Água, fonte da vida e de mistérios biológicos
Desde os legendários Kappas [seres sinistros mencionados nas escrituras orientais], até numerosos acontecimentos de observações de entidades em torno dezonas lacustres(lagos)argentinas, parece haver uma fonte de ligação permanente e efetivana origem dessas ocorrências: hídrica. Os kappas foram inicialmente descritos, popularmente, no séculoXVIII e, conforme os registros da época, parecia uma criança, mas nada atraente, com pele amarelo-esverdeada, dedos em forma de teia e um tanto parecido com um macaco, possuindo nariz comprido e olhos arredondados.
Um humanóidedesses seria detentor decertos dons, entre os quais de endireitar os ossos. Às vezes,ao invésvez de pele, escamas de peixe ou casco de tartaruga e umareentrância no alto da cabeça. Caso a água dessaconcavidade fosse derramada, ele perderia imediatamente seus poderes.Era consideradocomo um tipo de vampiro, pois gostaria de sangue de eqüinos,bovinos e possivelmente humano. Viveria nos rios, pântanos e lagos, portanto operava próximo às águas em que habitava.
Muitas histórias relatam tentativas dos kappas de agarrar cavalos e vacas, arrastá-los para dentro da água e sugar seu sangue através de seus orifícios, inclusive o ânus. Todavia, segundo os testemunhos, sabe-se que deixavam o ambiente aquático para roubar melões e pepinos, estuprar mulheres e atacar as pessoas em busca de seus fígados. As pessoas os acalmavam colocando os nomes de seus familiares num pepino e jogando-o no local onde presumivelmente estavam. Eles eram vistos como parte do cenário rural, não eram atacados pelos humanos, mas às vezes tentavam fazer algum acordo com eles.
Tal relacionamento foi ilustrado na história The Kappa of Fukiura. Era uma criatura perturbadora até que, certo dia, perdeu um braço tentando atacar um cavalo. Um fazendeiro recolheu omembro e, à noite, oser aproximou-se dele para pedir o braço de volta. Rechaçado à primeira vista, finalmente convenceu oindivíduo a devolvê-lo, prometendo que nunca mais machucaria nenhum dos aldeões. Daquele dia em diante, conforme relatam os moradores, o kappa os alertava dizendo: “Não deixe as crianças irem até a praia, pois o convidado está chegando”. O convidado era outra criatura da mesma espécie, não comprometida com o acordo do primeiro com o agricultor e a população local.
Outra história popular desses peculiares habitantes das águasdizia respeito a uma pessoa que morava à beira de um lago.O homem deixou seu cavalo amarradoe a entidade tentou arrastar oanimal para a água, mas este disparou e ohumanóide derramou sua água da concavidade craniana, perdeu sua força e foi carregado até o estábulo. Mais tarde, ocidadão encontrou seu cavalo junto com o kappa. Capturado, num estado de fraqueza,ele fez um trato com o humano: “Se você preparar uma festa na sua casa, eu certamente lhe emprestarei as tigelas necessárias”. Daquele dia em diante, todas as vezes que o morador preparava uma festa,ele trazia as tigelas e,depois de encerrada, eram postas do lado de fora da casa, de onde as recolhia.
Ocorrências adentram a Ufologia – Nesta intrínseca relação entre fontes hídricas e vida alienígena, temos incontáveis exemplos pelo mundo. Na Argentina, basta recordar o “suspeito” caso de Wilfredo Arévalono Lago Argentino (Santa Cruz), acontecido no início daEra Moderna dos Discos Voadores(1950), o estranho visitante da Vila Carlos Paz (Córdoba), nas cercanias do lago São Roque (1968) ou, ainda,o famoso e polêmico Caso Balvidares (1973), numa lagoa de General Pinto, província de Buenos Aires. Oimpactantesurgimento de umser diantede pescadores (1978), no diqueLa Flórida (São Luis), o contato de Fermín Sayago (1980) em Santa Rosa (La Pampa), como também ocaso de Oscar Flores (1986) na lagoa Dom Tomás, da mesma cidade, e aperseguição humanóide sofrida por Modesto Colmam (1992),nas proximidades da Lagoa do Pescado em Vitória (Entre Rios), são alguns dos fatos que começam a nos fornecer suspeitas e indícios sobre a realidadeinquestionável da casuística dessas estranhas entidades associadas à água, superando qualquer tipo de especulação.
No início de 2008, quando o paísestava sobuma colossal onda ufológica – reunindo mais de 550 denúnciasaté o final desseano -, um membro da Fundação Argentina de Ovnilogia (FAO) viveu uma singular experiência na lagoa de Monte, localizada 140km a sudoeste da cidade de Buenos Aires. Conhecida pela prática de esportes náuticos e pesca, este espelho de água reúne numerosa quantidade de turistas,e para lá foram Nelson Rocha Polanco, sua irmã Rosana Rocha e uma amiga em comum, Nora. Uma vez instalados, dedicaram-se a prepararo equipamentode pesca, era noite de 29 de janeiro de 2008 eainda não havia muita gente acampando. Às 23h30, distingüem uma curiosa luminosidade no centro da lagoa,em modode “flashes”. Minutos mais tarde, a surpresa aumenta consideravelmente, ao observarem uma espécie de silhueta iluminada, suspensa sobre esse setor da lagoa, que posteriormente desaparece.
