A idéia de universos paralelos sempre exerceu fascínio sobre cientistas, teóricos e roteiristas de filme, mas poucos consideravam a hipótese mais do que uma teoria divertida e capaz de dar “nós” no cérebro. Entretanto, agora pesquisadores estão pensando uma maneira de averiguar a existência desses outros mundos, partindo da crença de que, se eles existem, teríamos “esbarrado” uns nos outros. As informações são do site especializado Space.
Estas colisões deixariam marcas na radiação das Microondas Cósmicas de Fundo [Cosmic Microwave Background, CMB], ou seja, na luz residual da explosão do Big Bang que permeia o universo. E é a partir do estudo desta radiação que os pesquisadores esperam descobrir se há indícios da existência de outros universos.
O conceito de universos múltiplos vem da teoria de inflação eterna, que propõe que, após o Big Bang, o espaço-tempo se expandiu em diversas frentes e em diferentes níveis, dando origem a universos-bolha que funcionam com suas próprias leis da física.
Descobertas promissoras – Daniel Mortlock, astrofísico da universidade College London e sua equipe começaram as buscas por marcas de colisões entre universos, mas ainda não chegaram a resultados conclusivos. De acordo com Mortlock, o choque entre universos deixaria um padrão circular na luz residual do Big Bang. “Se você imagina duas bolhas se chocando, elas teriam marcas circulares na superfície de encontro, e é isso que estamos procurando na CMB”, explicou o astrofísico.
A equipe criou um algoritmo de computador para analisar os dados observados na CMB em busca do padrão circular. Em dados coletados pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA), o software encontrou quatro regiões “promissoras”, mas os cientistas ainda consideram possível que se trate apenas de uma coincidência. O próximo passo é trabalhar com dados do observatório espacial europeu.
Para Mortlock, a existência de múltiplos universos tornaria mais fácil compreender porque o nosso reuniu todas as características “certas” para o surgimento da vida e do Sistema Solar. Se o número de universos é infinito, aumenta a probabilidade da junção de fatores que configuram o nosso. Mortlock já publicou dois artigos sobre o tema, mas ainda afirma que “é difícil pensar sobre o assunto”.
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