Por Pedro de Campos
Os fósseis da cultura Inca em Cusco, no Peru, estão sendo descobertos desde a década de 1990, mas as escavações recentíssimas de 2017 revelaram algo surpreendente: o achado de fósseis de seres reptilianos com forma humanoide. Trata-se de um casal batizado de Alberto e Josefina nos estudos que estão sendo divulgados como científicos. Seria isso uma fraude arqueológica?
O doutor José de Jesus Zalce Benitez, da Escola Nacional de Medicina Forense do México, atestou que não há fraude nos fósseis descobertos, “são verdadeiras criaturas orgânicas fossilizadas”, disse ele. Por sua vez, o doutor Edson Salazar Vivanco, do Peru, radiografou os espécimes e disse: “As chapas de raios-X mostram uma fêmea (Josefina) com três ovos íntegros na parte baixa do corpo”.
O biólogo José de La Cruz Rios, do México, examinando os espécimes e as radiografias, disse que “na fêmea há uma fissura na cloaca, como no corpo inferior dos répteis, mas de onde saem incrivelmente duas pernas e uma abertura que possibilitaria a desova. Trata-se de uma espécie de vida com características fisionômicas e antropométricas semelhante à dos répteis, mas com aparência humanoide”.
Os especialistas observaram que a evolução não seguiu o aspecto humanoide apenas nos mamíferos, mas o fez também nos répteis: são criaturas bípedes, com 60 centímetros de altura, 11 vértebras na coluna vertebral, três dedos em cada uma das duas mãos e três dedos em cada um dos dois pés.
Esses répteis humanoides têm características humanas, mas não evoluíram da espécie humana, vieram sugestivamente dos répteis ou de algum híbrido incomum sem precedentes na Terra. “Eles” têm um crânio proporcional ao corpo, dois olhos e uma boca, mas as narinas são em forma piramidal como os répteis, não estão bem nítidas nem tampouco os seus canais auditivos.
Seu corpo superior e inferior apresenta características dos répteis conhecidos e sua estrutura da coluna e do abdômen é muito semelhante, mas por ser bípede e ter a silhueta humanoide é sugestivo de uma evolução convergente à humana. As formas da coluna vertebral, da bacia e dos membros sugerem que a criatura caminhava ereta e, possivelmente, pela grande capacidade craniana em relação ao corpo, tivesse bom grau de inteligência.
Seu maxilar de 2,5 a 3 milímetros não permitiria a mastigação, mesmo porque não há estrutura dentária na boca, fazendo com que os alimentos tivessem de ser engolidos. A estrutura óssea orbital dos olhos, quando comparada ao tamanho da cabeça, é volumosa e denota uma criatura de olhos grandes em relação ao crânio. As características anatômicas dos espécimes mostram apenas um osso no antebraço, diferente dos humanos que têm dois.
Na fêmea, criatura menor, na qual estão os ovos, há um metal afixado no peito, pouco acima do tórax, denotando artifício médico cirúrgico para colocação da peça, apenas possível para quem tem amplo domínio de tal prática. Todos os exames mostraram que a criatura efetivamente viveu e, quando morta, foi sepultada em uma tumba.
Os peritos foram unânimes em afirmar que jamais viram algo semelhante. Abismados, indagaram: “Quais as suas origens? De onde teria vindo?” Ficaram convictos de que não se trata de seres de formação monstruosa, degenerados, mas de uma espécie de vida jamais vista na Terra e jamais descrita na literatura científica.
Diante do enigma, os espécimes foram levados aos Estados Unidos para exames de tomografia computadorizada com a especialista em radiologia musculoesquelética, M.K. Jesse, da Universidade do Colorado. Ela concluiu que “os ossos do braço são incomuns: o de cima do ombro desce até o cotovelo com variação em relação ao nosso e no antebraço há apenas um osso, diferente dos nossos, que são dois, e fomação semelhante há nos membros inferiores, que não têm a tíbia e a fíbula, mas apenas um osso”.
Jesse observa também o aspecto incomum do osso da coxa, o que seria um fêmur, apresentando possíveis placas epifisárias. Nota que o esqueleto segue alguns padrões normais de desenvolvimento, mas num aspecto humanoide. Destaca algumas variações na quantidade de ossos, sendo inferior aos nossos no antebraço, na perna inferior, nos pés e nas mãos. E de quantidade menor também na coluna vertebral, na caixa torácica e na coluna lombar.
