A cidade de Cubatão, muito conhecida pela grande quantidade de indústrias, também é rica em ocorrências ufológicas. É muito comum recebermos relatos de trabalhadores que testemunham luzes estranhas sobrevoando as empresas durante a noite e depois seguindo em direção à serra. Um caso clássico envolvendo a possível queda de um UFO no município aconteceu por volta das 21h00 de 15 de fevereiro de 1976. O fato foi presenciado por uma família cujo pai é militar do Exército. Segundo as testemunhas, o objeto realizou várias manobras aéreas até mergulhar num pântano próximo à estrada de ferro que liga Santos até a cidade de Jundiaí.
A família acionou o Corpo de Bombeiros juntamente com o pelotão de choque do 6º Batalhão da Polícia Militar e a Base Aérea de Santos, que chegou a enviar um helicóptero para auxiliar na varredura da área – já que fora confirmada a queda de uma suposta aeronave no local descrito. As buscas só terminaram no dia seguinte, sem resultados. Ou seja, o que caiu no pântano simplesmente desapareceu. As testemunhas registraram o Boletim de Ocorrência número 195, mas não houve queixa do desaparecimento de qualquer aeronave civil ou militar naquele período. Outros moradores informaram que a região do pântano foi isolada e que mergulhadores vasculharam o local durante as buscas.
Às 00h55 de 21 de junho de 2000, Roberto Luiz Rabelo, que trabalha em uma das diversas indústrias químicas de Cubatão, foi surpreendido pelo telefonema de um colega de trabalho. Bastante eufórico, ele lhe disse para correr até a Estação de Tratamento de Água (ETA), para observar o que estava acontecendo no céu. Rabelo dirigiu-se até o local e conseguiu presenciar o final da primeira aparição de um UFO – que já estava sendo avistado por outras três testemunhas. Atrás de uma das torres de eletricidade, sobre o morro que circunda a companhia, eles podiam ver, impressionados, centenas de flashes brancos que pipocavam no céu em grande velocidade. Davam a impressão, inclusive, de se tratar de algum problema na torre de alta tensão. Inesperadamente, observaram o aparecimento de quatro luzes vermelhas, uma por cima do local onde havia os flashes e outras três mais abaixo, formando um triângulo, que vinham da direção norte.
Pouco depois, quando as luzes já tinham desaparecido, as testemunhas subiram na laje da ETA na tentativa de identificar o que estava ocorrendo. Foi quando viram, no lado leste, um dos objetos reaparecer. Dessa vez o artefato estava bem próximo, por isso puderam notar que se tratava de um UFO enorme, maior até que o braço da torre de alta tensão. O objeto voltou a acender as quatro luzes vermelhas, que ficavam na parte inferior da nave, e em seguida retomou os flashes, que cessaram pouco tempo depois. Em seguida, o artefato se afastou do local em grande velocidade.
Uma das testemunhas desceu rapidamente a escada de marinheiro que dava acesso à laje da ETA e novamente avistou o objeto, agora mais ao leste. Nessa terceira aparição, Rabelo disse ter constatado um tipo de estrutura metálica entre as quatro esferas vermelhas. O UFO tinha formato triangular e cor aparentemente âmbar. Além disso, as luzes vermelhas eram fracas, mas os flashes que vinham do objeto chegavam a ofuscar a visão. Após o ocorrido, eles contataram a concessionária de energia, que negou a ocorrência de qualquer anormalidade. O setor de meteorologia da fábrica também analisou as condições climáticas naquela madrugada e a conclusão foi de que a direção, velocidade e trajetória do vento descartavam qualquer hipótese daquele objeto ter sido um balão. Outro fato importante foi o tamanho descomunal do UFO, que, segundo as testemunhas, aparentava ser maior que um campo de futebol.
Outro caso bem interessante ocorrido naquela região, e que foi muito divulgado pela imprensa local, também envolveu trabalhadores de outra indústria. As testemunhas observaram um disco voador sobrevoando o Vale do Rio Mogi, por volta das 05h40. O céu ainda estava bastante escuro quando, de repente, surgiu um objeto de grande porte, arredondado e prateado, que fazia evoluções circulares de um lado para outro. O artefato ficou ziguezagueando por cerca de cinco minutos, projetando de uma de suas extremidades um foco de luz muito brilhante, que chegava a iluminar os telhados das fábricas e as árvores próximas. Vários operários presenciaram a aparição.
Instantes depois, o UFO ganhou altura e desapareceu subindo na vertical. Os operários garantiram que não se tratava de nenhum avião, balão ou helicóptero, pois a nave se deslocava em grande velocidade, realizando manobras não-convencionais. Em comunicado oficial, os dirigentes da empresa afirmaram que não duvidavam do relato dos trabalhadores, mas que acreditavam que se tratava apenas de algum fenômeno atmosférico sem explicação.
Baile da Caveira — Outro caso famoso na cidade aconteceu em junho de 1997 e ficou conhecido como o Baile da Caveira. Uma estranha criatura, bem magra, vestindo roupas coladas que cobriam até a cabeça, foi vista durante uma festa em um clube local. Parecia ser uma mulher, embora não fosse possível perceber os seios. Tinha olhos pretos e grandes e um nariz muito pequeno. Aquela criatura simplesmente surgiu no clube, pois ninguém afirma tê-la visto entrar. Conforme as testemunhas, o ser parecia estar tentando dançar, pois alternava movimentos desengonçados. A pedido dos presentes, o segurança Rogério Lascoski o levou para fora da festa. Segundo ele, o ser parecia um mendigo, mas com braços muito compridos e gelados. E não resistiu à ação do segurança.
Já na rua, Lascoski estranhou a presença de outras duas criaturas idênticas ao estranho ser. Ele disse para a criatura ir embora, senão iria chamar a polícia. O ser não respondeu, apenas deu as costas e saiu caminhando daquele jeito estranho. Quando se aproximou de uma curva, no fim da rua, surgiram outros dois seres idênticos, que se posicionaram um de cada lado da primeira criatura. Os três se viraram de maneira sincronizada e desapareceram. Quando o segurança retornou ao clube havia uma grande confusão, pois algumas pessoas diziam tê-lo visto escoltando o ser magro para fora, enquanto outros juravam que ele tinha saído sozinho, e com o braço direito esticado. Das cerca de 30 pessoas que estavam na festa, pelo menos 10 avistaram a criatura e a definiram como sendo uma “caveira”, que aparentemente teria acabado de sair do cemitério próximo ao clube.