O que ocorreu com uma espaçonave russa, há mais de 20 anos, ainda provoca grande polêmica na Ufologia Mundial. Entre 12 de março e 14 de maio de 1981, a missão espacial Salyut 6, com os astronautas Vladimir Kovalenok e Viktor Savinykh a bordo, realizou inúmeras órbitas em torno da Terra, para pesquisa científica. Mas uma enorme surpresa envolveu aquela missão, quando os astronautas estiveram frente a frente com um UFO e seus tripulantes. O fato é o primeiro com tal gravidade de que temos conhecimento, mas não o único. Ele prova inequivocamente o que já se sabe há muito tempo: os ETs acompanham nossos passos rumo ao espaço
com enorme interesse.
Estranhamente, a notícia do encontro espacial entre russos e alienígenas foi dada na época do fato pelo próprio Ministério do Planejamento da então URSS, o Gosplan. Autoridades do órgão convocaram uma reunião entre ufólogos, militares, cosmonautas e a imprensa. O mediador do encontro foi o próprio chefe do programa espacial soviético, general Georgi Beregovoy. Ao seu lado estavam Kovalenok e Savinykh, que permaneceram 77 dias no espaço, a bordo da Salyut. O que aconteceu nessa reunião seria impensável para os ufólogos, até mesmo nos dias de hoje. A alta cúpula soviética admitiu que seus cosmonautas participaram de um contato extraterrestre.
Kovalenok e Savinykh relataram como tudo aconteceu, tendo a Salyut 6 sido seguida de perto por um UFO durante quatro dias, com apenas breves interrupções. O objeto e a nave soviética orbitaram a Terra juntas, a uma distância de algumas dezenas de metros entre si. O estranho veículo alienígena não apresentava saliências, como os painéis solares da Salyut, por exemplo, dos quais as espaçonaves terrestres costumam extrair energia. Tinha o formato de uma esfera e apenas metade do tamanho da Salyut – que contava com 16 m de comprimento e parecia-se com uma garrafa. As duas naves encontraram-se quase no fim da prolongada estada dos dois astronautas russos no espaço.
Contato Monitorado — Boa parte do episódio foi registrada em vídeo, apresentado no encontro histórico na sede do Gosplan. O impressionante documento foi feito pelos cosmonautas soviéticos durante o período em que as duas naves estiveram mais próximas uma das outra, mas não foi autorizada sua reprodução pela imprensa. Até hoje, mesmo após a radical abertura política que levou à extinção da URSS, o filme permanece inatingível para os meios de comunicação. Recentemente, o cosmólogo Aleksandr Kazantsev declarou que o filme está confinado num departamento da chamada Cidade Estrelar, o centro de treinamento e lançamento de foguetes mais importante da Rússia de hoje. Os ufólogos se perguntam por que, há duas décadas, quando a política soviética sobre o assunto era muito mais rígida que os atuais procedimentos soviéticos quanto ao tema, o filme e o fato foram apresentados à imprensa mundial, e hoje permanecem escondidos…
“Os norte-americanos ganharam a corrida à Lua e muitas outras disputas com os soviéticos. Mas fomos nós os primeiros a admitir os fatos relativos a Salyut 6. Fomos os primeiros a anunciar um encontro com seres de outro mundo no espaço”, disse recentemente um general russo, que não quer ser identificado. Seria essa a razão, uma disputa com os EUA? É possível, mas o fato é que o encontro entre os cinco astronautas – dois russos e três extraterrestres – realmente aconteceu. O filme do contato foi rodado através de uma das portinholas da Salyut 6, estando o outro veículo a uma distância de apenas 40 m.
O filme que registra um UFO se aproximando da Salyut 6 está confinado num departamento da Cidade Estelar, o centro de lançamento de foguetes mais importante da Rússia
— Alexandr Kazantsev
Kovalenok e Savinykh estavam trabalhando em suas experiências científicas, após mais de 70 dias de permanência no Cosmos, quando observaram um objeto esférico surgir de repente, a uma distância de mais ou menos 1.000 m da Salyut. Kovalenok rodou os primeiros 45 minutos de um filme incrível. Com a ajuda de binóculos, os cosmonautas notaram portinholas no objeto à sua frente, que permaneceu estático naquela posição por 24 horas. No dia seguinte, ao acordarem, os cosmonautas viram a nave alienígena mais perto, agora a menos de 100 m. Sua superfície era uniformemente prateada e tinha 24 janelas em três níveis.
