Edgard Mitchell e os UFOs
Edgard Mitchell, o sexto homem a caminhar sob nosso satélite natural, declarou que alienígenas se acidentaram na Terra. E foi ainda mais longe: o astronauta afirmou que algumas aeronaves militares e civis utilizam tecnologia derivada de espaçonaves alienígenas que foram, antes, capturadas e desmontadas. De acordo com o astronauta, um projeto secreto está em andamento há décadas e é administrado por um suposto governo paralelo, separado do presidente e dos membros do alto escalão do Pentágono.
Mitchell solicitou diversas vezes audiências públicas no congresso norte-americano para tratar da apreensão de objetos alienígenas pelo governo dos Estados Unidos, com intuito de se estudar novas formas de tecnologia. As declarações foram feitas durante um painel do qual fazia parte, além de Mitchell, o doutor Steven Greer.
Greer mencionou as reproduções de veículos alienígenas que foram apresentados na Base Aérea de Norton, em 1988. Citou ainda que um senador esteve presente na ocasião. O senador, tempos mais tarde, foi identificado por informantes anônimos como sendo Alan Cranston, político da Califórnia.
Mitchell apoia a investigação desse caso e afirma, como Greer, que a tecnologia como produto de engenharia reversa está nas mãos de algum governo de nosso planeta. Para jogar mais brasa na fogueira, foi lançado recentemente um livro do coronel reformado Phillip Corso sobre o incidente em Roswell [Editor: veja entrevista completa com esse coronel à página 33]. Esta obra revela como o Exército norte-americano se apoderou dos aparelhos extraterrestres e desenvolveu processos para obtenção de tecnologia alienígena.
A controvérsia ainda permanece. No entanto, perguntamos: onde estaríamos em nossos técnicos se, ao contrário das afirmações de Mitchell e Greer, tivéssemos dependido somente de nosso conhecimento? Ou seja, sem a “dádiva” tecnológica de outro mundo nas mãos? Onde teria ficado a inventividade e criatividade do ser humano? [Fonte: Skywatch, skywatch@ wic.net]
Avistamentos de UFOs em todo o mundo
Nova Zelândia
Diversos moradores de Dunedin observaram estranhas luzes brancas nos céus. De acordo com relatos feitos ao pesquisador australiano Ross Dowe, o fato teria acontecido na noite de 25 de outubro. Dowe, do National UFO Hot-Line, confirma que seis pessoas reportaram o avistamento de duas luzes brilhantes que surgiram por volta de 22:30 h, atestando a incidência das manifestações ufológicas naquele país. Recentemente, Dowe foi comunicado sobre raios de luz pulsantes que executavam um show no espaço. Porém, tal denúncia era falsa. [Fonte: Skywatch, skywatch@wic.net].
Arábia Saudita
Esta nota saiu em um site japonês [http://www.st.rim.or.jp/~cycle/ufohe.html]. O jornal saudita Iquetisahdiya publicou um artigo exclusivo sobre UFOs. No dia 28 de março de 1997, alguns moradores da zona rural do país observaram uma luz azulada e ovalada, “…com um brilho que ofuscava os olhos”, pairando no céu perto de Jebail, no Leste Saudita. De acordo com as testemunhas, o objeto “desapareceu tão rápido quanto surgiu”, causando grande alvoroço na população. E para quem não sabe, disco voador no idioma Árabe é ‘Tabaq Tahera’, que significa “prato plano”.
Sudão
Um jornal saudita reportou que um UFO foi visto em Cartum, capital do Sudão, África, ao sul do Egito, em outubro de 1996. Por volta das 04:00 h, um objeto brilhante voou de leste para oeste sobre a cidade e pairou, por um minuto, a menos de 10 metros do chão. Testemunhas disseram que o UFO “tinha um corpo redondo, com janelas, de onde saía uma luz vermelha. E de sua parte inferior, uma luz branca”. Outras pessoas relataram ainda que o objeto foi capturado por um ainda maior, que “parecia ser de vidro transparente”, mas que repentinamente desapareceu.
