
Desde criança sempre gostei de filmes e desenhos sobre discos voadores e ETs. Não perdia os episódios das séries alusivas ao tema, como O Mundo Perdido, O Túnel do Tempo, Os Jetsons, entre outras. Achava tudo aquilo muito interessante e, aos 15 anos, comecei a me dedicar ao estudo da Ufologia, comprando revistas, livros e participando de palestras e eventos relacionados ao assunto. E já pude constatar a veracidade do Fenômeno UFO em algumas ocorrências perturbadoras. A que me deixou mais impressionado aconteceu em agosto de 2000, no Guarujá, onde moro. Eram cerca de 19h00 e eu estava na rua Rouxinol, a caminho da casa da avó da minha esposa, Maria Lopes, na Rua Funchal, quando avistei do meu lado direito um objeto luminoso e redondo de cor alaranjada.
O UFO tinha mais ou menos o diâmetro de uma roda de carro de passeio e seguia do sul para o norte, diminuindo gradativamente a luminosidade até desaparecer por completo. O evento durou apenas alguns segundos, mas como o céu estava limpo e estrelado, descartei todas as possibilidades de se tratar de um fenômeno natural, ou mesmo de alguma aeronave conhecida. Ao chegar ao meu destino relatei o que havia acontecido, mas ninguém acreditou muito em mim. Isso não me chateou, porque é mesmo difícil crer em algo dessa natureza sem provas concretas.
Outro caso interessante, que tive a oportunidade de pesquisar, foi o testemunhado pelo carteiro Sandro, em fevereiro de 1998. Ele estava na laje de sua casa, no bairro Santa Rosa, quando, por volta das 23h00, viu um ponto luminoso se movimentando no céu. Sandro chamou a irmã, Eliane, que também observou o objeto por alguns instantes, mas depois voltou para dentro da casa dizendo que aquilo era coisa de Satanás. O carteiro continuou olhando até que a nave desapareceu por completo. Sandro permaneceu na laje até o dia amanhecer, na expectativa de ver novamente o UFO. Mas o artefato não retornou.
Em 05 de fevereiro deste ano, o senhor Antônio nos narrou uma ocorrência ufológica protagonizada em janeiro de 1949 por seu tio Geraldo, que morava no Sítio Grande, área de preservação ambiental, com poucas casas, próxima ao bairro dos Astúrias. Conforme o relato, Geraldo, então com 22 anos, acordou com o barulho de passos no quintal de sua casa e foi até a janela para ver do que se tratava. Ao se aproximar, percebeu um flash de luz, que se acendeu e apagou rapidamente. Preocupado, Geraldo tentou acordar seu pai, mas este dormia profundamente. Ele resolveu então pegar a arma da família e sair para ver o que estava acontecendo. Mas, ao abrir a porta, avistou um objeto alongado no meio do mato.
Inesperadamente, o UFO se iluminou e decolou em altíssima velocidade, rumo à cidade de Santos. Geraldo voltou pra dentro da casa e se escondeu do lado da cama, sendo encontrado por seu pai, pela manhã, tremendo, chorando e sem conseguir falar o que tinha acontecido. Conforme Antônio, ele só relatou a experiência ufológica 42 anos depois, quando já estava com 64 anos e muito doente. A testemunha tinha receio de ser ridicularizada devido ao fato. Para Antônio, seu tio ainda deixou de revelar algo, levando o segredo para o túmulo, pois faleceu dois meses depois de ter falado sobre o fenômeno. Antônio disse que guardou o segredo do seu tio por anos, até que teve vontade de relatar essa história depois de ter visto uma matéria sobre Ufologia no programa Fantástico, da Rede Globo, o que também despertou seu interesse em aprender mais sobre os discos voadores.