A MORALIZAÇÃO DA PESQUISA UFOLÓGICA
Pedro Gonçalves de Fraga Fº
Existe uma tendência, até mesmo por parte daqueles que se dedicam à Ufologia, de se abordar o Fenômeno UFO de forma mística, associando, muitas vezes, componentes messiânicos que embotam uma abordagem científica com metodologias racionais. Penso que um UFO seja uma espaçonave proveniente de uma cultura tecnologicamente muito superior, com padrões morais e sociais insondáveis, pelo menos por enquanto, para nós.
O que os move até aqui, cruzando, sabe-se lá quantos anos-luz, provavelmente é a mesma força que nos impulsiona também às estrelas. É a vontade de ver o que existe além, pelo simples fato de estar lá. E o destino de uma civilização, se conseguir fugir a seus conflitos internos, é caminhar rumo às estrelas, como as plantas buscam o Sol. Se procurarmos entender esses alienígenas – não gosto do termo, pois remonta hostilidade, mas penso ser melhor do que ET, que foi cunhado pela mídia e tem um tom de caricatura – como visitantes que estudam e pesquisam o nosso planeta e sua imensa biodiversidade, poderemos aumentar a credibilidade da Ufologia, retirando-a definitivamente do mesmo “saco” das para ciências, como a astrologia e o ocultismo.
Defendo veementemente uma moralização da Ufologia. Sabemos que existem muitas pessoas que se aproveitam da boa fé alheia para forjarem provas e levantarem falsos testemunhos. Muitos ufólogos, no afã de colher dados e informações, muitas vezes se deixam enganar e, com o posterior desmascaramento do embuste, acabam prejudicando e até ridicularizando todo um trabalho que sabemos ser de grande importância.
Rogo às pessoas que se dedicam seriamente ao estudo do Fenômeno UFO que, diante de uma prova ou testemunho, sejam antes de tudo cuidadosos. A Igreja Católica, antes de dar um parecer em favor da canonização de uma pessoa, elabora profundas pesquisas que muitas vezes duram décadas, onde todos os pontos são checados para afastar a possibilidade de dúvidas. Também na Ufologia, por ser tão subestimada pela comunidade científica, deve-se dar um parecer favorável após e, somente após, todas as possibilidades negativas terem sido afastadas.
A Ufologia não é uma ciência exata. O objeto desta ciência foge totalmente aos conceitos e leis naturais conhecidas. Por isso não há maneira humana de explicar, por exemplo, as bruscas mudanças de direção das espaçonaves e suas altíssimas velocidades sem demonstrar aparente consumo de energia. Precisamos transcender a Física Clássica, e até mesmo alguns conceitos da física de Einstein, para tentarmos desenvolver possíveis respostas. Talvez os governos constituídos do planeta Terra, especialmente o norte-americano, já possuam essas respostas. Cabe então à Ufologia descortinar esses conhecimentos para benefício de toda a Humanidade.
A Ufologia não é uma ciência exata. O objeto desta ciência foge totalmente aos conceitos e leis naturais conhecidas. Por isso não há maneira humana de explicar, por exemplo, as bruscas mudanças de direção das espaçonaves e suas altíssimas velocidades sem demonstrar aparente consumo de energia. Precisamos transcender a física clássica e até mesmo alguns conceitos da física para compreender a matéria
EXOBIOLOGIA: UM PASSO DECISIVO AO FUTURO
João Fernandes da Silva Jr
Exobiologia é a ciência que estuda a possibilidade de vida fora da Terra. Se as sondas espaciais ainda não descobriram evidências de vida em nenhum dos outros planetas do nosso sistema solar. Mas se a NASA se cala em relação às várias fotos que possui de UFOs, somos levados a pensar que possa estar havendo uma grande manipulação das informações que nos são dadas – o que, na realidade, sempre aconteceu. Com isso, são passados para nós dados incorretos e não confiáveis.
A CIA, como se sabe, impera tanto nos Estados Unidos como em outros países, e nenhum órgão oficial norte-americano atua sem ter seus relatórios e descobertas sob a restrita vigilância dessa instituição. Em outras palavras, as informações que chegam até nós são as que eles – os membros da CIA – querem que conheçamos, conforme provam todas as evidências. Durante 20 anos, foram trancadas às sete chaves todas as fotografias que mostravam o acompanhamento da Apollo 11 por, pelo menos, quatro tipos de naves diferentes, sendo que algumas até pousaram em solo lunar.
