Thiago Luiz Ticchetti está na Equipe UFO desde 1997, exercendo as funções de tradutor, consultor, coordenador internacional e atualmente coeditor. Ainda escreve mensalmente a coluna Mundo Ufológico e é autor de dezenas de artigos para a publicação. É ainda o autor de vários livros publicados pela Coleção Biblioteca UFO, como Quedas de UFOs: Casos Confirmados de Acidentes com Discos Voadores e Resgates de Seus Tripulantes em Todo o Mundo, lançado em 2002; Guia da Tipologia Extraterrestre, de 2014; e Quedas de UFOs II: Casos Confirmados de Acidentes com Discos Voadores e Resgate de Seus Tripulantes, publicado em 2015. Sua mais nova obra acaba de ser lançada pela Coleção Biblioteca UFO, o Guia da Tipologia dos UFOs.
Em preparação para elaborar o livro, Ticchetti pesquisou 2.315 casos ufológicos, obtendo de 771 deles informações detalhadas com as quais compôs o texto. Entre outros fatos, descreve como a primeira tentativa de classificação dos UFOs foi apresentada pela Força Aérea Norte-Americana (USAF) no final dos anos 40, com o Projeto Sign, abrangendo quatro categorias: disco voador, objetos de forma cilíndrica, esféricos e com formato de balão ou esferas de luz. Com critérios pouco flexíveis não se revelou útil, especialmente diante da enorme diversidade de formatos contida nos relatos. Ticchetti explica:
“Os militares perceberam o erro de seus estudos, tendo em vista que em 1952 o projeto, renomeado Blue Book, expandiu para cinco itens e ainda um sexto para classificar todas as formas de objetos voadores não identificados: (1) elípticos, (2) foguetes e aeronaves, (3) meteoros ou cometas, (4) lenticulares, cônicos ou em formato de lágrima, (5) em forma de chamas e (6) outros formatos. Mas essa classificação jogou tudo em um mesmo saco e misturou as formas e explicações em uma grande confusão”.
UMA INÉDITA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO
O autor ainda comenta que houve tentativas de classificação por parte de pesquisadores civis, grandes pioneiros da Ufologia Mundial como J. Allen Hynek e Jacques Vallée, mas que igualmente não foram bem-sucedidas. Conforme Hynek certa vez declarou, uma pesquisa de opinião feita pelo Instituto Gallup constatou que 9% da população adulta do país, na época mais de 11 milhões de pessoas, afirmaram terem visto UFOs. E já naquela época foi constatada a enorme diversidade de formatos descritos, do qual o popular disco voador é somente uma pequena parte, conforme explica o autor:
“Certamente, o clássico ‘disco voador’ — um objeto em forma de disco girando sobre seu eixo e com uma cúpula na parte de cima — virou um estereótipo graças aos filmes de Hollywood. Na verdade, os chamados ‘discos diurnos’, como são referenciados os objetos pelos ufólogos, representam apenas uma pequena porcentagem de todos os relatados. A maioria é composta pelos artefatos chamados por Hynek de ‘luzes noturnas’, de várias cores e vistas sozinhas ou em formação no céu”.
Conforme a pesquisa ufológica avançou melhorou ainda nossa compreensão do Fenômeno UFO, inclusive com a constatação de que este é descrito desde tempos remotos. E mesmo a Ufoarqueologia está repleta dos mais variados formatos para os “veículos celestiais” descritos por nossos antepassados. Sem dúvida suas formas diversas resultam do fato de nossos visitantes alienígenas serem procedentes dos mais variados mundos de nossa vizinhança cósmica, e Thiago Ticchetti, com o Guia da Tipologia dos UFOs, apresenta uma proposta de classificação simples e acessível, tendo como objetivo principal permitir ao próprio leitor utilizar essa classificação para chegar às suas próprias conclusões. A obra ainda traz um encarte exclusivo, contendo em 56 páginas ilustrações de vários tipos de naves extraterrestres produzidas por Rafael Amorim, artista e capista da Revista UFO.
Confira o trailer do Guia da Tipologia dos UFOs
Conheça e adquira o Guia da Tipologia dos UFOs
Um novo sistema de classificação no Guia da Tipologia Extraterrestre
UFOs na Antártida é o mais novo lançamento da Biblioteca UFO