Uma nova onda ufológica confirma que o interior de São Paulo é uma das regiões onde mais se avistam UFOs. Dessa vez as cidades envolvidas no fenômeno são Americana, Amparo e novamente Capivari e Santa Bárbara d’Oeste, que desde o final de 1996 não páram de receber a visita desses estranhos objetos luminosos. A incidência é tanta que os UFOs parecem já fazer parte da rotina da cidade. As observações vão desde simples avistamentos de luzes distantes e pequenas sondas até grandes objetos pairando sobre a cidade e UFOs perseguindo veículos.
Diversas filmagens desses fenômenos chegaram ao Centro de Estudos e Pesquisas Exológicas (CEPEX) para análises, mas infelizmente a maioria não passava de erros de interpretação, principalmente do planeta Vênus. Dentre as que não foram classificadas como fenômenos naturais, aeronaves, balões e outros explicáveis, entretanto, destacamos uma que mereceu crédito. Tratase de uma imagem interessante de um objeto filmado por um político da cidade de Amparo (SP), a aproximadamente 50 km de Campinas, o senhor Sérgio Scabora.
No dia 27 de janeiro de 1996, após às 21h00, na sacada de sua casa, Scabora olhou para a montanha à frente e viu uma estranha iluminação num determinado ponto onde não existem residências. “O que me chamou a atenção foi a intensidade da luz emitida”, declarou ao CEPEX. Após observar por alguns segundos, o político chamou sua esposa para que também visse a tal luz. Alguns minutos depois, apanhou a filmadora e subiu ao terceiro andar da casa, para que as luzes próximas não atrapalhassem a filmagem. “Da sacada do quarto, localizei a luz com a filmadora. Nesse instante, senti que o objeto vinha ao meu encontro, numa velocidade muito grande e sem barulho, bem mais rápido que um avião. Várias vezes eu o perdi, por causa de sua velocidade”, disse. Na hora em que filmou parecia ser apenas uma luz. Mas após ver a fita de vídeo, verificou alguns detalhes do objeto. Era uma luz normal, de cor branca florescente. A luz seguiu em direção a Campinas.
Depois de ouvirmos as declarações da testemunha, fomos reconstituir a trajetória do UFO, pelo foco da filmadora. Além da rapidez do objeto, outro fato que dificultou a percepção de detalhes é que o entrevistado possui visão apenas em um olho. Perdeu a outra visão por causa de toxoplasmose quando ainda era jovem. Sua esposa, senhora Maria Silvia, disse que o objeto possuía algumas luzes coloridas vermelhas e azuis, mas que não eram muito fortes. Scabora declarou ainda que, entre os dias 10 e 14 de janeiro de 1996, após às 21h00, várias pessoas viram um UFO na mesma montanha. Por isso que, no dia em que filmou o objeto, caso o fenômeno se repetisse, Scabora já estava mais ou menos preparado.
Sérgio disse ainda que após filmar o objeto, guardou a fita de vídeo e só comentou o fato com alguns amigos. No dia 4 de fevereiro, o programa Fantástico da Rede Globo mostrou a reportagem da possível captura de um extraterrestre na cidade de Varginha (MG). Em virtude disso, os amigos de Scabora disseram para ele telefonar para a EPTV Campinas (afiliada da Globo na região) e contar que havia filmado um UFO. No dia 6 de fevereiro, resolveu fazêlo e a emissora enviou uma equipe de reportagem para sua residência. A reportagem foi ao ar no dia 8 de fevereiro. Na fita de vídeo há o registro de que o objeto foi filmado às 21h09 (horário de verão).
Da sacada onde foi filmado o UFO, constatamos que aproximadamente 80% da montanha são cobertos por árvores com pasto. Há poucas casas ao redor e não há residências de onde proveria a luz filmada pela testemunha. O entrevistado conhece muito bem as rotas de avião que passam pela região de Amparo, que se dirigem aos aeroportos de Viracopos e Guarulhos, e a trajetória do UFO não coincide com nenhuma delas. O nível cultural e a solidez da família afastam a hipótese de um engodo. Sérgio Scabora é formado em Química e possui um sólido e bem sucedido comércio de produtos químicos para piscinas, além de ser vereador e vicepresidente da Câmara Municipal de Amparo.
OCORRÊNCIAS EM CAPIVARI: UFO SEGUE VEÍCULO
Todos os ocupantes de um veículo observaram luzes não identificadas à baixa altitude na cidade de Capivari (SP) no mês de janeiro de 1996. A senhora Edna Martins da Cruz Silva, residente no Bosque dos Pinheiros, estava acompanhada de uma irmã e seu marido e nos fez um relato da ocorrência. “As luzes davam a impressão de que estavam seguindo o veículo”, declarou. Quando o motorista parou o carro, para se certificar do que se passava, as luzes também pararam. Quando voltou a andar, as luzes também o fizeram. Isso confirmou a impressão inicial.
Num determinado trecho, as luzes fugiram da vista das testemunhas. Porém, ao chegarem em sua residência, notaram que elas estavam à uma pequena distância da casa, numa altura pouco acima da copa de alguns pinheiros – altura estimada em 50 metros. Foi aí que puderam perceber que as luzes eram brilhantes, faziam um movimento giratório constante, apresentavam várias cores e davam a impressão de soltar raios luminosos. Após determinado período, as luzes foram afastandose vagarosamente, numa direção retilínea horizontal.
