
Na casuística ufológica paranaense há um fato que se destaca. É o Caso Jardim Alvorada, um dos mais peculiares da Ufologia Brasileira, pesquisado pelo editor de Ufo A. J. Gevaerd, quando era presidente da então Organização de Pesquisas e Estudos Teóricos sobre Objetos Voadores Não Identificados (Opetovni). O episódio ocorreu com o eletricista Jocelino de Mattos, com 21 anos na época, e seu irmão Roberto Carlos, com 13, envolvendo a manipulação genética da testemunha mais velha. O caso apresenta detalhes intrigantes, como a assustadora objetividade dos alienígenas, diálogo telepático, efeitos psicológicos, fisiológicos e parapsicológicos.
Na noite de 13 de abril de 1979, Sexta-Feira Santa, Jocelino e Roberto Carlos caminhavam pelo bairro Jardim Alvorada, em Maringá (PR), quando viram um objeto brilhante se aproximando. Os irmãos sentiram uma enorme dificuldade de respirar, seus corações aceleraram e eles ficaram muito próximos do aparelho, cerca de 10 m. Nesse momento, ouviram um chiado muito estranho, uma espécie de zumbido fraco e enjoativo que, em poucos segundos, fez com que eles caíssem no chão, abaixo de um grande pé de manga situado no meio de um terreno arado. Depois disso, como se estivessem num sonho, ouviram vozes. Essa é uma sensação resultante da hipnose a qual foram submetidos pelos seres.
Jocelino se lembrava vagamente de algumas coisas. “Estávamos debaixo da árvore quando, de repente, caímos no chão. O estranho objeto estava a nossa frente, a dois ou três metros de altura do chão. Ele flutuava silenciosamente. Eu ouvi um tipo de voz que dizia ‘o trabalho ainda não havia terminado’ e que eles voltariam”, recorda. Depois disso, despertando daquela situação, acordou o irmão e ambos, com dificuldade, chegaram em casa. Encontraram a porta fechada e, desesperados, quebraram-na ao tentarem abrir e desmaiaram em seguida.
Hipnotizado em diversas seções que se iniciaram em 1981, o rapaz se lembrou de fatos incríveis. Disse que, apesar do medo, não sentiu vontade de ir para sua casa, o que seria a reação mais esperada, mas que desejava ir até um terreno descampado, o que acabou fazendo. Após caírem diante da nave, sentiu alguém pegar seus braços e levá-lo até ela, na qual entrou. “Estava fascinado ao ver aquela porta se abrir ao meio. De dentro dela saíram dois seres, um de cada lado. Um deles pegou um objeto que não reconheci e o tocou no meu braço esquerdo. Depois ficou gesticulando para que eu entrasse na nave. Lá, fui até uma sala cheia de computadores, com uma espécie de mesa em display, com luzes diferentes”.
Experiência Sexual — Os seres então o levaram para outra sala da nave, que tinha dois objetos cônicos, como ogivas. “Eles me disseram que eram os motores do disco, mas não faziam barulho algum. Já noutro compartimento havia figuras que se pareciam com as nossas fotografias, mas estavam presas à parede, como telas de televisão”. Quando chegaram noutro cômodo, cheio de equipamentos, como se fosse um hospital, os seres pediram para que Jocelino se deitasse numa espécie de cama e começaram a examiná-lo, coletando amostras da sua pele, cabelo e sangue. Por fim, as criaturas colheram amostras de esperma através de um aparelho de sucção.
Em seguida, o rapaz foi sentado numa mesa, onde um instrumento foi colocado na sua cabeça. Alguns minutos depois, uma mulher entrou na sala. Ela tocou Jocelino, deixando-o excitado, o que culminou num ato sexual contra sua vontade. Após isso, a criatura feminina lhe disse que “…talvez essa semente vingue”, e se retirou. Os outros seres, através de telepatia, garantiram que tinham boas intenções, que eram pacíficos e que queriam estudar e entender o planeta Terra. Deixaram-no partir juntamente com seu irmão, que permaneceu desacordado todo o período. Roberto Carlos não participou das experiências, apenas porque não havia atingido ainda a idade ideal para tais pretensões.