Homem objetivo, culto e com inúmeras experiências ufológicas em sua carreira, Uyrangê Hollanda é um dos nomes de maior destaque na Ufologia Brasileira. A ele está intimamente relacionado tudo o que se refere à atividade ufológica na Amazônia. Ainda capitão, Hollanda foi um dos primeiros oficiais de nossas forças armadas a se envolver oficialmente em pesquisas ufológicas desenvolvidas secretamente no Brasil. Foi ele quem estruturou, organizou e comandou a Operação Prato, conduzida pela Força Aérea Brasileira (FAB) entre setembro e dezembro de 1977, na região de Belém (PA) e no delta do Rio Amazonas. Já transferido para a reserva como coronel, em 1997 Hollanda revelou os fatos vivenciados, quando avistou UFOs e contatou seres extraterrestres. O militar obteve espantosas informações sobre a atividade de sondas alienígenas na floresta, e as descreveu em seus relatórios da Operação Prato, único projeto do gênero de que se tem notícia no país.
Coincidentemente, Hollanda já tinha interesse pela Ufologia e desde cedo acreditava em extraterrestres. A certeza quanto à existência desses seres se confirmou em 1952, quando tinha 12 anos e avistou em sua casa, em Belém, estranhos objetos, que imediatamente chamaram sua atenção. No dia seguinte, foi noticiado no jornal da cidade que o fenômeno havia sido observado por muitas pessoas, que estavam assistindo a um campeonato de natação. “Sempre acreditei na vida em outros planetas e na possibilidade de que seres extraterrestres tivessem a curiosidade de nos visitar”, relatou Hollanda à Revista UFO.
Foi por sua afinidade com o assunto, que era do conhecimento de seus superiores, que Hollanda foi designado para comandar a operação, que tinha por base o I Comando Aéreo Regional (COMAR), em Belém. Mas ele jamais imaginou o que estaria por vivenciar na selva. Hollanda afirma, ainda, ter tomado conhecimento de várias ocorrências ufológicas surpreendentes envolvendo militares. Em uma delas, por exemplo, o coronel Valério estava sobrevoando a mata quando avistou uma estranha formação piramidal coberta pela vegetação, que pensou inicialmente tratar-se do núcleo de alguma civilização antiga.
Intensa Luminosidade — Entretanto, a nitidez da estranha figura formada na selva, com ângulos perfeitos, fez com que se tornasse evidente para ele sua origem extraterrestre. Em outras ocasiões, já durante a Operação Prato, o próprio Hollanda avistou naves. “Em uma noite, algo inesperado aconteceu. Apareceu no céu um estranho objeto voador com uma intensa luminosidade semelhante à solda de metal, que se aproximava rapidamente.Pouco tempo depois, fez um círculo em torno do local em que estava com minha equipe e foi embora. Foi impressionante!”, declarou.
No entanto, um dos fatos que mais chamou a atenção do coronel aconteceu em um fim-de-semana, na Baía do Sol, próximo a Belém, onde havia cerca 100 mil pessoas. Segundo Hollanda, uma sonda se aproximou de sua equipe e ficou pairando por pouco tempo, desaparecendo logo em seguida. O mais impressionante é que, dias depois, todas as testemunhas tiveram sintomas idênticos. Seus olhos enfraqueceram rapidamente e foi preciso usarem óculos. Para o coronel, no entanto, tal problema físico não foi causado somente pelo ocorrido na Baía do Sol. “Acredito que sofremos conseqüências de outros contatos que tivemos”, analisa.
Em um outro momento, ele e sua equipe avistaram um disco voador preto. “Estava parado exatamente acima de nós, à aproximadamente 150 m de altura, e emitia uma luz amarelada. Sentimos muito medo e nem sequer conseguimos fotografar a nave”, recorda. Por essas e inúmeras outras experiências ufológicas, principalmente durante a Operação Prato, Hollanda é merecidamente reconhecido como figura marcante na Ufologia. Seu relato na Revista UFO, quase 20 após os acontecimentos, veio comprovar a autenticidade das numerosas ocorrências ufológicas existentes na região norte do Brasil, e em particular da Amazônia, vistas até então como lendas folclóricas ou fenômenos religiosos. Seu testemunho também comprovou o que os ufólogos sempre suspeitavam: a presença de ETs em nosso país sempre despertou o interesse de nossos militares, que não medem esforços para investigá-los – embora nunca admitam isso à Nação.