É chegado o momento de analisarmos com maior discernimento fatos e notícias de origem militar e científica que afloraram nos últimos anos, principalmente nos EUA, a respeito da questão ufológica. A recente obra do coronel Philip J. Corso, da reserva da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), é um sinal indicativo de que as raízes do mistério que cerca os discos voadores são muito mais profundas do que imaginamos. O livro Dossiê Roswell [The Day After Roswell, publicado no Brasil pela Educare. Preço R$ 43,90, código LL-81 no encarte das páginas centrais] traz revelações que, se confirmadas, representam uma gradativa abertura na política de informações sobre o Fenômeno UFO.
Assim, é hora de se satisfazer o desejo de muitos estudiosos, levando-os diretamente ao encontro de grandes mudanças na pesquisa das naves alienígenas e seus tripulantes, sejam eles nórdicos, verdes ou greys – humanóides ou não. Tal tentativa, aliás, não é nova. Vasculhando o passado iremos constatar que nossos pioneiros já se lançaram em tal intento. Um exemplo específico é a organização do Primeiro Congresso Brasileiro de Ufologia, em março de 1978, no Teatro de Cultura Artística, em São Paulo. Representantes de porte expressivo – como os professores Rubens Junqueira Vilela e Flávio Pereira, os doutores Húlvio Brand Aleixo, J. Allen Hynek e Max Berezovski, o saudoso general Moacyr Uchôa, além de nossa Irene Granchi e sua filha Chica – participaram do encontro.
Hynek, de ótica perspicaz e objetiva, fez uma afirmação que realmente impressionou a todos – a da existência de um “colégio invisível” que trata das aparições de UFOs nos céus de vários países, reunindo cientistas e militares. Entre muitas atividades, o doutor foi membro do Programa de Rastreamento de Satélites dos EUA e teve a coragem de anunciar durante o congresso que, quando participava de uma palestra em um laboratório astronômico em seu país, viu algo cruzar velozmente o firmamento, pondo em choque os padrões científicos do final da década de 70.
De acordo com Hynek, o objeto voador não identificado passou à frente da tela onde um telescópio projetava o céu para o público dentro do auditório. O UFO estava bastante visível e mudava de rota em ângulos inacreditáveis. Diante do fato, o palestrante do referido observatório informara à platéia que não iria tecer nenhum comentário ou responder a qualquer pergunta sobre o incidente. Em seguida deu instruções imediatas para que a fita de vídeo, que gravava a parte celeste em observação, fosse apagada. Para um astrônomo que há mais de duas décadas procurava explicar os avistamentos de UFOs, inventando todo tipo de solução, o incidente daquela tarde obrigou-o a rever seu conceito cético na análise de fotos e testemunhos visuais sobre o assunto.
Inquérito Científico – Na década de 70, o entendimento e a compreensão do Fenômeno UFO amparavam-se em organizações internacionais de pesquisas ufológicas, que tinham caráter privado e nenhum recurso ou apoio governamental, dependendo exclusivamente do ímpeto de cada investigador de campo e seu tempo disponível para se dedicar ao estudo. No Brasil, este cenário não era diferente. Hynek publicou, em 1972, A Experiência Ufológica: Um Inquérito Científico, escrito juntamente com Jacques Vallée. Naquela época, pessoas interessadas no tema começavam a trilhar raciocínios mais acadêmicos. O pesquisador também auxiliou Steven Spielberg na concepção do roteiro do filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau, divulgando termos científicos de análise da relação pessoal nos avistamentos de UFOs. A mente humana ainda engatinhava em relação ao que realmente setratava, pois de um lado o governo continuava ridicularizando pessoas íntegras que tivessem tido experiências diversas com UFOs e, por outro, seguia desinformando o público, a mídia e o cinema, tratando o tema com nuanças de ficção científica.
