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Asteroide passará pela Terra em 24 de dezembro, sem oferecer risco

Veículos e sites sem credibilidade alegam que passagem de rocha espacial poderá provocar terremotos, o que é absolutamente falso

Equipe UFO

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Asteroides podem se constituir ameaças reais contra nosso planeta, mas o sensacionalismo irresponsável causa prejuízos a seu estudo sério
Créditos: Arquivo

O modus operandi é sempre o mesmo: apanhar um fato real, misturar sensacionalismo exagerando muito suas consequências, somar uma boa dose de simples mentiras, acrescentar um nome que dê crebilidade, e está pronta mais uma fraude. Como infelizmente existem indivíduos ingênuos e que adoram ser enganados, a falsa notícia sensacionalista se espanha com rapides nas redes sociais. A vez é a do asteroide 2003 SD220, que passará pela Terra às 13h00 UTC de 24 de dezembro próximo.

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Sites de duvidosa reputação alegam que o objeto tem potencial de provocar terremotos e até mesmo rachar continentes. Evidentemente isso é um completo absurdo, mesmo que os mistificadores tenham alegado que quem afirma isso é a NASA. Por cima, a uma aproximação máxima de 11 milhões de quilômetros, ou 30 vezes mais distante que a Lua, o efeito que o 2003 SD220 terá sobre nosso planeta é nenhum. Além disso, como sua designação aponta, esse asteroide foi descoberto em 2003, e como se aproxima de nós frequentemente, é um excelente campo de estudos dos astrônomos, inclusive via radar. O objeto tem cerca de 2 km de extensão, e se move a uma velocidade de 28,16 km/s.

Os próprios astrônomos alertam para os perigos de impactos de rochas espaciais, tanto que existe um site dedicado a asteroides potencialmente perigosos. Além disso, o evento de Chelyabinsk, quando as mais absurdas afirmações foram feitas, representou um alerta para a humanidade. Porém o que mistificadores e sites de péssima reputação fazem espalhando suas mentiras é incrivelmente danoso, atrapalhando o estudo sério de objetos próximos à Terra. Por exemplo, sabe-se pelos estudos com radar que o próprio 2003 SD220 é feito de rocha, tipo de asteroide mais comum no principal Cinturão de Asteroides. O fato de estar em uma órbita que o leva mais perto do Sol que Vênus indica que sua trajetória pode ter sido desviada, ou então que ele fazia parte do manto ou crosta de um objeto maior, despedaçado por algum impacto. Deve-se portanto ignorar e denunciar os mistificadores, mentirosos e falsários, e ater-se a esses fatos da verdadeira ciência, que busca um entendimento melhor desses pequenos astros.

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