Acho que algo que faz parte do debate científico neste momento é a estatística por pares. Há uma certa incongruência sobre qual achamos ser a probabilidade de existirem outras vidas no universo e qual achamos ser a probabilidade de que elas nos visitaram. Na primeira opção, não tem nenhum problema falarmos sobre isso em circunstâncias normais. Mas na segunda, as pessoas não vão debater sobre isso sem terem uma reação negativa, presumindo que as pessoas são loucas, presumindo que é uma conspiração, presumindo o que desejar. Mas acho que tudo isso é de interesse científico. E acho que a maioria das pessoas talvez não perceba, é que podemos pensar na probabilidade estatística com muito rigor acadêmico. E quando analisa os números… E isso é algo que eu acho simplesmente extraordinário. Temos uma boa noção da quantidade de estrelas na galáxia, qual a proporção de elas serem parecidas com o Sol, temos uma boa noção de qual a probabilidade dessas terem planetas como a Terra, temos uma boa noção de quantos podem ou não ter água líquida. E quando analisa os números, apenas em nossa galáxia, há cerca de 10 bilhões de possíveis lugares para a vida surgir. Se houver vida em todos os 10 bilhões, seria muita vida. Muito bem… talvez apenas um em mil geram vida. E dessas, uma em mil se torna tecnologicamente avançada. É uma fração redutora. Mas, no final, não é uma estimativa absurda achar que deve haver centenas, se não milhares de outras formas de vida tecnologicamente avançadas na galáxia. Estamos fazendo muitas suposições. Quero deixar isso claro. E nenhuma delas é testável. Nesse ponto, entramos na questão da psicologia alienígena, se devemos ou não nos aventurarmos no espaço. Isso é um território totalmente inexplorado. Porém… apenas em termos estatísticos, o que podemos falar na esfera acadêmica, parecer ser muito provável que eles existam. E algo mais que eu gostaria de ressaltar para as pessoas que talvez não saibam. Digamos que existam mil civilizações em nossa galáxia que se tornaram tecnologicamente avançadas, e como sobreviveram à sua adolescência tecnológica sem se matarem. Se elas estiverem distribuídas aleatoriamente ao longo da história da galáxia, isso significa que somos os bebês, e nosso irmão mais velho mais próximo é da ordem de 10 milhões de anos mais avançado que nós. E acho isso muito importante de se manter em mente. Como eu disse, estamos fazendo muitas suposições. Mas mesmo que a civilização mais nova depois de nós, nosso irmão mais velho mais próximo de nós, for 10 milhões de anos mais avançado que nós, que tipos de capacidades tecnológicas eles terão? Apenas 100 anos atrás, mal voávamos com aviões, e agora vamos ao espaço. Então, pensem onde estaremos em 10 milhões de anos. É simplesmente inimaginável. Por isso eu acho que essa incongruência entre o que é possível, se eles poderiam ter vindo à Terra e como eles seriam se viessem à Terra, para mim, o debate começa aí. E uma das coisas que tendo a pensar é que, se eles são 10 milhões ou 100 milhões de anos mais tecnologicamente avançados que nós, e eles não querem que nós os vejamos, nós não vamos vê-los.
A Probabilidade de Visitas Alienígenas Dra. Kelsey Johnson
Acho que algo que faz parte do debate científico neste momento é a estatística por pares. Há uma certa incongruência sobre qual achamos ser a probabilidade de existirem outras vidas no universo e qual achamos ser a probabilidade de que elas nos visitaram. Na primeira opção, não tem nenhum problema falarmos sobre isso em circunstâncias normais. Mas na segunda, as pessoas não vão debater sobre isso sem terem uma reação negativa, presumindo que as pessoas são loucas, presumindo que é uma conspiração, presumindo o que desejar. Mas acho que tudo isso é de interesse científico. E acho que a maioria das pessoas talvez não perceba, é que podemos pensar na probabilidade estatística com muito rigor acadêmico. E quando analisa os números... E isso é algo que eu acho simplesmente extraordinário. Temos uma boa noção da quantidade de estrelas na galáxia, qual a proporção de elas serem parecidas com o Sol, temos uma boa noção de qual a probabilidade dessas terem planetas como a Terra, temos uma boa noção de quantos podem ou não ter água líquida. E quando analisa os números, apenas em nossa galáxia, há cerca de 10 bilhões de possíveis lugares para a vida surgir. Se houver vida em todos os 10 bilhões, seria muita vida. Muito bem... talvez apenas um em mil geram vida. E dessas, uma em mil se torna tecnologicamente avançada. É uma fração redutora. Mas, no final, não é uma estimativa absurda achar que deve haver centenas, se não milhares de outras formas de vida tecnologicamente avançadas na galáxia. Estamos fazendo muitas suposições. Quero deixar isso claro. E nenhuma delas é testável. Nesse ponto, entramos na questão da psicologia alienígena, se devemos ou não nos aventurarmos no espaço. Isso é um território totalmente inexplorado. Porém... apenas em termos estatísticos, o que podemos falar na esfera acadêmica, parecer ser muito provável que eles existam. E algo mais que eu gostaria de ressaltar para as pessoas que talvez não saibam. Digamos que existam mil civilizações em nossa galáxia que se tornaram tecnologicamente avançadas, e como sobreviveram à sua adolescência tecnológica sem se matarem. Se elas estiverem distribuídas aleatoriamente ao longo da história da galáxia, isso significa que somos os bebês, e nosso irmão mais velho mais próximo é da ordem de 10 milhões de anos mais avançado que nós. E acho isso muito importante de se manter em mente. Como eu disse, estamos fazendo muitas suposições. Mas mesmo que a civilização mais nova depois de nós, nosso irmão mais velho mais próximo de nós, for 10 milhões de anos mais avançado que nós, que tipos de capacidades tecnológicas eles terão? Apenas 100 anos atrás, mal voávamos com aviões, e agora vamos ao espaço. Então, pensem onde estaremos em 10 milhões de anos. É simplesmente inimaginável. Por isso eu acho que essa incongruência entre o que é possível, se eles poderiam ter vindo à Terra e como eles seriam se viessem à Terra, para mim, o debate começa aí. E uma das coisas que tendo a pensar é que, se eles são 10 milhões ou 100 milhões de anos mais tecnologicamente avançados que nós, e eles não querem que nós os vejamos, nós não vamos vê-los.