Mas a dúvida e a incerteza parecem ser naturais do ser humano. Uma pesquisa realizada logo após o primeiro vôo tripulado à Lua forneceu um resultado desanimador para os idealizadores do projeto espacial: apenas 15% dos entrevistados acreditavam que a missão realmente havia acontecido. Os restantes 85% creditavam o fato a uma propaganda norte-americana adaptada ao período da Guerra Fria. Ainda assim, depois do término da Segunda Guerra Mundial, os governantes e militares, que processavam no Tribunal de Nüremberg os criminosos do Holocausto, preocuparam-se com o impacto que um programa de rádio de Orson Wells teria sobre a população. Wells relatou uma fictícia invasão da Terra por “marcianos verdes”, baseando-se na obra literária A Guerra dos Mundos, escrita no final do século passado por H. G. Wells. Desde esta época as autoridades se preocupavam em analisar as reações que esse tipo de notícia causaria na população norte-americana.
Estava claro que havia uma maturidade e ninguém no governo dos EUA, com bom senso crítico, poderia ficar alheio às perguntas que continuavam sem respostas: quem somos, para onde vamos e se estamos sós no Universo? Os UFOs eram um desafio a mais nessa linha de raciocínio. Nada pior para as autoridades governistas do que não satisfazer seus súditos com qualquer tipo de resposta a respeito, nem que fosse mentira. Como já dizia o Marquês de Sade, “a verdade é a mentira que o povo aceita num determinado momento da História.” E é exatamente neste instante da História, apesar dos constantes desmentidos oficiais de testemunhas, que houve um endurecimento do governo em relação ao Fenômeno UFO. Nesta fase foram divulgados entre os oficiais da Força Aérea, Exército e Marinha norte-americanos os termos do documento JANAP 146, um guia de procedimento a ser adotado pelas três forças quanto aos UFOs, intimando todos os pilotos a responderem à Corte Marcial caso fossem a público relatar suas experiências com naves extraterrestres. Eles não teriam sequer direito a pagamento de fiança ou a liberdade condicional, se transgredissem o regulamento.
Casa de Muitas Moradas – Em seguida foi editada pelo Exército dos Estados Unidos uma ordem especial, em janeiro de 1957, que efetivamente proibia a qualquer membro de suas fileiras liberar informes e dados relacionados a UFOs. E como senão bastasse, uma nova instrução emitida pelo Departamento de Estado norte-americano, conhecida como AF-200-2, obrigava toda pessoa civil e militar a relatar diretamente aos órgãos oficiais tudo que soubessem sobre o assunto, assim como possíveis provas fotográficas e materiais. Contrariar estas regras era considerado erro grave. E ainda que a censura já se fazia valer com tanta intensidade, o ambiente ficou propício a várias abordagens do tema.
A Bíblia passou a ser invocada por ufólogos mais ardentes, que citavam alguns trecho
s das Sagradas Escrituras como relatos ufológicos. “A casa de meu Pai tem muitas moradas,” afirmava Cristo. Já o livro do profeta Enoque fala que “ …a raça santa descerá das estrelas em nuvens luminosas.” Quando se começou este tipo de debate, membros do clero católico inflamaram-se contra a tentativa de se relacionar os mundanos discos voadores com as Escrituras, e mais uma vez o Fenômeno UFO enveredou por caminhos tortuosos. Mas como a cada ação ocorre uma reação de mesma intensidade e contrária, por toda parte afloraram organizações bem dirigidas e sérias para pesquisar o assunto e divulgá-lo com vigor, como a Aerial Phenomena Research Organization (APRO), fundada em 1952 por Coral e Jim Lorenzen, a National Investigation Committee on Aerial Phenomena (NICAP), de Donald Keyhoe, além do próprio Center for Unidentified Flying Objects Studies (CUFOS), do doutor Hynek.
Manobras Inimagináveis – Ainda em 1952, quando a mídia já invocava filmes fantasiosos de UFOs evoluindo sobre Washington, o governo não encontrava uma forma de negar peremptoriamente aquela onda fartamente documentada de aparições. Isto sem se considerar os relatórios que chegavam através de militares e serviços secretos, dando conta de contínuos avistamentos de objetos voadores não identificados sobre o cenário da Guerra da Coréia – repetindo as fotos de foo fighters da Segunda Guerra Mundial. Se UFOs rasgassem o firmamento com velocidades e manobras inimagináveis, não podendo ser abatidos pelos militares para análise, a postura acadêmica da Força Aérea era simplesmente negá-los. Os acadêmicos acreditavam que o público colocaria em dúvida o poder de defesa do país se tais fatos fossem confirmados.
