A estação espacial chinesa Tiangong-1, primeiro veículo do tipo lançado pela China em 2011, vinha perdendo altitude nas últimas semanas e cumprindo os prognósticos de especialistas ao redor do mundo caiu neste domingo de Páscoa, às 21h16 no horário de Brasília, no Oceano Pacífico, nas proximidades do Taiti. As coordenadas estimadas do impacto de algum fragmento sobrevivente do objeto são 24.89ºS e 150.56º W, porém é muito improvável que algum destroço seja recuperado. A nave media 10,4 por 3,4 m e pesava 8.500 kg, não estando entre os objetos mais pesados a cair desde a órbita terrestre. Por comparação, a estação espacial norte-americana Skylab, da qual alguns destroços sobreviveram à reentrada e caíram no litoral da Austrália, pesava 77 toneladas.
Tiangong significa Palácio Celestial em chinês e esse primeiro laboratório espacial daquele país deveria ter sido destruído em uma reentrada controlada em 2013, porém teve sua missão estendida em dois anos. Sua órbita, a 350 km de altitude, era mais baixa que a da Estação Espacial Internacional, que viaja a 400 km de altitude, e em 2 de novembro de 2011 recebeu a visita da nave não tripulada Shenzhou-8, primeiro acoplamento espacial feito pela China. Em junho de 2012 a Shenzhou-9 levou os astronautas (ou taikonautas, na designação chinesa) Liu Wang, Liu Yang, e Jing Haipeng para a estação, onde permaneceram por 13 dias. Liu Wang, aliás, foi a primeira chinesa a viajar no espaço. Seguiu-se em 11 de junho de 2013 a Shenzhou-10 com os astronautas Nie Haisheng, Zhang Xiaoguang e Wang Yaping, segunda astronauta chinesa, em uma missão de 14 dias. A China pretendia, mantendo a Tiangong-1 em órbita, estudar a longevidade dos materiais com que é construída e depois comandá-la para reentrar de forma controlada.
Porém, os chineses perderam contato com a estação em março de 2016. Apesar das alegações de seu governo, o fato é que várias entidades que rastreiam objetos em órbita anunciaram que nos últimos meses a Tiangong-1 vinha girando de forma descontrolada, caracterizando a completa falta de controle sobre o veículo. Felizmente a queda se deu em uma região remota e sem prejuízos. A Tiangong-2 foi lançada em setembro de 2016, e recebeu em seguida a Shenzhou-11, com os astronautas Jing Haipeng e Chen Dong em missão que durou 33 dias. O primeiro cargueiro espacial não tripulado da China, Tianzhou-1, acoplou-se à estação entre abril e setembro de 2017.
Algumas fontes afirmam que a Tiangong-2 é o primeiro módulo da futura estação espacial permanente chinesa e o programa espacial chinês tem dados importantes e sucessivos passos em pouco tempo. Em breve deverá ser lançada mais uma missão Chang e para a Lua, e muito tem sido falado a respeito de uma expedição lunar tripulada da China para a próxima década. Nesse sentido, é esperado ainda para este ano o primeiro teste de um novo motor de foguete chinês. Esse engenho teria um empuxo de 480 toneladas, comparável ao motor F-1 que equipava o Saturno V do Projeto Apollo. Tal motor poderá impulsionar o Longa Marcha 9, maior veículo lançador chinês, comparável ao Saturno V e bem maior que o atual Longa Marcha 5. Seria esse, então, o foguete que lançaria os astronautas chineses rumo à Lua.
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Algumas informações sobre o foguete Longa Marcha 9
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Saiba mais:
Livro: Dossiê Cometa
Este é o documento ufológico mais explosivo dos últimos tempos. O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas. Para os membros da entidade, o futuro está definido: um exame da ação de nossos visitantes deixa claro que caminhamos rapidamente para um contato oficial definitivo com outras espécies cósmicas.