Posteriormente, Kovalenok e Savinykh puderam ver através das janelas do nível central três cabeças de aparência humana. Eram os tripulantes do estranhoveículo, que usavam capacetes e estavam com seus rostos cobertos. Apenas um pouco mais da metade de suas faces era visível através de visores transparentes. Mesmo assim, foi possível aos cosmonautas observar que os ETs tinham sobrancelhas compridas e grossas, e narizes retos. O que mais os impressionou foram os olhos azuis, duas vezes maiores que os nossos. “Seus olhos eram fixos e não mostravam o menor sinal de emoção”, declarou Savinykh durante a reunião no Gosplan. Eram morenos e lembravam hindus.
Durante aquele dia e o seguinte, as criaturas se mostravam através das escotilhas com total desprendimento. Kovalenok e Savinykh, sempre em contato com o centro de controle em terra, narravam tudo o que se passava a começaram a encarar os fatos com naturalidade. “Pareceu-nos que aqueles seres eram amistosos e estavam dispostas a fazer comunicação conosco”, disse Kovalenok aos seus superiores, quando pediu autorização para estabelecer contato com os alienígenas. Permissão concedida, os cosmonautas esforçaram-se para trocar mensagens visuais, através de gestos e emissão de luz de uma lanterna a bordo. Numa ocasião, a nave extraterrestre chegou a ficar à 30 m da estação soviética.
Movimentos Mecânicos — Os astronautas podiam não só ver os estranhos seres mas também observar seus movimentos, que pareciam humanos, embora muito rígidos, mecânicos e artificiais. Kovalenok teve a idéia de abrir um grande mapa celeste em frente à janela da Salyut, mostrando aos ETs nosso Sistema Solar no centro. “Meu coração disparou quando um dos passageiros daquele veículo puxou seu próprio mapa e nos mostrou através da escotilha”, disse Kovalenok. “Ele tinha nosso Sistema Solar num lado e alguns outros astros marcados”. Kovalenok fez então um sinal de positivo com o dedo polegar para cima, e o estranho ser, sem sorrir, fez a mesma coisa. Em seguida, sua nave se afastou, como se os seres quisessem mostrar sua manobrabilidade, e fez o que lhes pareceu uma volta completa na Terra, voltando ao ponto de partida, em frente à Salyut. Os ETs fariam isso outras cinco vezes. Enquanto estavam estáticos, Kovalenok tentou se comunicar em russo com os seres através de Código Morse, sinalizando com uma lanterna potente. Ele emitiu a frase “cosmonautas soviéticos saúdam visitantes à Terra”. Nenhuma reação foi notada. Kovalenok tentou então em inglês a expressão &l
dquo;vocês estão nos entendendo?” Igualmente, nenhuma resposta. Então tentou em Código Morse transmitir uma figura matemática, usando uma luz breve para zero e uma longa para um, e sinalizou a seqüência 101101, em código binário. Logo depois veio um sinal luminoso em resposta. Estava estabelecido um contato entre humanos e alienígenas, usando-se uma linguagem universal: a Matemática.
Horas depois desse feito, os tripulantes da nave extraterrestre saíram ao espaço e se aproximaram da Salyut. Tinham cerca de dois metros de altura e usavam a mesma roupa que tinham dentro da nave. Não se pôde notar qual seria sua fonte de energia, vital para os astronautas terrestres em caminhadas espaciais como essa, a temperaturas extremas. Os seres tinham uma fantástica mobilidade no espaço e chegaram a se aproximar demasiadamente da nave russa, mas os cosmonautas não tiveram permissão do centro de controle em terra para acompanhar sua jornada. No quarto dia da fantástica experiência, a nave alienígena desapareceu, deixando em Kovalenok e Savinykh, conforme eles próprios admitiram, um sentimento de vazio.
Segundo fontes norte-americanas, UFOs também se aproximaram demasiadamente de espaçonaves daquele país, quando em órbita da Terra ou lunar. Em alguns casos, também foi possível observar tripulantes. “Estes fatos estão entre os segredos mais bem guardados dos EUA”, garante Maurice Chatelain, que trabalhou na NASA com a incumbência de treinar os astronautas para fenômenos “inexplicados” que poderiam observar no espaço e que lhes causariam grande espanto. Chatelain sabe o que está falando, visto ter se afastado da agência espacial norte-americana justamente por não concordar com a política de silêncio que ela impõe aos seus funcionários. “O que aconteceu com a Salyut 6 também aconteceu aos nossos astronautas, mas jamais teremos informações a respeito”, desabafa.
