À 40 km de João Pessoa (PB) encontra-se o povoado Ribeira, entre as cidades de Livramento e Forte Velho. O lugarejo ainda permanece virgem no que diz respeito ao progresso tecnológico. As pessoas vivem lá de maneira simples, livres dos vícios das grandes cidades. Mas, ultimamente, o local tem sido palco de constantes aparições ufológicas. Por meio de rádio amador, soubemos que estranhas luzes multicoloridas estavam assustando seus moradores. Dois dias depois, uma equipe de pesquisadores do Centro Paraibano de Ufologia (CPB-UFO), composta por este autor, Eloir Fuchs, Cláudio e Socorro Quintans, foi até a localidade de Ribeira com uma nativa, que serviria de guia.
Chegando lá, fomos recebidos por Maria Joana Ribeiro, que tinha sido perseguida bem de perto por um disco voador do tamanho de um automóvel do tipo Fusca. Assim como ela, seus familiares estavam bastante preocupados com os ataques quase freqüentes de naves extraterrestres. Ao concluirmos a pesquisa em Ribeira, tivemos certeza de que o melhor local para se proteger de um UFO é debaixo de uma árvore frondosa. Aliás, é comum na região os habitantes utilizarem esse método de proteção.
Foram colhidos no local depoimentos de vários moradores, entre eles João Euclides, um agricultor de 44 anos. Ele voltava para casa, por volta das 19:00 h, após sua rotina diária de trabalho, quando resolveu parar num pequeno rio para tomar banho. Ao dar o primeiro mergulho, notou que as águas do riacho pouco a pouco ficaram iluminadas, então olhou para cima e viu um estranho objeto discóide. Este, ladeado por inúmeras luzes, era oco no centro e tinha um cone voltado para baixo, semelhante a um alto-falante invertido, emitindo uma luz intensa que puxava o homem para cima, como se fosse um gigantesco imã.
Ao se sentir arrastado, João correu ainda nu em direção a uma árvore caída, que lhe serviu de esconderijo por alguns instantes, enquanto o objeto o procurava com flashes luminosos entre as folhagens. Por um instante a nave pareceu desistir e ter ido embora, mas quando o agricultor saiu da vegetação ela voltou, repentinamente. João correu, então, para um coqueiral e a nave nada pôde lhe fazer, pois não conseguia realizar suas manobras entre os coqueiros. Ele pediu socorro a seus familiares, que confirmaram ser aquela a mesma luz que dias antes havia perseguido o caçador Emiliano.
Um Grande Ovo — Outro caso bastante curioso é o de Maria de Lourdes do Patrocínio, que mora próxima de João Euclides. Ela nos contou que, certa noite, quando voltava da casa de seu cunhado, juntamente com seus filhos menores, foi seguida por um objeto luminoso semelhante a um grande ovo. Ele se aproximou e tentou sugar suas crianças. A mulher, que já conhecia a história do vizinho agricultor, correu para baixo de uma grande mangueira, rodeada de outras árvores, e se escondeu. Após tentar inutilmente acesso ao local, a nave foi embora, sumindo no céu. A tentativa de rapto foi presenciada pelo mateiro Severino Araújo, que nada fez para ajudá-la, pois estava com muito medo. A mesma nave foi vista no dia seguinte, por volta das 05:00 h da manhã, por Renata e Maria, 18 anos, e seu irmão Cosme, de 16 anos. Eles disseram que o UFO tinha cerca de quatro metros de diâmetro. Contaram ainda que, ao pousar, ele deixou sinais no solo semelhantes à letra E.
O interessante neste caso é que o objeto pousou exatamente atrás do riacho onde o senhor Euclides tomou banho. Estivemos no local e as duas garotas fizeram o desenho das marcas de pouso deixadas pela nave. O lugar é cercado por uma floresta, tendo apenas um pequeno descampado com areia bastante fina, como das praias, onde a nave pousou, e um pequeno rio logo à frente. Este povoado está sendo visitado quase que constantemente por alienígenas com propósitos até o momento desconhecidos. Um fato relevante que pudemos constatar é que o local está gradativamente sendo tomado por uma espécie de grama. Ela se alastrou pela região e está matando todos os coqueiros. A população ribeira vive em total abandono por parte das autoridades governamentais, ficando exposta a invasões de seres alienígenas, que não têm o menor interesse em respeitar o livre-arbítrio humano.
Lamentavelmente, esse é o tipo de ocorrência ufológica que predomina no sertão nordestino. Sem que encontremos explicações, pessoas têm sido regular e insistentemente perseguidas, abduzidas e às vezes até mesmo atacadas por UFOs. Elas têm em comum o fato de serem humildes e viverem em condições absolutamente precárias, geralmente abaixo da linha da pobreza, como é comum a quem reside nesse pedaço do Brasil e compartilha entre si o descaso das autoridades.
Inúmeros são os pesquisadores residentes nos Estados nordestinos que registram esse tipo de agressão. Inclusive ufólogos estrangeiros que visitaram a região documentaram a inexplicada violência alienígena na área. Entre os brasileiros, Reginaldo de Athayde, presidente do Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU), de Fortaleza (CE), escreveu um livro a respeito: ETs, Santos e Demônios na Terra do Sol [Biblioteca UFO, LV-06].