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Artigos

?Juan José Palharez? e a polêmica sobre Varginha

Ultima atualização: 1 de fevereiro de 2000 16:40
Por
A. J. Gevaerd
PorA. J. Gevaerd
Ademar José Gevaerd (Maringá, 19 de março de 1962 – Curitiba, 9 de dezembro de 2022) foi um ufólogo brasileiro, editor da Revista UFO, publicação do...
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Badan Palhares foi o legista que autopsiou os ETs capturados em Varginha
Créditos: dorival elze

O título deste texto é um trocadilho, sim, mas inteiramente proposital e por conta deste articulista. Pretendeu-se com ele fazer uma mistura de Juan José Benítez, o consagrado escritor espanhol de ficção científica e autor da série Operação Cavalo de Tróia, com Fortunato Badan Palhares, o polêmico legista apontado pela CPI do Narcotráfico como envolvido nos maiores escândalos políticos que este país já viu. O que ambos têm em comum? Ambos tiveram atuação marcante no Caso Varginha, embora completamente obscura e dissimulada. Explicaremos.

O segundo de nossos personagens, Badan Palhares, sabe-se desde a época em que explodiu a notícia sobre a captura de extraterrestres na cidade mineira de Varginha, foi o expert incumbido de fazer as primeiras autópsias nas criaturas. Como chefe da respeitável equipe de médicos legistas do Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas (Unicamp), Badan foi quem recebeu os corpos trazidos pelos militares da Escola de Sargentos das Armas (ESA), de Três Corações (MG), responsáveis pelas operações de captura. Ele teria analisado os seres e, segundo fontes, dissecado apenas um – outro teria sido levado seis dias após a captura, já morto, para os Estados Unidos.

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Evidentemente, Badan nega tudo. Nega que jamais tenha visto os ETs, que nunca recebeu corpos desta natureza para análise e que sequer acredita em UFOs e ETs… Mas, como se sabe hoje, é praticamente impossível confiar em sua palavra, seja o assunto que for. Com relação a outros episódios em que se meteu como ‘emérito’ legista, muito pouco do que falou ou dos laudos que emitiu pode ser considerado legítimo. A ruidosa CPI do Narcotráfico, que derrubou tanta gente em nosso país, mostrou que os laudos que Badan escreveu para elucidar inúmeros casos eram simplesmente fabricados por encomenda bem paga de políticos e chefões da máfia de drogas no país.

O caso mais escandaloso da atuação desse que até então era considerado nossa maior expressão em Medicina Legal – eis uma das razões pelas quais foi escolhido pelos militares para autopsiar os ETs – foi o do suposto assassinato de PC Farias por sua namorada, Suzana Marcolino, que teria se suicidado a seguir. A tese do legista foi estraçalhada por inúmeros outros especialistas, provando que Badan não entende tanto do assunto como pretendia transparecer. Agora, após a CPI, descobriu-se que o legista agiu de má fé, produzindo um laudo favorável à tese do assassinato seguido de suicídio para despistar a polícia da trilha que já vinha seguindo, a de assassinato de ambas as vítimas por matadores de aluguel. O que é pior: errar um laudo por incompetência ou falsificar um por dinheiro?

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Entende-se agora o estresse por que passava Badan naquele ano de 1996, quando aconteceram o Caso Varginha e o episódio de PC e Suzana. Após o primeiro fato, a Imprensa, informada pelos ufólogos, assediou incansavelmente Badan para que revelasse se tinha ou não feito as autópsias nos ETs. Ele não cedeu. Depois, após o segundo fato, e já com as suspeitas de que o laudo era fajuto, especialmente após as críticas do também legista alagoano George Sanguinetti, a Imprensa novamente exauriu a paciência de nosso personagem, pressionando-o a revelar mais do que havia escrito em seu controverso laudo. Ele também não cedeu.