Crer na força do poder é uma garantia de disciplina. É neste ambiente propício à intriga e à conspiração, com várias ações em tribunais federais impetradas por defensores de direitos civis que invocavam o acesso às informações, que o governo escondia há mais de 30 anos ocorrências sobre UFOs, que foram expostas as ranhuras do acobertamento e os interesses da CIA e do FBI neste processo. Sob ordem judicial, ambos os órgãos liberaram documentos parcialmente censurados, ratificando o envolvimento de militares de altas patentes e pessoas da elite policial e científica do país no acobertamento de fatos. Muitos deles vinham recebendo convites para comparecerem a autópsias, análises de partes de naves desconhecidas, reuniões com protocolos secretos, etc. Assim, a mudança de comportamento dos detentores do poder teve de ser radical. Embora os participantes de tais operações fossem lembrados de manter sigilo absoluto e patriótico sobre o que estavam tendo acesso de forma privilegiada, aconteceu o inesperado.
O governo precisou urgentemente sentir o pulso da reação da população sobre a existência de extraterrestres visitando a Terra – belicosa ou amistosamente – e começou a deixar “vazar” informações para a mídia. Isso ocorreu graças a uma reavaliação da política de acobertamento e sua respectiva adaptação às novas realidades. Como a História é uma deusa sem imaginação, repetindo-se de tempos em tempos, ocorreu uma sugestão semelhante àquela dos nazistas, quando lançaram sobre a França folhetos contendo algumas das Centúrias de Nostradamus que lhes favoreciam na propaganda de guerra. Em suas novas manobras, sempre visando a manutenção do sigilo aos UFOs, os oficiais norte-americanos aproximaram-se de pesquisadores do porte de Jacques Vallée e J. Allen Hynek na tentativa de convidá-los a produzir filmes sobre pouso de estranhas naves em aeroportos militares.
Não obtiveram sucesso. Então, contataram produtores e diretores de Hollywood para abordarem temas relativos a UFOs e extraterrestres. Coincidência ou não, começaram a aparecer na tevê programas dedicados aos avistamentos de naves, assim como jornais de grande circulação e noticiários de alta credibilidade passaram a tratar do assunto. Curiosamente, vários informes sobre Ufologia foram amplamente divulgados, como o do candidato à presidência dos Estados Unidos Jimmy Carter, quando ainda era governador da Georgia. Carter prometera liberar o que fosse de conhecimento dos militares a respeito de UFOs. Eleito, no entanto, jamais voltou a tocar no assunto, apesar de ter afirmado inúmeras vezes que testemunhara o estranho vôo de um objeto inusitado sobre sua fazenda. Outra informação surpreendente partiu do ex-agente secreto Leonard Stringfield, que colaborara com o Comando de Defesa Aérea Norte-Americana e afirmava que na Guerra da Coréia seu avião quase colidira com três UFOs próximo ao monte Iwo Jima.
Stringfield escreveu o livro Situação Alerta: O Novo Cerco dos UFOs, onde relatava acidentes com discos voadores e o resgate de corpos alienígenas. Outro depoimento que causou bastante furor foi o de Ted Phillips, membro do CUFOS e da MUFON. Phillips contou, através de uma carta escrita em 15 de julho de 1978, que viu naquele ano o esboço de uma mão que supostamente pertencera a um cadáver humanóide resgatado em New York. Começava uma nova fase na Ufologia – a dos relatos de autópsias em extraterrestres e as constantes quedas de UFOs.
Segundo algumas organizações ufológicas, nas salas de rádio e pontes de comando de navios da armada norte-americana existia um pôster com instruções de procedimentos de identificação de aeronaves suspeitas ou inimigas. O notável neste documento era o desenho inconfundível de um UFO voando ao lado de um avião militar, registrado na extremidade superior direita do mesmo e abaixo do subtítulo “Reconhecimento de Objetos Voadores Não Identificados.” Na impressão, autorizada pelo Ministério
da Marinha, constava os regulamentos para notificação de UFOs e o sinal de urgência.
