de nossa instituição [A Universidade União Pioneira de Integração Social (UPIS), da qual o entrevistado foi reitor]. Ele toma nota das coisas e organiza arquivos, mas não de forma intensiva. Tentarei fazer com que certas pessoas tenham maior interesse pelo tema, porque o novo ministro de Aeronáutica [Brigadeiro Délio Jardim de Mattos] é um homem muito inteligente. Tenho contato com ele e tentarei fazer com que considere esse assunto de outra forma.
A Força Aérea Brasileira (FAB) observa e relata alguma atividade ufológica no país atualmente? O que nos diz?
Não tanto quanto poderia. Recentemente ocorreu um fato importante no Maranhão, envolvendo atividades ufológicas que rumaram para o Pará [Referindo-se ao chupa-chupa]. Uma pessoa da Força Aérea me mostrou fotos que tiraram lá e sei que estão organizando um relato dos fatos para o novo ministro [Referindo-se à Operação Prato]. Nosso interior, como o Sertão, é rico em acontecimentos ufológicos e espero que o novo Governo ofereça melhores condições de pesquisá-lo. Especialmente porque temos o CENEU e tentamos fazer o melhor apresentando informações científicas às autoridades, chamando mais atenção para o fenômeno, sendo mais objetivo. Assim, espero que elas prestem maior atenção ao assunto.
Voltando aos seus contatos com seres do espaço, eles lhe disseram como atuam aqui?
Sim. Eu perguntei a eles sobre os problemas da humanidade, pois fico triste com algumas coisas que ocorrem. Mas eles não veem dessa forma, não sentem estes problemas, pois são de diferentes origens e têm interesses distintos [Aqui na Terra]. Muitos deles olham para nós com empatia, enquanto outros não ligam para nós e não se preocupam conosco. Estes querem estudar nosso planeta, nossa forma de viver, nossas plantas, animais e nossa psicologia, enfim, mas sem prestar atenção em nós. Às vezes podem ser agressivos, podem nos pegar sem nossa permissão e não nos permitir retornar, e por aí vai. Então, posso tratar somente do que alguns deles querem ao se relacionarem conosco.
Eu pergunto isso justamente porque o senhor diz que existem diferentes tipos de seres, de diversos sistemas estelares.
Sim, eles são muitos, são diferentes entre si e têm interesses variados. Mas estes seres com quem estive em contato têm uma condição espiritual superior, disso não tenho a menor dúvida. Eles têm uma superioridade psicológica em sua mentalidade, objetividade etc.
Os cientistas se sentem confortáveis com suas opiniões, com seus conceitos de realidade, e então resistem à mudança quando algo ameaça essa realidade. É preciso fazer uma reforma nos velhos conceitos. Estamos em um novo tempo, que exige uma nova postura.
Eles não têm intenção de nos causar mal?
Não, e inclusive demonstram ter perfeito entendimento de quando nos comportamos de forma agressiva contra eles, que por isso não reagem. Eles mostraram as luzes para nós na fazenda e desapareceram com um “boa sorte”.
General, eu passei um mês no norte do Brasil, em 1977, pesquisando um caso de dois homens que morreram queimados por uma bola de luz no Maranhão, assim como muitas pessoas foram perseguidas por elas e algumas tiveram queimaduras leves, enquanto outras ficaram doentes. Por exemplo, no Rio Grande do Norte conversei com o dono de uma fazenda que disse que luzes surgiram sobre ele, queimando seus braços. No Pará, soube que UFOs foram vistos nos céus de cidades por muitos meses e seus feixes de luzes invadiam as casas como se estivessem procurando por algo. O que o senhor diz disso tudo?
Pois é, com tantos eventos assim, não é possível entender porque o Governo não se interessa em ver isso, em realizar uma investigação. Recentemente estive em contato com o Hermínio e a Bianca Reis, que foram abduzidos em 12 de janeiro de 1976. Esse foi um caso muito sério, um dos mais importantes do mundo. Os eventos que eles vivenciaram são extraordinários. Pois é, casos como esses estão ocorrendo e não se faz nada…
Uma questão de coragem
É bem possível que muitas pessoas ao redor do mundo já tenham tido contatos diretos com extraterrestres.
