![Um mergulho atrás de aliens no Brasil 1 004589ccc264358e38b4e33803ef6b111528231108](/manutencaowp-content/uploads/2022/12/004589ccc264358e38b4e33803ef6b111528231108.jpg)
Algumas viagens pelo Norte e Nordeste do país permitiram-me ter uma nova visão da riqueza e variedade da fenomenologia ufológica no Território Brasileiro. Possibilitaram também a comprovação de uma correlação íntima entre UFOs, sítios arqueológicos e experiências paranormais. O mais representativo dos lugares que conheci foi sem dúvida o município de Dom Pedro II, no Piauí. Entre o Parque Nacional de Sete Cidades — famoso por suas fantásticas formações rochosas e pinturas rupestres — e a cidadezinha de Pedro II, encontra-se uma área praticamente ignorada, denominada Buriti dos Cavalos, com os mesmos tipos de formações rochosas de Sete Cidades.
Em companhia do geólogo Reinaldo Arcoverde Coutinho e da fotógrafa Lourdes Frota, organizei uma pequena expedição à região, onde Coutinho havia descoberto, anteriormente, o que denominou de “sacerdotes do culto solar”, seres com uma espécie de chapéu totalmente diferente dos que se conhecem nas pinturas pré-históricas brasileiras e nas diversas que lembram a forma de discos voadores ou esferas luminosas. Curiosamente, os moradores da região falam da frequente aparição de objetos luminosos no céu, tal como bolas, tochas de fogo ou sinais. Um deles teria aparecido em agosto de 1994, identificado pelos moradores do sertão como “uma palha desenhada no céu”.
O objeto visualmente semelhante à composição de uma nuvem se formou a partir de uma estrela que, ao completar a forma de uma folha de palmeira, deslocou-se deixando uma estrela com a mesma substância e magnitude. No mês de novembro de 1996, durante minha segunda estada em Dom Pedro II, centenas de pessoas presenciaram à noite, durante uma festa, o deslocamento de um UFO em forma de charuto muito luminoso. No ano anterior, uma família viveu momentos de terror em sua chácara ao observar um objeto com a forma de chapéu, que emitia luzes de várias cores, desprendia um cheiro semelhante a enxofre, e que ficou planando a menos de 50 m da residência. O comerciante Cláudio Antônio dos Santos Figueiredo chegou a apanhar um rifle na tentativa de disparar contra o inóspito, mas foi dissuadido pela esposa e filhos com medo de uma represália.
“Luz vindo de parte alguma”
O objeto brilhante voltou a aparecer uma segunda vez — somente para Figueiredo — e, em outra ocasião, a enteada do casal e a esposa do comerciante observaram uma “luz vindo de parte alguma” no interior de um dos quartos da casa. Uma vistoria pelo exterior da residência não mostrou a possível origem daquela luz que clareava uniformemente o recinto. Como se não bastasse, Dom Pedro II é assolada há muito tempo por fenômenos paranormais, especialmente poltergeists e pirogênese [Combustão espontânea de objetos]. Em Olhos d’Água de Alexandrinos, um conjunto de casas de pau-a-pique a poucos quilômetros de Dom Pedro II, verificou-se o caso de uma assombração na antiga residência de Francisco Leite.
Entrevistei diversas testemunhas do fenômeno que o descreveram a exemplo de pequenos cocos de babaçu ou até mesmo facas. Captei ainda o ambiente de pavor e desconsolação da família do pedreiro Francisco Alves Feitosa, que teve sua humilde residência ardendo em chamas, sem explicação aparente. Mesas, colchões, armários, documentos e eletrodomésticos se consumiram total ou parcialmente pelas labaredas que começaram espontaneamente, de dentro para fora. O pároco da cidade, Paulo Bittencourt, estudioso de parapsicologia, descobriu o epicentro do fenômeno — um parente da família exercia papel de mãe-de-santo em terreiro e frequentava a casa.
Uma das regiões mais remotas do Brasil é, sem dúvida, o Alto Rio Negro, no Estado do Amazonas. Lá, ergue-se a Venezuela e Colômbia, além do pico culminante de nosso país, o da Neblina. Durante minha estada de dez dias na região, em São Gabriel da Cachoeira, vivia-se uma intensa onda ufológica. Aquele setembro de 1995 era marcado pela aparição do lobisomem, de acordo com os próprios caboclos e indígenas macus. Estranhamente, essa figura mitológica era para eles uma espécie de luz voadora, com pequenas dimensões, que aparece sobre as águas do caudaloso Rio Negro.
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