Visão a Distância – Some-se a isso que o coronel Wendelle Stevens, militar de carreira especializado em tecnologia aérea, declarou à Imprensa que, após a Segunda Guerra Mundial, foi transferido para uma base norte-americana no Alasca, onde interrogou vários pilotos de aviões B-29 que relatavam encontros com objetos de formatos circulares e detectados por radares, que executavam manobras aéreas surpreendentes. Ele afirmou que todas as fotos e filmes efetuados pelos oficiais envolvidos nos avistamentos eram encaminhados ao Pentágono, em Washington, e nada mais era dito a respeito.Desde meados de 1970 até 1989, vinham informações também surpreendentes de que a Agência de Inteligência da Defesa (DIA) havia desenvolvido os procedimentos criados por Ingo Swann, baseados em visão a distância – o tão propalado remote viewing de hoje. Eram os princípios básicos de uma nova ciência, um tanto surrealista para os moldes acadêmicos, mas revolucionária. O programa da DIA previa o treinamento de agentes especiais para se habilitarem em comunicação da mente física (plano material) com o que se convencionou chamar de subespaço da mente (a alma) – uma espécie de telepatia, a ser usada evidentemente com propósitos de espionagem [A palavra inteligência, quando inserida no nome de qualquer organismo norte-americano, tem o significado de espionagem]. Apesar do entendimento do assunto por parte de alguns cientistas, o tema recebera inicialmente um aura mística e teológica, mas aos poucos foi sendo aceito e amplamente difundido na espionagem norte-americana do pós-guerra.
A publicação desse tema era mais uma demonstração de como a informação poderia ser “vazada” para a mídia, sendo que tal técnica chegou a ser publicada em extenso artigo no Journal of Scientific Exploration, geralmente refratário a este tipo de assunto. Mas não paravam aí as manobras de dissimular informações por parte do governo, em sua nova tentativa de conter o tema. Posteriormente a isso surgiram alguns oficiais e ex-oficiais contando que haviam visto UFOs em vários lugares do planeta. O major Jesse Marcel foi em deles e ressuscitou o interesse mundial em torno da queda de um UFO em Roswell, no Novo México, em 1947, quando contradisse seus superiores e criou uma polêmica entre vários setores militares.
Base de Operações – O astronauta James McDivitt, que participou da missão Gemini IV, também confirmou ter avistado um UFO aproximar-se de sua cápsula espacial. McDivitt disse que tentou filmá-lo, mas o objeto afastou-se em alta velocidade, impedindo-o de registrar o que estava relatando para a base de operações. Estava assim inaugurado um novo tipo de divulgação de fatos ufológicos, desta vez partindo de astronautas. Outro deles, que também declarou o que viu, foi o coronel Gordon Cooper, integrante do Projeto Mercury. Ele afirmou em uma carta à ONU, datada de 09 de novembro de 1978, que perseguiu um UFO quando sobrevoava a Alemanha. E já que a entidade passava a ser cada vez mais citada em conexão com UFOs, houve a oportunidade, em 1998, de o ufólogo Budd Hopkins retratar em seu livro Testemunho Oficial [Witnessed, também publicado no Brasil pela Educare. Preço R$ 41,10, código LL-71 no encarte das páginas centrais], entre outras coisas, a presença de agentes do serviço secreto norte-americano e o envolvimento de um diplomata da ONU nesse tipo de assunto – Perez de Cuellar, então secretário-geral da entidade, teria sido testemunha de uma abdução ufológica.
Como se vê, a Ufologia aumenta suas discussões a cada dia. Novas formas de se encarar a questão e limites mais dilatados de aceitação da realidade tornaram-se obrigatórios para o ufólogo. Foi assim que, baseado no conceito de Steve Greer, que definia os contatos imediatos de quinto grau como aquelas experiências em que humanos buscam ETs – e são atendidos –, surgiu em 1998 a obra do doutor Richard F. Haines intitulada Close Encounters of the Fifth Kind. Nela nota-se como a pesquisa de caráter científico, com cálculos matriciais e comparações estatísticas, avança no campo didático para explicar e interpretar a questão ufológica. Greer é diretor do Center for the Study of Extraterrestrial Intelligence (CSETI), dedicado à pesquisa minuciosa do comportamento alienígena e responsável pela elaboração de um informe privado sobre a agressividade destes contra os humanos. O teor de suas conclusões demonstra claramente que a entidade conhece muito mais sobre o tema do que deixa transparecer para a Imprensa.