Segundo o astronauta Gordon Cooper Jr., a missão principal dos foguetes X-15 era interceptar e tentar descobrir o que eram os objetos não identificados captados pelos radares que sobrevoavam a Terra acima de sua ionosfera. O que dizer da chamada Cidade Inca, fotografada em Marte ao lado de uma pirâmide de cinco lados, com ruas, muros e um monte onde foi esculpida a figura de um rosto humano? Até onde podemos confiar em resultados obtidos pelas sondas espaciais? Se uma sonda extraterrestre pousasse no meio do deserto do Saara, o que ela informaria ao seu planeta de origem é que a Terra só possui continentes desertos e sem vida. Se ela pousasse numa cidade perdida qualquer, na Terra, informaria que nosso planeta já havia sido habitado em um passado bem remoto.
Marte, por exemplo, possui vá-rios canais (ou conjuntos de canais), manchas esverdeadas, sazonais etc. Não seria muita coincidência a sonda Viking ter pousado no meio de um deserto? A Revista Espírita, de maio de 1858, traz uma entrevista com o espírito Mozart, que se diz morador do planeta Júpiter, e descreve as formas de vida que lá existem, os costumes dos jupiterianos etc. Na mesma revista, existe um extenso relatório de Victorien Sardou, espírita e dramaturgo francês, amigo de Kardec, onde explica como ele ob-teve tantos desenhos psicopictoriografados e até um desenho de uma casa esculpida em bronze, que pertenceria a Mozart.
Para os que dizem não a tais fatos, vale a pena recordar que em O Livro dos Espíritos, na questão 55, os espíritos dizem que “todos os globos que circundam no espaço são habitados”. Mesmo nos mundos em formação e nos que estão em vias de desagregação atômica existe um tipo de vida, a espiritual, onde espíritos errantes “estacionam” por um período qualquer. Também em Gênese, capítulo VI: A Vida Universal, lemos a seguinte afirmação:
“Com efeito, a inteligência humana encontra dificuldade para considerar esses globos radiosos que cintilam na amplidão como simples massas de matéria inerte e sem vida. Custa-lhe pensar que não haja, nessas regiões distantes, magníficos crepúsculos e noites esplendorosas, sóis fecundos e dias transbordantes de luz, vales e montanhas onde as produções múltiplas da natureza desenvolvem toda sua luxuriante pompa. Custa-lhe imaginar que o espetáculo divino em que a alma pode retemperar-se como em sua própria vida, seja baldo de existência e carente de qualquer ser pensante que se possa conhecer.
“Uma mesma família humana foi criada na universalidade dos mundos e os laços de uma fraternidade, que ainda não sabeis apreciar, foram impostos a esses mundos. Se os astros que se harmonizam em seus vastos sistemas são habitados por inteligências, não o são por seres desconhecidos uns dos outros, mas, ao contrário, por seres que trazem marcado na fronte o mesmo destino, que se hão de encontrar temporariamente, segundo suas funções de vida. E se encontrarão de novo, segundo suas mútuas simpatias (…)”.
CAMINHO DA LUZ — O trecho acima elucida ainda mais a questão. Também não podemos nos esquecer de que o espírito Emmanuel afirma, no livro A Caminho da Luz, que “…há muitos milênios, um dos orbes da capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um de seus extraordinários ciclos evolutivos (…) milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes. Mas, uma ação de saneamento geral os alijaram daquela Humanidade”.
Mais adiante, afirma que esses espíritos, expulsos de Capela, vieram para a Terra: “Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degradados na face obscura do planeta terrestre […] Reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas”. Atualmente, pesquisadores norte-americanos e europeus estão utilizando-se da Projeciologia – ramo da Parapsicologia que estuda o efeito de desdobramento ou projeção astral – para obter contatos com entidades biológicas extraterrestres (EBEs). Dezenas de antenas, construídas especialmente para captar ondas de rádio vindas do espaço, estão espalhadas pelo mundo – recebendo vários sinais.
O mais famoso caso ufológico norte-americano – e o que possui maiores provas de autenticidade – é o incidente de Roswell, onde uma nave extraterrestre foi capturada (depois de acidentar-se) pelo exército. No Brasil, temos, entre outros, dois casos insolúveis: o das Máscaras de Chumbo, ocorrido no Rio de Janeiro, e o Caso Villas Boas, que transcende em muito os casos do exterior. Com milhões de evidências que existem, é muita pequenez de pensamento achar que o ser humano é um ilustre e único “acaso cósmico” em todo o Universo. O autor é membro do Grupo Espírita de Pesquisa Ufológica (GEPU).