Venezuela
No dia 08 de outubro, um avistamento de UFO se deu em Cerro El Avila, em Caracas, capital da Venezuela. Duas testemunhas, Alejandro Alvarez e Rafael Urbina viram um UFO que se deslocava do leste da capital, passando por cima de Terrazas del Avila e dirigindo-se até Cerro El Avila, onde desapareceu entre as nuvens. O objeto foi para o norte, atravessou uma cordilheira e rumou para o Mar do Caribe. Era multicolor, porém sem brilho, e havia uma pequena estrela branca seguindo-o. O UFO não emitiu qualquer ruído. A nota saiu na lista UFO Argentina [mecoliro@interactive.com.ar].
Canadenses acreditam em UFOs
Uma pesquisa de âmbito nacional, divulgada na lista UFO UpDates – Toronto [updates@globalserve.net], revelou que 9,6% dos canadenses acreditam ter visto UFOs. Isso quer dizer que aproximadamente três milhões de pessoas alegam tê-los observado. A pesquisa foi feita em cinco cidades canadenses, British, Columbia, Manitoba, Ontário e Quebec, durante o mês de agosto de 1997. Cerca de 200 canadenses foram entrevistados aleatoriamente, e os resultados parecem estar em linha com estudos similares realizados nos Estados Unidos.
Outras conclusões indicam que 78 % dos canadenses acreditam na existência de vida em outro lugar do Universo. Mais de 52% crêem que os UFOs são espaçonaves alienígenas. Somente 12% dos entrevistados que viram UFOs relataram seus avistamentos. Mais de 57% da população acreditam que existe um acobertamento militar ou governamental a respeito da existência dos UFOs. A pesquisa aponta ainda que os canadenses mais velhos tendem a não acreditar em naves extraterrestres ou nos tais acobertamentos do governo. Em contrapartida, a população jovem está mais propensa a crer na existência de vida extraterrestre.
Tripulação australiana vê UFO
Uma manchete do jornal australiano The Northern Star, de 03 de outubro de 1997, divulgada no site UFOINFO [http://www.digiserve.com/ufoinfo/news] informa que, na região norte do Estado de Nova Gales do Sul, naquele país, as tripulações de dois helicópteros da empresa Northern Rivers presenciaram episódios ufológicos. No primeiro, estiveram envolvidos os pilotos Wayne Fisher e Rob Hill, membros da equipe de apoio e alguns médicos. Na reportagem feita pelo jornalista Darren Coyne, as testemunhas detalham a forma como se viram às voltas com o incidente ao retornarem a Lismore, vindas de Brisbane.
Na noite de 1° de outubro passado, Fisher estava voando a cerca de 2.500 metros de altura quando sua aeronave foi subitamente iluminada por dentro. Inicialmente, o piloto pensou que o brilho repentino de uma ‘luz branca’ fosse um relâmpago, mas o céu estava claro e a luminosidade surgiu do alto e por detrás do aparelho. Temendo uma colisão com outro objeto aéreo, o comandante imediatamente contatou o Serviço Aéreo de Brisbane. Lá, os controladores de vôo confirmaram que “nada havia próximo ou até milhas de distância dele”.
Na segunda-feira anterior, dia 29, aproximadamente à meia-noite, outro helicóptero retornava de Brisbane quando seus tripulantes observaram um objeto não identificado voando ao sul de Jacobs Well, a sudeste de Brisbane. O UFO tinha três luzes brilhantes posicionadas uniformemente em sua lateral. Dois dias depois, às 22:45 h, algumas pessoas estavam viajando por uma estrada quando viram um “grande objeto, redondo, metálico, azul brilhante, cruzando o céu noturno em 4 ou 5 segundos”, conforme a descrição de uma das testemunhas.
E as ocorrências não param por aí. De acordo com a UFO UpDates – Toronto, outro objeto causou frisson na Austrália. Desta vez, no dia 14 de outubro de 1997, na região sul do país. Um grupo ufológico de Sydnei registrou centenas de telefonemas e cartas perguntando sobre as manifestações.
No sábado anterior, residentes na costa leste da Austrália afirmaram ter visto um objeto brilhante prata-esverdeado flutuando no céu por alguns minutos. Posteriormente, separou-se em faíscas que choveram sobre o solo. Especialistas militares e cientistas australianos do observatório de New South Wales estão investigando o fato. Enquanto a Imprensa especula que as faíscas enigmáticas são produto de lixo espacial da estação orbital russa MIR.
