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UFOs em obra de arte medieval?

Pintura do Século XIV em um templo no Kosovo apresenta aparelhos voadores pilotados por seres humanoides em uma imagem repleta de símbolos da mitologia mesopotâmica antiga. Trata-se de uma mensagem criptografada ou de mera casualidade?

Ultima atualização: 16 de novembro de 2013 15:52
Por
César Reyes de Roa
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Créditos: Imagens César Reyes de Roa

O monastério Visoki Decani, no Kosovo, é a igreja medieval mais bem conservada dos Bálcãs e um símbolo da religião ortodoxa sérvia, razão pela qual foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2004. De imponente arquitetura romântica e adornada com afrescos bizantinos, o templo dedicado a Cristo Pantocrátor [Palavra de origem grega que significa todo-poderoso ou onipotente] foi estabelecido em 1327 pelo rei Stefan Uros III Decanski. Sua construção se estendeu pelos anos seguintes até ser concluído em 1335, logo depois da morte do rei, por seu filho e sucessor ao trono Stefan Uros IV Dusan. Além de seu inestimável valor histórico e cultural, o monastério tem chamado a atenção dos adeptos da teoria dos extraterrestres no passado por causa de um provocativo painel que mostra a crucificação de Jesus Cristo e tem no céu dois estranhos objetos que parecem saídos da saga de Guerra nas Estrelas, de George Lucas.

Na verdade, sem necessidade de forçar a imaginação, podem-se ver claramente figuras sentadas no interior de cada artefato, como pilotos cujas mãos manipulam algum controle de navegação. Contudo, ninguém deu a devida atenção às estranhas imagens até 1964, quando Aleksander Paunovich, um jovem estudante da Academia de Artes da antiga Iugoslávia, tirou uma foto da obra de arte com uma lente teleobjetiva. No mesmo ano, a fotografia e o assunto passaram por um periódico local de baixa tiragem chamado Lumière, e só três anos depois, quando a imagem foi publicada na então revista Sputnik, que a curiosa cena das aeronaves ganhou notoriedade. Foi nela que o filósofo e pesquisador da Academia de Ciências de Moscou Viatcheslaw Zaitsev publicou um longo e controverso artigo intitulado Os Visitantes do Cosmos, em que falava da enigmática pintura da igreja.

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O Sol e a Lua?

Logo os afrescos em questão se tornaram conhecidos em todo o mundo de maneira definitiva. A opinião de especialistas em arte antiga nunca considerou o caráter enigmático do painel, já que, para tais eruditos, os aparelhos voadores são apenas representações do Sol e da Lua. Esse argumento se apoia no simbolismo que se repete em muitas obras de arte da Idade Média, que caracterizam os dois astros como testemunhas humanas da crucificação. James Hall, autor de Dicionário de Assuntos e Símbolos na Arte [Edusc, 2004], escreveu: “O Sol e a Lua, um em cada lado da cruz, são figuras habituais das crucificações medievais. Perduraram nos primeiros anos do Renascimento, mas quase não se veem depois do Século XV. Sua origem é muito antiga. O Sol às vezes é representado simplesmente como o busto de um homem com uma auréola radiante e a Lua, como uma mulher com a meia lua de Diana. Posteriormente são reduzidos a dois discos simples”.

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Em um nível mais baixo da mesma abóboda na pintura existem outras imagens fechadas dentro de círculos e que se ajustam à descrição do especialista sobre as representações humanizadas do Sol e da Lua, comuns para a época. Ao que parece, a explicação de Hall parece por um ponto final nas discussões. Porém, no quebra-cabeças de Decani há peças que não se encaixam. Os supostos astros humanizados que flanqueiam Cristo na cena são muito diferentes do usual. Em princípio, os raios de luz que emanam desses corpos não vão em direção à cruz, como acontece em outras pinturas — a luminosidade segue uma direção que nos permite imaginar um movimento de translação dos objetos no céu, da direita para a esquerda de Jesus. Também chama a atenção o fato de os personagens não olharem para o crucificado, ao contrário de outros afrescos medievais, parecendo estar mais preocupados em se observar algo além. Por que razão o desconhecido artista do templo de Visoki Decani não representou o Sol e a Lua de modo habitual na cena da crucificação?

