Os agroglifos continuam a ser listados entre os mais persistentes enigmas da Ufologia Mundial. O fenômeno, também conhecido como Círculos Ingleses, nas últimas décadas se espalhou pelo mundo e há milhares de desenhos catalogados pelos pesquisadores. Até mesmo no Brasil eles já surgiram, aparecendo em Ipuaçu desde 2008. A cidade no oeste de Santa Catarina recebe os sinais sempre entre o final de outubro e o início de novembro, e em 2015 surgiu o primeiro agroglifo em Prudentópolis, município paranaense a 200 km de Curitiba. Em setembro de 2016 outro sinal apareceu na cidade do Paraná, e sua análise científica revelou informações surpreendentes, que revolucionaram nosso conhecimento a respeito desse fenômeno.
Enquanto isso, na Inglaterra, primeiro país onde os círculos se manifestaram, eles continuam a surgir durante os meses de primavera e verão do hemisfério norte. A maior parte dos sinais aparece em Wiltshire, condado na porção sudoeste da Inglaterra. Conhecido por suas amplas planícies e vales, abriga dois dos sítios arqueológicos mais conhecidos do mundo, Avebury e Stonehenge. A multiplicação dos agroglifos na região próxima dessas construções megalíticas, elas mesmas grandes enigmas pesquisados pela Arqueologia e Ufoarqueologia, levou muitos pesquisadores dos círculos a tecerem teorias apontando uma ligação entre os agroglifos e os monumentos de pedra. Porém, como frequentemente acontece em outros países, inclusive nos casos brasileiros, nem mesmo a beleza da maioria dos sinais faz com que o fenômeno e seus pesquisadores sejam bem-vindos.
É o que está acontecendo em Wiltshire, onde a multiplicação dos sinais tem causado preocupação à força policial local, donos de terras e fazendeiros. Os desenhos evidentemente danificam as plantações e as pessoas atraídas pelo fenômeno, entre simples curiosos, jornalistas, pesquisadores e ufólogos igualmente terminam por danificar um número ainda maior de plantas. Diante das reclamações cada vez mais frequentes, a polícia de Wiltshire lançou um comunicado alertando residentes da região a permanecerem alertas para qualquer atividade estranha relacionada a agroglifos e pedindo que o público informe a polícia a respeito. O comunicado ainda pede que fazendeiros informem a força policial não somente a descoberta de agroglifos, mas também qualquer atividade suspeita que aconteça após a descoberta. Diz o comunicado, que alerta inclusive contra os fazedores de círculos, os circle makers:
Alertamos todos os fazendeiros e donos de terras que se eles descobrirem agroglifos em suas propriedades informem a polícia, ligando para o telefone 101 para que sejam registrados. Frequentemente após o surgimento de um círculo, indivíduos se aproximam para fotografá-lo com a utilização de drones. Tomem nota de qualquer veículo e suas placas, e de qualquer indivíduo e passe a informação para a polícia. Também pedimos que o público auxilie nossas comunidades rurais fornecendo informações a respeito de qualquer veículo, comportamento ou pessoas suspeitas nos campos cultivados para a polícia pelo telefone 101, pois eles podem estar tentando criar um agroglifo e cometer danos criminosos.
A Revista UFO irá pesquisar agroglifos na Inglaterra e compará-los aos brasileiros
Começa a temporada de agroglifos ingleses de 2017
Revista UFO lança três documentários sobre agroglifos
Agroglifo de Prudentópolis: investigação de campo e conclusão
Sai o laudo pericial do agroglifo de Prudentópolis confirmando sua autenticidade
Agroglifo de Prudentópolis exibe características inexplicáveis de acordo com os cientistas
Assista ao painel sobre agroglifos do Fórum Mundial de Ufologia
Sai o laudo dos agroglifos de Santa Catarina
Fenômeno dos agroglifos se intensifica no Brasil
Saiba mais:
Livro: O Mistério dos Círculos Ingleses
Há mais de 20 anos, plantações da Inglaterra e de outros países têm sido alvos de um estranho fenômeno. Desenhos inexplicáveis e cada vez mais complexos surgem misteriosamente em campos de trigo, cevada, canola, arroz e de outros cereais. Seu autor, Wallacy Albino, é o maior especialista nacional sobre o tema e presidente do Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista (GEUBS). O livro, rico em ilustrações, traz informações atualizadas sobre esse que é considerado o maior enigma da atualidade.