Chineses estudam Ufologia
O site http://detnews.com:80/1997/nation/9711/08/11070173.htm divulgou que o professor Sun-Shi Li, da Universidade de Economia e Negócios Internacionais de Beijing [Editor: representante de UFO em seu país], está promovendo um debate em conjunto com a Academia de Economia da China para tratar de aspectos relacionados ao Fenômeno UFO. A atitude foi tomada tendo em vista que naquele país, que saiu incrivelmente da pobreza agrária para a modernidade urbana em menos de uma década, nada parece impossível.
Nem mesmo os UFOs. Na China, o estudo dos discos voadores é uma matéria de grande importância, por isso divulgado em quase todos os meios de comunicação, contrapondo-se aos países ocidentais, onde objetos não identificados e abduções por alienígenas são assuntos que afetam precisamente Hollywood e os tablóides sensacionalistas.
O The Wall Street Journal, por exemplo, fez uma reportagem com o professor Li e seu grupo, a Associação Chinesa de Pesquisas sobre UFOs. O professor informou que sua instituição recebe dinheiro do governo, pois alguns de seus membros estão entre os mais respeitados cientistas e acadêmicos da nação, incluindo autoridades do Partido Comunista Chinês.
O grupo não está tentando meramente provar a existência de UFOs: quer descobrir qual a tecnologia que faz os discos voarem para, então, dominar esse poder em benefício próprio. “Os UFOs são mais rápidos do que qualquer aeroplano ou veículo comum”, explica Li, e rebate: “Esperamos usar particularidades do Fenômeno UFO para resolver o problema de energia na China”.
O professor, que exerceu a função de tradutor oficial de Mao Tse-Tung, afirma ainda que enquanto “os estudos de avistamentos de UFOs são passivos em outros países, na China os especialistas procuram sempre ligar a pesquisa com a ciência”. Entretanto, o país também tem suas autoridades céticas com relação ao assunto. Ji Fusheng, diretor geral do Departamento de Pesquisa Básica e Alta Tecnologia da Associação Chinesa para Ciência e Tecnologia, diz que “o estudo dos discos voadores não traz danos, mas creio que ele não terá qualquer resultado concreto”.
O professor Li diz ter visto seu primeiro e único UFO no ano de 1969, quando avistou um globo brilhante em movimentos de vaivém, como um ioiô, sobre o horizonte, em uma cooperativa rural. Até então, não tinha ouvido falar em discos voadores. “Eu pensei que fosse um avião de reconhecimento soviético”, disse.
Sun se tornou o maior ufólogo da China. Foi convidado a participar de conferências organizadas e custeadas pelo governo. Yao Yilin, uma autoridade política do país, escreveu um comentário em 1980 conclamando os chineses a respeitarem e dar crédito às descobertas feitas por este professor. E, para sair do marasmo da Área 51, Dulce etc, temos Gao Ge, que acompanha Sun em suas pesquisas e é membro do grupo, o qual conta hoje com mais de 5.000 integrantes na China.
Avanços aeroespaciais – Gao Ge trabalha no Instituto de Aeronáutica e Astronáutica de Beijing, possui três patentes na China e uma nos EUA em avanços aeroespaciais e um prêmio chinês de invenções pela sua pesquisa relacionada a motores a jato. Desde que avistou um UFO alaranjado em Miami, em 1990, Gao Ge tem tentado construir seu próprio disco voador. O que planeja é um objeto de formato elíptico, com pequenas asas, que pode decolar na vertical e se mover como uma espaçonave alienígena, embora em velocidade subsônica.
Gao confia que algum dia, com a manobrabilidade do seu aparelho e com a economia de energia do gerador de vortex [Editor: aparelho que cria empuxo vertical como as libélulas o fazem], “…não será necessário mais utilizarmos aviões”. Ele afirma que Beijing rotulou sua invenção como ultra secreta. Por enquanto, Gao não pode demonstrar nada mais além do que alega estar tentando construir.
Um outro companheiro de Sun é Liu Zhongkai, uma autoridade no Birô Meteorológico de Beijing, que está para patentear uma invenção, a qual descreve como um campo magnético que produz um terço ou mais de energia do que requer para ser acionado.