Pressão Esmagadora – Mas a pressão foi tão forte que, em princípio de 1997, um ano inteiro após o Caso Varginha, ao proferir uma palestra para estudantes do curso de Direito numa faculdade de Campinas (SP), Badan deu uma indicação inequívoca de que sabia mais do que estava falando. Na oportunidade, um aluno interrompeu sua palestra sobre Medicina Legal para inquirí-lo sobre os ETs. “É verdade que o senhor esteve envolvido em autópsias de criaturas extraterrestres capturadas em Varginha?,” perguntou o rapaz. A resposta de Badan foi surpreendente. Depois de ficar surpreso com a pergunta por alguns segundos, ele disse em alto e bom tom: “Gostaria muito de responder a sua pergunta. Mas agora eu não posso. Por favor, pergunte-me de novo daqui a 10 ou 15 anos.” Precisava dizer mais?

Nosso outro personagem neste artigo também tem uma ficha de serviços prestados à sua profissão que poderia ser descrita, para sermos conservadores, como muito pouco ilustre. Como escritor Benítez é um gigantesco sucesso. Só no Brasil já vendeu mais de dois milhões de livros, especialmente da série Operação Cavalo de Tróia, já em seu número 6. Em outros países da América Latina ele também é um sucesso, assim como na Espanha e em Portugal. Nas demais nações da Europa, nos Estados Unidos e na Ásia, Benítez é um ilustre desconhecido. Sua carreira começou polêmica quando, em 1.974, ainda como jornalista iniciante da Gaceta del Norte, de Bilbao, Espanha, foi mandado à Lima, no Peru, para fazer a cobertura do que se anunciava como um contato programado com ETs. Lá Benítez juntou-se aos irmãos Sixto e Carlos Paz [Querecentemente assumiu sua homossexualidade, autodenominando-se Verônica Lane] numa tentativa de manterem contatos com alienígenas numa praia ao sul da capital peruana. O evento contou também com a presença de grande quantidade de pessoas e alguns outros jornalistas – mas nenhum tão eufórico quanto Benítez.

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Nosso personagem, em sua primeira missão no exterior, evidentemente necessitava de uma boa reportagem que justificasse o investimento de seu jornal. E não deu outra: Benítez enviara à Espanha uma matéria em que registrava que ETs de fato fizeram contatos com o grupo de peruanos chefiados pelos irmãos Paz. Esse foi o ponto inicial para dois acontecimentos, um na América Latina e outro na Europa. Daquele lado do Atlântico, Benítez começou a dedicar-se cada vez mais à Ufologia, escrevendo inicialmente artigos e, depois, seus primeiros livros sobre o assunto, embalado pela repercussão que a matéria sobre o suposto contato em Lima havia atingido. E deu no que sabemos: o homem hoje é um bestseller, para usar o jargão editorial que caracteriza autores que vendem grandes quantidades de livros.

Já do lado de cá do Atlântico, os irmãos Sixto Carlos Paz pegaram uma carona no sucesso de Benítez e deslancharam uma polêmica seita contatista que espalhou-se pela América Latina e Europa, chegando inclusive ao Brasil – era o Grupo Rama, posteriormente transformado em Projeto Amar, hoje já quase desativado no país. Pois bem, até então, todos lucraram com o episódio, mas a verdade ainda estava por vir. Numa entrevista à Revista UFO, em setembro de 1.996 [Veja UFO 47], Benítez foi taxativo ao afirmar que tinha dúvidas sobre o que de fato aconteceu em Lima, tantos anos antes. Quando pressionado por este articulista sobre a origem de um eventual fenômeno que observou na ocasião, e relatou em seu jornal, garantiu duvidar que se tratasse de um UFO…

Contatos Duvidosos – Ora, então não foi nenhum contato com ETs que aconteceu no Peru, como querem os citados irm&
atilde;os e, até então, o próprio Benítez – que deixou claro, inclusive, que não crê que Carlos Paz tenha de fato contatos com aliens. Assim, analisando-se o estopim do sucesso de Benítez por esta ótica, chega-se facilmente à conclusão de que há algo de estranho em sua carreira. A suspeita se confirmou com o lançamento, na Espanha, do primeiro livro da Operação Cavalo de Tróia, alguns anos depois do duvidoso episódio de contatismo. Durante o lançamento para a Imprensa, nosso personagem afirmou que estava produzindo uma obra de ficção científica, o que foi surpresa a todos pois Benítez já era notório autor de livros de outros gêneros.