Em um trecho de uma publicação do CSETI está bastante salientado que, “embora alguns aspectos do comportamento, pesquisa e reconhecimento das inteligências extraterrestres com relação ao ser humano têm demonstrado serem perturbadores para alguns, inexistem dados que indiquem que o procedimento destas entidades seja motivado por intenções hostis.” O Centro concluiu que, enquanto o comportamento dos ETs nem sempre coincide com expectativas e valores humanos, seus motivos e derradeiras intenções, presentemente visitando esse planeta, são amistosos. É desnecessário qualquer comentário para se discernir as razões pelas quais os cientistas chegaram a tal conclusão, que circula apenas intimamente entre eles. Para a entidade, um contato de quinto grau assim se define: “Qualquer experiência de origem humana que tenha sido seguida por uma resposta óbvia do UFO ou de uma entidade humanóide, a qual inclui outros efeitos sugerindo que não foi por coincidência que o contato foi estabelecido, mas por iniciativa humana.”
Algumas das nuanças do santuário desse quebra-cabeça ufológico só puderam vir a público porque houve condescendência dos serviços secretos. Disto não resta a menor dúvida. Seria impossível, com os poderes de persuasão dos agentes do governo, que pessoas envolvidas com o sistema estivessem se abrindo para a mídia, escrevendo livros, sendo entrevistadas por canais de TV e dando palestras sem sofrerem qualquer pressão – seja no campo pessoal ou profissional. Foi devido à evolução da tecnologia, fragilizando o controle sobre as análises de computadores, à intromissão por técnicos nas transmissões codificadas da NASA e às foto
s tiradas e liberadas por astronautas, que tivemos uma constante negação oficial da questão ufológica.
Mas não pára por aí. Temos ainda as mudanças nos textos dos livros de Jacques Vallée, a reviravolta de Carl Sagan antes de sua morte, ao escrever a obra que gerou o filme homônimo intitulado Contato, e a apresentação, a cerca de três anos, de um tipo de disco não tripulado destinado à busca de minas em alto-mar, pela Marinha norte-americana em Tampa, Flórida. Em meio a esta enxurrada de fatos novos, o público veio a conhecer também fotos de aviões ultra-secretos, como o anti-radar Stealth SR 71-A e o Projeto Halo, um avião triangular versátil e extremamente veloz da Inglaterra. Foi a partir da Guerra do Golfo que o Stealth ficou conhecido como o “avião invisível”, por não ser detectado pelo radar. Este é o artefato terrestre que mais causou furor na comunidade internacional.
Em uma reunião em Atlanta, na Georgia, instiguei algumas pessoas – ditas descrentes sobre a realidade dos UFOs – sobre como podiam acreditar no Stealth se não o haviam visto voando, não conheciam alguém que teria estado perto de um deles, nem sequer tirado uma foto? A resposta sempre foi um não categórico! Mas então, como acreditavam na sua existência? Responderam-me que o governo fizera a divulgação do avião através da Imprensa, exibindo filmes e fotografias. Ora, era a eterna credibilidade do governo… Na incontestável obra do coronel da reserva Philip J. Corso fica claro todo o esforço de reengenharia praticado pelo Pentágono junto aos fornecedores representados pelas indústrias militares dos Estados Unidos.
Corso descreve em seu livro em que condições tomou conhecimento do corpo de um alienígena armazenado em determinado hangar e como os destroços de um disco voador resgatado permitiram o desenvolvimento dos radares, da fibra ótica, de aparelhos para visão noturna e muitos outros artefatos. Duvidar do autor e sua longa e condecorada carreira militar é querer ficar cego e insensível ao que está ocorrendo. A obra de Corso é a prova definitiva e ressuscita Nikola Tesla, cientista do início do século, precursor da gravitação unificada. Tesla acreditava que se podia utilizar ondas estacionárias para produzir efeitos a distância e localizar objetos, como navios. Pensava em algo como um localizador escalar, parecido com o atual radar, porém mais avançado e capaz de produzir efeitos elétricos em qualquer parte do globo.
