por Marcos Malvezzi Leal
Crianças “brincam” com ETs
Duas crianças francesas, ocupadas com o pastoreio numa fazenda em Cussac, tiveram uma singular experiência envolvendo um contato imediato de 3o grau numa ensolarada manhã de agosto, com um detalhe inusitado: nenhuma das duas se deu conta, a princípio, de que estava vendo seres extraterrestres. François, 13 anos, e Anne-Marie, 9, em companhia de um cão acostumado ao pastoreio, saíram logo cedo para conduzir um rebanho de vacas até uma pastagem próxima da fazenda do senhor A. Delpeuch, no dia 22 de agosto de 1967. Já passava das 10h00 quando François chamou o cachorro para que ele desviasse as vacas do caminho que estavam seguindo. Em determinado momento, os animais começaram a se portar de modo estranho, preparando-se para saltar uma cerca que dava para a propriedade vizinha, coisa que nunca tinham feito antes. Após reunir as vacas, e mais tranqüilo, o garoto viu subitamente o que julgou ser um grupo de crianças a uns 60 m de onde estavam, as quais não conhecia. Chamou a atenção da irmã, Anne-Marie, que, entediada com a atividade, também viu as “crianças” e começou a chamá-las perguntando se queriam brincar.
Os dois, agora curiosos, começaram a se aproximar dos quatro visitantes. Para surpresa dos jovens pastores, depararam com um objeto redondo e metálico na relva, de 2 a 2,50 m de diâmetro, muito brilhante, a ponto de ofuscar a vista. Os seres não notaram ou não se incomodaram com a presença das testemunhas. Dois deles estavam de pé à direita do objeto e um terceiro estava de costas para as crianças e ajoelhado, como se pegasse algo do chão. Já a quarta “criança” se encontrava à direita do UFO, e dali a alguns minutos olhou na direção de François e Anne-Marie. Esse quarto visitante tinha nas mãos um objeto que as testemunhas descreveram como um espelho, do qual era projetado um brilho muito forte em direção ao objeto pousado.
Aproximando-se um pouco mais, os jovens perceberam, então, que os quatro seres em nada se pareciam com humanos normais, apesar de a altura deles – cerca de 1,2 m – fazê-las pensar que se tratavam de crianças. Eles eram de cor escura, tinham a cabeça alongada, quase pontuda e os braços eram de um comprimento desproporcional ao corpo. Suas pernas eram curtas e finas. Pareciam ter cabelos escuros e vestiam um traje preto parecido com o de mergulhador. Os pés pareciam de rãs, espalmados. Quanto às mãos, as crianças não se lembram de detalhes. François subiu uma mureta para vê-los melhor. Nisso, contou o menino aos pesquisadores franceses, ele “teve certeza” que os seres o viram, pois todos se voltaram e logo seguiram para a nave. Um a um, os ufonautas se elevaram no ar verticalmente, com os braços ao longo do corpo, e entraram pela parte superior do objeto, mergulhando após uma volta de 180 graus. Entraram, portanto, com a cabeça primeiro.
As duas crianças, boquiabertas, notaram ainda que o quarto ser, aquele que parecia colher algo do solo, deteve-se no ar por uns instantes. Ele voltou até o lugar onde se encontrava ajoelhado antes e depois retornou rapidamente, entrando do mesmo modo que os outros na esfera, que já começava a decolar. Enquanto o UFO evoluía em espiral e se afastava, as vacas mugiram muito e os animais do rebanho da propriedade vizinha se juntaram a elas no barulho, chegando inclusive a sair do local onde pastavam. O cão começou a latir desesperadamente, até que, aparentemente assustado, voltou sozinho à casa da fazenda, coisa que nunca tinha feito antes.