No mês de dezembro de 1995, o fazendeiro Edgard de Souza observou na direção do horizonte, na cidade Campinas (SP), uma luz que lhe chamou a atenção pelo seu grande tamanho, descrita por ele como “gigantesca, muito maior que a luz emitida pelo planeta Vênus”. Edgard levantouse numa determinada madrugada, por volta das 3h00, devido ao forte calor que fazia, e ao abrir a janela de seu quarto observou uma estranha luz. Essa luz oscilava de tamanho, diminuindo até quase apagarse e voltando a aumentar gradativamente até atingir um ponto máximo, quando diminuía novamente. A testemunha ficou impressionada.
No dia seguinte, pela curiosidade despertada, levantou no mesmo horário e constatou a presença da luz novamente no local, apresentando as mesmas oscilações de tamanho. Em sua interpretação imaginou ser um satélite. Por várias noites seguidas o fenômeno se repetiu. Mas por não apresentar outras alterações e também por falta de outros conhecimentos para interpretar com precisão o fato, acabou desinteressandose, não dando maiores atenções.
O posto da Guarda Municipal instalado na entrada da cidade de Capivari (SP) recebeu denúncias de moradores que, por volta das 23h00 de uma noite do mês de janeiro passado, viram luzes estranhas surgirem sobre um bairro conhecido como Morro dos Macacos.
o início de 96
AVISTADO UM UFO POR UM PERÍODO DE DUAS HORAS
Face às denúncias, o guarda municipal Josenil Alves da Silva destacou uma viatura para o local em questão, com os PMs Barreira e Estivaldo, que lá chegando constataram que as denúncias eram procedentes. Devido às confirmações dadas pelos colegas da viatura, Josenil interessouse também em observar o fenômeno. Assim, em frente a seu posto de trabalho, atravessou a avenida, procurando ficar num local mais escuro para possibilitar uma melhor visualização.
Fazendo isso, pôde notar a presença de bolas de luzes que giravam rapidamente e faziam parte de um provável objeto encoberto pelas nuvens, pois o céu estava nublado. Pôde observar também, na parte inferior, a existência de uma luz de tom verde parecida com néon e ofuscante. Essa luz girava numa posição contínua, no sentido horário. Ao mesmo tempo, luzes incolores giravam em volta da luz verde, fazendo rápidas evoluções. “As luzes incolores pareciam esticar até uns 30 metros e isso era ainda mais visível quando as nuvens se abriam, deixando essas luzes à mostra”, declarou.
Mesmo com as nuvens fechadas podia se ver a claridade, o que levou os pesquisadores a pressuporem que aquilo que ali se encontrava poderia medir até 30 metros. O fenômeno durou cerca de duas horas, pois Josenil podia observar de seu posto que as luzes ali permaneceram por esse tempo. O guarda sugeriu que fosse ouvido também outro PM de nome Pavan, que trabalha numa cancela mais ou menos a 500 metros do local. O CEPEX conversou com esta outra testemunha e teve a confirmação de que ela também observou o fenômeno. Segundo seu relato, Pavan estava na companhia de um colega de serviço e ambos viram o fenômeno.
Do local onde se encontravam puderam ver um conjunto de luzes de cor verde que fazia as mesmas evoluções já citadas pelo guarda Josenil. Um fato chamou muito a atenção de Pavan: ele estava usando um relógio digital de pulso, com correia de borracha, no momento em que se aproximou do local da observação. Quando voltou, no entanto, foi ver a hora e, surpreso, constatou que seu relógio sumira… Não percebeu como isso ocorreu, sendo que tanto ele quanto o colega ficaram com a impressão de que algum tempo passara sem se lembrarem com detalhes do que acontecera.
No dia 27 de março de 1996, às 22h45, Luiz Fernando Cordeiro, Daniel Aparecido de Paula e Jeferson Cláudio Cazano observaram um objeto em forma de esfera luminosa sobrevoando a região do Bairro Zanaga, em Americana (SP). O objeto seguiu do norte para o sul e foi confundido com farol de avião. A impressão foi desfeita tão logo ele se aproximou da empresa Goodyear. O UFO seguia em alta velocidade a uma altitude de 1.000 metros. O que mais chamou a atenção foi que, ao chegar no meio do horizonte, o objeto simplesmente desapareceu.
Na noite do avistamento o céu de Americana estava claro e sem nuvens, propiciando visão total. Este fato foi presenciado também por diversos alunos da Escola Prefeito Antônio Zanaga, além de várias pessoas que circulavam pelo bairro no momento. No dia seguinte, 28 de março, por volta das 23h15, os estudantes Alberto Lima e Iraides Gonçalves observaram outro objeto luminoso vindo do sul para o norte em velocidade moderada e constante em Americana.
O objeto apresentava uma luminosidade muito forte e inconstante, mudando de tonalidade freqüentemente. Essas mesmas testemunhas afirmaram terem tido outra experiência ufológica no dia 14 de abril de 1996, quando viram um objeto em forma de bola com tonalidade azul que descreveu movimento circular no céu em altíssima velocidade. “Logo após essas evoluções, o objeto retornou à sua rota inicial, voando de leste para oeste”.
No mês de abril também foram vistas luzes na mesma cidade. No dia 8, por volta das 21h30, os estudantes Rodrigo César Cordeiro, Jacó Agenor dos Santos, Juliano Diogo Cazano e Michael J. Silva, seguidos de inúmeras outras pessoas, avistaram um objeto que emitia luzes de tons variados e descrevia trajetória lesteoeste a aproximadamente 500 ou 600 metros de altitude. O objeto seguia em velocidade moderada em linha reta, até o momento em que simplesmente parou por alguns instantes para desenvolver evoluções em ziguezague com emissão de luzes coloridas. Esses movimentos foram executados com perfeição, mas a velocidades impossíveis de serem reproduzidas por aeronaves comuns.