A vida é um estado de atividade funcional, peculiar aos animais e aos vegetais, todos dotados da unidade fundamental: a célula. A existência, tempo decorrido entre o nascimento e a morte, é o sinal detectável da vida. Estes conceitos relacionados estão adequados aos conhecimentos humanos atuais e nos conduzem a sistematizarmos a estrutura biológica de forma a quantificar as características dos seres, habitantes da crosta terrestre. A exploração interna do planeta Terra não possui os registros significativos relevantes do que foi encontrado para afirmarmos que conhecemos consistentemente a estrutura planetária. A pressão interna é óbice às pesquisas geológicas de maior profundidade. Contudo, as teorias a respeito dos seres biológicos que, eventualmente, povoam as profundezas da Terra, se proliferam aos recantos. A teoria da Terra Oca, elaborada por Cleeve Symmes em 1816, baseada na observação do planeta Júpiter em uma noite sem nuvens, foi defendida na idéia que a “massa terrestre, durante a sua formação, não teria a forma de uma esfera sólida, mas sim de um anel”. Outros cientistas partilharam desta teoria. Alguns até mesmo antes de Symmes. Diversas expedições seguiram em direção aos pólos terrestres à procura de passagens para o interior do planeta. Nenhuma passagem foi encontrada e, com isso, a teoria ficou desacreditada. O explorador polar Richard Evelyn Byrd fez várias incursões aos pólos, cujos resultados causaram debates acalorados em torno da teoria da Terra Oca. Entre os feitos de Byrd, haveria a descoberta de um lago de águas aquecidas cercado por árvores e uma montanha de carvão cravejada de diamantes, em um a área onde deveria haver apenas neve. A ocorrência teria sido registrada em um filme a cores em 1929, exibido em todo o território dos E.U.A. Não há indícios da existência do tal filme, porém, muitos acreditaram que Byrd explorou uma região de clima ameno, subtropical, no interior da Terra. Nas hipóteses de haver, no interior do nosso mundo, espécies de vida, foram elaboradas diversas teorias de como seriam estes prováveis seres, atualmente denominados intraterrestres. O continente da Atlântida sempre foi um tema muito explorado desde a época dos filósofos gregos. Há crenças de que os atlantes escaparam de prováveis guerras nucleares pré-históricas através de canais subterrâneos, bem como seriam deles as naves que são freqüentemente vistas, comumente chamadas de “discos voadores”. Entre as pessoas que pesquisam o assunto e outras envolvidas com o ocultismo, há as que acreditam que no centro da Terra existem raças de seres superiores, sinistras, que aguardam momentos para o domínio completo dos seres da superfície. Esses seres utilizariam, por exemplo, a energia chamada vril (livro A Próxima Raça, de Bulwer Lytton). Ao que parece, Adolph Hittler, o desequilibrado líder nazista alemão, foi influenciado por esta idéia, pois ordenou missões de espeleólogos nas investigações de cavernas para tentar encontrar a localização das entradas para a “Terra Interna”. Ressalvadas as ínfimas evidências levantadas, a existência dos supostos seres ainda está longe da afirmação contundente. Não há a probabilidade no limite do bom senso atual. Mas levamos em conta que a imaginação tem o condão de ser desmedida e ilimitada, fator que a exemplifica para a arte, porém nunca será impossibilitada.