A Era Moderna dos Discos Voadores teve seu marco inicial no dia 24 de junho de 1947 quando o piloto norte-americano Kenneth Arnold a bordo de seu pequeno avião avistou nove objetos brilhantes que pareciam “quicar” sobre a água. Kenneth voava próximo ao Mont Rainer, no estado de Washington.
Como todos sabem ele não foi o primeiro piloto a avistar objetos voadores não identificados no céu. Durante a Segunda Guerra Mundial diversos pilotos, tanto Aliados quanto do Eixo, relataram terem visto e até seguidos por estranhas esferas de luz. Esses UFOs ficaram conhecidos como Foo-fighters. Cada um dos lados acreditava se tratar de uma inovadora arma do inimigo. Mas o fenômeno tomou uma divulgação mundial após o avistamento de Kenneth.
Durante anos os avistamentos de UFOs têm sido relatados por pilotos. Em alguns casos, os eventos são tão fantásticos quanto aterradores. Vários pilotos perderam suas vidas em perseguição a supostos UFOs ou quando se depararam com algum deles. Felix Moncla, Thomas Mantell e Frederich Valentich são, infelizmente, exemplos de tragédias que ocorreram.
Há também casos fantásticos de avistamentos. Casos estudados pelos governos, cientistas e agências de aviação. Esses registros nos mostram o quão grande é a presença desses objetos em nossos céus, e a qualidade da testemunha! Vôo JAL 1628, Noite Oficial dos UFOs, Caso Westendorf, Caso México e tantos outros.
Em maio de 2013, durante a Audiência para a Liberação no Clube Nacional de Imprensa em Washignton, que teve a participação do Gevaerd, o pesquisador norte-americano, Richard Haines, cientista-chefe e fundador da NARCAP (National Aviation Reporting Center on Anomalous Phenomena, revelou que mais de 3.500 pilotos teriam relatado um encontro com um UFO, mas que milhares de casos não chegaram sequer a serem reportados por outros pilotos.
Segundo Haines, e também o pesquisador Jim Courant, esses profissionais têm medo de que suas famílias sejam ridicularizadas ou que sofram alguma sanção.
Uma portaria publicada na edição desta terça-feira, 10 de agosto, de 2010 no Diário Oficial da União, regulamentou os procedimentos da Aeronáutica em notificações de objetos voadores não identificados no espaço aéreo brasileiro. De acordo com o documento, o Comando da Aeronáutica (Comaer) deve restringir sua atuação neste campo ao registro de ocorrências e ao envio desses registros para o Arquivo Nacional.
O texto, portaria 551/GC3, aponta ainda o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), ligado ao Comaer, como responsável por receber e catalogar as notificações referentes a UFOs. Os registros,\”relatados por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo\”, devem seguir para o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc), conforme determina a portaria. Este último, por sua vez, é indicado como responsável em \”copiar, encadernar e arquivar cópias dos registros encaminhados pelo Comdabra e enviar, periodicamente, os originais ao Arquivo Nacional\”.
A região norte do Brasil é considerada uma das mais carentes de nosso país. Entretanto, em matéria de relatos, casos e eventos ufologicos, está sem sombra de duvidas entre os locais com maior incidência do mundo.
Para ilustrar essa afirmação, cito o evento conhecido como Operação Prato. Essa operação, coordenada e organizada pela Aeronáutica, sob o comando do entao major Uyrange de Holanda, investigou em 1977 os relatos de aparecimento e ataques de estranhos objetos voadores não identificados aos moradores de Colares. Essa investigação resultou em centenas de relatórios, dezenas de fotos incríveis desses objetos e horas de vídeos dessas aparições. Por motivos ainda desconhecidos, a Operação Prato foi cancelada subitamente, sem maiores explicações; mesmo que os ataques e avistamentos continuassem.
De todas as testemunhas que podemos ter, os pilotos comerciais e militares são disparados os mais reticentes em relatar suas experiências, e ao mesmo tempo são os com mais credibilidade, seja pelo seu conhecimento aeronáutico ou experiência de vôo.
Para poder tratar desse assunto para vocês, fiz uma extensa pesquisa bibliográfica e na Internet (aqui todo cuidado é pouco), além de buscar juntos as minhas fontes, relatos inéditos de pilotos que tenham tido alguma experiência com UFOs sobre o território amazônico. Esse mesmo trabalho eu fiz em 2012, para a minha palestra em Foz do Iguaçu, que tinha o mesmo tema, mas era mais abrangente.
A maioria dos casos que irei apresentar aqui são conhecidos do publico em geral, enquanto outros um pouco menos. De qualquer forma, eles ilustrarão muito bem o cenário Ufológico na região amazônica do Brasil. Não nos esqueçamos que a Floresta Amazônica cobre não somente nosso país, mas também o Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
Caso 1:
Local: Manaus – Belém
Data: 1976
Óvni com tamanho estimado em 40 metros de diâmetro é fotografado entre Manaus e Belém, sobre a floresta, pela tripulação de um Boeing da Varig, em 1976; além do registro fotográfico e do depoimento da tripulação, o artefato foi detectado pelo radar de bordo, segundo a revista UFO.