Nosso personagem jamais imaginou que Operação Cavalo de Tróia fosse ser tão bem sucedido e trazer-lhe tanto dinheiro, tanto que o livro não foi lançado com o número 1 ao lado do título. Foi apenas após o sucesso atingido – e os milhões de pesetas entrando – que Benítez foi aos poucos tomado de amnésia e começou a esquecer-se que sua nova obra era pura ficção científica. Bem escrita e interessante, mas ainda assim fictícia. Ao mesmo tempo, foi tomado por uma verve literária incomum, que garantiu-lhe a continuidade da série em ritmo industrial, chegando hoje até o número 6 e ainda escrevendo sobre muitos outros assuntos ligados ao tema dos Cavalos. Há quem garanta que Benítez é o autor que mais bem paga ghost writers na Espanha…

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O problema de nosso personagem, no entanto, começou logo após o lançamento do primeiro Cavalo, quando um cidadão franzino e já alquebrado pelos seus quase 70 anos, à época, resolveu analisar um outro livro e chegou a conclusões interessantes. Antonio Ribera é este cidadão, um dos maiores ufólogos do mundo e considerado o grande pioneiro da Ufologia Espanhola, tendo escrito inúmeras e excelentes obras a respeito. “Analisei o Livro de Urantia, lançado pela Fundación Urantia décadas antes de Benítez nascer, e descobri que expressiva porcentagem do livro de Benítez era plágio daquela obra decana,” disse Ribera. “Um plágio descarado e ousado, pois as páginas de um eram inteira e literalmente copiadas para o outro.”

O escândalo foi evidentemente abafado, já que Benítez e sua editora fizeram acordos com a Fundación Urantia, que não quis criar maiores polêmicas dada à sua natureza pacífica. Mas sobrou para Ribera, que escreveu o livreto Nem Cavalos e Nem Troianos, onde expôs o plágio. Como em muitas situações típicas em que o denunciador de uma falcatrua acaba pagando um preço por seu caráter enquanto o denunciado fica impune, Ribera amargou um processo judicial implacável por parte da editora de Benítez e foi à lona. Pagou por sua honestidade e grandeza ao denunciar uma fraude. Perdeu quase todo seu minguado patrimônio e ainda teve que se retratar publicamente. Vitória para Benítez, que continuou a saga dos Cavalos com seu plágio já notório.

Será que apenas esses dois episódios da vida de nosso personagem – Lima e Ribera – são suficientes para que se perca a confiança em Benítez, senão como festejado escritor de obras de ficção, pelo menos como o ufólogo que ele diz ser? Se o leitor pensa que não, então o convidamos a ler com bastante atenção o texto que se apresenta nesta edição de UFO, em que o co-editor Ubirajara Franco Rodrigues expõe a constrangedora situação que envolveu uma misteriosa visita de nosso personagem à Varginha, 11 meses após a captura de ETs ter sido anunciada pelos ufólogos brasileiros e em pleno andamento daquela que foi a mais completa, complexa e exaustiva pesquisa de um caso ufológico em nosso país. E tire suas próprias conclusões.

TÓPICO(S):Edição 69
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PorA. J. Gevaerd
Ademar José Gevaerd (Maringá, 19 de março de 1962 – Curitiba, 9 de dezembro de 2022) foi um ufólogo brasileiro, editor da Revista UFO, publicação do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), entidade do qual também foi fundador e presidente. Também é director brasileiro da Mutual UFO Network (MUFON). Ele representou o Brasil no Center for UFO Studies e foi diretor para a América Latina do Annual International UFO Congress. Esteve em diversas redes brasileiras de TV, além do Discovery Channel, National Geographic Channel e no History Channel, tendo discursado em muitas cidades do Brasil e em outros 50 países, além de ter realizado mais de 700 investigações de campo dos casos de Ovnis no Brasil. Era considerado um dos maiores ufólogos do mundo, uma das personalidades máximas do Brasil nesse assunto, membro de várias associações internacionais de ufologia. Considerado um dos mais respeitados ufólogos, é conhecido por seu empenho em tentar amparar todo fenômeno ufológico com o maior número possível de provas e testes. Ainda na década de 1980, foi convidado pelo Dr. J. Allen Hynek para representar no Brasil o Center for UFO Studies (CUFOS). Gevaerd sofreu uma queda em casa, no dia 30 de novembro de 2022, vindo a morrer no dia 9 de dezembro de 2022 no Hospital Pilar em Curitiba.

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