Para quem sabe ler nas entrelinhas, o diálogo entre Corso e um agente soviético, no último capítulo de seu livro Dossiê Roswell, representa uma sinalização inquietante. E para quem acredita em coincidências, a USAF aproveitou para divulgar a terceira versão sobre Roswell: “Os corpos observados por testemunhas eram bonecos de alumínio usados em testes de quedas, recolhidos no deserto após fracassar um programa com foguete.” Este é o tipo de humor que merece ser pensado. Um ridículo bem apropriado. Num mundo de satélites altamente sofisticados, escutas a distância, fotos com raios lazer tridimensionais e chips implantados em objetos de qualquer tamanho, é inverossímil supor que as diversas informações que causam impacto – por certo analisadas por sociólogos – ocorram por puro acaso. Afinal, a inteligência invisível está mostrando suas cores.
Intervenção Alienígena – Há de se enfatizar que a intervenção alienígena tem seguramente bloqueado e censurado muito das atividades humanas no meio ambiente temporal terrestre, o que significa uma interferência que tem atingido tempos diferentes de nossa História. As entidades que nos visitam possuem um planejamento e não irão abrir mão dele com facilidade. Principalmente os seres denominados “verdes renegados”, que têm atuado belicosamente e com certa regularidade na Terra. Os governos sabem disso! Recentemente, pesquisadores de centenas de casos de abdução nos EUA desenvolveram a teoria de que muitos contatados, ao descreverem suas experiências, mesmo sob hipnose regressiva aplicada por profissionais altamente qualificados, que não induzem seus pacientes, recordam-se de situações e alienígenas muito semelhantes. Em determinado ponto de suas narrativas, parecem esbarrar num comando latente que os impossibilita de prosseguir. Para estes psicólogos, houve um implante de uma “tela de memória”, que impede que o abduzido relate o que não tenha sido “autorizado”, mas só o que ficou impresso nesta região.
As centrais de inteligência e espionagem, com sensatez, captaram a necessidade de saírem das sombras das dimensões secretas e, com total acerto, estão deixando visível a realidade que nos cerca – mesmo que não venha de encontro a certos anseios humanos. Abrem caminho para um debate em todos os níveis, conforme mostra Corso em seu livro. Assim, vemos que a janela do tempo está encurtando. Uns argumentam que necessitamos de um aliado cósmico, pois não temos capacidade de nos defender sozinhos contra uma horda de seres agressores, cuja própria espécie não consegue manter na linha. Que nenhum incidente maior crie um impacto fora de controle.
O que é a polêmica Área 51
Muito se fala mas bem pouco se sabe sobre o que é, na verdade, a super secreta Área 51. De acordo com o governo norte-americano tal base militar nunca existiu – sequer está nos mapas. No entanto, para milhares de pessoas que buscam a verdade acima deste tipo de declaração oficial, tal instalação existe sim! Ela está situada a cerca de 150 km ao norte de Las Vegas, em pleno Deserto do Nevada. É de difícil acesso e está circundada por uma cadeia de montanhas que a esconde ainda mais. A Área 51 é uma das bases militares mais secretas do mundo, onde foram desenvolvidos aviões sofisticados – como o Aurora e o Stealth – e armamentos nucleares inimagináveis. Seu acesso é restrito apenas a selecionadíssimas pessoas em elevadas posições na hierarquia científica e militar dos EUA.
Segundo ufólogos e ex-funcionários que trabalharam na área, é lá que são testados discos voadores resgatados ainda intactos após quedas em vários lugares do mundo. Um dos cientistas que trabalhou na Área 51 e resolveu revelar tudo é Robert Lazar, que conta como as naves são guardadas, desmontadas, estudadas e copiadas – algumas são remontadas e testadas por pilotos de caça. Todas essas informações estão disponíveis num documentário em vídeo que trata do assunto com profundidade. Segredos que o Governo Oculta tem 02:15 h de duração e revelações impressionantes. Legendando em Português, traz entrevistas com Lazar e outros agentes, além de imagens espetaculares e inéditas. Você pode obter o vídeo através do encarte nas páginas centrais. Código VD-03, preço R$ 30,40.