O fatoinsólito foi comentário obrigatório dos três durante o resto da noite e no dia seguinte, mesmo assim, Polanco resolveu falar com o supervisor do camping, mas não conseguiu localizar mais testemunhas presenciais.Na noite seguinte, as surpresas continuaram. Rosana afasta-se alguns metrospara localizar uma linha de pesca entre os juncos,no entantoseus gritos alertaram a Nelson e Nora. Um corpo esférico luminescente e de cor branca, tamanho pequeno e sem som, lançou-se em vôo sobre Rosana, a ponto de fazê-la entrar num estado de grande nervosismo. O próprio Polanco conseguiu divisar como o UFO se afastavaà baixa altura, bordeando a costa. Este acontecimento, somado ao da noite anterior, apressou a saída do grupo da lagoa de Monte. Veja a localização exata do lugar, clicando aqui.
A foto de um alienígena – O senhor Ivan D (38), residente na zona sul da Grande Buenos Aires, nosetor de Almirante Brown, possui seu comérciona Capital Federal, ao qual viaja diariamente. Em um dia de maio deste ano, toma contato com oufólogo Luis Burgos,colocandoà disposição uma imagem incomum que tinha em seu poder: a suposta foto de um ET. Conforme o habitual, Burgos ofereceu-se para realizar uma análise a
través de especialistas,a fim de avaliar a mesma e despejar as prováveis dúvidas. Portanto, outro pesquisador, Patricio Barrancos, é acionado epõe-se em contato com o protagonista, recebendo o material para estudo. De acordo com a sua versão,no dia14 de março de 2010, data de celebração da Semana Santa, Ivan decide passar junto a sua família na lagoa de Monte. Para ali translada-se com sua mulher, Vanina, seus filhos dedois e 8 anos, mais o resto do grupo familiar. Ao todo eram oito membros. Uma vez instalados ao lado do espelho d\’água, dispõe-se a bater várias fotografias com sua câmera digital, de modo que entre as 14h00 e 16h00 realiza várias tomadas paisagísticas e familiares. A única estranheza queIvan manifesta sobre aquela tarde, é que, em determinado momento, observa uma chamativa batida e agitação na água, não muito distante da costa, produzida justamente embaixo de uma grande nebulosidade escura, que cobria essa porção da lagoa.
Uma vez de volta ao seu domicílio e revisando em seu computador o material desse dia, afoto efetuada às 15h56, deseu filho deoito anos – que não entra naimagem, porque ogaroto se esconde rapidamente por trás de uma árvore -, o deixa perplexo. Uma curiosa e enigmática silhueta, que não é alguém comtraços humanos, “aparece” na costa da lagoa, a uma distância regular do grupo familiar e à esquerda da imagem. De imediato, faz suas próprias conclusões, tendoa certeza de que “isso não é uma pessoa comum”. Do acúmulo de fotos daquela data, esta seria a única que continha essa estranha figura, após revisar tudo. Portanto, a investigação da foto ficava, de agora em diante, em mãos dos especialistas. O primeiro estudo é realizado por Patricio Barrancos e, o segundo, por Jorge Figueiras, ambos da FAO. A foto em qüestão resistiuàs analises.
“A foto é correta. Nos dois recortes ampliados,segue-se vendo essa silhueta e as miniaturas não se podem fraudar. A primeira análise de Patricio Barrancos é perfeita e não se pode fazer mais nada, todo o contorno está queimado pelo resplendor”, conclui Figueiras a respeito. Uma fraude pode-se fazer com “uma silhueta de cartão, madeira ou algo do tipo, mas o problema é o resplendor. Também se poderia fazer com espelhos refletindo o Sol sobre a figura e sobre a última árvore.A dificuldadeem se produzir efeito semelhante está na exigência de, nomínimo, três espelhos grandes, porque a árvore não se pode trucar, é real”, explana o ufólogo. E continua: “Tudo isto requer uma imaginação tremenda, digna de Steven Spielberg, e somando elementos ideais.Além do mais,se alguém desenvolve uma cena assim, estaria em todos os canais e diários do país, contando como lhe apareceu isto, para argumentar a foto ou para lhe dar mais credibilidade ao caso.”
“Digo que se pode fazer, mas não acho que alguém tenha a imaginação, os elementos e a vontade deparecido trabalho, e se encontramos quem tenha uma idéia assim, seria uma pessoa com capacidade de fazer em um computador, não se tomaria ao trabalho desta forma. A imagem está limpida, não há rastros de edição e, ademais, estão as duas miniaturas no código da foto e estas são invioláveis”, conclui Figueiras.
Morfologia – Conformação antropomorfa [aproximada à humana]. De acordocom ocálculo da distância que se aprecia na imagem, a estranha entidade “não sócia” responde à tipologia de seres cinzas [grays], de aspecto horrendo, cabeça triangular e olhos proeminentes. Uma curiosa nebulosidade rodeia, neste caso, a parte superior de sua cabeça ou o mesmo ser a está expulsando. É muito chamativa a ausência visual do pescoço, quase como degolado de sua cabeça. Em sua mão esquerda, daria a impressão que leva algo junto ao corpo, à altura da cintura, e sua vestimenta se completa com uma espécie deuniformeinteiriço, que fica folgado à altura dos joelhos. De acordocom alocalização no plano da foto, o intruso estaria já na parte da água ou sobre ela e,no momento dafoto, aparentemente observandoa própria testemunha, ou seja, Ivan.
A confiabilidade que nos merece a testemunha, mais acontribuição dos especialistas, que dãoautenticidade ao material fotográfico, o convertem em um caso relevante dentro daUfologia Nacional argentina. Uma série de situações pessoais vividas por Ivan, posteriores à foto, comuns a muitas testemunhas que mantiveram encontros próximos do terceiro tipo, ainda que neste caso se tenha tratado da captação fotográfica de uma entidade desconhecida, é o que mantém o acontecimento ainda vigente e em estado investigativo de nossa parte.