Muito embora a Ufologia tenha começado oficialmente com o avistamento de nove UFOs pelo piloto e empresário norte-americano Kenneth Arnold, em 24 de junho de 1947, há uma impressionante e pouco conhecida casuística registrada nos relatos de militares e civis feitos durante as operações da Segunda Guerra Mundial. E aqui não estamos falando apenas dos famosos foo-fighters, as bolas de luz que seguiam e atravessavam as aeronaves aliadas e inimigas, cujo nome remonta a 1944. Na verdade, há toda uma série de episódios que como no início dos anos 40 em que os objetos não identificados observados foram descritos usando termos como, por exemplo, discos de prata, bolas de luzes e objetos em forma de disco. As características destes artefatos e sua capacidade de voo e manobra nada diferem daquelas relatadas na atualidade — e seu comportamento em relação às aeronaves humanas também parece ter se mantido o mesmo.
Muitos pesquisadores acreditam que as inteligências por trás dos UFOs se sentem especialmente atraídas pelos conflitos e guerras humanas que ocorrem desde a Antiguidade, e outros justificam o aumento de avistamentos no período após a Segunda Guerra Mundial em razão do uso de bombas atômicas — o que também se confirma com avistamentos sobre áreas de armazenamento e testes destes dispositivos. Mas os avistamentos que iremos relatar a seguir parecem confirmar a teoria dos primeiros, uma vez que quando de seus registros não havia nada de nuclear nos armamentos.
Em 25 de março de 1942, o artilheiro da cauda de um bombardeiro da Força Aérea Real Britânica (RAF), em voo sobre o Golfo Zuiderzee, na Holanda, retornando de um ataque a Essen, na Alemanha, viu um disco luminoso de cor laranja seguindo seu avião. Imediatamente ele informou o avistamento ao piloto, que também notara a presença do aparelho desconhecido. Quando o artefato chegou a cerca de 100 m do avião, o atirador abriu fogo e conseguiu atingir o estranho disco, mas sem causar qualquer dano visível. Finalmente, ele se afastou em alta velocidade.
Em agosto de 1942, um marinheiro norte-americano a bordo do navio USS Helm, perto de Guadalcanal, nas Ilhas Salomão, observou um objeto em forma de disco no céu, que foi registrado com clareza no radar do cruzador e de outros navios nas imediações. Por se aproximar de forma não autorizada, o artefato foi considerado hostil e, como consequência, uma vez que o contato visual foi estabelecido, a maioria da frota disparou contra ele. Naquele ponto, o disco mudou de direção e aumentou sua velocidade, fazendo um movimento em círculo. Alguns marinheiros foram capazes de examiná-lo melhor por meio de binóculos e disseram que era de cor prata e tinha formato achatado e uma cúpula central — as tentativas de atingi-lo foram quase todas em vão, dada a grande velocidade do aparelho, e os tiros não causaram qualquer dano.
Essa observação é de grande interesse por várias razões. O objeto foi visto por numerosas testemunhas e o avistamento complementou a confirmação feita pelos radares. Além disso, o artefato demonstrou um comportamento inteligente, denotando uma superioridade tecnológica que é difícil de conciliar com a hipótese de que fosse um protótipo japonês. Para completar, em sucessivas operações militares os japoneses nunca mostraram uma tecnologia semelhante à daquele objeto.
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