Sim, mas até o momento muitas não tiveram coragem de publicar suas experiências. Eu tive essa coragem, mas decidi fazê-lo após o professor Flávio Pereira escrever seu Livro Vermelho dos Discos Voadores [1969]. Ele é um biólogo e professor de alto nível, uma referência para mim. Agora ele está um pouco afastado das pesquisas, mas escreveu o prefácio de um de meus livros e me ajudou a publicá-lo, pois eu estava em dúvida se o fazia como uma obra de ficção científica ou não. Ele me incentivou e então eu publiquei.
O senhor acredita que, mais cedo ou mais tarde, o mundo saberá que os UFOs são reais e vêm do espaço exterior? O que ocorrerá então?
Sim. Mal posso esperar por isso, após tanto tempo. Acredito que estou pronto para este momento, pois vivi a experiência concreta de manter contato com esses seres. Tenho em minha própria residência um caso extraordinário ocorrido a uma jovem garota bem próxima a nós, uma verdadeira filha, que estava sofrendo de doença de chagas, transmitida por um inseto — tanto que estava internada em um hospital para moléstias incuráveis. Como eu tinha contato com interplanetários que possuíam poder de cura, perguntei a um deles se poderia cuidar da garota. Ele aceitou! Nós a levamos do hospital à fazenda onde ocorriam os contatos e nos encontramos com os interplanetários, que apareceram de uma forma muito interessante. Estavam em um objeto parecido com uma pequena estrela azul, que começou a se aproximar e pairou sobre o grupo, uns 30 ou 40 m acima de nós, começando a balançar e a oscilando. Então pousou no chão.
O que aconteceu em seguida? O tratamento foi feito?
A garota estava lá e um dos seres mostrou um tipo de medicamento que tinha no aparelho, pedindo a ela para levantar os braços. Ele então fez uma pequena incisão no pescoço da menina, que disse ter sentido um forte golpe por todo o corpo. E disse para ela: “Você será curada e viverá por um longo tempo”. Nós ficamos em dúvida quanto a isso, porque a doença dela não tinha cura. Mas alguns dias depois, ao fazer novo exame, seu coração — que antes estava bem inchado — não tinha nada de errado. Surpreendentemente, não foi achado mais nada nela. O coração estava bom, como novo! Ela estava no hospital há quase quatro meses, sem condição de deixar o leito. Pois menos de uma semana depois do tratamento o médico a liberou para voltar para casa. Agora ela está feliz, está bem. Foi um caso extraordinário.
Esses seres com quem o senhor mantém contato vêm aqui com que frequência? Ficam por quanto tempo? Depois voltam para seu planeta?
Bem, eles não falam dessas coisas e não dizem se estão em um tipo de missão. Querem ajudar o homem a passar pela situação em que se encontra.
Que situação seria esta?
De preocupação, de guerras e desta tensão que vem da possibilidade do uso de armas atômicas. Eles estão cientes disso. Estão preocupados e não entendem como criamos o perigo da energia nuclear para nós mesmos. Por que o homem quer liberar uma energia capaz de destruir o mundo? Se devastarmos nosso próprio planeta, eles acreditam que haverá um grande perigo para todo o Sistema Solar, um desequilíbrio total.
Poder extraordinário
O senhor acredita que este desequilíbrio poderia atingir o universo?
Não que cause problemas ao universo, mas sim ao nosso sistema estelar, e principalmente à nossa humanidade. É interessante que haja essa sensação de fraternidade vinda de seres superiores, que tenham essa preocupação sobre povos menos desenvolvidos. Encontrei seres extraordinários do hiperespaço, e não seres comuns. Estive em contato com eles, cara a cara.
Vamos falar mais um pouco de seus contatos? Fale do primeiro momento em que o senhor esteve frente a frente com um ser extraterrestre.
Depois de ver UFOs por bom tempo, finalmente ocorreu o primeiro contato, que levou a tudo isso que descrevi até aqui. Isso se deu na mesma fazenda, à 01h30 de uma determinada noite. Eu estava sozinho no campo quando de repente surgiu um ser que disse que eu teria uma missão, que deveria perseverar nas minhas pesquisas, escrever livros e publicá-los. Ele prometeu me ajudar e me proteger, e me disse esse nome, Yogarin. Ele era uma espécie de mestre que me inspirou e me deu suporte durante anos de persistência e dedicação. Yogarin é um ser superior que tem um poder extraordinário — tudo que me aconteceu depois desta experiência foi de elevado nível. Os seres que me contataram não são maus nem perigosos, mas de alta capacidade, muito cientes da nossa situação e interessados em nos ajudar.
