
Em todos os cantos de nosso planeta existem ruínas de civilizações perdidas no tempo sobre as quais nada sabemos. Muitas vezes, sequer o nome daquele povo é conhecido. Ainda assim, suas obras atravessaram os milênios, enfrentando todo o tipo de intempérie, guerras e destruição. Não raro, suas pedras foram — e ainda são — levadas para a construção de habitações, reciclando um passado sobre o qual nada sabemos. Mas, mesmo assim, muitas ruínas resistem.
Alguns desses sítios, entretanto, quando bem explorados, nos contam histórias de abundância, desenvolvimento tecnológico e crescimento nas artes e na ciência. Em algum momento, porém, tudo acabou e aquele povo se perdeu ou se misturou a outros, apagando sua origem do mapa da história. Assim como ocorreu com a peruana Caral — cidade que um dia foi gloriosa, mas terminou seus dias com a população sofrendo de fome e implorando a volta dos deuses —, em outras partes do mundo a história se repetiu praticamente da mesma forma: cidades foram abandonadas ou destruídas e o povo antes acostumado à tutela de algum deus se viu de repente abandonado à própria sorte, contando apenas consigo mesmo para pôr em prática tudo o que lhes havia sido ensinado. E foi o que a maior parte fez.
Nem todas as civilizações antigas passaram pelo teste de independência, mas a maior parte da população terrestre conseguiu continuar de onde os deuses pararam e conduzir suas sociedades à sua maneira, muitas vezes seguindo as antigas regras impostas de conduta. Em outras ocasiões as sociedades estabeleceram suas próprias regras e costumes, porém nunca se libertaram totalmente dos velhos dogmas religiosos, apenas os modificaram conforme suas próprias necessidades. Bem ou mal, caminhamos até aqui com nossos próprios pés.
Os deuses de sempre
E mais uma vez chegamos à questão que inevitavelmente se apresenta: todas as civilizações do mundo antigo falam de deuses que vieram do céu e trouxeram conhecimento, mas um dia foram embora com a promessa da volta. Nos estudos do jornalista, escritor e historiador Zecharia Sitchin ficamos sabendo que os extraterrestres vindos de um planeta chamado Nibiru colonizaram não somente a Terra, mas todo o Sistema Solar. Hoje são conhecidos popularmente como anunnakis, cujos vestígios são encontrados por toda parte, nos quatro cantos do mundo, inclusive, ao que tudo indica, na cidade perdida de Caral, no Peru.
Segundo Sitchin, os clãs dos extraterrestres conhecidos como anunnakis, palavra que em sumério significa “aqueles que do céu vieram à Terra”, se espalharam pelos continentes formando civilizações que mesmo distantes umas das outras mantinham as mesmas características, não somente na arquitetura como também nos costumes e na organização social. Enquanto na América Central tínhamos Quetzalcoatl — equivalente ao Ningishzidda sumério e ao Thoth egípcio — governando os maias, no Peru sabemos que o tutor dos povos andinos era Ninurta, o Viracocha. Ninurta, o deus do trovão, teria estabelecido novas bases na América do Sul. Ele está bem presente nas tradições do povo caralino, com uma sugestão de que o reinou.
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