A corrida espacial, símbolo tecnológico da Guerra Fria e da luta por poder bélico, trouxe para o mundo um grande desenvolvimento em termos de novas soluções, novos materiais e, claro, novas tecnologias que foram aplicadas para melhorar e facilitar a vida cotidiana. E em 1969, quando os norte-americanos finalmente pisaram na Lua, a humanidade parecia ter vencido a barreira final e conquistado o cosmos.
A euforia dessa conquista, entretanto, parece ter diminuído com o tempo e, de repente, as missões Apollo foram canceladas e todo o programa espacial pareceu entrar em estado de quase suspensão — enviamos sondas para Marte, Vênus, Saturno, Júpiter, mas a Lua, tão mais perto, parece ter sido esquecida ou colocada de lado. A pergunta óbvia é por que isso aconteceu.
Pouco tempo após o pouso lunar, teorias começaram a aparecer dizendo que ao chegarem ao satélite os astronautas encontraram construções e naves extraterrestres e que por isso as missões foram canceladas. Mas eram os anos 70 e as fontes de informação e o acesso a elas eram difíceis e lentos. Portanto, as notícias sobre o que realmente foi descoberto na Lua acabaram caindo na categoria das teorias conspiratórias.
Filmes de dados sumiram
Em 1976, George Leonard, cientista e analista fotográfico da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) que obteve várias imagens oficiais da Lua — muitas das quais ele publicou em seu livro Somebody Else is on The Moon [Mais Alguém está na Lua. Create Space Independent, 1976] —, fez algumas afirmações chocantes sobre nosso satélite. Apesar do pequeno tamanho das fotografias e de sua baixa resolução, elas mostravam detalhes formidáveis das imagens originais. Mas, mesmo publicando o número das fotografias atribuído pela NASA, não se podia dizer com toda a certeza se elas eram autênticas ou não. Porém, muito mais contundentes do que as imagens foram as alegações do cientista sobre o que foi achado na Lua. E Leonard não foi o único personagem com currículo sólido a tentar dizer ao mundo a verdade em relação ao satélite natural e às fotografias feitas pelas missões Apollo.
FONTE: RAFAEL AMORIM
Até hoje as autoridades escondem o que os astronautas acharam na Lua e por qual razão não mais retornaram ao nosso satélite natural
Bob Dean, major aposentado do Comando do Exército dos Estados Unidos que serviu durante algum tempo como analista de Inteligência no Quartel General Supremo das Forças Aliadas da Europa, órgão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), também fez alegações poderosas durante uma conferência na Europa. Na ocasião, Dean disse que o governo dos Estados Unidos e a NASA deliberadamente apagaram 40 rolos de filmes do programa Apollo que continham imagens dos voos à Lua, dos voos ao redor da Terra, de aterrissagens no satélite e caminhadas dos astronautas.
“Nós estamos falando de alguns milhares de quadros individuais de imagens que foram retirados pelas autoridades, que determinaram que não temos o direito de vê-los. Eles eram impressionantes e esta atitude é inaceitável social e politicamente”, declarou Dean na ocasião. Aqui é importante dizer que o governo russo recentemente pediu uma investigação internacional sobre os pousos norte-americanos na Lua, em consequência do desaparecimento do filme original de 1969, que mostrava a sequência da primeira aterrissagem lunar dos americanos. Eles também se referem aos aproximadamente 400 kg de rochas que foram trazidas pelas múltiplas missões dos Estados Unidos realizadas entre 1969 e 1972.
O que está construído na Lua?
Leonard argumentava que a NASA sabia sobre atividades extraterrestres na Lua e tentou esconder essa afirmação — e não foi o único a fazer tais alegações. O astronauta Edgar Mitchell, o sexto homem a caminhar sobre o satélite, deixou bem clara a sua opinião sobre o assunto quando disse: “Leiam os livros, aprofundem seu conhecimento, comecem a entender o que realmente está acontecendo, porque não há dúvidas que estamos sendo visitados. O universo em que vivemos é muito mais surpreendente, emocionante, complexo e abrangente do que somos capazes de compreender até esse ponto. A humanidade vem se perguntando se estamos sozinhos no universo. Não, nós não estamos sozinhos”.
Recentemente, o doutor John Brandenburgh, cientista especializado na pesquisa de plasma da NASA, juntou sua voz à de Leonard, dizendo as mesmas coisas. Brandenburgh era o gerente da Missão Clementine de exploração da Lua, que era parte de um projeto espacial conjunto entre a NASA e a Organização de Defesa de Mísseis Balísticos dos Estados Unidos — a missão que descobriu água nos polos lunares em 1994.
De acordo com uma entrevista de Brandenburgh em um documentário, a Clementine foi um programa de reconhecimento fotográfico que tinha como objetivo verificar se alguém estava construindo bases na Lua sem que soubéssemos. Estariam os extraterrestres expandindo suas instalações? O cientista, então, passou a declarar que de todas as imagens que vira da Lua mostrando possíveis estruturas não naturais, “a mais impressionante é uma de uma ampla estrutura linear. Parecia inconfundivelmente artificial e não deveria estar lá. Como membro da comunidade de cientistas da defesa espacial norte-americana, olho para qualquer estrutura na Lua com grande preocupação, porque não é nossa. Não haveria como termos construído algo assim. Ou seja, isso significa que há mais alguém lá em cima”.
Estamos falando de alguns milhares de quadros individuais de imagens que foram retirados pelas autoridades, que determinaram que não temos o direito de vê-los. Eles eram impressionantes e esta atitude é inaceitável social e politicamente
Se alguém dissesse que outra civilização, avançada o suficiente para ter dominado as viagens espaciais, esteve na Lua antes de nós e que possivelmente continua indo para lá ou mesmo operando no nosso satélite, esta pessoa seria vista como louca. Este tipo de informação pode ser esmagador e até aterrorizante, e parece ser absolutamente verdadeiro. Muita gente não está preparada para abrir sua mente a essas possibilidades, mas a verdade é que eventualmente teremos que nos confrontar com este assunto.
Estamos claramente caminhando em direção à inevitável realidade do contato extraterrestre. Portanto, se formos realistas e começarmos a tomar conta de nosso planeta utilizando o melhor de nossa capacidade, talvez possamos fazer nossa civilização durar tempo suficiente para compreendermos o futuro — ou quem sabe o futuro chegue antes do que pensamos.
O Fenômeno UFO é uma realidade com a qual a humanidade convive há muito, muito tempo, e é lógico pensar que se visitantes extraterrestres chegaram até nós, devem ter chegado à Lua também, e lá instalado suas bases de forma a não serem descobertos nem perturbados por nós. O que os norte-americanos encontraram na Lua permanece, ainda, um segredo muito bem guardado. Só resta saber por quanto tempo se conseguirá manter o pesado sigilo que impera sobre essas descobertas.