Yogarin lhe disse de onde vinha?
Ele não disse para mim que era de outro planeta e não tive tempo para isso, pois quando eu queria outras explicações durante o encontro, ele sumia. Eu ficava pensando em perguntar: “Você vai para o futuro?” Mas refletia sobre ter aquele ser à minha frente, de ter condições de lidar com aquela situação. Hoje sei que Yogarin tem mais de 100 anos de idade, é do nosso próprio Sistema Solar e vive fisicamente em nosso planeta, no Himalaia, embora em outra dimensão ele possa ir aonde quiser. E foi o que ele fez naquela noite do contato.
Eu estava sozinho no campo quando de repente surgiu um ser que disse que eu teria uma missão, que deveria escrever livros e publicá-los. Ele me disse esse nome, Yogarin. Ele era uma espécie de mestre que me inspirou e me deu suporte durante anos.
Ele é um homem normal?
Não, ele não é um homem normal. É uma espécie de super-homem que vive sozinho, ele e outros do mesmo nível. Cuidam e lidam com tudo o que há sobre a humanidade. Yogarin estava especialmente interessado no desenvolvimento científico de nossa civilização. Ele também se apresentava como mestre Morya e não disse seu verdadeiro nome naquele primeiro contato, preferindo se identificar como Yogarin — segundo ele, se dissesse seu nome verdadeiro, seria muito para mim. Enfim, tudo o que estivesse relacionado com a nossa humanidade interessava a ele, inclusive o estágio de avanço dos nossos governos. Desde então transformei a minha vida. Criei uma sociedade, uma instituição e aquele contato me levou a fundar minha universidade. Então, veja que o encontro levou a coisas grandes e importantes em minha vida. Tudo graças àquela noite maravilhosa de 1968. Mas acho que são coisas muito fortes para lidar e não as comento nas minhas conferências.
O contato com Yogarin e seres iguais a ele é bom para nós?
Sim, mas existem grupos diferentes. Os mais avançados têm influência sobre os menos avançados, mas todos coexistem e se respeitam. Eles moram em um tipo de base — eu devo ter ido lá, porque a descrevo em detalhes nos meus livros.
O senhor sabe que alguns grupos estão envolvidos em mutilações de animais, nas quais retiram pedaços de tecido e até órgãos inteiros das vítimas, sem que veterinários e pesquisadores consigam explicar como?
Sim. Mas veja que há muitos seres diferentes. Aqui no Brasil, o pesquisador gaúcho Jader U. Pereira analisou 330 casos de contatos com extraterrestres e categorizou 21 tipos distintos de raças nos visitando. Uns medem apenas 60 cm, mas outros chegam a mais de 2 m. Eles têm aspectos físicos diferentes, orelhas pontudas etc. Alguns são cordiais e outros hostis.
“Eram muitas ocorrências”
Nos últimos meses, desde que vim para o Brasil, me deparei com muitos casos no norte do país em que ETs tinham comportamentos hostis. Em um deles, um homem morreu durante um contato. Recentemente falei com um jovem que havia sido levado por um UFO e foi achado somente quatro dias depois. Seu cabelo estava queimado até o couro cabeludo e ele estava sem dois dentes da frente. Um caso raro.
Sim. Políticos de lá me ligaram e pediram para considerar a possibilidade de ir até o local dos fatos, não me lembro do nome. Deram-me muitos documentos e declarações de testemunhas, e falaram de casos em que feixes de luzes fazem pessoas desmaiarem. Eram muitas ocorrências a serem levadas em conta [General Uchôa fala da onda chupa-chupa, cuja incidência ainda estava alarmante na época].
Diante deste quadro, general, o que nós, seres humanos, podemos fazer quanto a estas civilizações que nos visitam?
Nada, apenas esperar que tomem a iniciativa de estabelecer o contato.
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