Um encontro com Vladimir kovalenok
por Giorgio Bongiovanni
Vladimir Kovalenok se tornou cosmonauta em 1967 e já passou 216 dias no espaço, em três vôos distintos. Junto com Viktor Savinykh, testemunhou um UFO, em 1981, durante um vôo da Salyut 6. Sua descrição do fenômeno é marcada por grande emoção. Num encontro de Kovalenok e Savinik com a imprensa, os cosmonautas descreveram como a nave os acompanhou e viram nela figuras humanas. Posteriormente, os cosmonautas observaram também estas criaturas saírem de sua espaçonave e se aproximarem da soviética. Na entrevista a seguir, no entanto, feita quase duas décadas depois, Kovalenok foi superficial na descrição de sua experiência.
Ufo — O senhor contatou inteligências extraterrestres no espaço?
Kovalenok — Existem muitas lendas sobre os cosmonautas, e até sobre mim. Freqüentemente exageradas. Os cosmonautas em órbita da Terra tornam-se testemunhas da ligação entre nosso planeta e as estrelas. De fato, alguns de nós tiveram contatos com estranhas formas de vida. O fato que presenciei deu-se em 05 de maio de 1981, às 18:00 h, e é amplamente conhecido. Mas nos últimos 10 anos nada divulguei a respeito. Agora, em parceria com doutor Sergei Abakianov, escrevi um artigo para o jornal Nature, no qual explico o fenômeno que observei, do ponto de vista da Física.
Ufo — O que o senhor viu?
Kovalenok — Eu fazia ginástica em frente à janela da nave quando vi um objeto difícil de ser explicado a quem não seja um especialista. No Cosmos é impossível estabelecer distâncias. Um objeto pequeno pode parecer grande e, se está longe, pode parecer perto… Esse objeto que vi é inexplicável fisicamente. Tinha a forma de um cilindro e voava ao nosso lado. Tive a sensação de que rodava sobre si mesmo.
Ufo — Como objeto voava?
Kovalenok — De forma retilínea, mas em certos momentos parecia como uma foto com dupla explosão, como se fossem dois objetos. Era esplêndido, de coloração dourada, e depois de um ou 2 segundos aconteceu uma espécie de explosão. Foi quando se formaram duas esferas da mesma cor. Após a explosão foi possível notar uma fumaça branca envolvendo uma esfera. Em seguida, nossa espaçonave adentrou a zona escura e não vimos mais nada. Tudo iria se repetir horas depois.
Ufo — O senhor acredita que se tratava de uma inteligência superior?
Kovalenok — Certamente. Não excluo nem quero negar esse fenômeno. Vi todos os movimentos daquele objeto, que não pareceu ser material. Umm objeto físico não poderia fazer aquilo que o UFO fez.
Ufo — Esse objeto, devido aos seus movimentos, tinha inteligência natural, artificial ou humana?
Kovalenok — Hoje, após tantos anos, não posso exprimir-me precisamente sobre isso [O cosmonauta tenta fugir da pergunta, mostra receio]. Veja, todos os movimentos racionais são construídos com base nas leis da Mecânica, mas quem descobriu essa Mecânica? Os movimentos que o objeto fez foi sob ordem de uma inteligência, de uma lógica. E ela não pode ser terrestre.
Ufo — Entre os cosmonautas existe uma fraternidade. Além do senhor, seus colegas também viram UFOs?
Kovalenok — Não discutimos a respeito disso. Via de regra, os vôos espaciais são bastante raros: um ou dois por ano para cada cosmonauta. Durante os vôos curtos não se vê quase nada, mas durante os vôos longos… Bem, eu não duvido da existência dos UFOs. Mas como cientista, comento apenas aquilo que compreendo, que é fato. Esses fenômenos são muitos e não me sinto preparado para um encontro.
Ufo — É verdade que muitos avistamentos foram confirmados como tendo inteligência artificial?
Kovalenok — Devemos acreditar em nossos colegas, colaboradores ou pessoas sérias que têm visto esses fenômenos. Existem muitas coisas acontecendo nesses tempos e devíamos olhar os sinais celestes que não são explicáveis pela racionalidade humana. O cientista Alexander Kazantsev, por exemplo, descobriu uma estatueta Dogu de 4 mil anos, vestida com um macacão espacial. Creio que existem provas da presença de inteligências alienígenas em nosso mundo.