A tríade semita

Nada do que disse James Hall nos ajuda a encontrar uma resposta. Como se se tratasse de um Michelangelo pintando fielmente na Capela Sistina a nudez dos protagonistas do Gênesis e do Juízo Final, o pintor anônimo do painel no Kosovo também rompeu as regras. Apesar disso, mais do que lançar a insólita hipótese sobre aeronaves antigas sendo comandadas por astronautas alienígenas, a imagem também traz certos símbolos que nos remetem à existência de um enigma dentro do enigma.

crédito: Imagens César Reyes de Roa

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A arte bizantina surgiu como confluência dos estilos gregos, romanos e orientais. A transcendência das alegorias dessas culturas serviu para unir conteúdos díspares de épocas e povos diferentes. A própria palavra “símbolo” provém do grego e significa “unir”, de maneira que se pode dizer que esses ícones são pontes culturais. No entanto, não deixa de ser chamativo o fato de o artista ter escolhido colocar em sua pintura cenas que foram utilizadas dois mil anos antes de Jesus Cristo para identificar poderosas divindades da mitologia mesopotâmica. São dois os principais grupos de deuses da Antiga Mesopotâmia, ídolos sumérios e semitas. A tríade de divindades sumérias era formada por An, Enlil e Enki, enquanto que a semita era composta por Sin, Ishtar e Shamash — deuses cujas simbologias estão presentes nos afrescos bizantinos em questão.

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Alguma casualidade?

Sin era o ídolo masculino da Lua, representado às vezes como um ancião de chifres ou, mais frequentemente, como o astro em sua forma crescente. Era tido como o pai de Ishtar, que herdaria o cetro lunar. Já Shamash era a divindade do Sol e da justiça, retratada como uma figura masculina de cujos ombros emanavam chamas ou como um disco solar de quatro pontas com quatro raios ondulados intermediários. Por fim, Ishtar era a deusa do amor e da guerra, da vida, do sexo e da fertilidade. É associada ao planeta Vênus, estrela da manhã e do anoitecer, sendo designada como uma estrela de oito pontas. Era filha de Sin e irmã gêmea de Shamash.

Bem conhecidos por todos em sua época, os símbolos que representavam esses deuses eram utilizados de maneira usual para questões da vida cotidiana, como no caso dos kudurrus, formas de registros de diversos atos jurídicos muito populares durante o período de dominação cassita da Babilônia, entre 1.530 e 1.160 a.C. Eles serviam para representar a solução de uma disputa, a concessão de privilégios ou, mais frequentemente, a doação de terras ou a apropriação de um terreno. Assim, para dar validade ao acordo entre as partes, se invocava os ídolos como testemunhas e as alegorias que os representavam eram gravadas em pedra. Por sua importância, era comum entalhar a tríade Sin-Shamash-Ishtar na pa
rte superior dos documentos. Para os leitores das obras do ufólogo Zecharia Sitchin, os nomes dessas divindades não são desconhecidos em absoluto — são os Nefilins que vieram do céu.

Os ícones aparecem na pintura cristã do monastério de Visoki Decani a vista de todos: a Lua crescente de Sin dá forma à cabine do aparelho voador. A estrela de oito pontas da deusa Ishtar aparece na popa do objeto e na proa está o disco solar de quatro pontas com outros quatro raios ondulados de Shamash. Inconfundíveis e inexplicáveis. Diferentemente do que acontece com manifestações da arte pictórica rupestre, onde certas estranhezas podem sugerir um tipo de testemunho do artista sobre ídolos que ele teria visto, o dono dos pincéis que na Idade Média pintaram a cena da crucificação sobre a parede da igreja certamente não testemunhou a morte de Cristo.

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Logo, quis o autor nos deixar algum tipo de mensagem criptografada? Ou se trata de uma simples casualidade? O dicionário define o termo como uma “combinação de circunstâncias que não se podem prever nem evitar”. Por sua parte, o célebre escritor e filósofo francês Voltaire sentenciou há tempos algo que nos faz pensar um pouco mais: “O que chamamos de casualidade não é nem pode ser senão a causa ignorada de um efeito desconhecido”.

TÓPICO(S):Edição 205
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