Na Ufologia idônea, cada um tem sua profissão e trabalho, em que sustenta a família e ganha o “pão de cada dia“. Praticamente todo tempo restante, o pesquisador ufológico utiliza para estudos de supostos casos, relatos, aparições, avistamentos, testemunhas, abduções, fotos, filmagens, evidências físicas etc. Muitas vezes – senão a maioria -, os acontecimentos são verificados como falsos, equivocados, errôneos, confundidos e são desmistificados, ou permanecem sob avaliação. No entanto, os poucos que sobram são casos fantásticos e vale a pena continuar, mesmo com gastos pessoais. Ela é uma paraciência, pois não temos em mãos o objeto de pesquisas, ou seja, um disco voador, e nenhum laboratório mundial consegue reproduzir alguns efeitos físicos dos UFOs, que parecem seguir regras e fórmulas próprias. Enquanto não convencermos a maioria da classe acadêmica sobre a importância e complexidade real desta modalidade, não passaremos pelos “tribunais” científicos. No entanto, aos poucos e com seu próprio auxílio, as impossibilidades de ontem vão se modificando, com a inclusão de muitos cientistas na pesquisa ufológica a cada dia, é questão de tempo para obtermos resultados positivos dentro da área.
O estudo e investigação dos UFOs, ao contrário do que imaginam alguns, abrange grande parte das ciências e tecnologias de que dispomos atualmente e outras que sequer descobrimos ou sonhamos ainda, como também envolve a história da vida no planeta. Inevitavelmente, as religiões, doutrinas, o misticismo e fenômenos parapsicológicos estão em pauta na grade e revelam que o Fenômeno UFO transcende a matéria, as metodologias científicas e tudo o que aprendemos em termos cotidianos. Confirmadas as teorias e hipóteses, no futuro, o ser humano precisará reescrever a história, o que certamente afetará em cheio e irreversivelmente religiões, culturas, política, governos e a própria compreensão de nosso real papel perante o universo. Como percebemos, estes ramos são também muito importantes quando este é o tema.Imparcialidade – no dicionário, imparcial: que julga sem parcialidade; neutro, justo. Nas investigações, esta impessoalidade fica às vezes comprometida, em qualquer área do conhecimento. Na Ufologia também não seria diferente, principalmente no que diz respeito às origens dos seres que interagem conosco, porque podem proceder de vários lugares, tanto de outras dimensões quanto a tradicional origem extraterrestre, cada espécie e tecnologias com seus meios de transporte. Se a tipologia é diversificada tanto aos humanóides quanto aos UFOs, podem ser muitos os locais de procedência, inclusive a própria Terra, com grande probabilidade de haver mais de uma resposta dentre as conclusões, ou um pouco de cada possibilidade esteja passível de ser aplicada. A realidade ufológica e mesmo a existência de vida no universo é inquestionável nos dias de hoje. Muitos ufólogos defendem esta hipótese por esse motivo e, também, devido a confirmação por parte dos próprios seres em muitos casos, onde abduzidos são informados de que seus raptores vêm de outros planetas habitados. Contudo, esta é uma das respostas. Isso não quer dizer que todos venham de outros planetas, ou deste universo. O importante é manter a mente aberta sempre, à novos valores e realidades. O desrespeito que ainda impera para com os ufólogos – apesar de notável mudança nos últimos tempos – é em parte culpa de nós mesmos, quando das “escorregadas” infantis que ocorrem por representantes ilegítimos da classe, em parte a própria imprensa, que aceita entrevista com qualquer farsante, inventor de anedotas espaciais ou “guru” salvador do universo, e claro, as seitas que ainda se proliferam, que tiraram Cristo da cruz e colocaram um ET num disco voador. Precisamos educar ufologicamente muitos dos “jornalistas” -sempre sem generalizar- que se preocupam apenas com sensacionalismo barato, mostrar a população e aos veículos de comunicação a importância e necessidade de atenção ao assunto e desmistificar embustes, além de aproveitadores que se utilizam da ingenuidade alheia. Trabalho é o que não falta, e voluntário, sem remuneração. É tarefa para poucos, realmente.
Constatando, Ufologia é A ciência do futuro, englobando diversificados segmentos do conhecimento humano, e, separando este joio facilmente identificável por quem tem um pouquinho de senso crítico, o trigo é da melhor qualidade, orgânico e sem agrotóxicos. Um dos grande perigos e armadilhas: a fé nos ETs Ufólogo não é profissão porque nada traz de lucro, não há salário nem direitos trabalhistas. Por isso, trata-se de um grande desafio na vida de quem deseja pesquisar UFOs. Resumindo, para ser ufólogo é preciso força de vontade insuperável, tolerância de monge, algum dinheiro para investir em equipamentos, viagens, congressos, pesquisas etc por sua conta – porque ninguém patrocina projetos ufológicos – e sempre um tempo disponível. No entanto, o que vai contar mesmo dentro da Comunidade Ufológica será sua índole, humildade, seriedade, responsabilidade. Se cair em desgraça e deslize, sendo classificado de embusteiro, falso, pouco confiável, traiçoeiro etc, “já era”. Portanto, idoneidade é essencial.Ufologia não exige formação universitária ainda, mas também não pode ser considerada um simples hobby.
Talvez, um termo que mais se aproxima de ideal, seria a de uma sina, que não se pode escapar, mesmo querendo. Não dá lucro algum – ao contrário -, não dá prestígio fora do meio – ao contrário – e um deslize pode lhe custar a confiança dos demais. Não tente revolucionar, criar novas teorias, explicações e visões sem um bom embasamento, argumentação e boas conversas nos bastidores com os mais experientes, senão pode se queimar também. Alguém surgindo do nada com mirabolantes explanações para o inexplicável é complicado.
Os grupos de investigação, espalhados pelo país e os continentes, não costumam ser fechados como se imagina, mas é preciso se aproximar com calma e mostrando o interesse adequado (nem exagerado/doentio ou especulativo somente), conquistando a amizade e confiança dos demais. Ao mesmo tempo, verifique a credibilidade do grupo e das pessoas que o compõe, antes que possa se juntar inocentemente à problemas e dores de cabeça. Mostre serviço, sem nunca querer ou almejar nada em troca, faça por prazer e satisfação em ajudar.