No esqueleto há ossos que lembram costelas indo até a base, que seria uma característica mais reptiliana, observando-se que as serpentes têm uma estrutura como costela perfazendo o corpo inteiro. Outro fator interessante é o comprimento do pescoço, que na parte cervical aparece alongado e fora de proporção com o resto da coluna. A caixa torácica é pequena, a cavidade abdominal também é pequena e as costelas descem até perto da pélvis, podendo ver-se a crista ilíaca e uma costela acima dela, não sobrepondo.
O cálcio nos ossos para a radiologista está perfeitamente nítido, porque quando ela radiografa ovos dentro de uma ave ou de um réptil, eles aparecem muito fracos, com uma borda bem fraca de calcificação, dentro da qual ficam a gema e todos os líquidos que não aparecem na chapa de raios-X. Portanto, essas estruturas têm a forma ovoide, mas seria de esperar que dentro não fossem tão calcificados quanto à estrutura exterior dada na radiografia. Ela explica que não sabe há quanto tempo os ovos já estavam ali, mas poderiam ter calcificado depois da morte. Quanto à congruência dos espaços conjugados, aparentemente um osso se ajusta e encaixa-se no outro de modo bem funcional. Observando apenas os dois espécimes, ela considera que seria muito difícil replicá-los artificialmente.
As radiografias em raios-X e as tomografias computadorizadas também foram examinadas na Rússia pelo Ph.D. doutor Konstantin Korotkov, professor da Universidade de São Petersburgo e presidente da União Internacional de Medicina e Bioeletrografia, que considerou “importantíssimos os exames realizados nos espécimes por um grupo de respeitáveis cientistas, composto por pesquisadores, doutores e médicos que já fizeram milhares de análises desse tipo em seres humanos e animais”.
Por sua vez, a doutora Ph.D. Natalia Zaloznaja, perita em análises de imagem do Instituto Médico MIBS, da Rússia, examinando o mesmo material concluiu que os esqueletos são muito diferentes dos humanos modernos: “A frente do crânio é diferente, não se observam os seios paranasais, não se vê a estrutura óssea do nariz como nos seres humanos. O nariz aparece em forma de fendas, o que sugere outra maneira de respirar. A estrutura maxilar é muito diferente da nossa, apresenta-se na forma de uma placa fina e une-se a outros ossos do crânio facial”. Ela observa que a mastigação não envolve apenas os músculos, mas também as articulações mandibulares que tais espécimes não possuem, aparentando “ausência de mastigação por falta de capacidade física”.
Os pesquisadores, como um todo, concluíram que “não se trata de seres isolados, mas de uma espécie de vida nunca encontrada na Terra, senão naquela tumba achada no Peru, o que a faz única como espécie”. Para eles, os espécimes representam uma linhagem de seres diferentes. E embora a datação por Carbono 14 de outros fósseis intrigantes, anteriores à cultura Inca, achados em uma tumba próxima, aponte para o século X ao XII, entre 987–1145 d.C., por agora é dito que “se deve aguardar as datações específicas para Alberto e Josefina, bem como os resultados de DNA e os novos estudos e pesquisas para certificação da idade e da linhagem genética dos espécimes”. Outras sugestões, por agora, seria forçar o entendimento que sem dúvida virá em breve. Resta-nos aguardar.
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AO VÍDEO do achado com pesquisas e exames já realizados. CLIQUE AQUI para ver (depois, marque nele: “português” e “legendas”, assim poderá ler). Outros autores também tratam do tema.
Saiba que este assunto será debatido amplamente no VI Encontro de Ufologia Avançada de São Paulo, a realizar-se de 25 a 27 de agosto na Casa do Consolador, Vila Mariana. Algumas indagações por agora não querem calar: Por que o local do achado não foi revelado? Por que alguns não usaram técnicas apropriadas à manipulação de fósseis tão raros? Por que não usaram máscara cirúrgica? Por que o espécime tem todas as suas partes ligadas num corpo único, quando os ossos nos esqueletos se apresentam soltos? Cadê os exames de DNA dos achados anteriores? Seria apenas um filme com atores? Seria uma fraude arqueológica? Tudo isso será passado a limpo no congresso. Para ver a programação completa e fazer sua inscrição, clique aqui. Não perca!
Pedro de Campos é autor dos livros: Colônia Capella; Universo Profundo; UFO – Fenômeno de Contato; Um Vermelho Encarnado no Céu; Os Escolhidos; Lentulus – Encarnações de Emmanuel, publicados pela Lúmen Editorial. E também dos recém-lançamentos: A Epístola Lentuli e Arquivo Extraterreno. E dos DVDs Os Aliens na Visão Espírita, Parte A e Parte B, lançados pela Revista UFO. Conheça-os! Visite também o blog do autor no site da Lúmen Editorial, clique aqui para conhecê-lo. Face book .