Entre outras coisas, Liu alega que sua criação pode alterar o tempo. “Se você viver 100 anos na Terra, poderá viver dentro do meu UFO pelo menos 100 mil anos”. Ou seja, este senhor diz que sua máquina “auto-geradora” de energia “é o que um UFO utiliza para percorrer longas distâncias, visto que não podem usar gás. É uma coisa lógica a se pensar”. Como esses cientistas sabem o que faz os UFOs se locomoverem pelos céus, a velocidades incalculáveis, se nenhum deles sequer esteve dentro de um?
UFOs e os aviões da FAB
Pouco menos de um ano após o acidente com o avião Tucano da Esquadrilha da Fumaça em São Vicente (SP), cuja asa quebrou logo após a passagem de um objeto voador não identificado [UFO 50], novamente as evoluções de um UFO foram registradas em vídeo, nas mesmas circunstâncias, durante uma exibição aérea. Desta vez o fato aconteceu em São José dos Campos (SP), em 27 de julho de 1997, enquanto pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) realizavam manobras e eram observados por centenas de espectadores.
“Era um ponto prateado, alto, que de vez em quando ficava mais luminoso. Parecia ser movido por rajadas de vento, pois aumentava sua velocidade e em seguida diminuía”, descreveu o repórter Fernando Alves Rodrigues. Segundo ele, a oscilação de velocidade acontecia quando o objeto alterava sua luminosidade. Dias depois, a emissora de televisão na qual Rodrigues trabalha apresentou uma matéria sobre filmagem de luzes noturnas. Entre o material selecionado estava o vídeo do show aéreo em São José dos Campos.
“Quando vi aquela fita, falei para o pessoal que havia presenciado as cenas”, conta o repórter. A gravação foi enviada para análise ao engenheiro Ricardo Varela Corrêa, chefe do setor de balões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e consultor de UFO. O engenheiro passou as imagens para o computador e conseguiu detectar vários elementos intrigantes, como alterações bruscas de velocidade e mudanças no formato do objeto.
Na digitalização da seqüência de um segundo em que o UFO aparece, Varela utilizou uma velocidade de 15 quadros por segundo e analisou-os um a um. Conforme estimou, o objeto tinha 100 m de comprimento, era discóide, mas ao cruzar o avião assumiu uma forma alongada, semelhante a cilindro, rodando em seu próprio eixo.
Em seguida, voltou à forma circular. Sua velocidade era de 7.000 km/h, estando a dez mil metros de altitude. “Não existe objeto voador conhecido que altere sua forma e velocidade de modo tão violento. Esse é mais um caso de UFO”, disse Varela. Consta no relatório que “a sonda acelerou, mantendo sua velocidade constante até passar pelo Tucano”.
Para verificar a hipótese de tratar-se de uma aeronave convencional, o engenheiro baseou-se na Carta de Planejamento de Vôo da região de São José dos Campos. O documento mostra as rotas aéreas que passam pela cidade e identificam duas aerovias que poderiam ser usadas por aeronaves, mas nenhuma delas no ponto onde o UFO foi observado. Com base no comportamento do objeto em vôo e na inexistência de uma rota aérea que justifique a presença de avião no local, Varela descartou a hipótese de ser uma aeronave comum.
Em menos de um ano, esta é a segunda vez que um UFO é visto próximo a aviões da Esquadrilha da Fumaça. Na primeira, em novembro do ano passado, na Praia de Itararé, litoral sul de São Paulo, coincidentemente ou não, um objeto de aparência esférica foi filmado cruzando um Tucano, segundos antes da asa do avião se partir. O caso foi investigado pelo Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA), e a FAB divulgou que a causa da queda teria sido fadiga do material.
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A revista eletrônica Vigília é uma das mais procuradas pelos ufonautas, devido a seriedade e eficiência com que trata do Fenômeno UFO. A edição de número 08, por exemplo, traz uma porção de notícias quentíssimas sobre Ufologia. E a grande novidade deste veículo fica a cargo da exposição da casuística ufológica nacional e mundial. Sugerimos ao leitor uma visita a esta vasta fonte de informações, elaborada por Jefferson Martinho. Vale a pena conhecer o site, cujo endereço é http://empresa.com/com/vigília.