Em 27 de outubro de 1954 ocorria uma partida de futebol no Estádio Artermio Franchi, na região da Toscana. O time da Fiorentina enfrentava o rival local Pistoiese naquele dia de outono, quando o jogo foi interrompido. O árbitro da partida apontou na súmula que a competição foi cessada devido aos expectadores terem avistado algo no céu. Contudo, foi algo bem mais impactante do que essa simples descrição, visto que todo o estádio lotado subitamente ficou em silêncio, para em seguida ser tomado por murmúrios de espanto.
Todos apontavam para o céu e os próprios jogadores interromperam seu trabalho e também observaram o fenômeno. Entre eles estava Ardico Magnini, que inclusive defendeu a seleção italiana na Copa do Mundo de 1954, e recentemente comentou: “Eu lembro de tudo. Era algo com o formato de um ovo, que se movia muito devagar. Todos estavam olhando para o alto e também reparamos em algo brilhante que estava caindo do céu, um brilho prateado”. Gigi Boni, que estava nas arquibancadas, forneceu uma descrição um pouco diferente: “Eles se moviam muito rápido e então pararam. Tudo durou somente alguns minutos. Os objetos pareciam ter o formato de charutos cubanos”. Para Boni, a única explicação possível era que os UFOs fossem extraterrestres.
O correspondente internacional da Revista UFO, Roberto Pinotti, defende a autenticidade do caso. Com dez anos de idade na época, ele se recorda de ter observado a estranha substância brilhante sobre os telhados das casas, lembrando que os ingleses chamam esse fenômeno de cabelos de anjo. O grande líder da Ufologia Italiana afirma: “Podemos concluir que esse fenômeno era inteligente, tecnológico e não pode ser comparado a nada que conheçamos na Terra”. Além disso ele ressalta que naqueles dias inúmeros avistamentos ocorreram por cidades em toda Toscana, configurando-se em uma onda ufológica que teve grande cobertura da imprensa na época.
ANÁLISES EM LABORATÓRIO
Roberto Pinotti, autor do livro OSNIs: Objetos Submarinos Não Identificados, da Biblioteca UFO, lembra de um problema para o estudo dos misteriosos cabelos de anjo: “Ele se desintegra. Vi esse material sobre os telhados em plena luz do dia, porém em cerca de uma hora, como neve, simplesmente evaporou”. Contudo, o jornalista do La Nazione, Giorgio Batini, já falecido, contou haver recebido inúmeros telefonemas sobre os avistamentos. Subindo ao telhado da sede do jornal, ele pôde observar o que descreveu como bolas brilhantes movendo-se próximas ao domo da catedral da cidade. Boni foi investigar, chegando a uma floresta onde havia uma grande quantidade de cabelos de anjo. Com um graveto, já que se desfaziam ao toque, colheu uma boa porção deles.
Batini foi até o Instituto de Análises Químicas da Universidade de Florença, descobrindo que outras pessoas fizeram o mesmo. Sob a liderança do professor Giovanni Canneri, o material foi analisado, descobrindo-se que não era radioativo, e continua boro, silício, cálcio e magnésio. Infelizmente nada disso permitiu chegar a qualquer conclusão e os cabelos de anjo foram destruídos no processo de análise. Existem teorias apresentadas por céticos de que poderiam ser aranhas em migração, que tecem grandes bolas com suas teias sendo depois levadas pelo vento. Contudo, a teia de uma aranha é composta de proteínas e outros elementos orgânicos, bem diferente do que as análises revelaram. Roberto Pinotti afirma que essa hipótese apresentada por céticos não tem qualquer cabimento. O intrigante mistério continua.
Visite o site do Centro Ufologico Nazionale, dirigido por Roberto Pinotti
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Saiba mais:
Livro: Projeto Contato II
Esta é a segunda edição ampliada do aclamado livro de Mônica de Medeiros e Margarete Áquila, que trata em profundidade do Fenômeno UFO analisando como outras inteligências cósmicas estão em processo de aproximação de nosso planeta e o que isso significa para o futuro da humanidade. As autoras se propõem a dar ao leitor subsídio para não apenas conhecer como estes emissários de tão desenvolvidas sociedade planetárias atuam em nosso meio, como também para se preparar para o momento em que jamais voltaremos a estar sós no universo, fruto da maturidade alcançada por nossa espécie.