A cada novo agroglifo surgido no Brasil, os detratores do fenômeno se unem para desqualificar as pesquisas, realizadas quase exclusivamente pela Revista UFO e os pesquisadores a ela ligados. Contudo, essas vãs tentativas não têm dado qualquer resultado e agora se mostram ainda mais destinadas ao esquecimento, diante dos laudos que a Revista UFO acaba de receber. Um deles foi elaborado pelo engenheiro agrônomo e engenheiro civil Douglas Albrecht. Ele realizou pesquisas em 40 exemplares de plantas e 1 kg de amostras do solo, retirados do interior do agroglifo. Albrecht destaca que as plantas foram dobradas e não curvadas e exibe fotos em seu laudo para ilustrar suas conclusões (confira nos links abaixo).
O agrônomo ainda examinou amostras do desenho do número 43, que foi feito depois da primeira visita ao agroglifo feita pelo editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd, e do coeditor Toni Inajar Kurowski. Em sua análise ficou comprovado que o fenômeno que dobrou as plantas no agroglifo foi diferente daquele que produziu o número 43. As plantas dobradas no agroglifo, por sinal, mostraram ângulos e medidas muito semelhantes ao de casos similares acontecidos na Inglaterra. Sobre as amostras do solo, Douglas Albrecht, o grande destaque foi a descoberta de ovos de nematoide e exemplares desse verme carbonizados. Douglas destaca que se costuma aplicar nematicida no mmomento do plantio e reforça ser raro encontrar o verme recém eclodido ao lado do ovo e carbonizado.
O agrônomo ainda encontrou tecido de raiz de planta mumificado ou carbonizado em algumas amostras de solo. Reforça que não se tem notícia de processos naturais de mumificação em clima subtropical como o de Prudentópolis. Igualmente não seria possível carbonização por processos naturais abaixo da superfície do solo, onde foram obtidas as amostras. As conclusões principais que constam de seu relatório são:
A avaliação visual com microscópio revelou a presença de material vegetal e animal em estado pouco habitual de ser encontrado em um solo sob um sistema de cultivo intensivo.
Nematoides são comuns e controláveis, porém a lavoura já contava com aproximadamente 100 dias, o que descarta o efeito residual de algum nematicida aplicado às sementes, se caso realmente foi aplicado algum.
Material Vegetal e animal, no solo sem vida, tende a decompor-se em alguns dias, devido ao clima subtropical vigente. Os solos agricultáveis como os da região são ricos em matéria orgânica, o que significa atividade microbiana intensa, sendo pouco provável encontrar restos vegetais ou animais, carbonizados e mumificados, como sugerem algumas imagens.
FENÔMENOS INEXPLICÁVEIS
A análise microbiológica das amostras do solo e das plantas foi feita pelo professor doutor Fernando Araújo Moreira, professor titular do Debartamento de Física da UFSCar, e pela doutora Nadia F. G. Serrano, microbiologista pesquisadora. Foi realizada uma pesquisa sobre o crescimento de bactérias e se constatou que estas se reproduziram em maior quantidade nas amostras colhidas fora do agroglifo, em relação às amostras de dentro do desenho. Resultado semelhante se repetiu quando a mesma experiência foi feita nas espigas de trigo de fora do desenho, em comparação àquelas colhidas no interior deste. Conforme o relatório aponta: “À priori, essa diminuição do crescimento microbiano no tempo (24h) e nas temperaturas (28ºC e 37ºC) de incubação estudadas das amostras coletadas no centro do agroglifo em relação àquelas externas não tem, por enquanto, explicação científica plausível”. Surpreendentemente, não foi observado qualquer crescimento de bactérias nas plantas colhidas no centro do agroglifo, o que cientificamente também é inexplicável.
As conclusões a que chegaram a doutora Nadia e o doutor Fernando são contundentes:
É possível concluir que, sendo a presença do agroglifo a única diferença aparente entre as áreas internas e externas a ele, a sua construção (independentemente do método para isso utilizado, o qual desconhecemos) determinou a diferenciação microbiológica tanto do solo quanto da região da dobra no caule e, aparentemente, em menor proporção para as espigas. Ou seja, dentro das condições acima mencionadas existe uma clara diferença na atividade microbiológica entre as regiões interna e externa ao agroglifo (tanto nas plantas quanto no solo) que, a princípio, somente pode ser atribuída ao método (desconhecido) utilizado para a sua construção.
Os resultados da pesquisa científica são inegáveis e cai por terra qualquer tentativa de desqualificação do fenômeno. Em vídeo também disponível nos links abaixo o editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd, fala sobre as impressionantes descobertas, deixa claro que os especialistas envolvidos continuam suas pesquisas, enquanto a Ufologia Brasileira aguarda os próximos sinais a surgirem nesta temporada.
Confira o vídeo de A J. Gevaerd explicando as descobertas
Leia o relatório sobre a pesquisa de campo do agroglifo
Laudo do agroglifo de Prudentópolis
Relatório fotográfico de Douglas Albrecht
Relatório do solo de Douglas Albrecht
Relatório microbiológico de Fernando Moreira
Confira um vídeo com o sobrevoo do agroglifo e as conclusões da investigação
Veja a filmagem aérea do agroglifo de Prudentópolis
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Saiba mais:
Livro: O Mistério dos Círculos Ingleses
Há mais de 20 anos, plantações da Inglaterra e de outros países têm sido alvos de um estranho fenômeno. Desenhos inexplicáveis e cada vez mais complexos surgem misteriosamente em campos de trigo, cevada, canola, arroz e de outros cereais. Seu autor, Wallacy Albino, é o maior especialista nacional sobre o tema e presidente do Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista (GEUBS). O livro, rico em ilustrações, traz informações atualizadas sobre esse que é considerado o maior enigma da atualidade.